Espetáculo “Me Brega Baile”

“Me Brega Baile” é um mergulho no universo dos bailes de dança de salão. Devaneios e ambições de cinco bailarinos viados instauram a construção de …





Reestreia de ‘Rebola!’ no Gregório de Mattos


Foto Adeloyá Magnoni/ Divulgação

O espetáculo Rebola!, vencedor do Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo Adulto (2017), volta para uma curta temporada no Teatro Gregório de Mattos em janeiro e fevereiro. Realizado pelo Teatro da Queda, com direção de Thiago Romero e texto de Daniel Arcades, Rebola! é uma homenagem à criação e resistência de espaços de articulação para a comunidade LGBTQI. As apresentações acontecem nos dias 24 e 31 de janeiro e 7 e 14 de fevereiro, sempre às sextas-feiras, às 19h. As apresentações integram as ações de lançamento de outro espetáculo do mesmo grupo, o musical NAU, que está em fase de seleção de elenco. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e custam R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira).

Inspirado em um dos grupos de teatro mais importantes do Brasil na década de 70, os Dzi Croquettes, Rebola! transforma o palco do teatro no bar Xampoo e conta a história do fechamento do estabelecimento gay e de seu proprietário, Lobo. Inconformados, jovens atores transformistas bolam uma noite dançante e cheia de números cômicos, com muito rebolado, para convencer a Lobo de não fechar o bar.

“O espetáculo alerta para a necessidade de espaços de resistência, em que o público LGBTQI se sinta à vontade para se articular. Rebola foi resultado de um processo vivido no Beco dos Artistas e nasce como um ato político a favor do amor, do respeito e da cidade”, resume Thiago Romero, diretor do espetáculo. No elenco, o veterano Hamilton Lima é o convidado especial para o papel de Lobo, com ele estão os atores Gustavo Nery, Fernando Ishiruji, Victor Corujeira, Genário Neto, Thiago Almasy, Rodrigo Villa, Diogo Teixeira, Caíque Copque e Sulivã Bispo.

Resultado da ocupação artística realizada no Beco dos Artistas, Rebola! estreou em junho de 2016 sendo assistido por mais de três mil pessoas. Em julho do mesmo ano, realizou temporada no Teatro Gregório de Mattos, e, no mesmo espaço, em setembro, foi apresentado durante o FILTE Bahia – Festival Latino Americano de Teatro da Bahia. Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro em quatro categorias – Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Texto e Melhor Espetáculo Adulto, foi vencedor nessas duas últimas.

NAU – A temporada especial em cartaz de Rebola! integra o lançamento do espetáculo musical NAU, comédia que tem realização da Via Press Comunicação e do Teatro da Queda, com financiamento via edital Fábrica de Musicais – Ano II, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador. Em fase de seleção de elenco, NAU tem inscrições abertas para a sua oficina de imersão que, além de promover formação voltada para teatro, irá preencher as vagas disponíveis para o espetáculo. As vagas são limitadas e estão abertas até o dia 31 de janeiro. Podem se inscrever atores, bailarinos e cantores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site bit.ly/37Mw6Xv e a seleção para participação envolve análise do formulário preenchido e vídeo teste.

Espetáculo Rebola!
Local: Teatro Gregório de Mattos (Praça Castro Alves, s/n – Centro)
Datas: 24 e 31 de janeiro; 7 e 14 de fevereiro, sempre às sextas-feiras
Horário: 19h
Ingressos: R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira)
Vendas: pela internet, no link sympla.com.br/rebola__758092
Informações: (71) 3202-7888


Espetáculo Os pássaros de Copacabana volta a cartaz no TCA


Os Pássaros de Copacabana. Foto Fabio Abu/Divulgação

A partir das canções de Ary Barroso, a peça – escrita e dirigida por Gil Vicente Tavares – conta a história de uma travesti, às vésperas do Golpe de 1964, tentando fazer um espetáculo em homenagem ao compositor, por encomenda de seu amante militar. Em cena, Marcelo Praddo interpreta clássicos de Ary e canções menos conhecidas, intercalando com depoimentos e lembranças da vida da personagem.

A partir dos seus relatos, a peça vai revelando sentimentos e segredos dessa travesti em meio ao período conturbado do Brasil e a sua luta diária contra o preconceito e a marginalização de sua condição na sociedade brasileira daquela época. As canções são executadas ao vivo, com o acompanhamento do multi-instrumentista Elinaldo Nascimento, materializando os belos arranjos do diretor musical Jarbas Bitencourt.

Tocando piano, acordeom ou guitarra, o músico dialoga com o personagem através das canções de Ary Barroso. Com iluminação de Eduardo Tudella, cenário e figurinos de Euro Pires, a equipe conta ainda com a direção de movimento de Bárbara Barbará e a maquiagem de Anna Oliveira. O espetáculo é parte do repertório do Grupo Teatro NU e venceu o Prêmio Braskem de Teatro 2017 nas categorias melhor ator (Marcelo Praddo) e melhor diretor (Gil Vicente Tavares).

