MAM abre mostra de Frans Krajcberg

O Museu de Arte Moderna (MAM Bahia) do Instituto do Patrimônio (IPAC) abre nesta quinta-feira (19.05) a exposição ‘Entreatos II – Frans Krajcberg Novas Aquisições’ …






“Maldita Seja” entra em cartaz no Teatro Molière


Veridiana Andrade (esq) e Vivianne Laert (dir). Foto de Diney Araújo/Divulgação

Sucesso em sua primeira temporada 2023, o espetáculo “Maldita Seja” foi convidado pela Luminosa Produções para uma temporada em março no Teatro Molière – Aliança Francesa, na Ladeira da Barra, onde fica em cartaz nos dias  17, 18, 19, 24, 25, 26 e 31 de março e 01 de abril, sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) e podem ser adquiridos apenas pelo whatsapp 71 99921-2368 – link https://wa.me/71999212368.

“Maldita Seja” tem texto inédito de Paulo Henrique Alcântara e a encenação é assinada por Hyago Matos, que foi indicado em 2022 duplamente pelo Prêmio Braskem de Teatro na categoria Revelação, pela direção de “Antígona” e de “As Centenárias”. Em cena estão as atrizes Vivianne Laert (no papel de Cema) e Veridiana Andrade (atuando como Nevinha).

A trama – A história da peça se desenvolve em torno de duas criadas, Cema, a mais velha, e Nevinha, a mais nova. Durante o velório do patrão, figura influente em uma cidade do interior, elas atravessam a madrugada na cozinha do casarão onde moram, revirando o passado da família para a qual trabalham. Ao longo dos anos a devotada Cema fez da cozinha seu porto seguro, mirante de onde muito viu e ouviu. Ela sempre se esmerou em servir, atenta aos chamados dos quartos, aos pedidos na mesa do jantar. Vigilante, está pronta a cuidar, fiel guardiã.

Enquanto o patrão é velado na sala de visitas, Cema permanece na cozinha, onde desfia seu rosário e conta, por insistência de Nevinha, histórias envolvendo a família do morto, relatos, por vezes, parecidos com as tramas das novelas de rádio que Nevinha tanto aprecia. À medida em que as horas avançam, Nevinha escuta novos segredos, capítulos marcados por discórdias e dolorosas separações. Mas, para surpresa de Cema, o amanhecer vai trazer um acerto de contas com o seu próprio passado, após ser revelado algo que vai mudar para sempre a vida da criada.

O contexto da peça e suas personagens, colocadas em papel de subalternidade, suscitam reflexões de ordem social e permitem, enquanto afloram as suas histórias pessoais, discussões de fundo político, levantando oportunas abordagens sobre desigualdade social, opressão feminina e preconceito.

A parceria artística entre dramaturgo, diretor e atrizes é antiga. Paulo Henrique Alcântara já dirigiu Vivianne Laert por duas vezes: em “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues, em 2008, e em “A Lira dos Vinte Anos”, de Paulo César Coutinho, em 2016. Professor da Escola de Teatro da UFBA, Paulo Henrique Alcântara escreveu e dirigiu a peça “Sublime é a Noite”, em 2017, para uma turma de formandos do curso de Interpretação Teatral, da qual faziam parte Hyago Matos e Veridiana Andrade. “Maldita Seja” foi escrita especialmente para Hyago Matos, após este ligar para Alcântara pedindo sugestões de textos para encenar.

Ficha Técnica:

Direção: Hyago Matos

Elenco: Vivianne Laert e Veridiana Andrade

Texto: Paulo Henrique Alcântara

Cenografia: Maurício Pedrosa

Direção de Produção: Clarissa Gonçalves

Assistência de Produção: Hyago Matos

Figurino: Guilherme Hunder

Costura: Saraí Reis e Luiz Santana

Iluminação: Otávio José Correia Neto

Assistência de Iluminação: Fernanda Paquelet

Trilha sonora: Luciano Salvador Bahia

Maquiagem: Júlia Laert

Arte Gráfica: Mário Oliveira

Contrarregra: Bárbara Laís

Operação de som: Hyago Matos

Operação de luz: Otávio Correia e Iar Zaza

Cenotécnicos: Ademir França, Reinaldo Moreira, Márcio Aurélio Carvalho Serralheria: Leandro de Jesus

Assistência de cenografia: Éveli Prazzo, Jhéssy Oliveira, Mainah Rego, Amanda Mayer, Hamilton Lima e Hyago Matos

