“De Um Tudo” em curta temporada na Casa do Comércio


O diretor Fernando Guerreiro com os atores em foto divulgação de Marina Alfaya

O espetáculo musical “De Um Tudo”, indicado em cinco categorias na 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, volta em cartaz numa curta temporada nos sábados de março (menos dia 17), às 20h, no Teatro Sesc Casa do Comércio, na Pituba. “De um Tudo” discute a baianidade para além dos rótulos e propõe uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. Com direção de Fernando Guerreiro, a peça mergulha na identidade baiana com muito humor e também com uma profunda reflexão sobre as heranças e costumes do povo.

Para representar este “modus vivendi” baiano, Guerreiro escolheu um elenco de peso, como a cantora Ana Mametto – em sua estreia como atriz – Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana. “Este é um trabalho de reconhecimento da nossa maneira de ser e reflexo de uma baianidade construída a partir de Jorge Amado, Caribé, Caymmi e também de todos nós”, ressalta o ator Diogo Lopes Filho. Assinam o roteiro Alan Miranda e Daniel Arcades (reconhecido como Melhor Autor no Prêmio Braskem de Teatro 2017),

As músicas inéditas, destaque no espetáculo, são assinadas pelo cantor e compositor Gerônimo Santana e conduzem as histórias e conflitos vividos pelos personagens ao longo de toda a apresentação. A direção musical é assinada por Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas durante todo o espetáculo.

O cenário, assinado por Euro Pires, reproduz e resgata um lugar tipicamente baiano: as coloridas barracas de festas populares, que no espetáculo é representada pela Barraca de Dona Nadú. O espetáculo conta também com direção coreográfica de Rita Brandi, figurino de Euro Pires e iluminação de Irma Vidal. “De um Tudo” é uma realização de Paula Hazin e produção executiva de Rafael Rebouças e Saulo Robledo.

Sobre a 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro

Os espetáculos vencedores da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro serão conhecidos durante cerimônia de premiação realizada na sala principal do Teatro Castro Alves, no mês de maio de 2018.

De Um Tudo – INDICADO MELHOR ESPETÁCULO ADULTO

Fernando Guerreiro – INDICADO MELHOR DIRETOR

Alan Miranda e Daniel Arcardes – INDICADO MELHOR TEXTO

Ana Mametto – INDICADA REVELAÇÃO

Gerônimo Santana – INDICADO CATEGORIA ESPECIAL pela Composição Musical do espetáculo

FICHA TÉCNICA

Direção – Fernando Guerreiro

Texto – Alan Miranda e Daniel Arcardes

Música – Gerônimo Santana

Direção Musical – Yacoce Simões

Elenco: Alexandre Moreira, Ana Mametto, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior, Gerônimo Santana E Yacoce Simões

Cenário e Figurino – Euro Pires

Iluminação – Irma Vidal

Operador de Luz – Leandro dos Reis

Direção de Movimento – Rita Brandi

Maquiagem – Marie Thaurout

Cenotécnicos – Prisk e Guguinha

Técnico de Som – Marcos Marmund

Projeto Gráfico – Belmiro Neto e Pat Simplicio

Fotos – Marina Alfaya

Produção Executiva – Rafael Rebouças e Saulo Robledo

Realização – Paula Hazin

Assessoria de Imprensa – Mônica Carvalho (MC Comunicação)

Espetáculo Musical “De Um Tudo”

Local: Teatro Sesc Casa do Comércio

Data e hora: Sábados de março ( menos 17) às 20h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira ) e R$ 30,00 (meia)

Vendas: no local e no compreingressos.com

Classificação: 14 anos


Escândalo – A Comédia da Mulher Só em cartaz no Rubi


O espetáculo cênico-musical Escândalo – A Comédia Da Mulher Só, protagonizado pela atriz Cristiane Mendonça, volta ao palco do Café-Teatro Rubi, Wish Hotel da Bahia (ex-Sheraton) onde foi consagrado em 2014. O monólogo reestreia no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, às 20h30, em temporada de duas semanas de quinta a sábado (8 a 10 e 15 a 17), e nos dias 22 e 29 (quintas-feiras), sempre às 20h30.