Espetáculo Os Pássaros de Copacabana
Data: dias 15, 22 e 29 de janeiro, às 20h. Dia 5 de fevereiro, às 20h
Onde: Sala do Coro do TCA
Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Classificação indicativa: Livre

 


O Jabuti e a Sabedoria do Mundo com nova temporada em janeiro


Fotos divulgação

O quinteto de Jabutis volta aos palcos soteropolitanos com espetáculo O Jabuti e A Sabedoria do Mundo, desta vez no Teatro Gamboa Nova. O infantojuvenil dirigido por Guilherme Hunder, que teve todas as sessões cheias na primeira temporada, chega a sua segunda com apresentações dias 11, 18 e 25 de janeiro, às 16h – sábado.

Na história, o quinteto de jabutis-griôs-brasileiros reúne-se aos fins de tarde na sombra do pé de Irôko, da árvore sagrada, para contarem histórias de África, lendas passadas de geração em geração, vividas por seus antepassados em um tempo antes do nosso, um tempo ancestral. Assim, retomam a tradição griô, sábios africanos contadores de histórias, para narrar três fábulas.

No primeiro conto, Ossain, conhecedor do poder das folhas, detentor de todos os segredos, recebido do próprio Olodumaré, descobre que Xangô quer tomar seu poder e esconde as folhas numa cabaça colocando-a no topo do Iróko. Ao saber dos planos de Ossain, Xangô pede a Iansã que assopre uma grande ventania e derrube a cabaça. Antes que as folhas caíssem no chão todos os orixás pegam uma delas. É assim que cada orixá se torna dono de ewê (folha) – Omolú pegou canela de velho; Ogum os ramos de abre caminho; Xangô as folhas de Acocô. Este é o enredo do conto Ossain e o Poder das Ervas.

Olulu Ofu Ogê, ou seja, “Era uma vez” O Jabuti e a Sabedoria do Mundo – título homônimo da obra, um sábio e respeitado Jabuti que ao viajar pelos reinos do continente africano vai roubando e levando consigo a sabedoria e histórias dos lugares por onde esteve. Acreditava que, com toda a Sabedoria, deteria poder, respeito e dinheiro. Depois de roubar a sabedoria de vários reinos, dentre eles estão Oiô, Keto, Ifê, Oshobô, etc, coloca o saco de toda onde ta guardada toda sabedoria no topo da árvore sagrada, o Iróko. Mais adiante, percebe que a sabedoria é “Como o vento, sopra com força … ninguém jamais conseguiu segurá-la”.

Por último, O Caçador Serpente, conta a história de um ancião caçador que em África consegue uma porção – dada por uma feiticeira – que lhe transforma em uma enorme serpente, lhe permitindo caçar como na sua juventude. Certo dia, ao sentirem a ausência do pai, um dos filhos descobre a porção e raivosamente a derruba. Ao retornar para casa, o caçador não encontra mais o liquido mágico e torna-se uma serpente para sempre, sendo jamais reconhecido pelos filhos.

No palco, Genário Neto, Igor Nascimento, Johsi Varjão, Larissa Libório e Nitorê Akadã se revezam interpretando os jabutis griôs, contadores de histórias e as personagens dessas mágicas e engenhosas histórias – avô, avó, bisavô e tataravô, feiticeira, caçador-serpente, orixás. Os jabutis refletem características e ações humanas. As histórias contadas nos deixam uma reflexão quanto a nossa conduta e o nosso comportamento em sociedade.

Apesar de serem jabutis, as personagens não serão animalizadas, conceito poético proposto para o figurino. “No figurino que mistura estampas africanas, moda contemporânea e elementos tradicionais, teremos signos do Jabuti, uma deles é uma mochila – o casco -, um repositório que guarda elementos de cena e acumula a Sabedoria do Mundo”, antecipa Hunder. Já o cenário assinado por Zuarte Júnior, trará uma grande árvore, onde serão vividas e contadas as histórias ancestrais.

A dramaturgia é organizada por Guilherme Hunder. É uma adaptação de contos que estão nas obras O Jabuti e a Sabedoria do Mundo, de Vilma Maria, Lendas Africanas dos Orixás, de Pierre Verger, e As Aventuras de Torty – A Tartaruga, de Sunny. Hunder tem no currículo os espetáculos Avesso, ECA! Quanta Sujeira, O Barão nas Árvores, O Mundo das Minhas Palavras e Paco e O Tempo, ambos foram indicados ao Prêmio Braskem de Teatro, na categoria melhor espetáculo infanto-juvenil.