Instagram:@_espetaculomalditaseja

O que já se disse sobre o espetáculo:

Tive o prazer de assistir a uma peça inspirada, que transita entre o humor, a ternura e a trágica sina dos que ocupam o andar de baixo da nossa sociedade. ‘Maldita Seja’, dirigida por Hyago Matos e protagonizada por Vivianne Laert e Veridiana Andrade, foi escrita pelo dramaturgo Paulo Henrique Alcântara, a quem devo o convite e a ótima experiência. Através do olhar das personagens Cema e Nevinha, vislumbramos o Brasil arcaico e desigual e o nosso racismo cordial. Mas também vivenciamos o que este país tem de mais terno. Há, no texto impecavelmente escrito, ecos do Baú de Ossos, de Pedro Nava, e sobretudo de Crônica da Casa Assassinada, de Lúcio Cardoso, mas sem o memorialismo do primeiro e o barroquismo trágico do segundo. É uma peça leve, mas que faz a gente pensar na nossa sociedade injusta e na calidez da nossa gente…”

Paulo Sales – jornalista

Maldita seja é um espetáculo imperdível.

A inspirada dramaturgia de Paulo Henrique Alcântara constrói um dueto repleto de cumplicidade, afeto e humanidade entre Cema e Nevinha, duas mulheres de gerações diferentes que trabalham como empregadas domésticas na mesma casa e vivenciam a morte através da partida do patriarca da família para qual trabalham.

Com ótimos diálogos repletos de humor e delicadeza, a dramaturgia de Alcântara dá corpo, alma e voz as personagens que passam grande parte de suas vidas dentro da cozinha, sendo detentoras de todos os segredos que as paredes daquele casarão escondem.

A direção afinadíssima de Hyago Matos, explora com beleza e sensibilidade a sensorialidade desse belíssimo dueto, e a partir delas somos movidos a imaginar as outras personagens periféricas que não surgem em cena, mas estão também em cena, através da beleza absoluta das duas atrizes-personagens que duelam e duetam com leveza e intensidade, técnica e intuição, transpiração e inspiração.

Vivianne Laert e Veridiana Andrade esbanjam química e sintonia e jogam com fluidez amparadas por um texto sincero, engraçado e comovente que tem suas matizes ampliadas a partir do olhar da direção que investe com profundidade nesse jogo teatral entre as duas magníficas atrizes.

Vida longa a esse esperamos… se programem para assistir, a experiência é absolutamente verdadeira, poética e divertida.

Herton Gustavo Gratto – ator, poeta e dramaturgo

“É um texto sobre o amor. É um texto sobre a convivência entre duas mulheres, empregadas numa cozinha, que passam a noite acordadas enquanto o senhor da casa é velado na sala de visitas. Com profundidade de sentimentos vai nos mostrando a cumplicidade entre as duas e o humor pontua a cena de maneira que possamos sentir alívio. Duas atrizes, Vivianne Laert e Veridiana Andrade, num momento de beleza, uma mais experiente e a outra em início de carreira, dão conta das personagens de uma maneira profunda, mostrando-nos retratos da vida. O jovem diretor Hyago Matos deu conta do recado com muita segurança.”

Raimundo Matos de Leão – Professor aposentado de História do Teatro da Escola de Teatro da UFBA

“É emocionante ver o teatro cheio ser deslocado para uma cozinha cheia de histórias, de amores e dores, lembranças e cheiros. A interpretação de Vivianne Laert e Veridiana Andrade vai nos conduzindo para esse universo cheio de poesia e concretudes criado no texto de Paulo Henrique Alcântara e na direção cuidadosa de Hyago Matos. Um deleite. Desejo vida longa para esse trabalho que nos lembra que o bom teatro é cheio daquela “boa simplicidade” tão difícil de encontrar e de fazer acontecer.”

Wanderley Meira – Ator

“O texto Maldita Seja é engenhoso, hábil, maduro. Texto lapidado, burilado. Texto para o público em geral. Mantem o elo com o repertório de Paulo Henrique Alcântara, com sua assinatura muito autoral, ao mesmo tempo que amplia, dilata. É um texto politizado, que fala de diferenças sociais, poder. Apresenta um humor inteligente, inspirado.”

