“Bate-papo do Walter”, na TV Dimas, comenta o filme Tristana de Luis Buñuel


 

Catherine Deneuve em cena no filme Tristana dirigido por Luis Buñuel

O amadurecimento das conversas após as sessões do Cineclube Walter da Silveira, que teve início em fevereiro de 2015, fizeram com que seus organizadores principais, Bertrand Duarte e Adolfo Gomes, buscassem alternativas para gerar um programa audiovisual que registrasse as conversas em torno das obras e que pudessem, para além de ser um registro, servir também de objeto de estudo e contemplação dos filmes abordados pelo Cineclube Walter da Silveira.

“O formato das conversas nos animou muito. Sempre dois convidados por bate-papo, de áreas diversas – não somente de cinema ou audiovisual – ampliou bastante a qualidade de abordagem das obras. Percebemos que o interesse do público pelas conversas era equivalente ao interesse pelos filmes. Em algumas edições chegamos a quase duas horas de ótima e fluída conversa,” ressalta Bertrand Duarte, diretor da DIMAS.

A solução foi buscar um parceiro que pudesse trazer o mínimo de estrutura para se juntar à da DIMAS e transformar o foyer da Sala Walter da Silveira num estúdio de gravação do programa, com a participação do público. Este apoio foi conquistado a partir do interesse de Wiltonauar Moura (Tanau), da Larty Mark, e Anderson Caldas, um dos diretores da TV Kirimurê.

A empreitada já conta com quatro programas gravados, em fase de finalização; a equipe da TV Dimas voltou-se para editar e finalizar o programa como um produto para TV ou para plataformas de Internet, que é o caso da TV Dimas. Nomeado como “BATE-PAPO DO WALTER” em alusão ao próprio Cineclube e Sala Walter da Silveira, o primeiro programa, abordando o clássico “TRISTANA”, de Luis Buñuel, estreia na TV Dimas no dia 30 de março, nas suas respectivas páginas do Facebook e YouTube. Nesta primeira edição, os convidados foram Celso Junior, ator, diretor teatral e professor; e Raimundo Chagas, mestre em Arquitetura e Cinema e Curador do Cinema do Museu Rodin, e ainda a participação de Adolfo Gomes, crítico de cinema e curador da Sala Walter da Silveira, com apresentação e mediação de Bertrand Duarte, ator e diretor da DIMAS/FUNCEB.


Mostra Prêmio Braskem de Teatro ocupa teatros e espaços culturais de Salvador


Espetáculo Laudamuco – Senhor de Nenhures. Em foto divulgação de Edinah Mary

Já pensou assistir a oito espetáculos concorrentes em 2016 da mais tradicional premiação das artes cênicas baianas? Estarão disponíveis, a preços camaradas, de 16 de março a 2 de abril, em sete teatros e espaços culturais de Salvador que serão ocupados pela programação da terceira edição da Mostra Prêmio Braskem de Teatro.

Fazem parte da Mostra Prêmio Braskem de Teatro as peças: Laudamuco – Senhor de Nenhures, Mágico Mar, Malva-rosa e Rebola, além dos espetáculos infantojuvenis Avesso, O Cordel de Maria Cin-drag-rela, Inventa Desinventa e Pindorama antes de chamar Brasil.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira) a R$ 10 (meia entrada) e podem ser adquiridos pelo Compre Ingresso (www.compreingressos.com) ou nas bilheterias dos teatros e espaços culturais. Cada espetáculo será encenado quatro vezes cada.

“A realização da Mostra Prêmio Braskem de Teatro oportuniza que milhares de pessoas possam assistir aos espetáculos concorrentes a preços populares, além de valorizar o trabalho de atores e técnicos da cena teatral baiana”, ressalta Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.

