Instituto Goethe recebe artistas de Angola, Gabão, México e Senegal


Da esq pra dir: Rafael Giles Martinez (escritor), Nathalie Mba Bikoro (artista visual), Caroline Gueye (artista visual e cientista astrofísica), Friederike Möschel (diretora do Goethe-Institut Salvador-Bahia) e Kalaf Epalanga (escritor) – Foto: Helen Gremitza/Goethe-Institut

O Goethe-Institut Salvador-Bahia recebe os primeiros quatro residentes do Vila Sul,  programa de residência artística que reúne, desde 2016, artistas de várias partes do mundo visando incentivar o intercâmbio global e trocas criativas com a cena cultural da capital baiana.

O quarteto de artistas residentes do Vila Sul é composto pelo escritor Kalaf Epalanga, de Angola, a artista visual e cientista astrofísica Caroline Gueye, do Senegal, a artista visual Nathalie Mba Bikoro, do Gabão, e o escritor Rafael Giles Martinez, do México, eles ficarão em Salvador até setembro mês que marcará a chegada do novo grupo de residentes.

“É sempre uma satisfação receber novos residentes no Programa Vila Sul e acompanhar a construção de redes de contatos e intercâmbio com a cidade. Desejo a este grupo uma excelente estadia em nosso programa internacional de residência artística que já recebeu mais de 120 pessoas vindas de mais de 32 países desde sua fundação em 2016.” Friederike Möschel, diretora executiva do Goethe-Institut Salvador-Bahia.

Neste ano, uma nova parceria será inaugurada: a KfW Stiftung de Frankfurt, em cooperação com o Goethe-Institut, iniciará um programa de três anos, intitulado “Rethinking the South – Repensando o Sul”. De 2023 a 2025, a fundação concederá quatro bolsas de residência a cada ano. Ao longo de nove semanas, os artistas poderão se aprofundar nas questões que norteiam aquele ano: para começar, em 2023, o passado, presente e futuro afro-brasileiro conduzirão o tema “Presença Pós-colonial”.

RESIDENTES – Kalaf Epalanga é escritor e músico angolano, vive em Berlim. Em Portugal e Angola, ele publicou duas coletâneas de crônicas literárias: “Estórias de Amor para Meninos de Cor” e “O Angolano que Comprou Lisboa (Pela Metade do Preço)”. Em 2021, foi curador do Festival do Livro Africano de Berlim. Seu romance de estreia “Também os Brancos Sabem Dançar“, foi publicado pela Faber no verão de 2023.

“Com entusiasmo e reverência, eu me aproximo de minha residência literária em Salvador-Bahia em julho e agosto, ansioso para ser envolvido por seu rico tecido cultural e permitir que sua beleza única enforme e molde minha escrita.“, disse Kalaf.

A artista visual e cientista astrofísica Caroline Gueye, do Senegal, é doutoranda pela universidade de Lyon na França e pesquisa a dualidade arte e ciência. “Parto de um princípio fundamental da mecânica quântica para chegar a uma fusão da teoria da física e da arte. Essa fusão é a raiz de minha abordagem artística. Durante essa residência em Salvador, buscarei a fusão entre arte e ciência seria na arquitetura!, explicou Caroline.

Nathalie Mba Bikoro é artista visual, curadora, escritora feminista negra, palestrante e curandeira ancestral de raízes familiares em Woleu-Ntem, no Gabão. “No Vila Sul, quero criar uma exploração artística de plantas como recipientes, corpos e veículos para futuros especulativos e colaborativos. A prática da pesquisa artística é arquivar uma colaboração que gere a visibilidade de vozes críticas, concentrando-se nos resquícios de memória que se agarram aos materiais e traçando as identidades sônicas das lutas pela soberania da água em gravações e retrabalhos de músicas que pedem chuva.”, explicou Nathalie.

Arquiteto, jornalista e escritor, Rafael Giles nasceu no México, mas vive em Quebec, no Canadá. Seu foco é a escrita do livro Sudaca que se baseia em toda uma coleção de recursos linguísticos e literários que refletem a rua, o bairro e as vilas. Sudaca é uma obra literária em que o protagonista é a própria cidade, por meio de diferentes perspectivas do jogo, da música e da dança.

