“Inaê, a menina que nasceu água”, livro gratuito virtual


Inêa e Marcos. Foto Júnior Assis

A escritora e atriz baiana, Inaê Sodré, brincando com simbologias mitológicas e arquétipos que permeiam o imaginário de diversas sociedades do mundo afora, lançou recentemente seu segundo livro autoral, intitulado “Inaê, a menina que nasceu Água”.O livro, que trata da água personificada em uma jovem sereia e foi imaginado e escrito a partir do mergulho nas simbologias do seu nome, Inaê, que significa Rainha das Águas, em Iorubá, está disponível gratuitamente e pode ser acessado pelo link https://pt.calameo.com/books/006654487d791b794e717.

No livro, Inaê nasce do ventre de Iemanjá, dezesseis dias depois de sua festa, comemorada no dia 02 de fevereiro, no Rio Vermelho, em Salvador. A Sereinha conquista então os habitantes dos mares, mas sonha conhecer a antiga morada de sua mãe, o Rio Ogum, na Nigéria, em África. “Uma história que mistura belezas simbólicas do nosso imaginário e das forças de nossas ancestralidades”, conta Inaê. O lançamento aconteceu de forma virtual, através do YouTube, no canal inaeameninaquenasceuagua.

Lançado pela Editora VERNASE, com ilustrações de Marcos Costa, o livro de temática infantojuvenil conta com o apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. A Editora VERNASE, criada em 2014, pertence ao design gráfico Lino Greenhalgh.

Sobre Inaê Sodré– Escritora, poeta, dramaturga, atriz e professora da Língua Portuguesa do Brasil, graduada em Letras-UFBA e mestre em Estudos de Linguagem- PPGEL-UNEB, Inaê Sodré nasceu em 18 de fevereiro de 1976, em Ipirá, Sertão da Bahia, iniciando sua carreira artística como cantora aos 16 anos. Em 2000, começa a estudar teatro com Meran Vargem no TCA.

Em seguida, assume dois papéis na peça Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, direção de Marcos Machado, no Espaço Xisto. Como dramaturga e atriz, cria e interpreta Fêmeas; Mirante dos Astros; Palavra há Tempo; Estrela da quarta dimensão do Espaço: Tempo. Em 2016, coordena o projeto Garagem Literária (SECULT-BA), em Ipirá. Em 2018, lança o livro de poesia erótica Ardor e Ardências (2018). Em 2019, estreia Ardor e Ardências: Teatro.

Sobre Marcos Costa – Nascido em São Félix, no Recôncavo Baiano, Marcos Costa é Artista Visual formado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da UFBA. Grafiteiro, com 20 anos de experiência, possui Prêmios com trabalhos em Ilustrações, Cenografia, Pintura Corporal e também com Arte Educação.

Recentemente, o artista foi premiado em 1° lugar no II Desafio criativo Quarentena Ilustrada, promovido pela Mil Muros e assinou contrato de parceria com a Cia. Francesa Eskis; é autor do estilo, por ele denominado, Afrograffiti, inspirado na arte africana tradicional e do enigmático cachorrinho “Boca Preta” que já é considerado uma de suas marcas. Marcos Costa administra O Cabuloso, Atelier de Arte e Cultura de Rua no Pelourinho, em Salvador-Bahia.

Crédito da fotografia: Júnior Assis

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