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Com início de construção no século 17, o Forte de São Lourenço, no município de Itaparica, na zona turística Baía de Todos-os-Santos, passou por várias intervenções e fez parte de lutas pela Independência do Brasil. Em 1938, ele foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional.
Agora, a fortificação pode ser mais conhecida por baianos e turistas. A Marinha, neste ano, formalizou a cessão de uso do equipamento à Prefeitura de Itaparica, iniciativa que teve a intermediação da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA). O Forte de São Lourenço está aberto para visitação pública ao Memorial da Independência, que funciona também como espaço para atividades culturais de escolas da região.
Evento com programação gratuita terá shows de Metá Metá, Gerônimo Santana, Brisa Flow, Cabokaji, Sapopemba, Sonora Amaralina e Coletivo Xaréu, além de variadas atividades formativas
Nos dias 20 e 21 de outubro, a cidade de Santo Amaro novamente sediará o Festival Paisagem Sonora – Formação, Gestão e Difusão da Música. Neste ano do bicentenário da independência do Brasil na Bahia, a 5ª edição do evento destaca a força das tradições originárias de matrizes indígenas na identidade cultural do Recôncavo Baiano e dá luz às musicalidades que fazem o berço do Brasil. A programação é totalmente gratuita, com atividades de formação e um total de nove shows em espaço público.
“No Paisagem Sonora, demarcamos a contradição entre os espaços de legitimação da arte e a produção simbólica que resiste nas periferias dos grandes centros. Sabemos que há um silenciamento programado pelo mercado e pelo sistema das artes. Por isso, insistimos em ancorar o nosso festival nesse território e nas nossas diversas lutas de independência”.
A afirmação é de Danillo Barata, idealizador e coordenador geral do projeto, que se une a Cláudio Manoel e Ellen Mello na curadoria, todos servidores do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Cecult/UFRB), realizadora do evento junto à Fundação Nacional de Artes (Funarte).
“Na Festa do Bembé do Mercado, por exemplo, a figura do Caboclo ocupa uma tenda ao lado do barracão do Xirê. Essa atitude denota respeito aos que aqui estavam e nos orienta a pedir licença. Por essa especificidade, acreditamos que as políticas culturais e as formas de expressões artísticas produzidas à margem dos grandes centros econômicos precisam de um húmus decolonizador”, completa o coordenador.
Gerônimo.Divulgação
Há 10 anos, quando da fundação do Cecult/UFRB, nasceu também a proposta do festival, como uma homenagem ao pesquisador canadense Murray Schafer, criador das expressões “ecologia acústica”, “esquizofonia”, “som fundamental” e “paisagem sonora” – conceito que se refere à análise do universo sonoro que nos rodeia.
O evento é o ponto culminante do Paisagem Sonora – Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia, cuja edição deste ano foi iniciada em maio, num projeto continuado de promoção de conhecimento sobre a diversidade musical contemporânea, valorizando as marcas tradicionais da sua região. A cada edição, um recorte curatorial indica os caminhos de trabalho. Desta vez, as matas, as águas, a cablocagem ribeirinha, os saberes e a riqueza cultural dos povos originários do Brasil e da formação da nação são o fundamento.
Na programação musical, o V Festival Paisagem Sonora vai oferecer, no primeiro dia, shows de Metá Metá, Brisa Flow, Sapopemba e Coletivo Xaréu. Na segunda data, Gerônimo Santana, Cabokaji e Sonora Amaralina sobem ao palco. Além disso, as duas noites terão abertura com atrações locais, selecionadas através de uma convocatória pública, e dois DJs fazem a ambientação no local: Lerry e MVK0. As apresentações acontecem a partir das 19h em plena Praça da Purificação, ocupando as ruas da cidade.