SOBRE O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA VILA SUL

Oficialmente inaugurada em novembro de 2016, a Vila Sul é a terceira residência artística no âmbito geral das 159 unidades do Goethe-Institut existentes no planeta, e primeira e única da rede no “sul global”, abaixo da Linha do Equador. A sua proposta é fortalecer interlocuções entre o Brasil e demais países do hemisfério sul a partir da presença de artistas de todo o mundo, genuinamente interessados em perspectivas sociopolíticas e culturais desta metade do planeta.

SOBRE O GOETHE-INSTITUT

É um instituto cultural da República Federal da Alemanha, fundado em 1951, que se dedica a fomentar o diálogo entre culturas e é a maior instituição de ensino de alemão no mundo. Conta com uma programação cultural que organiza e apoia um amplo espectro de eventos culturais, visando a apresentação da cultura alemã no exterior e o intercâmbio intercultural.

Seus cursos são complementados por workshops e seminários para professores e dispõe de programas de exames de certificação de alemão. Atualmente dispõe de uma rede de 159 unidades em 98 países de todos os continentes. A unidade do Goethe-Institut Salvador-Bahia foi criada em 1962 e, desde então, promove a aprendizagem da língua alemã, divulga uma imagem abrangente da Alemanha e realiza colaborações locais, nacionais e internacionais na área da cultura, com numerosos parceiros públicos e privados.


Musical celebra vida e obra de Elza Soares em Santo Antônio de Jesus


“Se Acaso Você Chegasse”, espetáculo que traz a voz de Elza Soares aos palcos, desembarca em Santo Antônio de Jesus no dia 22 de julho, às 19h, no Teatro Sesc. A montagem tem direção de Antônio Marques e texto de Elísio Lopes Jr., com direção musical de Paulo Mutti. Os ingressos podem ser adquiridos no local, por R$10 (inteira) e R$5 (meia e Credencial Sesc). A apresentação contará com participação especial da cantora Maéve, que interpretará a canção “A Carne”, composição de sucesso de Elza.

A peça, prestigiada por Elza Soares, revela as múltiplas facetas da carreira da artista, intercalada por canções do vasto repertório e um dos nomes mais emblemáticos da Música Popular Brasileira (MPB). A personagem ganha vida pelo talento das atrizes Aline Nepomuceno, Denise Correia e Lívia França, que retratam diferentes momentos da biografia da cantora. Agamenon de Abreu, Cristiane Florentino, Gilson Garcia, Isis Carla, Leonardo Freitas e Irven Alves também fazem parte do elenco da produção.

“Se Acaso Você Chegasse”, da Arte Sintonia Companhia de Teatro, é uma oportunidade única de conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra da Elza, além de celebrar o talento dessa grande artista brasileira. Com uma encenação envolvente e performances emocionantes das atrizes, o espetáculo promete emocionar e encantar o público de Salvador.

A trajetória dela é um exemplo de perseverança e talento. Filha de um operário e uma lavadeira, ela enfrentou diversas adversidades ao longo de sua vida, mas sempre soube se reinventar e seguir em frente. A cantora é conhecida por sua voz marcante e por ter sido uma das primeiras artistas brasileiras a misturar samba e elementos de outros gêneros musicais, como rock e jazz.

Com uma carreira de mais de 60 anos, Elza Soares é uma das mais importantes figuras da música brasileira. Ao longo de sua trajetória, ela lançou diversos sucessos, como “Se Acaso Você Chegasse”, “A Carne” e “Lama”. Além disso, ela também era uma ativista e defensora dos direitos das mulheres e dos negros no Brasil. Elza faleceu aos 91 anos em janeiro de 2022, no Rio de Janeiro.

Sobre o musical

O musical estreou em 2010, no Theatro XVIII, e desde então tem sido apresentado em diversos espaços culturais de Salvador.
A obra, escrita por Elísio Lopes Jr, autor do musical D Ivone Lara e da novela Amor Perfeito (Globo), integrou a programação de festivais e projetos como “A Cena tá Preta”, Festival de Teatro do Subúrbio, Festival Banco do Nordeste, Festival Cine Cena Unijorge e Festival Vozes no Teatro Castro Alves.
O espetáculo, prestigiado pelos cantores Elza Soares e Milton Nascimento, também recebeu durante a temporada diversos artistas baianos, que cantaram a música “A Carne”, como Carla Visi, Márcia Short, Lazzo Matumbi, Juliana Ribeiro e Magary Lord.

