Funceb encerra programação do Prêmio Pierre Verger com encontro e Oficina de Fotografia


 

Fotógrafa Arlete Soares/Divulgação

Dando continuidade à programação do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger – 8ª edição, o próximo final de semana será agitado no Palacete das Artes, em Salvador. No sábado (19/02) a Funceb promoverá um encontro com a fotógrafa Arlete Soares, e no domingo (20/02) a oficina “Manejando Imagens” será ministrada pelo artista Washington da Selva.

O Encontro de sábado começará às 15h, e marca o fim da programação que levou artistas visuais e fotógrafos renomados para discutirem o contexto atual e os rumos da fotografia durante a exposição coletiva do Prêmio Pierre Verger, no Palacete das Artes. A última convidada do Encontro é Arlete Soares, fotógrafa que integra a exposição “Homenagem ao Percurso”, que conta o percurso de Pierre Verger na Bahia a partir das fotografias de Arlete Soares e do acervo religioso do etnólogo francês, que atualmente pertence à Pai Balbino.

Na ocasião, Arlete Soares contará um pouco da sua trajetória na fotografia, e abrirá o espaço para responder perguntas do público. Baiana de Valença, Arlete mudou-se para Salvador ainda criança e formou-se em pedagogia. Foi secretária geral do Teatro Castro Alves e assumiu sua direção por algum tempo. Deixou o Brasil durante o regime militar e foi estudar psicologia em Paris, onde começou a fotografar em 1969, em meio à contracultura, a convite de seu amigo Sebastião Salgado.

Oficina

Divulgação

No domingo (20/02), das 14h às 18h, haverá atividade “Manejando Imagens: oficina de re-produção de narrativas históricas e familiares”, que será ministrada pelo artista premiado nesta edição do Prêmio Pierre Verger, Washington da Selva. A oficina será gratuita, para pessoas a partir de 15 anos de idade, e limitada às 20 primeiras inscrições, ou mediante seleção realizada pelo artista. Para participar a pessoa interessada deverá levar um celular com navegador e câmera, e haverá emissão de certificado no final.

Na oficina o artista aplicará o conceito de “manejo”, muito utilizado na agricultura, a fim de manusear, reproduzir e mudar a localização de imagens que compõem as narrativas familiares anteriores ao nosso nascimento. “Assim, recorreremos a acervos nacionais de arquivos de fotografia, lugares que, para grupos historicamente excluídos, são importantes para acessar a memória coletiva”, explica Washington.

Na atividade serão discutidas histórias que compõem narrativas familiares desde antes do nascimento, participantes irão conhecer e aprender a buscar imagens relevantes às narrativas de suas vidas em arquivos digitais de fotografia, fazer um estudo de iconografia sobre os elementos presentes nas imagens encontradas, e editar as imagens impressas utilizando diferentes recursos e procedimentos que sejam coerentes a cada participante.

Washington da Selva é natural do Carmo do Paraíba (MG), e foi contemplado pelo Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger – 8ª edição na categoria Questões Históricas. Em sua pesquisa e produção artística experimenta a construção de uma poética autoetnográfica e autobiogeográfica, onde utiliza de narrativas de experiências pessoais e de familiares no trabalho na zona rural do Cerrado de Minas Gerais.

Exposição

A exposição coletiva dos ensaios premiados da oitava edição do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger e a exposição Homenagem ao Percurso seguem abertas no Palacete de Artes, em Salvador, de terça-feira a domingo, das 13h às 17h, com entrada gratuita e mediante comprovação.

Encontro com a fotógrafa Arlete Soares

Quando: 19 de fevereiro, às 15h

Manejando Imagens: oficina de re-produção de narrativas históricas e familiares com Washington da Selva (20 vagas)

Quando: 20 de fevereiro (domingo), das 14h às 18h

Inscrição: através de formulário online

Onde: Palacete das Artes, Graça (Salvador)

Entrada: gratuita, mediante comprovação vacinal

https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=9DXYTEBUj0CTo5dfwXw4SvOV5_Nbu95AmC0vr5RNVTtUNzBZMlUzSUJTSlg5TzE2OERQS0dONlhWTS4u


Flipar homenageia Castro Alves e tem ex-reitor como curador


Poeta dos Escravos.Castro Alves. Reprodução do Google

A Feira Literária Internacional de Cabaceiras do Paraguaçu (Flipar) acontece de 11 a 14 de março de 2022 dentro das comemorações de aniversário do poeta Castro Alves. O ex-reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e atual presidente estadual do conselho de Educação, Paulo Gabriel Soledade Nacif, será o curador do evento.