FICHA TÉCNICA
Texto – Adaptação de Guilherme Hunder
Encenação e figurinos – Guilherme Hunder
Assistentes de Encenação – Letícia Aranha e Lucas Oliveira
Elenco – Larissa Libório, Joshy Varjão, Nitorê Akadã, Igor Nascimento, Genário Neto e Sidnaldo Lopes
Canções originais – Ray Gouveia e Felipe Pires
Direção Musical – Felipe Pires
Cenário – Zuarte Jr.
Iluminação – Alison de Sá
Maquiagem – Leonardo Teles
Programação Visual – Diego Moreno
Direção de produção – Guilherme Hunder
Produção Executiva – Sidnaldo Lopes, Larissa Libório e Merinha Paixão
Assistente de Produção – Eric Lopes e Quercia Queiroz
Realização – Cooxia – Coletivo Teatral

O Jabuti e a Sabedoria do Mundo

Quando: 11, 18 e 25 de janeiro, às 16h – aos sábados
Local: Teatro Gamboa Nova – Rua Gamboa de Cima, Largo dos Aflitos, 3
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Venda: https://www.sympla.com.br/urlAlias/render?alias=cooxiacoletivoteatral

 

 


Juliana Ribeiro no Domingo do TCA


Foto Sidney Rocharte/Divulgação

A primeira edição do Domingo no TCA em 2020, 14º ano do projeto, tem motes especiais: a cantora Juliana Ribeiro celebra seus 20 anos de carreira e faz o pré-lançamento do álbum “Preta Brasileira”, dia 19, às 11h. O show revela o lado compositora da artista e é resultado de um trabalho de pesquisa minucioso sobre as matrizes afro-brasileiras.

Expressões artísticas como música, teatro e poesia se cruzam para traçar a trajetória musical destas duas décadas. Nesta prévia de lançamento, Juliana apresenta quatro canções com sua assinatura, dentre as quais “Ella”, um chula-jazz, e “Dragão de Gaudí”, contando as etapas de um relacionamento a dois.

Além disso, também integram o set list músicas como “Pra matar preconceito”, de Marina Iris e Nina Rosa, “Maria da Vila Matilde”, de Elza Soares, e “Mulher: pessoa que fala”, presente de Roque Ferreira para Juliana. A eterna sambista Clementina de Jesus é homenageada em “Rainha da Ginga”. O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura


Verão da Osba no Pelourinho e ensaios abertos


Maestro da Osba, Carlos Prazeres . Divulgação

O mês de janeiro é um período de férias para muitas orquestras do Brasil. Indo de encontro a essa praxe, a Orquestra Sinfônica da Bahia se prepara para estar na ativa e marcar presença no verão soteropolitano levando música gratuita para o Centro Histórico de Salvador. No “Verão da OSBA”, a programação começa com apresentações de Grupos de Câmara – Quinteto de Metais (dia 10) e Quarteto de Cordas (dia 11) –, das 17h às 18h, seguidas de concertos que misturam música clássica e popular, das 18h30 às 20h, até se estender à “OSBALADA”, festa com DJ e intervenções de músicos da orquestra, a partir das 20h30.
Onde: Praça das Artes – Pelourinho
Quanto: Gratuito

Ensaios abertos
DIAS 6 e 7, às 10h: Quarteto de Cordas
Onde: Sala de Ensaio da OSBA, Piso C do TCA
DIAS 6 e 7, às 10h: Quinteto de Metais
Onde: Sala de Naipe 3, Piso B do TCA
DIAS 8 e 9, às 10h e às 19h: Orquestra
Onde: Sala de Ensaio da OSBA, Piso C do TCA
Quanto: Gratuito (sujeito à lotação do espaço e a chegada antes do início da atividade)

Cameratas da Osba – Apresentações gratuitas

Camerata Opus Lumen

Apresentações
8/1, 16h: Casa da Cultura do Idoso – Largo Quincas Berro d’Água (Pelourinho)
9/1, 16h: Palácio Rio Branco
Ensaios abertos
8/1, 8h30: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves

9/1, 8h30: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves

Camerata Bahia Cordas
Apresentações
6/1, 14h30: CAPS Garcia
7/1, 18h: Palacete das Artes
Ensaios abertos
6/1, 11h: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves
7/1, 16h: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves

Camerata Quadro Solar
Apresentações
7/1, 16h: Centro de Culturas Populares e Identitárias (Pelourinho)
9/1, 18h: Museu Carlos Costa Pinto
Ensaios abertos
7/1, 14h: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves
8/1, 8h30: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves

Camerata Quarteto Novo
Apresentações
6/1, 16h: Associação Casa de Caridades Adolfo Bezerra de Menezes – ACCABEM (Lauro de Freitas)
7/1, 16h30: Museu Geológico da Bahia (Projeto Terças Musicais)
Ensaios abertos
6/1, 14h: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves
7/1, 14h30: Sala de Naipe, Piso B do Teatro Castro Alves