Festa de Santa Luzia nesta sexta-feira


Foto: Arquivo O Que Fazer na Bahia

No dia 13, sexta-feira, pela manhã, os católicos rendem homenagens à protetora da visão e padroeira dos oftalmologistas, Santa Luzia, na Igreja Nossa Senhora do Pilar, localizada no Comércio, com missa e procissão pelas ruas do bairro até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

Esta festa é de muita devoção porque baianos e turistas se mesclam para pedir ou agradecer à santa saúde para os olhos e forma-se uma fila de pessoas com garrafas de plásticos para colher água de uma fonte, localizada na igreja, cujos fiéis afirmam ser milagrosa para doenças ligadas à visão.

Na parte profana, barracas são erguidas no largo da igreja, onde são vendidas bebidas e lanches. A outra opção é subir pelo Plano Inclinado Pilar, onde se chega até o bairro de Santo Antônio, onde se pode encontrar bares e restaurantes, com comidas típicas, e bebidas, ao som de música (Por Noemi Flores).

Programação especial

Os fiéis que forem ao templo poderão participar de missas às 6h, às 8h, às 15h e às 17h. O ponto alto dos festejos será às 10h, quando o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Estevam dos Santos Silva Filho, presidirá a Missa Festiva, que será seguida de procissão com a imagem da Santa pelas principais ruas do Comércio, retornando para a igreja.Em memória dos devotos já falecidos, no dia 14 de dezembro será celebrada Missa, às 9h.

História de Santa Luzia

Nascida em uma família rica e cristã, na cidade de Siracusa – Itália, no ano de 283, Luzia era considerada como uma das jovens mais belas do local. Aos cinco anos perdeu o pai e cresceu sob os cuidados da mãe, que sofria de graves hemorragias. Certo dia, ao peregrinar na cidade de Catânia, Luzia e a mãe acompanharam o Evangelho pregado durante a Missa, o qual falava sobre a cura da mulher que padecia de hemorragias. A jovem, então, pediu ao Senhor que a mãe ficasse curada e foi rezar junto à imagem de Santa Águeda. No mesmo instante, a cura aconteceu.

Ao chegarem a casa onde elas moravam começaram a distribuir todos os bens aos pobres. Percebendo que Luzia e a mãe eram cristãs, um jovem que vivia no local denunciou-as ao prefeito de Siracusa, que as enviou ao Imperador Diocleciano. Como Luzia se mostrou firme diante da fé que carregava, acabou sofrendo inúmeras crueldades.

Vendo que não seria possível convertê-la, Diocleciano mandou jogá-la numa casa de prostituição, mas ninguém conseguia tirar Luzia do local onde ela se encontrava, os pés ficaram firmes no chão. Em seguida, tentaram queimá-la viva, mas as chamas nada fizeram contra ela. Por fim, os soldados arrancaram-lhe os olhos e os entregou em um prato à jovem. No mesmo instante, na face de Luzia, brotaram outros olhos. Vendo que nada a fazia renegar a fé em Jesus Cristo, mandaram degolar a menina.

Era 13 de dezembro de 304. A partir deste dia teve início a devoção à Santa Luzia, primeiro na Itália e depois por toda a Europa. Atualmente ela é conhecida como a “Santa da Visão” (Texto da Pascom).


470 de fé e devoção na Festa da Conceição da Praia


Foto Max Haack. Divulgação da Prefeitura Municipal de Salvador

470 anos de Fé e Devoção à Imaculada Conceição! Domingo, dia 8 de dezembro, acontece a grande festa na Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia em homenagem à Padroeira Excelsa e Única do Estado da Bahia. Além da programação religiosa, tem a festa profana nas barracas, bares e restaurantes espelhados pelo bairro do comércio com música, bebida e comidas típicas. Esta festá é a segunda do calendário das Festas de Largo da cidade ( a primeira foi de Santa Bárbara no dia 4 de dezembro passado), que atraem todos os anos inúmeros baianos e turistas.

Na programação religiosa terá missas às 5h, 6h, 7h e 8h e  às 9h uma missa solene que será presidida pleo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Às 10h30, os devotos seguem em procissão pelas ruas do bairro do Comércio e depois retornam à Basílica para a solene bênção do Santíssimo Sacramento.