Realizado pela CALI em parceria com a Prefeitura Municipal de Cabaceiras do Paraguaçu, o evento faz parte das comemorações do nascimento do poeta Castro Alves, que durante anos são realizadas pelo Parque Histórico Castro Alves, equipamento cultural do Governo da Bahia.

Paulo Gabriel Nacif/Divulgação

Paulo Gabriel Soledade Nacif é engenheiro agrônomo (Universidade Federal da Bahia, 1988) e concluiu o mestrado e o doutorado em Solos pela Universidade Federal de Viçosa (2000). Foi professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), onde atuou como Gerente de Pesquisa e Pós-Graduação (1992/1993), e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), chegando a diretor da Escola de Agronomia.Atualmente ele é presidente do conselho estadual de educação da Bahia.

 


Live do samba rural do grupo Raízes do Sertão


O grupo Samba de Roda Raízes do Sertão pede licença para apresentar seu tradicional repertório com muito samba chula, samba corrido e umbigada. A apresentação está marcada para o dia 29 de janeiro, sábado, a partir das 19 horas, em live no canal do grupo no YouTube (youtube/sambaraizesdosertao).

Mestre Osvaldo Reis, que organiza o batuque desde a criação do grupo, que data do decorrer dos anos 2000, em apresentações na histórica banca de cordéis do Mercado Modelo, conta que é a vivência de cada um dos integrantes que segura o rojão do Raízes do Sertão.

“Sempre tive foco nessa área da cultura popular, era onde eu raiava os dias tocando e cantando e ainda hoje é o que eu amo fazer e trago no coração juntamente com estes amigos que me acompanham e que eu acompanho”, diz o artista, natural do distrito de Palame, no município de Esplanada, no agreste baiano.

Além de mestre Osvaldo, o grupo conta ainda com grandes sambadores, todos conhecedores da tradição do samba rural da Bahia: Babau Santana, Plínio de Oyó, Neto de Procópio, Nego da Viola, Lucas de Gal e Shalom Adonai.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Live Samba de Roda Raízes do Sertão

Quando: 29 de janeiro, às 19 horas

Onde: www.youtube.com/sambaraizesdosertao


MAM: turismo cultural à beira-mar atrai visitantes


Divulgação

Cenário de uma das mais belas vistas da Baía de Todos-os-Santos, o conjunto arquitetônico Solar do Unhão, do século 17, é roteiro obrigatório do turismo cultural em Salvador. Encravado na ladeira da Avenida Contorno, o patrimônio histórico abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia ( MAM), que reúne cultura contemporânea, cinema, música e área de convivência ao ar livre.

 

Nesta temporada, está em cartaz a exposição “O Museu de Dona Lina”, uma referência à idealizadora do espaço, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que tem atraído muitos visitantes. “Com a chegada do verão, temos grupos inteiros de turistas circulando pelos diversos ambientes do museu, o tempo todo”, relata o diretor-geral do MAM, Pola Ribeiro.

 

O DJ paulista Alex Toledo frequenta o circuito das artes pelo país e veio conferir a exposição na Bahia. “Para mim, o principal atrativo é esse acervo riquíssimo, mas toda a atmosfera do MAM é fascinante”.

 

A professora Janaína Cerejo, de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, disse que a visita permite uma imersão em diferentes épocas. “O passado e o presente se cruzam, em um espaço arejado, confortável e acessível”.

 

Neste sábado (15), às 12h, o equipamento vai ganhar o “Espaço Lina”, uma parceria com o Instituto Bardi-Casa de Vidro de São Paulo, para homenagear a criadora do museu. Em breve, serão entregues os novos píer, atracadouro e restaurante do MAM, que integram as ações da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) no entorno da Baía de Todos-os-Santos.

 

“Esse atracadouro será uma porta para a baía, onde ninguém vai resistir em tirar fotos, e o local do restaurante manteve características do período colonial. Tá ficando mais atrativo”, disse a arquiteta catarinense Carolina Silveira, em passeio pelo museu.

 

Administrado pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio do Instituto do Patrimônio Artistico e Cultural ( Ipac), o MAM é aberto à visitação gratuita, de terça-feira a domingo, das 13h às 17h, com protocolos de segurança sanitária.   


