Acesso ao Codecon pela internet


Foto Bruno Concha / Secom-PMS

Quem precisava ir até a sede da Diretoria de Defesa do Consumidor (Codecon), na Rua Chile, para fazer uma denúncia ou solicitar um formulário de cálculo, agora também pode contar com os serviços online através do site do órgão, no endereço www. codecon. salvador. ba. gov. br, ou aplicativo Codecon, disponível no Google Play. A novidade foi divulgada, durante a apresentação do ranking das empresas mais reclamadas por consumidores na capital baiana, no auditório da Faculdade Uniceusa, no bairro do Imbuí.

Com um design que facilita o acesso da população, a ferramenta encurta o trajeto do consumidor economizando tempo e dinheiro. Segundo a titular da Codecon, Roberta Caires, serviços como denúncia online com foto, download de arquivos, acesso ao cadastro de reclamação fundamentada para conhecer o perfil das empresas, entre outras funcionalidades também são encontrados no site e aplicativo.

“Acredito que, com mais esse mecanismo, vamos aumentar o número de atendimentos e a resposta vai ser cada vez mais rápida para o consumidor. Mesmo com o auxílio do site, nossa sede permanece atendendo na Rua Chile e nas Prefeituras-Bairro”, pontuou Roberta.

Ranking – Durante o evento, a diretora da Codecon ressaltou que o Cadastro de Reclamação Fundamentada, que apresenta aos consumidores o ranking das empresas mais reclamadas do ano, é um instrumento obrigatório do órgão, com o papel de informar os clientes sobre os serviços prestados pelas empresas. “Por meio do ranking eles passam a ter a oportunidade de pesar na balança se devem mesmo contratar os serviços prestados por essas empresas que já estão em processo de reclamação”, explicou.

As três primeiras posições da lista são compostas, respectivamente, pelas empresas Crefisa S.A Crédito, Financiamentos e Investimento, Empresa Bahiana de Águas e Saneamento (Embasa) e o Hipercard Banco Múltiplo S.A. Isso porque, segundo a titular da Codecon, as empresas financeiras vendem uma facilidade de crédito diante da necessidade do consumidor. “Com a questão do hiperendividamento, o consumidor fica vislumbrado com esse acesso fácil ao crédito. Ele não verifica que, quanto mais parcelamento, mais juros e multas estão embutidos ali, e vai virando uma bola de neve” alertou.

Além das ferramentas que facilitam a acessibilidade dos clientes, a Codecon realiza palestras e reuniões em 163 bairros de Salvador, com o Codecon & Você. O programa orienta os consumidores e fornecedores, levando noções básicas dos direitos e deveres de cada ente.


Conselho Estadual de Cultura abre processo eleitoral


Centro de Culturas Populares e Idenditárias CCPI). Foto Marta Mendes/Secult

Inscrições de candidaturas e eleitores podem ser feitas de 16 de março a 30 de abril de 2020

A Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA) publicou no sábado, 14, a portaria que estabelece os critérios e regras para o processo que elegerá 10 novos representantes titulares da sociedade civil como Conselheiros Estaduais de Cultura, bem como seus respectivos 10 suplentes. Todos os mandatos são para o período de 2020 a 2023. As inscrições de candidaturas e eleitores estão abertas a partir desta segunda-feira, 16 de março, a 30 de abril de 2020, em plataforma digital disponível no site www.cultura.ba.gov.br.

Metade das vagas (cinco titulares e cinco suplentes) se destinam a membros dos segmentos e processos do fazer cultural da Bahia, e a outra metade, com mesma composição, a representantes dos territórios de identidade cultural do Estado. Também será composto cadastro reserva. Os candidatos devem pertencer a territórios e/ou segmentos ainda sem representação na composição do Conselho Estadual de Cultura para o período de mandato.

Comissão eleitoral – Todo o processo eleitoral será organizado pela Secult sob a supervisão de uma Comissão Eleitoral formada por cinco membros: dois representantes indicados pela Secult, um indicado pelo Conselho Estadual de Cultura, outro pelo Fórum dos Dirigentes Municipais de Cultura e mais um pelo Fórum de Cultura da Bahia – cada um dos indicados com seus respectivos suplentes. Confira AQUI os nomes da comissão eleitoral.