A abertura oficial, no dia 20, às 10h, no Arquivo Público Municipal, terá saudação dos Alabês e dois importantes lançamentos. O público vai conhecer os três guias musicais lançados pelo Programa Paisagem Sonora em 2022. Tratam-se de publicações digitais de apoio didático que orientam educadores para aulas temáticas: Instrumentos Musicais; Sobreposição de Camadas Musicais através da Utilização de Riffs; e Contraponto no Choro.
Brisa Flow .Foto: Gustavo Paixão/Divulgação
Também será lançada a consulta pública do Plano de Cultura da UFRB, a respeito da atuação nos campos da cultura e das artes da instituição para os próximos 10 anos. A minuta, construída a várias mãos desde 2018, ficará disponível para avaliações e sugestões até 20 de novembro.
No início das tardes, a partir das 14h, no Pavilhão de Aulas do Cecult, o Paisagem Sonora promove encontros da comunidade com dois artistas de sua programação: na sexta-feira, com Brisa Flow; no sábado, com Sapopemba.
Também no Pavilhão de Aulas do Cecult, no dia 20, sexta-feira, das 16h às 19h, em parceria com o IV Encontro Internacional de Cultura, Linguagens e Tecnologias do Recôncavo (Enicecult) – outro projeto assinado pelo Cecult/UFRB que ocorrerá neste mês de outubro –, será realizada a mesa “Música e Comunicação”, mediada pelas professoras da UFRB Nadja Vladi e Tatiana Lima, junto com Juliana Gutmann (UFBA).
A proposta é de uma discussão acerca das interfaces entre comunicação, música e epistemologias decoloniais, reunindo sete trabalhos de pesquisa sobre músicas urbanas e de tradição oral a partir de perspectivas de comunicação, raça, etnia, gênero, pós-gênero, sexualidades e interseccionais.
Já o sábado, dia 21, será dedicado ao minicurso “Profissão artista: programa de gestão de carreira com estratégia”, ministrado por Júlia Salgado, das 9h às 12h e 14h às 18h, no Arquivo Público Municipal. São 30 vagas disponíveis com inscrições prévias.
Para completar, numa ação prévia ao festival, o Paisagem Sonora vai oferecer três oficinas técnicas com profissionais de referência em suas áreas: Direção de Palco, com Tio Bill; Iluminação, com Milena Pitombo; e Sonorização, com Caetano Bezerra. As turmas acontecem nos dias 18 e 19 de outubro, das 9h às 13h, no Pavilhão de Aulas do Cecult, com 15 vagas cada, ocupadas previamente por seleção.
Todas as informações estão disponíveis em www.paisagemsonorabahia.org.
SHOWS DE SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO
DJ Lerry – Natural de Feira de Santana, Bahia, o DJ e produtor musical Lerry começou a sua trajetória em 2013, incorporando a suas experiências sonoras os beats e as reinvenções da música negra em diáspora e a suingueira periférica dos paredões baianos. Em 2017, lançou seu primeiro EP, “Tabatenu”, com destaque para a faixa “#Pagotrance”, nome que também batiza a vertente musical que criou ao unir o pagodão baiano com o Goa Trance indiano. Em 2018, iniciou o curso de Engenharia de Áudio e Produção Musical e realizou uma expedição autônoma ao Sudeste e Centro-Oeste, interagindo com diversas culturas e migrando temporariamente para São Paulo, onde tornou-se residente nas festas DoceBahia (Estúdio Bixiga) e Maraca Funk (NossaCasa). Lá também iniciou, no Lab Mundo Pensante, o projeto “DIGIAFRIKA: A Digitalização das Células Percussivas de Matrizes Africanas”, contemplando jovens com atividades de formação.