Festival de jazz no Castelo Garcia D’Ávila até 4/02


Banda Geléia Solar. Foto Ligia Rizério/Divulgação

 

 

Castelo Garcia D’Ávila proporciona agora em janeiro quatro semanas com o melhor do jazz, blues e soul

Atenção: a cantora Cacá Magalhães não vai mais participar do festival e no lugar dela, dia 14, será a banda Geleia Solar

 

Em homenagem ao maestro baiano Letieres Leite, que nos deixou em outubro do ano passado, o histórico e tombado Castelo Garcia D’Ávila, um símbolo importante do início da colonização e povoamento do Brasil, em Praia do Forte (Mata de São João), lança a segunda edição do festival Jazz no Castelo.

Durante quatro semanas, de 12 de janeiro a 04 de fevereiro, sempre às quartas, quintas e sextas, das 17h às 22h, o espaço recebe 12 atrações, entre baianos, como Adelmo Casé, e artistas de outros estados, como a brasiliense Ellen Oléria, em um palco montado num pátio bem ao lado das ruínas do castelo.

Com coordenação geral de Geisy Fiedra, presidente do Conselho Curador da Fundação Garcia d’Ávila, o festival quer ofertar aos nativos, turistas e visitantes, diferentes estilos musicais, como jazz, blues e soul, além dos ritmos populares que fazem parte da rica identidade cultural do baiano. Tudo isso em um espaço artístico e de entretenimento que tem, cada vez mais, se firmado como um dos mais pulsantes e importantes da Bahia.

“Estamos muito felizes e otimistas com a realização desse festival. Vão ser muitas atrações legais. Isso nos ajuda a consolidar a nossa fundação e o castelo como um centro cultural que, além do museu e do video mapping, oferece também um festival de jazz”, relata, entusiasmada, Fiedra.

Já a curadoria do festival ficou por conta do músico Ivan Huol e da produtora Cacilda Póvoas, que montaram uma grade de artistas baseada na mistura de linguagens musicais que passa por diversos ritmos e que vai também do jazz tradicional ao moderno.

“Construímos a curadoria com um pouco de jazz, blues, soul, funk, um clima mais de música negra e do jazz cantado, e com a música brasileira dialogando com o estilo do jazz, que é universal”, conta Póvoas.

Foto Coletivo Rumpilezzinho/Divulgação

Time de peso – Quem abre o Jazz no Castelo na quarta-feira, dia 12, é o Rumpilezzinho, um projeto social criado por Letieres Leite com o propósito de ensinar música popular brasileira para jovens entre 15 e 25 anos através de conceitos fundamentais da música de matriz afro-baiana.

Na primeira semana, além do Rumpilezzinho, o festival recebe, no dia 13, o grupo baiano Pradarrum, capitaneado pelo percussionista Gabi Guedes e que funde ritmos ancestrais das nações Ketu, Gêge e Angola, como Ilú, Ijexá, Alujá, Kabila, com o jazz. E na sexta, 14, tem a banda Geleia Solar, composta por vários músicos de peso, entre eles o baterista Ivan Huol.

Sempre com três shows por semana, o festival vai começar com a apresentação de um DJ, seguido por exibições de vídeo mappings nas ruínas do castelo e, por fim, o show do artista do dia. Uma área gourmet com comidas e bebidas da região (não incluídas no preço do ingresso) vai estar à disposição do público.

Adelmo Casé. Reprodução do Facebook

Como a pandemia, apesar de estar arrefecida na Bahia, ainda não se dissipou, a máscara e o cartão de vacinação serão obrigatórios para quem for ao evento. Mais informações no Instagram @castelogarciadavila e no fgd.org.br.

O projeto é uma realização da Fundação Garcia D’ávila com patrocínio do Hiperideal e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura.

Programação completa:

12.01 – Rumpilezzinho

13.01 – Pradarrum

14.01 – Geleia Solar e convidado

19.01 – Eric Assmar e Kika d’Matta

20.01 – Sonora Amaralina

21.01 – Geleia Solar e Carol Panesi

26.01 – Mestrinho

27.01 – Ana Karina

28.01 – Geleia solar e Josiel Konrad

02.02 – Ellen Oléria

03.02 – Adelmo Casé

04.02 – Angela Velloso

Jazz no Castelo

Quando: 12 de janeiro a 04 de fevereiro 2022

Onde: Castelo Garcia D´Ávila – Praia do Forte

Horário: 17h às 22h

Valor: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) / (vendas pelo Sympla)