Escândalo tem como tema central as desventuras de uma cantora que tenta, de todas as maneiras, fugir da solidão. A personagem Cristiana Monteiro é uma romântica convicta, que resolve fazer um show com as músicas que marcaram sua vida amorosa. Entre uma canção e outra, ela confidencia casos de sua vida afetiva, sempre regados com muito humor e leveza. O repertório inclui canções de Roberto Carlos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lulu Santos, Ana Carolina, Djavan, dentre outros.

Prestes a completar 30 anos de carreira, a atriz Cristiane Mendonça lembra que Escândalo foi criado também para homenagear seu trabalho nos palcos de Salvador. “O espetáculo surgiu da minha vontade de falar sobre coisas leves e suaves, mas longe de um discurso vazio. E é incrível como, passados quase 10 anos, a narrativa mantém-se tão atual, tratando questões com as quais o público ainda se identifica por serem dramas universais, como o amor e solidão. Eu também me identifico muito com o texto e as músicas, afinal de contas, sou uma mulher de natureza romântica”, confidencia Mendonça.

Originalmente com direção de Fernando Guerreiro, a nova versão do espetáculo, que tem texto de Elísio Lopes Jr, será dirigida pelo ator Marcelo Praddo e manterá a direção musical de Luciano Salvador Bahia.

O musical estreou em 2009 e, em apenas dois meses, foi assistido por cerca de três mil pessoas. Voltou a cartaz em novembro de 2013, sendo a primeira obra a fazer temporada cênica no Rubi, para onde volta nesse mês que homenageia as mulheres.

Marcelo Praddo, cujo sucesso de O Corrupto, com Frank Menezes, no ano passado, demonstra seu talento para a direção de comédias, enfrenta o desafio de conduzir uma Cristiana Monteiro ainda mais desesperada na busca por um grande e verdadeiro amor.

Sobre Cristiane Mendonça

Graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Cristiane começou a trabalhar com música em 1989 e, aos poucos, foi guiada para o mundo teatral. Trabalhou com os principais diretores de teatro locais e nacionais, como Fernando Guerreiro, Paulo Dourado, Deolindo Checcucci e João Falcão. Comemorou, em 2009, seus 20 anos de carreira com o monólogo musical Escândalo – A Comédia da Mulher Só.

Foi três vezes indicada ao prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Atriz, tendo sido premiada em 2007, pelo espetáculo Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia. Fez parte do elenco dos espetáculos 2 de Julho – A Ópera da Independência (2013), interpretando Joana Angélica e A Paixão de Cristo (2014), interpretando Maria Madalena. Desde 2014, vive uma aventura infantil com o musical O Circo de Só Ler, onde dirige, atua e canta. O espetáculo venceu o Prêmio Braskem na categoria melhor espetáculo infanto-juvenil.

Escândalo – A Comédia da Mulher Só

Quando: 8, 9, 10, 15, 16, 17, 22 e 29/3 (quinta, sexta e sábado)
Horário: 20h30
Onde: Café-Teatro Rubi
Quanto: Couvert artístico – Dias 08 e 15 – R$ 50 / Dias 09, 10, 16, 17, 22 e 29 – R$ 60

Compra

Bilheteria: Café–Teatro Rubi
Tel: (71) 3013-1011
segunda a sábado, das 14h às 19h (em dias de apresentação, até às 20h30)
Site: www.compreingressos.com
Call Center: (71) 2626-0032


Formandos de Teatro da UFBA fazem financiamento coletivo para espetáculo Zucco


Estudantes de Teatro da UFBA realizam financiamento coletivo para espetáculo de formatura,  Zucco, escrito pelo dramaturgo francês Bernard-Marie Koltès, a peça traz uma reflexão sobre o nosso tempo e uma sociedade que carece de afeto e será encenado pelos formandos de Interpretação Teatral da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Etufba), de 3 a 18 de março, de quarta-feira a domingo, no Teatro Martim Gonçalves, localizado no bairro do Canela. A montagem tem direção de Gil Vicente Tavares e a temporada será inteiramente gratuita.

