Festival da Cerâmica em Maragogipinho

O Festival da Cerâmica em Maragogipinho, distrito de Aratuípe, será de 13 a 19 de novembro.Reúne artesãos, lojistas, oleiros e autoridades em celebração à produção …


Festa em ilha paradisíaca reunirá tops DJs da cena eletrônica


Divulgação

Com objetivo de celebrar a diversidade, no dia 16 de dezembro. a paradisíaca Ilha de Maré, na Baía de Todos-os-Santos, receberá a Emirates Island. O evento reunirá tops DJs da cena eletrônica e contará com serviço all inclusive, além de iates e escunas para a locomoção.

Para oferecer uma experiência especial ao público, a festa contará com 5h de serviço all inclusive, com bar de cerveja, gin, roska, refrigerante e água, além do menu com petiscos, aperitivos e frutos do mar. Os ingressos do primeiro lote podem ser adquiridos por R$ 350 no Sympla (https://tinyurl.com/yka2ufuh).

O local de embarque será no Pier da Ribeira, na Cidade Baixa, com saída às 10h e tolerância de 15 minutos. Os organizadores solicitam que o público chegue com 1h de antecedência do embarque para evitar imprevistos.

O evento é realizado pela Emirates Turismo, em parceria com a GT Lanchas e Escunas.

 


Forte de São Lourenço: roteiro de visitação turística em Itaparica


Divulgação

Com início de construção no século 17, o Forte de São Lourenço, no município de Itaparica, na zona turística Baía de Todos-os-Santos, passou por várias intervenções e fez parte de lutas pela Independência do Brasil. Em 1938, ele foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional.

Agora, a fortificação pode ser mais conhecida por baianos e turistas. A Marinha, neste ano, formalizou a cessão de uso do equipamento à Prefeitura de Itaparica, iniciativa que teve a intermediação da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA). O Forte de São Lourenço está aberto para visitação pública ao Memorial da Independência, que funciona também como espaço para atividades culturais de escolas da região.


V Festival Paisagem Sonora em Santo Amaro


Divulgação

Evento com programação gratuita terá shows de Metá Metá, Gerônimo Santana, Brisa Flow, Cabokaji, Sapopemba, Sonora Amaralina e Coletivo Xaréu, além de variadas atividades formativas

Nos dias 20 e 21 de outubro, a cidade de Santo Amaro novamente sediará o Festival Paisagem Sonora – Formação, Gestão e Difusão da Música. Neste ano do bicentenário da independência do Brasil na Bahia, a 5ª edição do evento destaca a força das tradições originárias de matrizes indígenas na identidade cultural do Recôncavo Baiano e dá luz às musicalidades que fazem o berço do Brasil. A programação é totalmente gratuita, com atividades de formação e um total de nove shows em espaço público.

“No Paisagem Sonora, demarcamos a contradição entre os espaços de legitimação da arte e a produção simbólica que resiste nas periferias dos grandes centros. Sabemos que há um silenciamento programado pelo mercado e pelo sistema das artes. Por isso, insistimos em ancorar o nosso festival nesse território e nas nossas diversas lutas de independência”.

A afirmação é de Danillo Barata, idealizador e coordenador geral do projeto, que se une a Cláudio Manoel e Ellen Mello na curadoria, todos servidores do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Cecult/UFRB), realizadora do evento junto à Fundação Nacional de Artes (Funarte).

“Na Festa do Bembé do Mercado, por exemplo, a figura do Caboclo ocupa uma tenda ao lado do barracão do Xirê. Essa atitude denota respeito aos que aqui estavam e nos orienta a pedir licença. Por essa especificidade, acreditamos que as políticas culturais e as formas de expressões artísticas produzidas à margem dos grandes centros econômicos precisam de um húmus decolonizador”, completa o coordenador.

Gerônimo.Divulgação

Há 10 anos, quando da fundação do Cecult/UFRB, nasceu também a proposta do festival, como uma homenagem ao pesquisador canadense Murray Schafer, criador das expressões “ecologia acústica”, “esquizofonia”, “som fundamental” e “paisagem sonora” – conceito que se refere à análise do universo sonoro que nos rodeia.

O evento é o ponto culminante do Paisagem Sonora – Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia, cuja edição deste ano foi iniciada em maio, num projeto continuado de promoção de conhecimento sobre a diversidade musical contemporânea, valorizando as marcas tradicionais da sua região. A cada edição, um recorte curatorial indica os caminhos de trabalho. Desta vez, as matas, as águas, a cablocagem ribeirinha, os saberes e a riqueza cultural dos povos originários do Brasil e da formação da nação são o fundamento.

Na programação musical, o V Festival Paisagem Sonora vai oferecer, no primeiro dia, shows de Metá Metá, Brisa Flow, Sapopemba e Coletivo Xaréu. Na segunda data, Gerônimo Santana, Cabokaji e Sonora Amaralina sobem ao palco. Além disso, as duas noites terão abertura com atrações locais, selecionadas através de uma convocatória pública, e dois DJs fazem a ambientação no local: Lerry e MVK0. As apresentações acontecem a partir das 19h em plena Praça da Purificação, ocupando as ruas da cidade.

A abertura oficial, no dia 20, às 10h, no Arquivo Público Municipal, terá saudação dos Alabês e dois importantes lançamentos. O público vai conhecer os três guias musicais lançados pelo Programa Paisagem Sonora em 2022. Tratam-se de publicações digitais de apoio didático que orientam educadores para aulas temáticas: Instrumentos Musicais; Sobreposição de Camadas Musicais através da Utilização de Riffs; e Contraponto no Choro.