Marcos Uzel – Professor, jornalista, escritor de vários livros sobre teatro baiano


Musical “30 Dias: A Hora é Agora!”, encenado por adolescentes


Foto Harrisson Reis/Divulgação

Um espetáculo musical que busca promover a diversidade cultural, sensibilizar o público sobre a importância da família no processo de aprendizagem e formação dos jovens na escola e valorizar a arte. E mais, que tem seu elenco formado por jovens adolescentes. Assim é “30 Dias: A Hora é Agora!”, que estreou com sucesso e segue em temporada nos dias 18, 19 e 25 de março, sábados e domingos, sempre às 16h, no Teatro Sesi Rio Vermelho.

Os jovens fazem parte da Companhia de Teatro SoulArt. Atores como Klismann Schramm, de 18 anos, que diz que atuar na peça é uma oportunidade incrível. “Apesar de não ter passado pelos mesmos problemas do personagem, ainda assim consigo sentir as emoções que ele passa, ainda mais quando falamos sobre rejeição.

Em algum momento todos já passaram por isso na vida, seja pela família, por amigos e muita das vezes são sentimentos que passam desapercebidos por estarmos tão acostumados. Mas quando estamos de frente para isso somos obrigados a confrontá-los e também a revisitar todas as vezes que fomos rejeitados para trazer isso da melhor forma para o personagem”, destaca o jovem ator, que vive em cena o personagem Ricco, líder do grupo responsável pela confecção dos figurinos de Romeu e Julieta, e que se sente excluído das turmas formadas por alunos “mais populares”.

Em “30 Dias: A Hora é Agora!” estudantes do ensino médio do Colégio Nouveau são reprovados na disciplina de Artes. Para recuperar a nota eles precisarão montar, produzir e apresentar o clássico “Romeu e Julieta” em um festival de teatro.

Entretanto, o maior desafio não está em cena, mas nos bastidores, já que eles terão também de aprender a respeitar as diferenças e a trabalhar em equipe. A direção musical é da cantora Daniela Tourinho e o texto e a encenação são assinados por Marcelo Santts, com produção da Capricórnio Produções. Os ingressos antecipados estão disponíveis no Sympla e na bilheteria do teatro.

Ficha Técnica:

Elenco: Companhia de Teatro SoulArt

Encenação: Marcelo Santts

Direção Musical: Daniela Tourinho

Operação de luz e som: Gabriel Rejã

Cenário: Victor Alves

Produção: Klismann Schramm da SoulArt e Victor Hugo da Capricórnio Produções | www.capricornioproducoes.com.br

Inf.: 71 99153-1160 / [email protected] / redes sociais: @espetaculosdeteatro / @capricaproducoes / @soulart.cia

Serviço:

Espetáculo – 30 Dias: A Hora é Agora!

Datas e horário: 18, 19 e 25 de março, às 16h.

Local: Teatro Sesi Rio Vermelho – Rio Vermelho, Salvador – BA

Ingresso: R$30 (inteira), R$15 (meia)

Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro


Espetáculo “A Vingança do Padre” em cartaz no Pelourinho


Foto: Fael Brito/Divulgação

Imagine se o padre para quem os fiéis se confessam resolvesse gravar as confissões escondido e depois jogasse tudo no Youtube? Pois isso acontece, e de um jeito bem baiano, no espetáculo “A Vingança do Padre” que entra em cartaz nos dias 18 e 25 de março, 01 e 08 de abril (sábados), às 19h, no Espaço Cultural Casa 14, na Rua Frei Vicente, 14, Pelourinho. Os ingressos custam R$30,00 (inteira) e 15,00 (meia) e podem ser adquiridos no local (nos dias de espetáculo), pelo whatsapp (71) 98631 3242 ou pelo Sympla.

A história, escrita pelo diretor, autor e ator que incorpora o padre Salomão Nescau, Adson de Brito, acontece em uma paróquia onde se dança ao som de atabaques e se joga pipocas nos fiéis. Apesar da missa festiva, a igreja é muito pouco frequentada o que enfurece o padre, que revoltado resolve se vingar expondo os segredos dos seus paroquianos.

Claro que isso gera uma enorme confusão…

O padre é denunciado ao Vaticano, que o proíbe de continuar exercendo suas funções sacerdotais.

E a confusão só piora.

Em cena com o padre Salomão estão um sedutor sacristão (o ator Alexandro Beltrão), que se apaixona pelo padre, e a Irmã Xaninha (a atriz Sofia Bonfim), uma freira nada convencional, que nas horas vagas faz rifa, joga capoeira e também é X9 (dedo-duro, fofoqueira, cagueta) e ainda por cima nutre uma queda pelo sacristão.

