“Love”, com Cyria Coentro, faz curta temporada no Teatro Módulo


Cyria coentroApós encarnar brilhantemente Piedade dos Anjos, a mãe dos personagens Santo ( Domigos Montagner) e Bento (Irandhir Santos) na primeira fase da novela “Velho Chico” (Rede Globo), a atriz premiada Cyria Coentro inicia curta temporada do espetáculo Love, dia 5 de agosto, às 20 horas, no Teatro Módulo, em cartaz  às sextas-feiras, até 12 de agosto.

O aclamado espetáculo “Love”, estrelado pela premiada atriz Cyria Coentro, inicia curta temporada dia 5 de agosto, às 20 horas, no Teatro Módulo, ficando em cartaz sempre às sextas-feiras, até 12 de agosto. Os ingressos custam R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Dirigido por Jackson Costa e com roteiro dele, da atriz, cantora e poetisa Elisa Lucinda e de Cyria Coentro, o monólogo, uma elegia ao amor, reúne textos e poemas de nomes como Castro Alves, Baudelaire, Clarice Lispector, Maiakovski, Manuel Bandeira, Affonso Romano de Sant’Anna, Mário Quintana, Adélia Prado, La Fontaine, entre outros. Recentemente, Cyria Coentro deu vida de forma brilhante à personagem Piedade, matriarca da família Dos Anjos, na primeira fase da novela “Velho Chico”, da Rede Globo.

O espetáculo – “Love”, com o qual Cyria Coentro ganhou o Prêmio Braskem de Teatro 2014 de Melhor Atriz, mostra, através de poemas de grandes autores, as inúmeras situações envolvendo sentimentos e emoções vividas pelo ser humano nas suas relações amorosas. É o amor quem conduz a personagem pelo labirinto das relações, tendo como suporte a palavra poética. A palavra em forma de poesia falada – e não declamada – é a base da montagem. Nesse aspecto, o espetáculo é uma declaração de amor ao teatro, à atriz e à palavra. Os poemas refletem sobre o que há de mais universal e humano: o Amor.

“Love” apresenta a experiência latente do amor vivenciado em suas regiões luminosas e obscuras, em suas dores e delícias. Esse espetáculo é uma elegia”, diz a protagonista. Já o diretor Jackson Costa ressalta que “a personagem vivida por Cyria Coentro é uma mulher universal. Ela retrata a trajetória de todo ser humano, que, na convivência amorosa, busca o amor pleno. Ela é cada um da plateia que passará, está passando ou já passou por tudo que ela passa em cena”.

Elisa Lucinda, corroteirista da montagem, diz que “nesse espetáculo pude contribuir muito com os caminhos da linguagem poética posta em cena. Os poetas traduzem a alma humana. A poesia é a mãe do teatro; por isso, usá-la como texto, como tecido para que o amor seja protagonista na cena, foi uma ideia brilhante de Cyria”.
Primeiro monólogo da carreira da atriz e “primeiro projeto da minha vida absolutamente nascido do meu desejo”, “Love” estreou em 2014 no Teatro Gamboa, celebrando os 25 anos de carreira da atriz. Com sessões lotadas, fez parte da programação do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (Fiac); ano passado fez temporada de sucesso no Teatro Sesi Rio Vermelho.

Ficha Técnica – “Love” tem trilha sonora de Luciano Salvador Bahia; preparação vocal de Hebe Alves; iluminação de João Sanches; cenário e figurinos de Rino Carvalho; preparação corporal de Jorge D’Santos e consultoria de movimento de Rita Brandi. Roteiro de Cyria Coentro, Elisa Lucinda e Jackson Costa e direção de Jackson Costa.
Repercussão – Sucesso de público e de crítica, “Love” também encantou artistas. Como Regina Duarte, que se rendeu à força poética da montagem: “Encantada com esse espetáculo. A Cyria é uma atriz que mobiliza muito, é muito inspirador o trabalho dela, o espetáculo em si, a temática, o conteúdo, mas, de repente, tem uma atriz que dá vida, que dá corpo a tudo isso e sentido… uma postura cênica, uma presença cênica que é extraordinária, o corpo dela fala, às vezes não precisava nem ter a palavra porque ela está inteira, vibrando nas intenções, nas emoções, tem um entendimento do que está fazendo, do que está dizendo, bom, eu adoro ela, sou fã número 1”.

A atriz Paula Burlamaqui também se rendeu a “Love”. “Nunca tinha visto a Cyria no teatro, já vi fazendo algumas coisas na televisão e quando o Nelsinho me convidou para assistir a peça e o Jackson Costa falou ‘a gente vai fazer uma hora de poesia’, eu falei, ai, meu Deus!, porque eu estou cansada, meu dia foi longuíssimo, eu acordei muito cedo, me deu um pouco de desespero, e em dois minutos eu estava completamente apaixonada pela Cyria, porque ela é um furacão, e eu amei a peça, amei o que ela fez, amei vê-la em cena, foi incrível. Obrigada pelo espetáculo. Foi lindo”. O cineasta baiano Edgar Navarro diz: “É muito bonito, é uma seleção de poemas e um roteiro que se costura de uma forma muito tranquila e orgânica. O espetáculo tem uma bela e longa carreira”.

Cyria Coentro – A atriz, nascida em Salvador, transita com desenvoltura pelo teatro, cinema e televisão. Radicada no Rio de Janeiro desde os anos 1990, ela participou de espetáculos como “Anestesia” , 1988 (direção Paulo Dourado); “A Lenda do Piuí”, 1989 (direção Deolindo Checcucci); ”Los Catedrásticos: Recital da Novíssima Poesia Baiana”, 1989/91 (direção Paulo Dourado); “As Bacantes”, 1992 (direção Zé Celso Martinez Correa); “ Mistérios Gozosos”, 1995 (direção Zé Celso Martinez Correa); “E o orgasmo de mamãe?”, 1996 (direção Celso Júnior); “Coração Inquieto”, 2001 (direção Sérgio Módena); “O Mágico de Oz-The Dark Side”, 2006 (direção Cadu Fávero); “Nova Mente”, 2015 (direção Paulo Dourado). Na televisão, participou de seriados, minissérie, caso especial e novelas, entre elas, “Renascer”, “Rei do Gado”, `”Porto dos Milagres”, “Mulheres Apaixonadas”, “Pé na Jaca”, “A Favorita”, “Caminho das Índias”, “Em Família” , “O Rebu” e “Sete Vidas”. No cinema, destaque para “Bala na Marca do Pênalti”, (direção Alexandre da Costa, 2002); “Estranhos” (direção Paulo Alcântara, 2007); “Era uma vez” (direção Breno Silveira, 2008); “Gonzaga de Pai pra Filho” ( direção Breno Silveira, 2013); “O Tempo e o Vento” ( direção Jayme Monjardim, 2013).
Serviço
O quê: espetáculo “Love”, com Cyria Coentro; direção: Jackson Costa; roteiro: Elisa Lucinda, Jackson Costa e Cyria Coentro
Quando: de 5  a 12 agosto; sextas-feiras, às 20 horas
Onde: Teatro Módulo, Pituba
Ingresso: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)

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