Ficha técnica

Roteiro: Elísio Lopes Jr.

Atores: Agamenon de Abreu, Aline Nepomuceno, Cristiane Florentino, Denise Correia, Gilson Garcia, Isis Carla, Lívia França, Leonardo Freitas e Irven Alves

Direção geral: Antônio Marques

Arranjos e direção musical: Paulo Mutti

Preparação vocal: Ariane Reis

Direção coreográfica: Cristiane Florentino

Assistente coreográfico: Micael Figueiredo

Figurinos e adereços: Agamenon de Abreu

Costureira: Márcia Rogéria

Cenário: Hamilton Lima

Iluminação: Luciana Liege

Maquiagem: Lívia França

Assistente de produção: Clenyton Moura

Assessoria jurídica: Arlane Abreu

Assessoria de comunicação: Biz Comunicação Integrada

Realização: Arte Sintonia Companhia de Teatro

Serviço

Espetáculo “Se Acaso Você Chegasse”

Data: 22 de julho (sábado)

Horário: 19h

Local: Sesc Santo Antônio de Jesus

Ingressos: R$10 (inteira) e R$5 (meia e Credencial Sesc)

Vendas: Bilheteria do teatro

Classificação: 14 anos

Informações: (71) 99269-8274


“2 de Julho – A Ópera da Independência” em apresentação gratuita


Divulgação

O espetáculo teatral faz parte do conjunto de ações em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia e será apresentado nos dias 21 e 22 de julho, às 19h.

Dez anos depois da sua primeira apresentação, a peça musical “2 de Julho – A Ópera da Independência” volta a ser encenada em solo baiano, desta vez tendo como palco a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Com texto de Cleise Mendes e sob a direção de Paulo Dourado, o público vai conferir duas apresentações nos dias 21 e 22 de julho (sexta-feira e sábado), às 19 horas.

A entrada é franca e os ingressos serão disponibilizados pelo Sympla e pela bilheteria do TCA a partir de quarta-feira (19). A montagem atual é uma iniciativa do Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa), integrando o Plano de Ações em comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia e tem apoio cultural das Voluntárias Sociais da Bahia, Bonfim Têxtil e do Centro Técnico do TCA.

A Ópera da Independência foi apresentada uma única vez em 2013, em um palco montado no Terreiro de Jesus, como parte da programação de ações de celebração dos então 190 anos da independência da Bahia. Para o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, o espetáculo é um passo muito importante para contar a história com as cores que ela deve ter, as cores do povo, com a consciência de que o futuro é construído a partir da história e do fortalecimento das identidades.

“O povo foi fundamental para libertar o país há 200 anos e ainda hoje se mantém em luta pela nossa democracia e liberdade. Homenagear o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia é trazer para a frente da história o povo negro, os indígenas, caboclas e caboclos, as mulheres e o povo sertanejo”, completa o secretário.

O espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” trata sobre a valorização da Bahia no desfecho para tornar o Brasil uma nação independente. No elenco, atores e atrizes dão vida aos heróis e heroínas da liberdade. Como narrador onisciente dos acontecimentos, estará Castro Alves. O poeta será interpretado por Daniel Farias, Maria Felipa será vivida por Bárbara Borgga, Carlos Betão será Dom João Madeira de Mello.

Além de Márcia Andrade, Evelin Buchegger, Diogo Lopes, Lucio Tranchesi, Marcelo Augusto e Marcelo Flores que também compõem o elenco ao lado do ator e produtor do espetáculo Dody Só, que interpreta o personagem Ninguém. Dançarinos coreografados por Jorge Silva também vão imprimir o ritmo do musical, que tem a direção musical da montagem assinada pelo cantor e compositor Gerônimo Santana.

Segundo Cleise Mendes, autora do livro em que foi baseada a montagem, a luta pela independência do Brasil abrangia a luta dos negros escravizados pela libertação. “O título do texto ‘2 de Julho – A Carta de Alforria’ já dá uma pista do recorte dado à peça”, antecipa a dramaturga.

