Programa-se para atrações do Gamboa 2019


Salve 2019 e o Gamboa Nova vem com tudo em sua programação! O super Pedro Sá Moraes, carioca premiado no Brasil e com carreira internacional, traz seu teatro-canção A Paixão de Brutus, além da estreia oficial de seu clipe A Hora da Estrela, numa temporada exclusiva em Salvador. Ainda duas estreias de primeira com o Tibiras – Coletivo das Liliths e Beira de Estrada, do Finos Trapos. E mais exposição do uruguaio Jorge Cammarano e muita arte.
#VemproGamboaNova

Música
Pedro Sá Moraes estreia solo de teatro-canção em Salvador
O compositor carioca assina a adaptação e as canções originais, e se desdobra nos quinze personagens de A Paixão de Brutus, uma leitura contemporânea do Julius Cesar de Shakespeare.

Curta temporada — Nos dias 18,19,25 e 26 (sextas e sábados) às 19hs e dias 20 e 27/01 (domingos) às 17hs, no Teatro Gamboa Nova, Pedro Sá Moraes empresta voz e corpo a Cassius, Caska, Brutus, e outros personagens da república romana imortalizados por Shakespeare em seu Julius Caesar.

A ideia de adaptar e encenar o clássico inglês do século XVI surgiu para Pedro durante o ano de 2016. Ao reler a peça naquela época, diz o artista, “fiquei comovido de ver o quanto este ensaio sobre conspiração e amizade, ódio político e superstição, é atual e inesgotável em seus questionamentos.”

Dirigido pelo premiado ator, dramaturgo e diretor argentino Norberto Presta, o espetáculo A Paixão de Brutus leva a natureza musical e poética da tragédia shakespeariana às últimas consequências. Os diálogos do bardo inglês se desdobram em canções e ritmos de fala e gestos, numa linguagem a que os artistas deram o nome de teatro-canção. “É um modo particular de fazer teatro”, diz Norberto, “e ao mesmo tempo de fazer música, que não é a soma de teatro e música, mas uma experiência artística que abre um território de ressonâncias, de pluralidade, de outros encontros.”

Paixão de Brutus. Divulgação

A peça é o primeiro fruto de Alternativa-ressonâncias, uma parceria entre os dois, que investiga formas de fazer cênico em que fronteiras de teatro, dança e música se dissolvem. O cenário é de Doris Rollemberg, cenógrafa e professora do departamento de Cenografia da UNIRIO. Doris foi participante da mostra brasileira vencedora do Triga de Ouro na Quadrienal de Praga (2011), e venceu diversos outros prêmios como cenógrafa e diretora de arte.

Pedro Sá Moraes começou sua carreira artística como intérprete de samba. Membro da geração-Lapa, ao longo dos anos 2000 compartilhou palco e gravações com mestres do gênero, como Nelson Sargento, Wilson Moreira, Noca da Portela, Elton Medeiros e outros.

Desde optar pela dedicação integral à carreira autoral, em 2007, as portas da carreira internacional se abriram em frequentes turnês pela Europa, América Latina, Ásia e América do Norte. Nos Estados Unidos, foi eleito pela NPR como “um dos dez artistas que você deveria ter conhecido em 2012”. Seu primeiro album, Claroescuro, figurou entre os dez melhores discos de World Music de 2010 pelo Boston Globe. O segundo, Além do Princípio do Prazer, foi saudado por Jon Pareles, do NY Times:

“Suas melodias, cantadas num barítono caloroso, com ecos de Gilberto Gil, são o aspecto suave. Mas são dispostas sobre arranjos beligerantes (…) que tornam as melodias ainda mais fortes, por sobreviverem aos ataques.”

Sá Moraes mantém um envolvimento contínuo com as artes cênicas há mais de dez anos, compondo trilhas sonoras e atuando como performer. Em 2005 e 2006 integrou o duo Corpo Sonoro com o bailarino Henrique Schuller. De 2006 a 2010 foi membro do Coletivo Líquida-Ação, participando de intervenções performáticas em espaços públicos sob direção de Eloísa Brantes. Em 2016, passou três meses nos EUA, num treinamento intensivo no método de ações físicas de Jerzy Grotowsky.