Aí tudo vira uma balbúrdia!

A peça que é ambientada em Salvador, faz muitas referências à nossa baianidade, como a capoeira, citações de músicas do axé music, dentre outras. A montagem também tem uma total interação com o público, do início ao fim do espetáculo.

“A Vingança do Padre” estreou em 2011 e JÁ passou por diversos espaços, como Teatro da Barra, Teatro Dias Gomes, Ong ACasa Sarajane, e fez uma longa temporada no Espaço Cultural Casa 14, no Pelourinho.

O elenco

O Padre

Apesar do comportamento antiético, ainda assim o padre Salomão é carismático e conquista a simpatia do público. Adson Brito do Velho, é professor, psicólogo, especialista em Neuropsicologia, ator e diretor teatral, com várias montagens teatrais, como “A Falecida”, de Nelson Rodrigues, na Escola de Teatro da UFBA, “Almas Acorrentadas”, “A Mulher de Roxo e Outras Histórias da Bahia”, dentre outras.

O Sacristão

O Sacristão almeja auxiliar o padre nas tarefas diárias da igreja, mas acaba desenvolvendo uma relação homoafetiva com o religioso. O personagem é interpretado pelo ator Alexandro Beltrão, que também é assistente social e já atuou em dois tributos musicais, que narravam a vida e carreira musical de Raul Seixas e Renato Russo, ambos sob a direção de Adson Brito do Velho. Seu último trabalho no teatro foi “A Mulher de Roxo e Outras Histórias da Bahia”, onde no quadro de Júlia Fetal/O Crime da Bala de Ouro, interpretou o professor assassino João Estanislau da Silva Lisboa. Recentemente, participou de campanhas publicitárias (tv) para o Carnaval de Salvador 2023, pelo governo do Estado da Bahia. Está gravando um filme, COE – Comando de Operações Especiais, onde interpreta o soldado Ricardo Mendes. O elenco conta com atrizes globais Neusa Borges e Narjara Turetta.

Irmã Xaninha

Interpretada pela atriz Sofia Bonfim, que também é professora e escritora, Irmã Xaninha é uma freira nada convencional. Como escritora participou de Antologia Mundo Infantil, com os textos “A Princesa e os Moradores da Floresta” e “Aventura Pelo Telefone”. Prepara agora um novo livro, “Amor e Carvão”. Como atriz, participou das montagens “Almas Acorrentadas”, “Como Não Amar Clarice Lispector?”, sob a direção de Adson Brito do Velho. Seu último trabalho no teatro foi “A Mulher de Roxo e Outras Histórias da Bahia”, onde interpretou Irmã Dulce.

Serviço

“A Vingança do Padre”

Datas :  18 e 25 de março, 01 e 08 de abril (sábados)

Horário : 19h (duração: 60 min)

Local : Espaço Cultural Casa 14. Rua Frei Vicente, 14, Pelourinho.

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Ingressos no local (nos dias de espetáculo), pelo whatsapp (71) 98631 3242 ou                                  pelo Sympla

Indicação: a partir de 14 anos


Sala de Cinema Walter da Silveira com programação especial no Mês da Mulher


Diários de Classe. Igor Souza/Divulgação

A Sala de Cinema Walter da Silveira, gerida pela Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia, está com programação gratuita voltada para o mês da mulher. De 8 a 16 de março estarão em exibição os filmes Café com Canela, Sementes: Mulheres Pretas no Poder e  Diários de Classe.

Café com Canela, filme de Glenda Nicácio de Ary Rosa, de 2017, conta a história de duas mulheres: Margarida e Violeta. Margarida vive isolada da sociedade desde que perdeu o filho até Viola bater à sua porta e devolver um pouco de luz àquela pessoa que havia sido importante para ela na juventude.

Em Diários de Classe, de Maria Carolina e Igor de Souza, é acompanhado o cotidiano de três mulheres (uma jovem trans, uma mãe encarcerada e uma empregada doméstica) que, embora trilhem caminhos distintos, suas trajetórias coincidem nos preconceitos e injustiças sofridos cotidianamente.

Já em Sementes: Mulheres Pretas no Poder, Ethel Oliveira e Júlia Mariano destacam que as eleições de 2018 se transformaram no maior levante político produzido por mulheres negras que o Brasil já viu, com candidaturas em todos os estados. O documentário acompanha essas mulheres em suas campanhas, mostrando que é possível uma nova forma de se fazer política no Brasil, transformando o luto em luta.