Os vencedores do Prêmio Braskem de Teatro serão conhecidos durante cerimônia, que será realizada no mês de abril, no palco principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. A mostra é organizada pela Caderno 2 Produções e patrocinada pela Braskem e Governo do Estado, através do FazCultura.
Espetáculo: Pindorama antes de chamar Brasil
Local: Espaço Casa Preta (Rua Areal de Cima, 40, Dois de Julho)
Data: 16 a 19/03 (De quinta a domingo)
Horários: 18h
Classificação: livre
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria: Espetáculo Infantojuvenil
Sinopse: Uma reflexão acerca da construção de uma relação harmoniosa entre o ser humano e a natureza. O espetáculo discute a formação da identidade do povo brasileiro com base na matriz cultural dos povos indígenas, utilizando lendas e contos que compõem o imaginário mítico dos povos desta terra. Através das ferramentas de teatro de bonecos e formas animadas, o Aldeia Coletivo Cênico reconta as lendas das Cataratas do Iguaçu, da Mandioca, do Curupira, do Cacau, da Pipoca e o Mito do Vazio no Homem.

Espetáculo: Laudamuco – Senhor de Nenhures
Local: Teatro Martim Gonçalves (Escola de Teatro da UFBA – Rua Araújo Pinho, 292, Canela)
Datas: 16 a 19/03 (De quinta a domingo)
Horário: 20h
Classificação: 14 anos
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias: Espetáculo Adulto, Ator e Revelação
Sinopse: O último dia de vida de um rei prestes a ser assassinado pelo próprio povo é narrado na peça “Laudamuco – Senhor de Nenhures”, escrita em 1976 por Roberto Vidal Bolaño, um dos mais reconhecidos dramaturgos contemporâneos da Galícia. Na obra, o rei tem ao seu lado o último e fiel servo, que tenta a todo custo dissimular a decadência do reinado e entretê-lo com a ilusão de que ainda é poderoso. A esposa do servidor, terceira personagem da trama, faz um contraponto ao tentar chamá-lo à lucidez, e por vezes representa o povo, trazendo notícias da revolução popular que se aproxima. Em cena, relações de poder e submissão, autoritarismo, passividade e revolta evidenciam a atualidade da obra, dando ao público a tarefa de fazer as associações possíveis com a experiência vivida.

Espetáculo: Inventa Desinventa
Local: Teatro Jorge Amado (Av. Manoel Dias da Silva, 2177, Pituba)
Data: 18 e 19, 25 e 26/03 (Sábados e domingos)
Horário: 16h
Classificação: livre
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria: Espetáculo Infantojuvenil
Sinopse: O texto conta a história de um menino, Teodoro, que acorda com muito medo no meio da noite. O receio do desconhecido o impede de levantar da cama para beber água, então seu melhor amigo lhe apresenta uma fórmula mágica: Inventa Desinventa. O que o amigo lhe revelou, foi que tudo o que a imaginação de Teodoro criava sobre o desconhecido (medo de monstros, mula sem cabeça, lobisomem, saci e outros medos) era próprio de sua cabeça. Logo, por ser obra de suas invenções e imaginação, ele teria agora o poder de desinventar. Munido desta fórmula, a autora propõe ao protagonista um mergulho nos medos comuns do universo infanto-juvenil (de bicho papão a ladrões atrapalhados de uma roça) e desconstrói ludicamente esses temores.

Espetáculo: O Cordel de Maria Cin-drag-rela
Local: Teatro Moliére (Aliança Francesa – Av. Sete de Setembro, 401, Barra)
Data: 18, 19, 25 e 26/03 (Sábados e domingos)
Horário: 16h (sábados) e 11h (domingos)
Classificação: livre
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria: Espetáculo Infantojuvenil
Sinopse: Levado pelo Grupo Teca Teatro, O Cordel de Maria Cin-drag-rela é uma versão ‘cordelizada’ para o clássico infantil Cinderela, popularizado por Charles Perrault, no século XVII e depois pelos Irmão Grimm, no século XIX. Neste espetáculo, o grupo Teca Teatro e o Haus of Gloom (coletivo de drag queens formado há quase dois anos) se propõem discutir questões de gênero, sob o aspecto da misoginia latente nas sociedades heteronormativas. O resultado é um espetáculo leve, divertido e musical que faz pensar por meio de críticas agridoces.