Oficina — Na primeira semana de Fevereiro, dias 4 a 7, pelas manhãs, o artista vai conduzir uma oficina de teatro-canção, como parte do Vila Verão. Na Oficina, Pedro vai conduzir músicos, artistas da cena e do corpo, na investigação dos potenciais expressivos da voz cantada.

O quê: A Paixão de Brutus – Pedro Sá Moraes
Quando: 18,19,25 e 26/01/2019 (sextas e sábados) – 19h + 20 e 27/01/2019 (domingos) – 17h
Quanto: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia com comprovante) – bilheteria abre duas horas antes
Onde: Teatro Gamboa Nova – Rua Gamboa de Cima 03, Aflitos (atrás do Passeio Público)
Informações: 71 3329 2418/Para saber mais: www.pedrosamoraes.com/brutus
Classificação: Livre
Ficha Técnica:
Adaptação, composições e atuação: Pedro Sá Moraes
Direção: Norberto Presta
Cenografia: Doris Rollemberg
Cinema
A Hora da Estrela – videoclipe de Pedro Sá Moraes tem estreia nacional no Cine Gamboa

Uma fantasia brotada de uma máquina de escrever. Um artista em busca de uma ideia que lhe escapa pelas ruas da cidade. Uma mulher correndo em direção a seu destino. São muitas as sugestões a cada plano de A Hora da Estrela, videoclipe de Pedro Sá Moraes, que será exibido ao longo do mês de Janeiro, antes de cada um dos espetáculos em cartaz no Teatro Gamboa, no projeto Cine Gamboa. A canção, inspirada no romance homônimo de Clarice Lispector, foi composta em parceria com João Cavalcanti.

A estética do clipe acompanha e expande a atmosfera misteriosa e sugestiva da canção e do arranjo, combinando elementos de Nouvelle Vague à linguagem da videodança. O clipe atravessa ambientes e narrativas contidas na canção e no romance: o escritório fechado, com sua máquina de escrever, a cidade com suas perseguições reais e metafóricas, e a dança, em que bailarina imaginária e o escritor se revelam um só.

O papel do escritor é desempenhado no clipe pelo próprio Sá Moraes, que também assina o roteiro e a direção. O papel de Macabéa, uma mulher sem perspectivas, quase invisível na cidade grande, é da bailarina e atriz Marina Magalhães, que também assina as coreografias. A fotografia é assinada em parceria por Lucas Saldanha e Ronaldo Land, e a direção de arte é de Evee Ávila e Jéssica Barbosa. Alexandre Mendes assina a preparação corporal e supervisão de movimento.

Este lançamento antecede a temporada do novo espetáculo de teatro canção do artista com estreia marcada para 18 de janeiro. A Paixão de Brutus foi inspirado em Julio César de Shakeaspeare e tem direção de Norberto Presta.

Ficha técnica:
Música: A Hora da Estrela (Pedro Sá Moraes e João Cavalcanti – editora Zingareio/Nowa)
Álbum: Além do Princípio do Prazer
Produção Musical: Ivo Senra/ Direção e roteiro: Pedro Sá Moraes
Direção de Fotografia: Ronaldo Land e Lucas Saldanha/Direção de Arte: Evee Ávila e Jéssica Barbosa
Produção Executiva: Jéssica Barbosa/ Preparação Corporal e de Movimento: Alexandre Mendes
Assistência de Produção: Eric Blackerby/Produção: Zingareio Produções Artísticas e 2olhares

Teatro

 

 

Beira de Estrada. Divulgação

Todo o artista está na Beira?

O Grupo de Teatro Finos Trapos encena o seu mais novo espetáculo BEIRA DE ESTRADA em temporada no Teatro Gamboa Nova.