Coletivo Xaréu. Foto: Deca Oliveira/Divulgação
Coletivo Xaréu – Uma das ações continuadas do Paisagem Sonora, o Coletivo Xaréu foi criado em 2011 por professores da UFRB e se reformulou em 2022 como uma atividade de extensão. Atualmente, reúne músicos, cantores e beatmakers, dentre estudantes bolsistas e voluntários, sob coordenação do maestro Sólon Mendes. A proposta é criar um repertório de referências da musicalidade do Recôncavo Baiano – filarmônicas, candomblé, samba de roda, pagode, sofrência –, conectado com experimentações, técnicas expandidas, timbragens, arranjos e grooves da música urbana e contemporânea do mundo. Boa parte das composições e arranjos é autoral, fruto do permanente laboratório de experimentação.
Sapopemba – Cantor, compositor, ogã e percussionista alagoano radicado em São Paulo, Sapopemba se iniciou ainda jovem no Candomblé Ketu, assumindo a função de ogã, na qual aprendeu um vasto repertório de cantigas, assim como os sambas de roda que sempre finalizam os rituais sagrados com festa. Ao longo da vida e das
muitas funções profissionais que exerceu – caminhoneiro, motorista, pintor, segurança e, claro, músico –, Sapopemba se converteu em um pesquisador da história e da diversidade musical afro-brasileira.
Com vasta e elogiada experiência artística, apenas em 2020, aos 72 anos, lançou pelo Selo Sesc o seu primeiro álbum solo, “Gbọ́”, com produção musical de André Magalhães e direção musical de Ari Colares. No repertório, se mesclam composições autorais e cantigas de Candomblé que conduzem através da diversidade musical das muitas Áfricas que aportaram ao longo dos séculos no Brasil. Completam o disco duas regravações do cancioneiro afro-baiano, mostrando que a sonoridade dos terreiros é um dos pilares da música popular brasileira.
Metá Metá.Foto: Fernando Eduardo/Divulgação
Metá Metá – Um dos grupos mais prestigiados e representativos do atual cenário musical brasileiro, o Metá Metá propõe uma maneira particular de cantar e tocar instrumentos, com ênfase nos arranjos rítmicos e polifônicos. Desde o primeiro dos três discos, além de dois EPs, somando 15 anos de estrada, a banda chama atenção pela maneira com que mostra suas influências musicais, que passam pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. Formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra), Metá Metá já se apresentou em importantes festivais nacionais e internacionais.
Brisa Flow – Cantora selvagem que mistura seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul. Artista transdisciplinar, trabalha com linguagens musicais e atua como cantora, produtora musical, performer e pesquisadora. Constrói arte a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Com três álbuns lançados, sua música é um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários. Também é arte-educadora licenciada em Música. MC da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.
SHOWS DE SÁBADO, 21 DE OUTUBRO
DJ MVK0 – Cria do bairro do Sideral em Belém do Pará, entre descobertas e aprendizados na música, encontra na cultura do DJ uma forma de compartilhar sentimentos identitários através de sets carregados de música preta e periférica. Instigado inicialmente a mixar através da trap music e do funk das favelas, hoje sua seleção musical agrega vertentes como rap, trap funk, afrohouse e moombathon, além de ritmos brasileiros e latino-americanos. Abraçado pelo movimento hip-hop, em 2018 ingressou como DJ residente da batalha da beira, onde constrói conexões importantes para consolidação de seu trabalho. Com suas mixagens certeiras e versatilidade nas playlists, já aqueceu as pistas pra grandes nomes do rap nacional como Akira Presidente (RJ) e Nego Max (SP).
Sonora Amaralina.Foto: Caio Lirio/Divulgação
Sonora Amaralina – Formada em 2018, a Sonora Amaralina se destaca como a primeira orquestra de Cumbia da Bahia. Funde tradição e inovação, apresentando interpretações autênticas de músicas tradicionais de Cumbia, bem como composições autorais, que incorporam o sabor musical soteropolitano. Com sua energia contagiante, conquistou públicos diversos e mantém a sua marca musical em ascensão, contribuindo para a preservação cultural, a diversidade musical e a identidade da região, enquanto oferece uma experiência autêntica e especializada para o público. Sua música é uma celebração da cultura latina e da herança africana na América Latina.