Espetáculo: Mágico Mar
Local: Teatro Gamboa Nova (Rua Gamboa de Cima, 3, Aflitos)
Datas: 22 a 25/03 (De quarta a sábado)
Horário: 20h
Classificação: livre
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias: Espetáculo Adulto, Direção, Atriz, Texto e Categoria Especial
Sinopse: “Mágico Mar” é um poema sobre a solidão, nesse caso, uma solidão causada pelo consumismo da humanidade que encharca o mundo de lixo e ilha as pessoas. Uma angústia pela imobilidade e pela sensação de impotência que o lixo a nossa volta nos causa – quando os problemas tomam uma dimensão tão grande que as ações já são “quase” inúteis. Já que é quase impossível mudar. Esta é a história de Açolina, uma mulher ilhada no meio de um mar de lixo de um futuro qualquer que vive pedindo ajuda jogando garrafas de S.O.S. Um dia aparece Espiga, um catador de garrafas, um atrapalhado mágico que revela para Açolina um possível mar limpo e azul.

Espetáculo: Malva-Rosa
Local: Galpão Wilson Mello (Forte do Barbalho – Rua Marechal Gabriel Botafogo, s/n, Barbalho)
Datas: 23 a 26/03 (De quinta a domingo)
Horário: 20h
Classificação: 14 anos
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias: Espetáculo Adulto e Revelação
Sinopse: Malva-Rosa conta a história de amor de um casal de lavradores do nordeste do país que foge em direção contraria ao mar, perfurando o sertão para viverem o seu amor em segurança. Após a morte do marido uma descoberta causa uma reviravolta na vida da viúva, que passa a sofrer a mais dura opressão, preconceito e sentimento de repulsa. Machucada pela perda, sem entender a dimensão de seus atos, ela acaba sendo vítima do horror e da intolerância do povo.

Espetáculo: Avesso
Local: Teatro Vila Velha (Av. Sete de Setembro, s/n, Passeio Público)
Datas: 25 e 26/03 e 01 e 02/04 (Sábados e domingos)
Horário: 16h
Classificação: livre
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias: Espetáculo Infantojuvenil, Texto e Categoria Especial
Sinopse: Livremente inspirado em “Divertida Mente”, animação vencedora do Oscar em 2015, o espetáculo infantojuvenil narra a história de uma cidade que foi dominada pelo medo, e cujos moradores estão paralisados devido à tamanha força desse sentimento. No enredo, a garota Cecília – personagem que, por ter suas amígdalas calcificadas, não sofre com o impacto do medo sob a cidade – assume a difícil tarefa de derrotá-lo e salvar a todos, começando pelo seu pai e sua irmã que também foram vítimas do “vilão”. Assim, o espetáculo traz à cena reflexões acerca de temas tidos como tabus, que são apresentados ao público cercado de ludicidade.

Espetáculo: Rebola
Local: Espaço Wilson Mello (Forte do Barbalho – Rua Marechal Gabriel Botafogo, s/n, Barbalho)
Data: 30/03 a 02/04 (De quinta a domingo)
Horário: 20h
Classificação: 14 anos
Concorre ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias: Espetáculo Adulto, Direção e Texto
Sinopse: Lobo, dono do teatro-bar Xampoo, decide fechar seu estabelecimento diante da atual situação dos espaços gueis da cidade. Uma trupe de jovens atores transformistas decide ‘rebolar’ para salvar o espaço e constrói uma noite trash-cômica-dançante entre números, churrias, entrevistas e intrigas para provar a Lobo, cansado e desacreditado, que Xampoo não poderá ficar fechada. A peça teatral discute a necessidade de espaços onde a comunidade LGBTQI se encontre para se divertir, se articular e, principalmente, existir. Problematizando a questão da invenção do gueto, Rebola é uma homenagem à criação e resistência de espaços de articulação para a comunidade LGBTQI ganhar o mundo afora.