Esta comissão tem por finalidade validar os cadastros de eleitores e registros de candidaturas; julgar os Recursos; divulgar a lista de eleitores e candidatos validados e aptos a participar da eleição; assegurar a lisura e a veracidade de todos os atos e procedimentos relacionados à realização da eleição; apurar, divulgar e publicar os resultados da eleição

Critérios – Para cadastrar-se como eleitor ou candidato, é necessário ter no mínimo a idade completa de 18 anos e ser residente no estado da Bahia. Deve atuar no segmento ou território cultural assinalado no formulário de cadastramento; não ser ocupante de cargo comissionado em qualquer esfera da administração pública; ter conhecimento da Lei nº 12.365/2011 (Política Estadual de Cultura e Sistema Estadual de Cultura); preencher todas as declarações obrigatórias.

O Cadastramento de Eleitor deve conter a identificação, currículo resumido de atuação e todas as declarações obrigatórias assinaladas no formulário online.

No caso de candidato, deve indicar apenas um território ou segmento, com seu currículo demonstrando atuação, a proposta de atuação no CEC e justificativa da candidatura, fotografia de rosto atual, anexada e todas as declarações obrigatórias assinaladas no formulário de cadastramento. Deve possuir apenas um registro de candidatura.

É vedado ao candidato eleito ser servidor da SecultBA, de suas entidades vinculadas, ou servidor ocupante de cargo comissionado em qualquer esfera da administração pública federal, estadual ou municipal, sob pena de perder o mandato.
tenham representantes.

Além disso, só poderão se inscrever candidatos que representem segmentos ou territórios que não têm representantes no CEC para o período 2020-2023. A lista dos territórios e segmentos que podem ter candidatos aptos à inscrição pode ser conferida no Anexo I do edital.

 


Show “AcasoCasa” com Mariene de Castro e Almério


Em cena, o santo forte de Mariene se cruza com o de Almério, gerando show pontuado pelo lamento e pelo orgulho sertanejos. A força que vem da raiz de Mariene já é conhecida pelo público brasileiro. Já Almério tem carreira promissora e cada dia mais conquista um maior público, considerado uma das grandes promessas musicais da cena pernambucana contemporânea. Em tom intimista, os cantores são acompanhados por dois violões e um acordeom – presenças marcantes dos músicos Geo Barbosa, Juliano Holanda e Pedro Franco – e levam a um show repleto de emoções e lembranças, mergulhando num repertório que canta principalmente a história do interior nordestino brasileiro, aliado ao belo cantar carregado de sotaque dos nossos protagonistas. O roteiro é bem dividido, mesclando números em dupla e solos.

Mariene de Castro e Almério – “AcasoCasa”

Quando: 22 de março de 2020 (domingo), 20h

É terminantemente proibida entrada após início do espetáculo.

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves

Quanto:

R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), das filas A a P

R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), das filas Q a Z6

R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), das filas Z7 a Z11

Classificação indicativa: 12 anos

 


Musical “Simplesmente Elas” continua no Módulo


Divulgação

O espetáculo “Simplesmente Elas” completa um ano em cartaz e o mês da mulher em curta temporada no Teatro Módulo, na Avenida Magalhães Neto. Serão quatro finais de semana, de 13 de março a 4 de abril, sempre às sextas e sábados, às 20h, com ingressos a R$50 e R$25 (meia). O musical, que tem apoio da Prefeitura por meio do programa Viva Cultura, traz uma abordagem poética e bem-humorada do rico universo feminino e que flerta com o teatro de revista.

Apresentado pelas atrizes Cristiane Mendonça, Evelin Buchegger e Luisa Proserpio, sob a direção de Marcelo Praddo, o espetáculo conta a história de três mulheres de idades diversas, personalidades ímpares e complementares, que ensaiam um musical no camarim de um teatro. Enquanto esperam, essas atrizes estabelecem uma conversa íntima e passeiam por temas como envelhecimento, amor, maternidade, mercado de trabalho, sexo e empoderamento.