Ela frisa que buscou dar destaque não só aos personagens já conhecidos, mas também aos combatentes anônimos. “Foram tropas de gente cansada e faminta, que deram a vida pela nossa independência. Todos lutaram e tiveram parte nessa vitória final”, explica Cleise.

O diretor do espetáculo Paulo Dourado defende a presença do teatro em celebrações populares como o Dia da Independência do Brasil na Bahia, pelo poder de criar no público uma noção de pertencimento nas pessoas. “O 2 de Julho é uma festa que celebra a espiritualidade junto com a política, a memória e a arte. A arte é o fundamento que engloba todos esses aspectos presentes na festa do 2 de Julho, uma história fascinante, complexa e rica, e que é a cara da nossa gente”, argumenta Dourado.

“2 de Julho – A Ópera da Independência”é a mais recente obra incorporada ao Projeto Teatros do Tempo, comandado pelo ator e produtor Dody Só. A companhia conta, entre as suas produções, peças como Búzios – A Conspiração dos Alfaiates (1992), Canudos, A Guerra do Sem-Fim (1993), Lídia de Oxum – Uma Ópera Negra (1995) e A Paixão de Cristo (2011).

Serviço

O quê: Espetáculo musical “2 de Julho – A Ópera da Independência”

Quando: 21 e 22 de julho (sexta e sábado), às 19h

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA)

Classificação: Livre

Entrada franca

Ingressos podem ser retirados a partir de quarta-feira (19) na bilheteria do TCA ou pelo Sympla


“Quem é quem na fila do pão?” no Teatro Sesi Rio Vermelho


Foto: Victor Hugo/Capricórnio Produções

A comédia solo “Quem É Você na Fila do Pão?” dá início na próxima quinta-feira, dia 06 de julho, a uma curta temporada que levará a peça ao palco do Teatro Sesi Rio Vermelho todas as quintas do mês de julho, sempre às 20h. No espetáculo, o premiado ator Adriano Lima dá vida a Maria do Perpétuo Socorro, uma mulher que, durante o confinamento imposto pela pandemia, fica sozinha dentro de seu apartamento. Ao mesmo tempo em que vive momentos de puro desvario, ela também experimenta momentos de pura lucidez.

Interativa, irreverente e sem papas na língua, aos poucos Maria do Perpétuo Socorro vai descobrindo e apontando na plateia quem é quem “na fila do pão” através de questionamentos sugestivos, e até cria um jogo que mede o “quão baiano você é”, testando o conhecimento do público sobre as gírias regionais e os clássicos da Axé Music. Os ingressos custam R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro.

Ator e autor – Atuando desde os anos 90, Adriano Lima é conhecido pelos sucessos “Graxeira, Graças a Deus!”, “Hoje Eu Não Tô Boa!” e “Um Velório Muito Estranho”. É ele quem assina a autoria e a direção de “Quem É Você na Fila do Pão?”. A peça não é apenas uma comemoração aos 30 anos de carreira do artista, mas também uma celebração à vida, já que o ator, após uma grave internação por conta da Covid-19, voltou à cena com um espetáculo divertido, satírico e cheio de referências aos seus personagens antigos, como a Minerva de “Graxeira, Graças a Deus” e a Wanda de “Hoje Eu Não Tô Boa”. “Quem É Você na Fila do Pão?” tem produção da Capricórnio Produções.

Ficha Técnica:

Encenação: Adriano Lima

Iluminação: Victor Alves

Operação de luz e som: Gabriel Rejã

Produção: Victor Hugo da Capricórnio Produções | www.capricornioproducoes.com.br

Inf.: 71 99153-1160 / [email protected]

Redes Sociais: @espetaculodeteatro / @capricaproducoes

Serviço:

Espetáculo – “Quem é Você na Fila do Pão?”