Curadora alemã, Ruth Noack reúne pinturas de Indiano Carioca em exposição no Coaty


Artista popular que costumava vender suas obras nos arcos da Igreja do Bonfim, o pintor Indiano Carioca cria coloridas telas sobre madeira, com símbolos abstratos, de beleza expressiva. Muitos destes quadros foram adquiridos pelo Acervo da Laje, de cuja coleção a curadora alemã Ruth Noack, em parceria com o paulista radicado na Bahia Felix Toro, fez uma seleção a ser exposta no Coaty, em mostra que será aberta no dia 19 de março (domingo), das 15h às 18h, com entrada franca. O projeto é uma correalização do Goethe-Institut Salvador-Bahia, que está acolhendo Noack como participante do seu Programa de Residência Artística Vila Sul, com o próprio Acervo da Laje e com apoio da Fundação Gregório de Mattos, que insere o evento na programação oficial do Aniversário de Salvador. Em mais quatro datas, sempre às 16h, haverá visitas agendadas para grupos de até 20 pessoas: 22, 28 e 30 de março e por fim em 1º de abril.

Atualmente residindo em Jauá, Indiano já não produz no mesmo ritmo, mas sempre foi capaz de explicar os sentidos de seus epigramas enigmáticos: uns indicam sua proteção e forças espirituais; outros contêm textos com linguagem particular, unindo o português a elementos pictóricos. Seres encantados, santos, orixás, paisagens e mensagens estão presentes. A milhares de soteropolitanos que fazem do Bonfim, Ribeira, Plataforma e bairros adjacentes o centro de sua cidade, a figura deste senhor é conhecida e seu trabalho integra a rotina. Todo este contexto poderia ser suficiente para sua obra representar a arte popular de Salvador, mas ele é mais que isso: a assinatura autoral de sua criação é de grande solidez e talento.

Os curadores Ruth Noack e Felix Toro montaram a exposição a partir de vivências e pesquisas no Acervo da Laje, núcleo criado e dirigido por José Eduardo Ferreira Santos, reunindo as obras sem pretender transpor os estipulados limites da produção popular e da arte institucionalizada, nem mesmo para oficializar o que é legítimo em si. A escolha do Coaty como local da mostra é simbólica: na Praça Thomé de Souza, entre a Prefeitura e a Igreja da Misericórdia, o espaço, projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi na década de 1980 e administrado pela gestão municipal, é também um histórico ambiente comunitário e de contracultura, onde iniciativas independentes e alternativas têm voltado a ser desenvolvidas.

EXPOSIÇÃO INDIANO CARIOCA
Curadoria: Ruth Noack e Felix Toro
Abertura: 19 de março (domingo), 15h às 18h
Visitas agendadas: 22, 28 e 30 de março e 1º de abril, 16h
Agendamento via e-mail: [email protected]
Onde: Espaço Coaty (Ladeira da Misericórdia, s/n – Centro)
Quanto: Gratuito
Realização: Goethe-Institut Salvador-Bahia | Acervo da Laje | Fundação Gregório de Mattos


Palacete das Artes recebe a exposição ‘Mulheres e Artivismos’, de Nadia Benavides


Angel de barro (acrilico sobre tela)

Para homenagear Dia Internacional da Mulher, o Palacete das Artes recebe nesta terça- feira (7 de março), às 19h, a exposição “Mulheres e Artivismos”, da artista visual Nadia Benavides. A mostra, instalada no segundo pavimento do museu, contempla 35 obras, incluindo acrílicos sobre tela e pinturas digitalizadas, além de um acervo ilustrativo, fotográfico e documental de Nadia Benavides, Paula Ubilla, acompanhados com poesia de Mariam Pessah, Rosye Saez, Alejandra Ziebrecht e música da Vasti Michel, Mo Maie, Evelyn Cornejo e La Pispireta.De acordo com a artista, a exposição é concebida como registro visual, e comemora a diversidade das mulheres, inspirada na memória das civilizações pré-colombianas.