Em 1988,  Koltès escreveu uma peça que nos leva a perguntar: É possível ser livre, mesmo que, para isso, seja preciso libertar-se de algo ou de alguém? Ao narrar essa vontade, ele escreve: “Eu sou como um hipopótamo afundado na lama, que se movimenta muito devagar e que nada poderia desviar o meu caminho nem o ritmo que ele decidiu tomar”. As aspas anteriores são da personagem, o italiano Roberto Succo, um serial killer, no qual o autor se baseou para escrever a obra.

Para tornar essa obra uma realidade, os futuros atores estão a realizar um financiamento coletivo na plataforma Benfeitoria – https://benfeitoria.com/zucco. O valor arrecadado será utilizado para confecção de figurino, cenário, iluminação, maquiagem, divulgação e ajuda de custo para profissionais convidados.

Apresentada em quadros interligados, a peça desperta uma reflexão sobre o nosso tempo e traça um panorama de uma sociedade que carece de afeto nas relações humanas. Inspirada na trajetória psicopata do assassino Roberto Succo, o espetáculo coloca uma lupa de aumento para esmiuçar a violência e a crueldade que existe nas interações cotidianas.

Dramaturgia – O personagem principal, Roberto Zucco, é uma figura intrigante. Um assassino em série, que comete diversos crimes num curto espaço de tempo, mas que ao mesmo tempo é capaz de gestos doces e delicados. Na mesma tranquilidade com que ajuda uma pessoa, ele tira a vida de outra. A falta de amor fica evidente mesmo dentro do núcleo familiar. No seu lugar só se vê violência, crueldade e intolerância.

Koltès construiu uma peça movida por ações, em que os crimes cometidos por Zucco não seguem uma lógica consciente, ou seja, não existe psicologismos ou explicações concretas para seus atos. O personagem simplesmente age.

Não existe dor ou arrependimento em Zucco. Para ele, o ato de matar nada tem de amoral. “Eu não tenho inimigos e eu não ataco. Eu acabo com os outros animais não por maldade, mas porque eu não os vi e porque eu pisei em cima deles”, defende-se Zucco.

Koltès cutuca, provoca, sacode várias esferas sociais. Em meio à poeira que sobe, podemos perceber quanta contradição também existe por trás das máscaras das pessoas comuns.

Direção – Zucco conta com a direção de Gil Vicente Tavares, professor da Universidade e diretor de grande reconhecimento no cenário teatral baiano. Em 2017, Gil montou duas peças, Os pássaros de Copacabana e Um Vânia, que juntas receberam 9 indicações ao Prêmio Braskem.

Entre os espetáculos recentes podemos destacar também Sargento Getúlio (2011), que recebeu os Prêmios Braskem de melhor espetáculo adulto e melhor ator, além de ter rodado o Brasil com o Palco Giratório; Quarteto (2014); Caymmi: do rádio para o mundo (2014); SADE (2015), texto de Gil, que recebeu o Prêmio Braskem de melhor texto.

Ficha Técnica
Texto: Bernard-Marie Koltès
Direção: Gil Vicente Tavares
Assistência de Direção: Guilherme Hunder
Elenco: Ana Scheidegger, Águeda Tavares, Artur Moura, Carluce Couto, Dimitria Herrera, Fábio Machado, Felipe Viguini, Genário Neto, Junior Brito, Klaus Hastenreiter, Mila Lapa, Ronei Silva, Tulasi Devi
Direção de Movimento: Bárbara Barbará
Direção Musical: Luciano Bahia
Iluminação: Eduardo Tudella
Figurino: Tina Melo
Design Gráfico: Guto Chaves
Fotografia: Diney Araujo
Direção de Produção: Felipe Viguini
Produção Executiva: Fernanda Beltrão
Assessoria de Comunicação: Théâtre Comunicação – Rafael Brito
Produção Audiovisual: Olho de Vidro Produções

Financiamento Coletivo – espetáculo de formatura ZUCCO

Quando: até 25 de fevereiro de 2018
Site para contribuição:https://benfeitoria.com/zucco
Temporada: de 3 a 18 de março, de quarta-feira a domingo


Dramofone Tribal Festival em sua IX edição no Sesc



O  IX Dramofone Tribal Festival, um festival de dança tribal e outras hibridações, com a direção geral  de Joline Andrade, acontece no dia 17 de fevereiro (sábado) às 19h30 no Teatro Sesc Senac Pelourinho (Largo do Pelourinho, 19 – Salvador-BA) com classificação indicativa para maiores de 18 anos com ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).