Elaborado pelo ator Eduardo Albuquerque, o roteiro é uma colagem de textos, crônicas, poemas e músicas de autoras e compositoras brasileiras, como Lya Luft, Elisa Lucinda, Fátima Guedes, Rita Lee e Malu Magalhães. São feitas, também, referências a situações vivenciadas pelas próprias atrizes, sempre misturando ficção e realidade, sonho e fantasia. As coreografias são de Bárbara Barbará e os arranjos e direção musical são assinados por Luciano Salvador Bahia.


Núcleo de Ópera da Bahia se apresenta no Concha Negra


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Uma história de amor entre um negro banto e uma negra nagô, o Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) dá vida na sua “Ópera dos Terreiros” que será apresentada dentro do projeto Concha Negra. O espetáculo acontecerá no dia 14 de março, sábado, às 18h30, com música e libreto de Aldo Brizzi, e letras de Jorge Portugal. A abertura desta noite ficará sob a responsabilidade do projeto Casalabê. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido.

Com oito personagens principais, além do Coro do NOP, “Ópera dos Terreiros” aborda o amor entre os personagens Nzailu e Dara. O amor deles se expressa como uma espécie de “Romeu e Julieta” na história das pessoas negras, que foram escravizadas para construir o Brasil. A relação é complicada desde que os bantos, primeiras populações negras a chegarem ao país, foram destinados ao trabalho pesado nas lavouras de cana-de-açúcar, café e mineração. Também foram os primeiros a montarem as resistências quilombolas.

Já os nagôs, chegados depois, sobretudo as mulheres, seguiram para os trabalhos na casa grande e se dedicaram aos serviços domésticos. Por isso, a família de Dara, que é nagô, jamais consentiria seu casamento com o banto Nzailu, que eram vistos como “afeitos ao trabalho braçal” e cultuadores de inquices, não dos orixás.

Através desse romance proibido, o espetáculo consegue abordar duas das diversas correntes étnicas e culturais que aportaram no Brasil, e algum tipo de rivalidade que existia entre elas. Tematizando, também, como a busca da liberdade era um ponto em comum a todos. A música segue como norte da narrativa, pelos sons da afro-descendência, misturando canto lírico e alabês.

NÚCLEO DE ÓPERA DA BAHIA – Surgiu como uma companhia de ópera disposta a evidenciar o potencial dos cantores líricos baianos, e também dos artistas de diferentes segmentos envolvidos na produção de uma obra deste gênero. A ideia da iniciativa é lançar os nomes da música lírica da Bahia na cena nacional e estrangeira, sem que, para isso, eles precisem sair do estado natal.

As montagens do Núcleo buscam aproximar o gênero musical lírico dos universos culturais afro-brasileiros, através da popularização, e democratizando o acesso à cultura e colaborando para a formação de plateia. Com repertório original e inédito, as obras do NOP já foram apresentadas em países como Portugal, Inglaterra, Itália e Finlândia.

SOBRE O CONCHA NEGRA – O Concha Negra é uma iniciativa do Governo da Bahia que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro-baiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na Constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas. A primeira etapa do projeto foi realizada entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê.

Nesta 2ª edição, através de convocatória pública, nove propostas foram selecionadas dentre 59 inscritas, em pautas de novembro de 2019 a março de 2020, com ÀTTØØXXÁ, Ilê Aiyê, Sine Calmon e Morrão Fumegante, Olodum, Baco Exu do Blues, Lazzo Matumbi, além do show Afropop com Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna, encerrando então em março com “Ópera dos Terreiros” do Núcleo de Ópera da Bahia, seguida da apresentação de Panteras Negras, Didá e Slam das Minas, no dia 28.

Concha Negra – Ópera dos Terreiros

Núcleo de Ópera da Bahia

Abertura: Casalabê

Quando: 14 de março de 2020 (sábado), 18h30

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Vendas: Bilheteria do Teatro Castro Alves, SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em http://site.ingressorapido.com.br/tca.

Classificação indicativa: Livre