Cabokaji – Encontro músico-performático dos cantores, compositores e pesquisadores da arte Caboclo de Cobre, ISSA, Ejigbo e Mayale Pitanga, movidos pela necessidade de pautar a herança dos povos originários com um olhar de reparação social, patrimonial, histórica e ambiental. Por meio de uma produção musical contemporânea calcada em ritmos eletrônicos e um discurso baseado no “sorriso como ferramenta política e dança como processo de cura”, o trabalho tem o objetivo de libertar corpos e mentes.
Cabokaji.Foto: Tamires Allmeida/Divulgação
Exalta as belezas afro-indígenas e inspiradas no universo do candomblé caboclo, dance hall, piseiro ou pisadinha, groove arrastado, guitarradas, funk, brega funk, côco, rock, adornados com timbres de ritmos de manifestações nordestinas, como o baião, maracatu, toré, rojão, com enfoque na cultura soteropolitana e diálogo com as tecnologias eletrônicas. É um emaranhado de referências contemporâneas, muitas delas nascidas nas periferias dos grandes centros urbanos.
Gerônimo Santana – Completando 50 anos de carreira em 2023, Gerônimo Santana é um dos maiores ícones da cultura da Bahia e considerado chanceler da música baiana. É compositor de sucessos como “Eu sou negão”, “É D’oxum”, “Menino do Pelô” e “Jubiabá”, entre outros, sendo reconhecido por sua originalidade e mistura de ritmos como ijexá, samba, lambada, afoxé, reggae, axé, jazz, entre outros. O artista embala o público com um som único que mescla a música afro-baiana com ritmos latinos, numa harmonia inconfundível e contagiante. Estudou Composição e Regência na Universidade Federal da Bahia, mas nunca abriu mão da música popular, tornando-se um artista semierudito. Reverenciado por seus pares, ele é desses músicos guardiões da música brasileira de raiz feita na atualidade.
V FESTIVAL PAISAGEM SONORA
Quando: 20 e 21 de outubro de 2023 (sexta e sábado)
Onde: Santo Amaro – Recôncavo da Bahia
Pavilhão de aulas do Cecult | Praça da Purificação | Arquivo Público Municipal
Quanto: Gratuito
Site: www.paisagemsonorabahia.org
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC/UFRB), Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer – Prefeitura de Santo Amaro, Rádio Educadora FM Bahia e TVE Bahia
Realização: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Cecult/UFRB) e Fundação Nacional de Artes (Funarte)
20 de outubro (sexta-feira)
10h às 12h: ABERTURA
Saudação dos Alabês + Lançamento dos guias musicais do Paisagem Sonora + Lançamento da consulta pública do Plano de Cultura da UFRB
Onde: Arquivo Público Municipal
14h às 16h: DROPS DO PAISAGEM
Encontro com Brisa Flow
Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult
16h às 19h: MESA MÚSICA E COMUNICAÇÃO
Mediação: Nadja Vladi, Tatiana Lima e Juliana Gutmann
Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult
A partir das 19h: SHOWS
Com: DJ Lerry + Atração local + Coletivo Xaréu + Sapopemba + Metá Metá + Brisa Flow
Onde: Praça da Purificação
21 de outubro (sábado)
9h às 12h e 14h às 18h: MINICURSO
Profissão artista: programa de gestão de carreira com estratégia
Com: Júlia Salgado
Onde: Arquivo Público Municipal
14h às 16h: DROPS DO PAISAGEM
Encontro com Sapopemba
Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult
A partir das 19h: SHOWS
Com: DJ MVK0 + Atração local + Sonora Amaralina + Cabokaji + Gerônimo Santana
Onde: Praça da Purificação
Oficinas técnicas prévias
O bicentenário da Independência da Bahia será celebrado como tema principal da II Festa Literária de Boipeba (FLIPEBA) nos dias 04, 05, 06 e 07 de outubro. Organizada por um coletivo independente, com o apoio do Governo do Estado através da Fundação Pedro Calmon / Secretaria de Cultura (Secult), o evento terá como tema principal “Mulheres da independência, o protagonismo das mulheres baianas na história do Brasil”.