O trânsito será modificado em algumas ruas durante a procissão, a partir das 10h30, na Rua Miguel Calmon, Rua da Holanda, e Avenida da França. E vai ser proibida a circulação e o estacionamento de veículos, das 5h de sábado à 0h de segunda (9), na Avenida Contorno (trecho compreendido entre o Solar do Unhão e a Praça Visconde de Cayru); Rua Conceição da Praia; Ladeira da Conceição da Praia; Rua Manoel Vitorino; Rua Dionísio Martins; Praça Visconde de Cayru; Rua da Bélgica (trecho compreendido entre as ruas Portugal e Miguel Calmon); Rua Corpo Santo e Rua Santos Dumont.

Os veículos que vêm da Avenida da França, com destino à Cidade Alta, terão como opção de tráfego a Rua da Bélgica, Avenida Estados Unidos, Praça da Inglaterra, Rua Pinto Martins e Ladeira da Montanha. Já os veículos provenientes da Avenida Lafayette Coutinho (Avenida Contorno), com destino à Cidade Baixa, terão como opção de tráfego a Ladeira do Gabriel e a Ladeira dos Aflitos.

 


Festa de Santa Bárbara nesta quarta no Pelourinho


Foto Rosilda Cruz/Divulgação

No próximo dia 4 de dezembro, a partir das 8h, todos os caminhos vão levar às ladeiras e largos do Pelourinho, em Salvador, quando milhares de baianos e turistas se encontrarão para celebrar um dos eventos mais populares do estado, a Festa de Santa Bárbara, Patrimônio imaterial da Bahia. A programação é realizada pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) e o Centro de Culturas Populares e Identitárias da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (CCPI/SecultBA),

Na concentração para o cortejo, no Largo do Pelourinho, será celebrada a Missa Campal, antes dos fiéis continuarem sua caminhada em direção ao 1º Grupamento de Bombeiros Militar, na Barroquinha. Os clarins de Mestre Grimaldo, na sacada do CCPI, saúdam Santa Bárbara durante a cerimônia religiosa.

Para o diretor do CCPI, André Reis, a participação na festa é imprescindível, sobretudo, porque a SecultBA atua fomentando a cultura na Capital e no estado. “O Centro de Culturas Populares e Identitárias tem como responsabilidade o apoio e o incentivo às festividades que retratem a identidade do povo baiano, por isso participa mais uma vez do apoio na realização deste grande ato de fé e religiosidade”.

No turno da tarde, como também é tradição, a programação é seguida por apresentações musicais, que vão até a noite. No Largo do Pelourinho, vão saudar Santa Bárbara o cantor Jorginho Comancheiro, às 15h30, as bandas Tambores e Cores e Samba de Oyá, às 16h e às 19h30, respectivamente, e para encerrar a programação, Gal do Beco, às 20h. O Largo Pedro Archanjo recebe o grupo Pagode da Urna, às 13h, Adonay e Grupo Samba Paraguaçu, às 15h, e o samba do Burungudum, às 17h. Os blocos Samba Fogueirão e Samba Jaké comandam a festa no Largo Tereza Batista, a partir das 16h, com participações de Alan Dudu e Neivaldo do Tchaco. Já o Largo Quincas Berro d’Água recebe o Samba de Nego às 14h e também o ensaio do Bloco Afro Ókánbi, às 17h30. Todos os eventos têm entrada gratuita.

Foto arquivo O Que Fazer na Bahia

Santa Bárbara – A Santa é reconhecida por proteger seus devotos durante as grandes tempestades. No Candomblé é sincretizada com Iansã. O dia 04 de dezembro é a data simbólica para que os devotos se reúnam e rendam homenagens. Antes, a imagem de Santa Bárbara ficava no Morgado de Santa Bárbara, no pé da Ladeira da Montanha. Depois do incêndio, ela foi transferida para a Igreja do Corpo Santo. Hoje, ela está na Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho, e de lá que saem os cortejos. Na tradição católica, um trovão soou e um relâmpago caiu na hora da sua morte. Padroeira dos bombeiros e dos mercados, que costumam distribuir carurus nesta data, a celebração a Santa Bárbara é feita há mais de 300 anos, sendo uma manifestação predominantemente popular. Para as religiões afro-brasileiras, Iansã é um dos mais conhecidos orixás. Também chamada de Oyá, é a deusa do Rio Níger, um dos maiores da África. Iansã costuma ser saudada pelos trovões.

O Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) é responsável pela execução, proteção e promoção das políticas públicas de valorização e fortalecimento das manifestações populares e de identidade, orientadas de acordo com o pensamento contemporâneo da Unesco e do Ministério da Cultura. Seu campo de atuação contempla a cultura do sertão, de matrizes africanas, ciganas e indígenas, LGBTQ+, infância e idosos. Coordena o projeto Pelô da Bahia, responsável pela programação artística dos largos do Pelourinho e suas grandes festas populares.