O público de Salvador terá oportunidade de assistir mais uma vez BEIRA DE ESTRADA, décimo espetáculo de repertório do Grupo de Teatro Finos Trapos, que agora estreia no Teatro Gamboa Nova, dias 09, 10, 16, 17, 23, 24, 30, 31, quartas e quintas, às 19h.
Três atores, três destinos ou mesmo três amigos desbravam o mundo com o desejo de levar a beleza da arte de interpretar e de revelar como os meandros desse ofício podem representar de maneira bastante lírica e metafórica o contexto social das relações e escolhas de uma sociedade.
O espetáculo tem em sua dramaturgia construída de forma colaborativa e recorre a inspirações de cenas que remetem ao universo das tragédias gregas. O público terá oportunidade de ver esta narrativa no palco tramada pelos atores Yoshi Aguiar, Thiago Carvalho e Frank Magalhães, que também assina a direção do espetáculo (indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2014, como melhor diretor pelo espetáculo O Vento da Cruviana).
Como marca do Grupo de Teatro Finos Trapos este trabalho tem a musicalidade presente como um lastro para contar a narrativa. A trilha de ‘BEIRA DE ESTRADA’ foi composta originalmente para o espetáculo, destaca-se nas composições o lirismo através dos versos, desenhando texturas em que enaltece e gera ricas imagens de delicadeza. O jovem Gabriel Carneiro é o diretor musical.
O Grupo de Teatro que completou 15 anos vem desenvolvendo o Projeto de Manutenção intitulado “Abrigo e Morada Ano II”, desde janeiro de 2018. O grupo desenvolve um trabalho continuado de repertório de espetáculos e realização de atividades de pesquisa, produção de eventos culturais e fomento das Artes Cênicas na Bahia. Seu teatro contemporâneo com sotaque regional fundamentado na filosofia do trabalho em grupo e no imaginário da cultura de tradição popular nordestina já possui reconhecimento de público e crítica registrado nas indicações a Prêmios e aprovação em Editais Públicos Estaduais e Nacionais. Fazem parte do Fino Repertório os espetáculos: “Sussurros…” (2004), “Sagrada Folia” (2005), “Sagrada Partida” (2007), “Auto da Gamela” (2007), “Gennésius – Histriônica Epopéia de um Martírio em Flor” (2009), “Berlindo” (2011) e “O Vento da Cruviana” (2014), “Mós Aì Quê” (2017), “Ponta D’Areia, Pedaço do Céu” (2018).

SOBRE ‘BEIRA DE ESTRADA’
Esta peça é uma manifestação de carinho aos artistas do palco e aos que correm pelos palcos das estradas, é uma tela que representa e expõe fragilidades, desejos, hilárias situações que se acrescentam ao jogo da coexistência entre a plateia e o artista.
Por longas caminhadas na beira das estradas as situações são entrelaçadas entre o ofício dos atores de trazer a alegria e a reflexão às pessoas que assistirão cada cena, nos locais de suas paradas, mas também, aos questionamentos pessoais de cada artista, que versam sobre a valorização e a existência do profissional das artes e de sua valorização na sociedade.
O jogo com a plateia se estabelece através das coisas elementares, e por vezes complexas, mas trazidas com a simplicidade de saborear um cafezinho passado por um improvisado coador de pano. O que se deseja apresentar é a ideia de quase andarilhos que carregam em suas pesadas vestes quinquilharias que se transformam durante o jogo cênico em objetos de proteção e afagos nessa dança infinita pelo tempo.