A programação contará com mesas de diálogo, palestras, oficinas, lançamentos literários, intervenções artísticas, apresentações musicais, exposições e desfiles de manifestações culturais da Ilha, com o cortejo da Zambiapunga e do Bumba me Boipeba. “Ano passado, fizemos tudo de forma independente com o respaldo da prefeitura e articulação dos comerciantes locais. Neste ano, com o sucesso da primeira edição, já conseguimos atrair o apoio da esfera estadual o que tem possibilitado que a Flipeba consolide-se no cenário das festas literárias da Bahia”, pondera Manoela Ramos, escritora e uma das organizadoras do evento.
Mesa de escritores. Divulgação
Tendo como público alvo os estudantes das escolas da Ilha e de outras partes do município, o evento também é uma oportunidade para potencializar o turismo cultural. “Esse modelo de evento que ganhou visibilidade com a Festa de Paraty e se espalhou pelo país, consegue unificar as demandas de vários setores da sociedade em prol do desenvolvimento econômico, social e cultural de um lugar. No nosso caso, contribui para atrair um turismo mais sustentável, com uma visão mais respeitosa, e fortalece a cultura local”, afirma Gilvan Reis, jornalista e um dos organizadores do evento.
Estão confirmados os nomes da escritora e rapper Nega Fyah, do booktuber Matheus Buente, do rapper Vandal, da escritora e comunicadora Lili Almeida, da pescadora e contadora de histórias Dolinha, da escritora Jaqueline Santana, da jornalista Valéria Lima, do contador de histórias Mário Omar, o poeta Lucas Matos, Deko Lipe, do roteirista Fil Braz, do jornalista Uran Rodrigues, além das autoridades como Bruno Monteiro, secretário de Cultura, Cintia Rosemberg, escritora e vice-prefeita de Cairu. Na grade musical, a Festa contará com o show de Dão, Maíra, Danzi,dDaiane Félix, de Freddinho O Louco, do grupo de samba de roda local Raízes do Mangue, além de outras atrações que serão anunciadas nos próximos dias. No encerramento, a obra “2 do 7” da TV Pelourinha e da Escola Olodum encenará na Praça Principal a história da Independência. O evento é gratuito.
“O Governo do Estado apoia a realização de festas e feiras literárias em toda Bahia, entendendo esses eventos como essenciais para formação de novos públicos leitores e também para o contato das comunidades dos municípios e dos territórios com as mais variadas linguagens artísticas. Afinal de contas, as festas e feiras literárias ocupam o lugar que é da cultura por excelência, o espaço público. Dessa forma, toda população tem acesso às oportunidades e ao encantamento que a cultura produz. Isso é fundamental em um projeto que entende a cultura como uma ferramenta potente de transformação social. Com a Flipeba não será diferente, afinal, essa feira literária traz a possibilidade de uma poderosa ocupação cultural nessa ilha que guarda tantas identidades de um povo baiano ávido por arte”, afirma o secretário de Cultura Bruno Monteiro.
Para se atualizar da programação, acompanhe o perfil da Flipeba no instagram (@flipeba).
Serviço
O quê – Festa Literária de Boipeba (FLIPEBA)
Quando – Dias 04, 05, 06, 07 de outubro
Foto: Renato Lima/Prefeitura Municipal de Municipal
Vem aí o Melhor Festival de Forró do Mundo. Targino Gondim apresenta entre os dias 12 e 14 de outubro a quinta edição do Festival de Forró da Chapada, em Mucugê. Um dos nomes mais requisitados do forró do Brasil, Targino é o idealizador e curador do evento que movimenta o turismo em toda a região. No dia 13, o evento recebe a banda pernambucana Fulô de Mandacarú.