 


2ª edição do Concha Negra com o Ilê Aiyê e Daniela Mercury


Foto André Frutuoso/ Divulgação

A 2ª edição do projeto Concha Negra segue com uma programação recheada de atrações musicais que expressam as potências e diversidades dos ritmos afro-baianos. No dia 7 de dezembro, o bloco afro Ilê Aiyê sobe ao palco da Concha Acústica com o espetáculo “Charme da Liberdade”, contando com a participação da cantora Daniela Mercury como convidada especial.

A noite terá abertura do Coletivo Afrobapho, formado por jovens negros e LGBTQI+. O evento começa às 18h30 e ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido.No espetáculo, o Ilê Aiyê propõe evocar a liberdade que os corpos negros possuem para ocuparem seus espaços na sociedade.

O bloco reafirma sua posição, desenrolada ao longo de quatro décadas, na ênfase à valorização das histórias e estéticas negras. A apresentação pretende aprofundar pautas afrodiaspóricas, dialogando com questões como equidade de gênero e respeito à diversidade. O Ilê Aiyê se junta ao Concha Negra, levando ao projeto seu discurso pautado na preservação, difusão e luta pela produção cultural afro-brasileira.

A cantora Daniela Mercury é a convidada da noite, numa reverência ao lugar do feminino. Ela junta-se aos integrantes da Band’ Aiyê, ou Banda Ilê Aiyê, num espetáculo de forte impacto percussivo, com figurinos e danças que trazem o diálogo da tradição com a contemporaneidade. O grupo, que está totalmente ligado ao nascimento do bloco carnavalesco Ilê Aiyê, é composto apenas por artistas afrodescendentes. Protagonizando o segundo show da 2ª edição do projeto Concha Negra, o Ilê Aiyê também fará turnê por sete capitais brasileiras durante o verão 2019/2020.

O Coletivo Afrobapho será o responsável pela abertura da noite do dia 7 de dezembro, articulando a integração das artes como forma de mobilização social. Unindo as linguagens da performance, da música e dança, o coletivo interage com o público através de uma narrativa potente, expressa por meio de corpos dissidentes, que são, muitas vezes, excluídos e silenciados.

SOBRE O CONCHA NEGRA – O Concha Negra é uma iniciativa do Governo da Bahia que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro-baiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas. A primeira etapa do projeto foi realizada entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê.

Nesta 2ª edição, através de convocatória pública, nove propostas foram selecionadas dentre 59 inscritas e vão se apresentar até fevereiro de 2020. Depois dos primeiros show de ÀTTØØXXÁ e Ilê Aiyê, ainda virão Sine Calmon e Morrão Fumegante (14 de dezembro), Olodum (11 de janeiro), Baco Exu do Blues (18 de janeiro), Lazzo Matumbi (25 de janeiro), Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna (8 de fevereiro) e Panteras Negras (15 de fevereiro).

 Concha Negra – Charme da Liberdade

Ilê Aiyê convida Daniela Mercury

Abertura: Coletivo Afrobapho

Quando: 07 de dezembro de 2019 (sábado), 18h30

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Bilheteria do Teatro Castro Alves, SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em http://site.ingressorapido.com.br/tca

Classificação indicativa: Livre


Márcia Short homenageia Dia do Samba com show gratuito no Pelô


Foto Cláudio Colavolpe/ Divulgação

A cantora Márcia Short irá se apresentar no palco do Largo Quincas Berro d’Água, Pelourinho, no domingo, a partir das 17h, com show gratuito em homenagem ao Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro.

O show “Pôr do Samba” conta com repertório repleto de sucessos consagrados, passando por Alcione, Beth Carvalho, Jovelina Pérola Negra e Leci Brandão, presenteando o público com uma apresentação especial em celebração ao samba, destacando as grandes intérpretes, além de sucessos atuais do Ferrugem, Diogo Nogueira e Harmonia do Samba.

O samba sempre esteve presente na vida de Márcia. Desde pequena, sua mãe, Dona Nancy, que também era cantora, animava sempre aos domingos a família com muito samba. Essa influência fez com que a cantora se encantasse pelo gênero que completa 103 anos em 2019.

O evento tem apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, por meio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).

Show “Pôr do Samba” com Márcia Short

Data: 1º de dezembro (domingo)

Horário: 17h

Local: Largo Quincas Berro d’Água – Pelourinho

Gratuito