Datas e horário: 06, 13, 20 e 27 de julho às 20h

Local: Teatro Sesi Rio Vermelho – Rio Vermelho, Salvador – BA

Ingresso: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia)

Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro

Link do Sympla

https://www.sympla.com.br/curta-temporada—espetaculo-de-comedia—quem-e-voce-na-fila-do-pao__2016497


Espetáculo “Cintilante” segue em cartaz até fim de julho


O solo “Cintilante” estreou com casa cheia neste primeiro final de semana de julho e segue em cartaz até o fim do mês, aos sábados e domingos, às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho. Idealizado pela atriz Cibele Marina e pelo dramaturgo Gildon Oliveira, o espetáculo tem texto assinado por ele e interpretação dela, sob direção de Tacira Coelho, contando a história da manicure Leydyanne que, às voltas com seus atendimentos, acumula histórias, descobertas e filosofias de vida. Ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda pela plataforma Sympla e no local.

O projeto, iniciado em 2018, surgiu a partir do desejo de discutir os cárceres dos femininos, reais e subjetivos. A pesquisa para construção da obra começou dentro da penitenciária feminina de Salvador, onde o machismo e a misoginia tomam concretude ainda mais evidente. Os encontros com as mulheres ali encarceradas revelaram insubmissões e coragens, ensinando que o levante feminino é capaz de provocar rachaduras no sistema.

Em meio ao cinza das grades, o ato insurgente de pintar as unhas logo se mostrou uma arma capaz de marcar o que é cada interna: escolher a própria cor significa enfrentar uma estrutura que insiste em anular suas identidades. Em “Cintilante”, tais estratégias de valorização de subjetividades e representações de realidades surgem como um motim contra silenciamentos, subalternidades e vulnerabilidades.

Daí nasceu Leydyanne, uma manicure e pedicure de meia idade que, atravessada pelas memórias sobre sua mãe, uma mulher presidiária, exercita a liberdade e não se deixa aprisionar por nada e nem por ninguém. O relato de sua conjuntura de vida e de seu trabalho vão exibindo suas peculiaridades, busca por autenticidade, autoconstrução.

De personalidade forte, extrovertida e sagaz, mas com a resiliência de quem pertence à base socioeconômica, ela conduz a um caminho delicado e ao mesmo tempo contundente. As clientes lhe transformam em “terapeuta da vida”; as unhas simbolizam suas experiências e visão de mundo. Vêm delas, e dos inventivos nomes de esmaltes, as suas teorias e metáforas sobre a existência.

Completam a ficha técnica da cena Ana Paula Bouzas na assistência em atuação, Dayana Brito na direção de movimento, Amannda Mattos na direção musical e trilha sonora, Zuarte Júnior no cenário e figurino, Fábio Espírito Santo na iluminação, Victor Hugo Sá na operação de luz e Leonardo Telles na maquiagem.

SINOPSE – “Cintilante” é uma obra de autoria de Gildon Oliveira, com direção de Tacira Coelho e interpretação de Cibele Marina. O espetáculo solo conta a história de Leydyanne, uma manicure que faz do seu trabalho uma filosofia de vida. No entendimento de que “ninguém é só unha”, ela se torna uma “terapeuta da vida” e, de forma leve, divertida e emocionante, divide com o público seus atendimentos e entendimentos, defendendo o livre direito de pensar e existir.

CINTILANTE

Solo de teatro | Temporada de estreia

Quando: Até 30 de julho, sábado e domingos, às 20h

Onde: Teatro Sesi Rio Vermelho

Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas pela Sympla (www.sympla.com.br)

Classificação indicativa: 12 anos

Siga: www.instagram.com/espetaculocintilante

Ficha técnica

Idealização: Cibele Marina e Gildon Oliveira

Dramaturgia: Gildon Oliveira

Direção: Tacira Coelho

Intérprete: Cibele Marina

Assistência em atuação: Ana Paula Bouzas

Direção de movimento: Dayana Brito

Direção musical e trilha sonora: Amannda Mattos

Cenário e figurino: Zuarte Júnior

Iluminação: Fábio Espírito Santo

Coordenação técnica: Victor Hugo Sá

Maquiagem: Leonardo Telles

Ilustradora: Hanna Gomes

Comunicação: Marcatexto – Paula Berbert e Atila Barros

Fotografia: Ricardo Prado

Direção de produção: Cibele Marina

Produção executiva: Amanda Cervilho

Assistência de produção: Yasmin Viterbo