Entre os nomes já confirmados também estão Quinteto Sanfônico do Brasil, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Sebastian Silva e Rennan Mendes. No local além dos shows, aulas de dança, sanfona e ritmo. “A cidade já abraçou o festival. Lá o evento já é esperado. Além de aquecer a economia da região, levamos alegria e incrementamos o fluxo turístico da região,” informa Targino.
No dia 13 de outubro, o Festival de Forró da Chapada terá a participação especial da banda pernambucana, Fulô de Mandacarú. Consolidada como um produto do São João da Bahia, a Fulô de Mandacaru está inaugurando uma nova forma de fazer música nordestina, trata-se do Forró Eletrizante. Este ano, eles lançaram um DVD na web que leva este mesmo nome e que também batiza o álbum disponível nas plataformas digitais.
Bahia – A Fulô de Mandacaru abraçou e foi abraçada pelo estado que mais tem festas de São João no Brasil. Seu trabalho ganhou notoriedade na “Boa Terra” a partir do ano de 2017, quando viu seu número de shows saltar de forma exponencial tanto em Salvador quanto no interior baiano. Além de aumentar a participação nos festejos juninos, a banda também ocupou, com constância, espaços relevantes como os palcos do Pelourinho e de cidades como Irecê, Senhor do Bonfim, Santo Estêvão, dentre outros.
Agenda
V Festival de Forró da Chapada
Dias: 12 a 15/10
Onde: Mucugê, na Chapada Diamantina- Ba
Aberto ao Público
Turistas em frente à Fundação Casa de Jorge Amado. Pelourinho.Foto:Tatiana Azeviche/ Setur-BA
Os principais cartões-postais de Salvador vão sediar o festival Liberatum, de 2 a 5 de novembro. Com apoio do Governo do Estado, o evento, que já passou por 13 países, como Reino Unido, Estados Unidos, Turquia e Índia, vai reunir na Bahia lideranças do mundo das artes, tecnologia e negócios. A primeira edição brasileira do festival fará alusão ao mês da consciência negra, privilegiando a cultura afro-brasileira.
Entre os primeiros nomes anunciados estão dos atores Lázaro Ramos e Taís Araújo. Do cenário internacional já foram confirmadas as participações da modelo e atriz britânica Naomi Campbell e do cineasta norte-americano Lee Daniels. Convidados nacionais e internacionais realizarão palestras sobre “Visão de Salvador e o futuro”, “Diversidade e inclusão”, “Educação” e “Liderança e empreendedorismo” e haverá oferta de capacitação de mão de obra gratuita.
Também integram a programação uma conferência sobre mudanças climáticas, uma celebração à culinária baiana e um grande show gratuito com alguns dos principais artistas negros da Bahia, do Brasil e do mundo.
“Com repercussão mundial, o festival vai promover o destino Bahia, especialmente pelo viés do afro-turismo, no mês da consciência negra. Além disso, a divulgação das potencialidades culturais e turísticas poderá beneficiar a escolha do estado como destino de viagem de turistas estrangeiros”, declarou o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar.
De acordo com o presidente da Liberatum Brasil, Filipe Ratz, marcas e instituições que estão conectadas ao futuro buscam iniciativas que valorizam agentes de mudança no mundo, conexão autêntica com o público, inovação e cultura. “O festival traz isso ao Brasil com uma visibilidade internacional como agentes de mudança do paradigma de eventos desta magnitude. Para nós, realizar o Festival Liberatum em Salvador é mais do que uma oportunidade, é uma conquista necessária”, completou Ratz.
O Liberatum tem a missão de empoderar e inspirar comunidades para guiar mudanças positivas, criando um futuro melhor, cheio de diversidade, direitos iguais, liberdade de expressão, tolerância, entendimento e aceitação.