O quê: Beira de Estrada – Grupo de Teatro Finos Trapos
Quando: 09, 10, 16, 17, 23, 24, 30, 31/01/2019 ( quartas e quintas) – às 19h.
Quanto: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia com comprovante) – bilheteria abre duas horas antes
Onde: Teatro Gamboa Nova – Rua Gamboa de Cima 03, Aflitos (atrás do Passeio Público)
Informações: 71 3329 2418/Para saber mais: www.grupofinostrapos.com.br
Classificação: 12 anos

Ficha Técnica:
Encenação: Frank Magalhães /Intérpretes: Yoshi Aguiar, Thiago Carvalho e Frank Magalhães
Criações textuais: Flora Rocha, Frank Magalhães, Rafaelle Aragão, Sérgio Agnelo, Thiago Carvalho e Yoshi Aguiar/ Dramaturgia: Flora Rocha e Frank Magalhães/Cenário, Designer e Adereços: Yoshi Aguiar
Figurino: Ramona Azevêdo/ Preparação Vocal: Bruno Barboza /Direção Musical e sonoplastia: Gabriel Carneiro/ Costureira: Márcia de Azevêdo/ Ilustrações: Sérgio Agnelo/Iluminação: Frank Magalhães, Yoshi Aguiar e Sérgio Agnelo/ Operador de luz: Sérgio Agnelo/ Fotografia e captação de imagens: Anderson Rodrigues /Coordenação de Produção: Thiago Carvalho/ Assistentes de produção: Flora Rocha, Ive Carvalho, Rafaelle Aragão, Sérgio Agnelo /Mediação Cultural: Poliana Bicalho – Criare

Teatro

Tibiras. Divulgação

A estreia de Tibiras do Coletivo das Liliths

A história do primeiro assassinato LGTBofóbico registrado na História do Brasil

Baseado em fatos reais o espetáculo investiga as brasilidades existentes no país tomando como ponto de partida a trajetória de vida de Tibira, tupinambá assassinado em praça pública em São Luís do Maranhão em 1614. Estreia no Teatro Gamboa Nova dia 04 de janeiro (sexta), às 19h, seguindo em cartaz dias 05, 06, 11, 12 e 13, em horários diferenciados (ver serviço)

O crime, que marcou a história do Brasil, é considerado como o primeiro assassinato lgbtfobico registrado no período colonial.do país. Em cena, as atrizes e atores do elenco partem de suas experiências individuais e ancestralidades para identificar em suas existências os cruzamentos e heranças deixadas pela história de Tibira.

O espetáculo conta com a direção de Georgenes Isaac,e é a segunda obra da Trilogia dos Trópicos, projeto que visa identificar e difundir a presença de pessoas dissidentes na história do Brasil Colônia, e é uma realização do Coletivo Das Liliths, plataforma artística que vem atuando na cidade do Salvador há 5 anos fomentando e fortalecendo o debate acerca das dissidências de gênero e sexuais através das artes cênicas.

O coletivo de artistas: intitulado Das Liliths nasceu na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e é formado por ex-alunos, alunos de graduação e Pós- Graduação desta escola. Os artistas atuam juntos desde 2012 desenvolvendo uma pesquisa artística em torno de temáticas como: afirmação das identidades de gênero, respeito às diferenças, combate a violência contra as ditas minorias, respeito às diversas formas de expressões de sexualidades e o combate às hierarquias de gênero.

Como resultado de suas pesquisas, no ano de 2013 o coletivo ficou em cartaz com o espetáculo Lady Lilith e realizou apresentações/ocupações artísticas em espaços como a Escola de Teatro da UFBA, a Escola de Belas Artes da UFBA e a Residência Universitária R1/UFBA respectivamente nos meses de setembro, outubro e novembro. Além de realizar em dezembro, deste mesmo ano, uma apresentação com o apoio da Pró-reitora de Assistência Estudantil/PROAE através do evento UFBA em Paralaxe.

Em 2014, o coletivo foi contemplado no edital público promovido pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias da Secretária de Cultura do Estado da Bahia com um projeto que visa à circulação do espetáculo Lady Lilith pela região metropolitana, onde o grupo desenvolverá debates acerca dos direitos LGBTT, apresentações do espetáculo e oficinas artistas voltadas para este público.