De acordo com a diretora Joline Andrade “numa tentativa de acompanhar a liquidez das informações no mundo contemporâneo, a dança tribal, popularmente chamada de dança étnica de “fusão”, surge como proposta de agregar diferentes manifestações de danças étnicas das mais variadas regiões do mundo, e busca mesclar referências e matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética contemporânea atualizada,” sinaliza

Para ela “é uma linguagem que, tendo como referência a dança do ventre, mescla conceitos e movimentos de danças étnicas como o flamenco, a dança indiana e danças da cultura Hip Hop, ou seja, danças de diferentes culturas e regiões do mundo bem como o(a) yoga. É relativamente recente no mundo da dança (surgiu em torno da década de 60, na Califórnia, durante os movimentos contraculturais do Woodstock), mas bebe na fonte de diversas culturas antigas e mistura tudo numa alquimia contemporânea.”

O espetáculo Dramofone leva a uma imersão em universos exóticos e híbridos, através da dança e música étnica e contemporânea. e foi uma invenção de 1887 e inspirou o título do espetáculo que é dirigido por Joline Andrade e o elenco é formado por seu grupo de pesquisa em dança tribal de Salvador-BA e demais convidados.

Elenco

– Banda de Dança (Adriana Munford, Aishá Roriz, Daniele Denovaro, Daniela Veiga, Juliana Leite e Rita Basttos).

– Trupe Mandhala (Antonia Ribeiro? Mary Braga Figuerêdo e Viviane Macedo)
– Coreografia “Cy” de Antonia RIbeiro (Adjanali Moreira, Aline Britto Olivier, Carla Maria Nunes, Joana Astro?, Mary Braga Figuerêdo, Nanda Rachell?, Neilinha Andrade?, Paula Marinho?, Raina Santos?, Sidinha Damasceno, Thais Gomes, Vênus Carvalho, Viviane Macedo)
– Alunas: Ariana De Aquino, Camila Marchena, Fernanda Mantelli, Fernanda Teles, Gabriela Medrado, Gabriela Macedo, Isis Noguti, Ju Barreto, Ellbereth Gilthoniel e Tatiana Freitas.

 

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Mulher-Dama: mostra de fotógrafo que ilustrou livros de Jorge Amado


Exposição Mulher-Dama, do fotógrafo gaúcho Flávio Damm, que fez diversos trabalhos em Salvador, com publicações nos livros do escritor Jorge Amado, está em exibição até 10 de março, com entrada franca, no Museu da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), Rua do Tesouro, no centro da capital baiana.

Com retratos do universo da prostituição no Centro Histórico de Salvador na década de 60, a Exposição Mulher-Dama possui 42 fotografias inéditas da Rua do Maciel, no Pelourinho, e uma projeção com outras 53 fotos do Cabaré Meia-Três, na Ladeira da Montanha, que marcam a primeira mostra individual do fotógrafo gaúcho,

“Foram fotos feitas em 1966 para um livro que seria chamado Mulher-Dama, com fotos de Flávio Damm e texto de Jorge Amado. Foi um ensaio proposto pelo próprio Jorge. Nesse intervalo, entre fazer as fotos e publicar o livro, aconteceu o Ato Institucional nº 5. A partir dali seria muito complicado fazer um livro simpático à prostituição, então Jorge desistiu do projeto e ficaram essas fotos guardadas e que pouquíssimas pessoas conheciam”, explicou a curadora da exposição, a arquiteta Silvana Olivieri.

Exposição Mulher-Dama
Quando: visitação até 10 de março. De terça à sábado, das 10 às 18h
Onde: Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) – Rua do Tesouro- Centro Histórico
Entrada Gratuita