A programação a única Sala de Cinema gratuita do estado ainda conta com o Cine Inclusão, com exibição de filmes com audiodescrição. Nesta programação a sessão acontecerá em 11 de março (sábado), às 10h, com a exibição de  Diários de Classe.

Ainda no sábado, haverá a tradicional exibição do Cine Horror, que em celebração ao Dia Internacional da Mulher, trará duas produções cult dos anos 1980: o slasher “O Massacre” (The Slumber Party Massacre), filme dirigido por Amy Holden Jones, que co-escreveu o roteiro ao lado de Rita Mae Brown; e “Criaturas das Profundezas” (Humanoids #OOPS# the Deep), dirigido por Barbara Peeters, uma das mulheres pioneiras do cinema exploitation. A exibição de “Diretoras do Cinema B” integra as atividades do VIII Cine Horror.

Confira a programação completa da Sala de Cinema Walter da Silveira abaixo:

8 de Março (quarta-feira)

16h45 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 18h
Intervalo: 30min

18h30 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 19h40
Fechamento da Sala:20h

9 de Março (quinta-feira)

14h30 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 16h15
Intervalo: 30min

16h45 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 18h
Intervalo: 30min

18h30 – Café com Canela
Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa
Duração: 1h45
Encerramento da Sessão: 19h40
Fechamento da Sala: 20h

10 de Março (sexta-feira)

14h30 – Café com Canela
Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa
Duração: 1h45
Encerramento da Sessão: 16h15
Intervalo: 30min

16h45 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 18h
Intervalo: 30min

18h30 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 19h40
Fechamento da Sala: 20h

11 de Março (sábado)

CINE INCLUSÃO – Filmes com Audiodescrição
10h – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento: 11h20

15h – 19h – Cine Horror

O Massacre (The Slumber Party Massacre, EUA, 1982)
Direção: Amy Holden Jones
Roteiro: Rita Mae Brown, Amy Holden Jones.
Elenco: Michelle Michaels, Robin Stille, Michael Villella. Debra De Liso, Andree Honore, Gina Smika Hunter, Jennifer Meyers, Joseph Alan Johnson, David Millbern, Pamela Roylance.
Duração: 78 minutos
Classificação: 16 anos

Criaturas das Profundezas (Humanoids #OOPS# the Deep, EUA, 1980)
Direção: Barbara Peeters
Roteiro: William Martin
Elenco: Doug McClure, Ann Turkel, Vic Morrow, Cindy Weintraub, Anthony Pena, Denise Galik, Lynn Theel, Meegan King, Breck Costin, Hoke Howell, Don Maxwell, David Strassman, Greg Travis, Linda Shayne, Lisa Glaser, Bruce Monette, Shawn Erler, Frank Arnold, Amy Barrett, Jo Williams, Henry T. Williams, Lyle Isom, Jonathan Lehan.
Duração: 80 minutos
Classificação: 16 anos

12 de Março (domingo)

SESSÃO MATINÊ (Especial para Mulheres)
10h30 – Café com Canela
Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa
Duração: 1h45
Encerramento da Sessão: 12h15

14h – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 15h15
Intervalo: 30min

15h45 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 17h25
Fechamento da Sala:17h40

14 de Março (terça-feira)

14h30 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 16h15
Intervalo: 30min

16h45 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 18h
Intervalo: 30min

18h30 – Café com Canela
Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa
Duração: 1h45
Encerramento da Sessão: 19h40
Fechamento da Sala: 20h

15 de Março (quarta-feira)

14h30 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 15h45

16h20 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 18h

16 de Março (quinta-feira)

16h30 – Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Direção: Ethel Oliveira e Júlia Mariano
Duração: 1h40
Encerramento da Sessão: 18h10
Intervalo: 20min

18h30 – Diários de Classe
Direção: Maria Carolina e Igor Souza
Duração: 1h13
Encerramento da Sessão: 19h40
Fechamento da Sala: 20h

Confira as sinopses:

Diários de Classe
Diários de Classe” acompanha o cotidiano de três mulheres – uma jovem trans, uma mãe encarcerada e uma empregada doméstica –, estudantes de centros de alfabetização para adultos em Salvador. Embora trilhem caminhos distintos, suas trajetórias coincidem nos preconceitos e injustiças sofridos cotidianamente. O documentário em estilo direto aposta no recorte espacial da sala de aula a fim de se aprofundar no dia a dia dessas personagens, revelando suas tentativas diárias de contornar o apagamento sistemático de suas existências.