Ainda em 2014, o grupo ficou em cartaz com o espetáculo Adão, que realizou temporada no mês de outubro no Palacete das Artes, no bairro da Graça, na cidade do Salvador. Além de realizar a abertura do VI e VII Caruru da Diversidade promovido pela Universidade Federal da Bahia, participação no 2º Chá da Diversidade, através da participação do ator Ricardo Andrade e apresentações em eventos temáticos na Escola de Direito e Medicina da Universidade Federal da Bahia.

No mês de maio de 2015 o coletivo estreou o espetáculo intitulado Eva no Teatro Martim Gonçalves, no mesmo ano fez apresentações pontuais em eventos temáticos no espaço cultural Casa Preta com o espetáculo Diários de Eva. No mesmo ano o coletivo circulou pelas cidades de Simões Filho, Lauro de Freitas, Camaçari e São Sebastião do Passé executando o projeto intitulado Lady Lilith Ocupação com apoio financeiro da Secretária de Cultura do Estado da Bahia, além de realizar temporada da Trilogia da Nova Gênese em dezembro do mesmo ano.

No mês de Janeiro de 2016, o coletivo participou do evento Vitrine Viva idealizado pelo Centro de Economia Solidária do Estado Da Bahia (CESOL) promovendo o contato do público em geral com a estética das drag queen através de um modelo vivo que realiza intervenções artísticas em ambiente de consumo, como os shopping centers.

Em Março/2016, o coletivo teve a oportunidade de participar do projeto promovido pela Outra Companhia de Teatro, intitulado Música de Quinta, nas ruas do bairro Politeama, em Salvador.
Já em abril/2016, o Coletivo das Liliths integrou a programação da ocupação artística do Beco dos Artistas em Salvador – BA, participando do projeto Beco Ocupado com apoio financeiro da Secretária de Cultura do Estado da Bahia.

No mês seguinte do mesmo ano, integrou a programação do Enxurrada na Aldeia, evento promovido pelo Coletivo Cênico Aldeia no Espaço Cultural Casa Preta com apoio financeiro da Secretária de Cultura do Estado da Bahia.

Ainda em maio/2016 participou do intercâmbio com a Cia Estupor de Teatro através do Seminário de Identidade e Gênero. Em Junho, participou como grupo convidado de evento institucional do IFBA (Campus: Vitória da Conquista), que marcava a regulamentação da utilização do nome social no âmbito IFBA, apresentando o produto Circo dos Horrores.

Em Julho/2016 participou como grupo colaborador junto ao Grupo de Teatro Finos Trapos da realização da Rota da Independência, projeto de circulação do espetáculo Histórias Estoriosas da Independência da Bahia que contemplou sete cidades do interior da Bahia, a saber: Santo Amaro da Purificação, Cachoeira, São Felix, Maragojipe, São Francisco do Condé, Caetité e Itaparica.

Ainda em julho/2016, através do integrante, Ricardo Andrade, o Coletivo teve seu trabalho divulgado no Festival de Teatro Wellington Monteclaro. Além das atividades desenvolvidas na cidade do Salvador, no ano de 2016 o coletivo estendeu sua prática, através da ida de uns dos integrantes para a cidade de Belém, no Pará, lá, ele difunde as técnicas e metodologias do Coletivo Das Liliths buscando sempre o empoderamento da comunidade LGBTT.

Em Janeiro de 2017 o Coletivo estreia o espetáculo Xica no teatro Gamboa nova, o espetáculo conta a história da primeira travesti negra registrada em documentos oficiais da igreja. O espetáculo vem realizando temporadas de sucesso desde então.

Em março de 2017 o coletivo passa a integrar oficialmente o Conselho Estadual de política para comunidade LGBT pensando em estratégias e politicas para as artistas desta comunidade.
Em Maio/2017 participou do evento em comemoração aos dez anos de atividade do grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade (CUS), junto com artistas LGTBS reconhecidos em todo país a exemplo de Linn da Quebrada.

Atualmente o coletivo desenvolve suas atividades, sendo grupo residente da Evoé – Casa de Criação, com uma rotina intensa de ensaios e pesquisas vem promovendo uma série de atividades cênicas de ocupação artística através de debates e reflexões públicas acerca da desconstrução de padrões e estereótipos impostos pela sociedade machista e patriarcal, buscando dinamizar o espaço, para assim, conquistar mais um espaço concreto de resistência.