“Reconto a história das mulheres que foram censuradas, plagiadas e queimadas. Registro e apoio criativamente as manifestações pela liberdade e empoderamento das mulheres e meninas. Celebro os momentos de união entre elas e de sororidade, lugar de onde concebo encontros maravilhosos de seres conscientes de sua identidade e força. Acredito na arte como uma prática e como uma ferramenta necessária para uma verdadeira mudança sociocultural e consciente”, defende.

Nadia Victoria Benavides nasceu em 1985, na cidade portuária de Talcahuano, província de Concepción, Chile. Estudou Artes Plásticas na Universidade de Concepción e especializou na técnica de gravura, embora trabalhe atualmente com pintura em tela, parede, corpo, além de ilustração, fotografia, performance, escultura e mosaico. Trabalha como artista independente, ativista, expositora, viajando por diferentes lugares do Chile, Argentina, México, Brasil, Peru, Bolívia, Guatemala, Espanha e outros.

Palacete das Artes (IPAC/SECULT)
Exposição Mulheres e Artivismos, de Nadia Benavides
Abertura: 7 de março, às 19h/ Visitação: até 26 de março
Rua da Graça, 284
71 3117 6987/6997
facebook: Palacete das Artes
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h/Sábado, domingo e feriado, das 14h às 19h


Espetáculo “Noivas” no Sesi


Noivas em foto divulgação de Carol Bandeira

O espetáculo “Noivas”, a estreia acontece no Teatro Sesi do Rio Vermelho, no dia de 8 março de 2017, em homenagem ao dia da mulher e fica em cartaz nos dias 8,9,10,11,12 e 17,18 e 19 de março, sempre às 20h. O Grupo Obyecto de Circulación apresenta a peça com texto de Cleise Mendes e a direção é assinada por Maurício Pedrosa. Ao final da apresentação o elenco e a direção promoverão uma roda de conversa com o público sobre o espetáculo.

A peça conta a história de uma noiva levada por seu futuro esposo até uma costureira que, além de fazer vestidos de casamento, desperta nas noivas a capacidade de refletir sobre o real sentido do matrimônio.
Escrito em abril 2003, mantém-se contemporâneo ao discutir o posicionamento feminino diante das imposições coletivas, sociais e familiares que acabam por induzir comportamentos e ações contrárias, muitas vezes, aos desejos e aspirações individuais da mulher. Cleise Mendes é dramaturga, professora da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia e integrante da Academia de Letras da Bahia.

Essa montagem marca o retorno do Grupo Obyecto de Circulación que esteve nos palcos baianos nos anos 2004, 2005 e 2007 com elenco formado pelos atores Everton Matos, Megg Chaves e Mirella Gonzalez, atriz convidada e nova integrante do grupo. O diretor Maurício Pedrosa (Oração – 2014, A Comédia Humana – 2015), também professor da UFBA, através do espetáculo “Noivas”, dá ênfase a voz feminina, suas vontades, desejos e a questão do Empoderamento da Mulher, muito evidenciado atualmente. O texto estimula o processo do autoconhecimento, da tomada de decisão, da realização pessoal e sentimental inerente à mulher e revela toda a pressão que a família e os grupos sociais impõem sobre ela.

A peça também procura ressaltar o livre arbítrio, a possibilidade que cada pessoa tem de decidir o destino de sua vida, as dificuldades, a luta e, principalmente, a possibilidade de, como o próprio texto diz, “realizar seus sonhos”.