Sementes: Mulheres Pretas no Poder
Em resposta à execução de Marielle Franco, as eleições de 2018 se transformaram no maior levante político conduzido por mulheres negras que o Brasil já viu, com candidaturas em todos os estados. No Rio de Janeiro, Mônica Francisco, Rose Cipriano, Renata Souza, Jaqueline de Jesus, Tainá de Paula e Talíria Petrone se candidataram aos cargos de deputada estadual ou federal. O documentário acompanha essas mulheres, em suas campanhas, mostrando que é possível uma nova forma de se fazer política no Brasil, transformando o luto em luta.

Café com Canela
Após perder o filho, Margarida vive isolada da sociedade. Ela se separa do marido Paulo e perde o contato com os amigos e pessoas próximas, até Violeta bater na sua porta. Trata-se de uma ex-aluna de Margarida, que assume a missão de devolver um pouco de luz àquela pessoa que havia sido importante para ela na juventude.

O Massacre
Festa do pijama de um estudante do ensino médio torna-se aterrorizante como um paciente mental de fuga com uma broca que decide bater a noite.

Criaturas das Profundezas
Em uma cidade pesqueira, que já não tem mais o mesmo potencial de pesca, uma indústria pesqueira se prepara para inaugurar sua fábrica de conservas no local prometendo melhores rendimentos e com uma cientista que utilizará uma fórmula para aumentar o tamanho e melhorar a vida dos peixes. Tudo vai indo bem, até que do fundo do mar, aparecem os terríveis peixes-humanos das profundezas.


Premiado “A Cor Púrpura – O Musical” inicia sua turnê 2023


“A Cor Púrpura – O Musical”, apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros, iniciou sua temporada em setembro de 2019, fazendo um extremo sucesso de público e crítica, recebendo mais de 100 prêmios.

O espetáculo, com direção de Tadeu Aguiar e versão brasileira de Artur Xexéo, inicia sua turnê 2023 rumando aos palcos do Nordeste para, em seguida, retornar a São Paulo e Rio de Janeiro, e se apresenta em Salvador nos dias 3 e 4 de março na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Em cena, 17 atores, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário.

Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro “A Cor Púrpura”, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro foi lançado em 1982. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.

Escrito há mais de 40 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, “A Cor Púrpura” é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.

O musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Amanda Vicente) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Caio Giovani), lavar, passar e trabalhar sem remuneração.

Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Lola Borges) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Érika Afonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer.

A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Majú Tabajiba (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); André Sigom (Grady – Soldado – Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Renato Caetano (Bobby- Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Rodrigo Fernando (Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).

“Quando estava em pré-produção de ‘Love Story, o musical’, um amigo me ligou e perguntou se tinha personagem para ator negro. Ator é ator, negro, branco, japonês, gordo… Encenei a peça somente com atores negros. Comprei os direitos de ‘A Cor Púrpura – O Musical’ em 2018, quando procurava, mais uma vez, algo que me provocasse como artista.

Pra mim, como cidadão e como artista, o espetáculo é uma grande oportunidade, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva.

É um texto de emoção”, detalha Tadeu Aguiar, que atualmente também está em cartaz com “O Incidente – American Son”, que também esteve em cena na Broadway e que levanta uma discussão sobre racismo estrutural; e “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, texto original brasileiro, que, sob o viés de um amor exacerbado, aborda seus desdobramentos nas relações familiares, protagonizado por Vera Fischer.

SERVIÇO
A Cor Púrpura – O Musical
Quando: 3 e 4 de março de 2023 (sexta e sábado), 18h30
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Quanto:
Arquibancada:
1º lote: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
2º lote: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
3º lote: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Camarote:
1º lote: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)
2º lote: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)
Duração: 180 minutos
Classificação indicativa: 12 anos

VENDAS
Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves (clique aqui para informações de funcionamento) ou no site e aplicativo da Sympla (www.sympla.com.br).

MEIA-ENTRADA
– A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para o evento.
– O Teatro Castro Alves cumpre a Lei Federal 12.933 de 29/12/2013, que determina que a comprovação do benefício de meia-entrada é obrigatória para aqueles que gozam deste direito.
Clique aqui para mais informações e lista de documentos comprobatórios válidos

Data: 03/03/2023 a 04/03/2023