O quê: Tibiras – Coletivo das Liliths
Quando: 04/01/2019 (sexta) – às 19h + 05/01/2019 (sábado) – às 16h e 19h + 06/01/2019 (domingo) – às 17h + 11/01/2019 (sexta) – às 19h + 12/01/2019 (sábado) – às 16h e 19h + 13/01/2019 (domingo) – às 17h
Quanto: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia com comprovante) – bilheteria abre duas horas antes
Onde: Teatro Gamboa Nova – Rua Gamboa de Cima 03, Aflitos (atrás do Passeio Público)
Informações: 71 3329 2418/Para saber mais: www.grupofinostrapos.com.br
Classificação: 12 anos

Ficha Técnica:
Encenação: Georgenes Isaac
Elenco: Xan Marçall, Inaê Leoni, Thiago Carvalho, Gelton Alves, Vitória Alana, Gustavo Caldana, Brenda Matos, Eduardo Almeida, Taiana Lemos, Werlis Mota e Fernanda Santos
Criações textuais: Xan Marçall, Inaê Leoni, Thiago Carvalho, Gelton Alves, Vitória Alana, Gustavo Caldana, Brenda Matos, Eduardo Almeida, Taiana Lemos, Werlis Mota e Fernanda Santos
Dramaturgia: Coletivo Das Liliths
Figurinos e adereços: Marcus Sousant
Instalação cenográfica: Coletivo Das Liliths
Iluminação: Yoshi Aguiar
Direção musical e sonoplastia: Gabriel Carneiro
Direção de voz: Brunno Barboza
Fotografia e captação de imagens: Anderson Rodrigues
Coordenação de Produção: Georgenes Isaac e Thiago Carvalho

Exposição

Sucesso dos desenhos de Jorge Camaranno continua na Jayme Fygura
A exposição mostra um retrato social diferente desde novembro de 2018

Mais um mês da mostra do artista Jorge Cammarano, que tematiza as múltiplas dimensões da realidade social, focada do ponto de vista do trabalho e de suas relações e mediações com classe, raça e gênero. A visita aos desenhos é gratuita, das 16h às 19h de quarta a sábado e das 15h às 17h aos domingos, de 04 a 31 de janeiro.

“A produção apresentada, traceja seu enredo na esteira da prática social e da prática de refletir sobre a prática, na perspectiva de transformar o impossível em possível. Para isso, trama limites, impasses e desafios intrínsecos ao processo de busca pela criação” – explica Cammarano. Hoje, instigado pela luta contra a barbárie, em suas inúmeras feições, ele decide compartilhar parte desta busca. Propõe-se, por meio de cores, formas luzes e sombras, esboçar possibilidades de subjetiva e objetivamente, problematizar a razão de ser histórica da realidade em curso.

Misturar cores, aquarelar contornos, tensionar luzes e sombras, refletir sobre a vida que não suporta molduras, censuras, mordaças. Registrar momentos de estranhamento, de seres escravizados, de sonhos roubados, de caminho sem começo, da pincelada do avesso. Compartilhar, dialogar, aprender. O artista, do Uruguai, chegou em Salvador em 2017. Adota a pintura e o desenho desde sua infância, sobre a influência paterna e de alguns tios. As técnicas utilizadas nesse itinerário são a tinta a óleo, a tinta acrílica, o carvão, a caneta esferográfica e o lápis aquarela.

O quê: Exposição Enegrarte – Jorge Luiz Cammarano
Quando: 04 a 31/01/2019 – 16h às 19h (quarta a sábado) 15h às 17h (domingo)
Quanto: gratuito/Onde: Teatro Gamboa Nova – Rua Gamboa de Cima 03, Aflitos (atrás do Passeio Público)
Informações: 71 3329 2418/ Classificação: livre

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