Brisa Flow .Foto: Gustavo Paixão/Divulgação

Também será lançada a consulta pública do Plano de Cultura da UFRB, a respeito da atuação nos campos da cultura e das artes da instituição para os próximos 10 anos. A minuta, construída a várias mãos desde 2018, ficará disponível para avaliações e sugestões até 20 de novembro.

No início das tardes, a partir das 14h, no Pavilhão de Aulas do Cecult, o Paisagem Sonora promove encontros da comunidade com dois artistas de sua programação: na sexta-feira, com Brisa Flow; no sábado, com Sapopemba.

Também no Pavilhão de Aulas do Cecult, no dia 20, sexta-feira, das 16h às 19h, em parceria com o IV Encontro Internacional de Cultura, Linguagens e Tecnologias do Recôncavo (Enicecult) – outro projeto assinado pelo Cecult/UFRB que ocorrerá neste mês de outubro –, será realizada a mesa “Música e Comunicação”, mediada pelas professoras da UFRB Nadja Vladi e Tatiana Lima, junto com Juliana Gutmann (UFBA).

A proposta é de uma discussão acerca das interfaces entre comunicação, música e epistemologias decoloniais, reunindo sete trabalhos de pesquisa sobre músicas urbanas e de tradição oral a partir de perspectivas de comunicação, raça, etnia, gênero, pós-gênero, sexualidades e interseccionais.

Já o sábado, dia 21, será dedicado ao minicurso “Profissão artista: programa de gestão de carreira com estratégia”, ministrado por Júlia Salgado, das 9h às 12h e 14h às 18h, no Arquivo Público Municipal. São 30 vagas disponíveis com inscrições prévias.

Para completar, numa ação prévia ao festival, o Paisagem Sonora vai oferecer três oficinas técnicas com profissionais de referência em suas áreas: Direção de Palco, com Tio Bill; Iluminação, com Milena Pitombo; e Sonorização, com Caetano Bezerra. As turmas acontecem nos dias 18 e 19 de outubro, das 9h às 13h, no Pavilhão de Aulas do Cecult, com 15 vagas cada, ocupadas previamente por seleção.

Todas as informações estão disponíveis em www.paisagemsonorabahia.org.

SHOWS DE SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO

DJ Lerry – Natural de Feira de Santana, Bahia, o DJ e produtor musical Lerry começou a sua trajetória em 2013, incorporando a suas experiências sonoras os beats e as reinvenções da música negra em diáspora e a suingueira periférica dos paredões baianos. Em 2017, lançou seu primeiro EP, “Tabatenu”, com destaque para a faixa “#Pagotrance”, nome que também batiza a vertente musical que criou ao unir o pagodão baiano com o Goa Trance indiano. Em 2018, iniciou o curso de Engenharia de Áudio e Produção Musical e realizou uma expedição autônoma ao Sudeste e Centro-Oeste, interagindo com diversas culturas e migrando temporariamente para São Paulo, onde tornou-se residente nas festas DoceBahia (Estúdio Bixiga) e Maraca Funk (NossaCasa). Lá também iniciou, no Lab Mundo Pensante, o projeto “DIGIAFRIKA: A Digitalização das Células Percussivas de Matrizes Africanas”, contemplando jovens com atividades de formação.

Coletivo Xaréu. Foto: Deca Oliveira/Divulgação

Coletivo Xaréu – Uma das ações continuadas do Paisagem Sonora, o Coletivo Xaréu foi criado em 2011 por professores da UFRB e se reformulou em 2022 como uma atividade de extensão. Atualmente, reúne músicos, cantores e beatmakers, dentre estudantes bolsistas e voluntários, sob coordenação do maestro Sólon Mendes. A proposta é criar um repertório de referências da musicalidade do Recôncavo Baiano – filarmônicas, candomblé, samba de roda, pagode, sofrência –, conectado com experimentações, técnicas expandidas, timbragens, arranjos e grooves da música urbana e contemporânea do mundo. Boa parte das composições e arranjos é autoral, fruto do permanente laboratório de experimentação.
Sapopemba – Cantor, compositor, ogã e percussionista alagoano radicado em São Paulo, Sapopemba se iniciou ainda jovem no Candomblé Ketu, assumindo a função de ogã, na qual aprendeu um vasto repertório de cantigas, assim como os sambas de roda que sempre finalizam os rituais sagrados com festa. Ao longo da vida e das

muitas funções profissionais que exerceu – caminhoneiro, motorista, pintor, segurança e, claro, músico –, Sapopemba se converteu em um pesquisador da história e da diversidade musical afro-brasileira.

Com vasta e elogiada experiência artística, apenas em 2020, aos 72 anos, lançou pelo Selo Sesc o seu primeiro álbum solo, “Gbọ́”, com produção musical de André Magalhães e direção musical de Ari Colares. No repertório, se mesclam composições autorais e cantigas de Candomblé que conduzem através da diversidade musical das muitas Áfricas que aportaram ao longo dos séculos no Brasil. Completam o disco duas regravações do cancioneiro afro-baiano, mostrando que a sonoridade dos terreiros é um dos pilares da música popular brasileira.

Metá Metá.Foto: Fernando Eduardo/Divulgação

Metá Metá – Um dos grupos mais prestigiados e representativos do atual cenário musical brasileiro, o Metá Metá propõe uma maneira particular de cantar e tocar instrumentos, com ênfase nos arranjos rítmicos e polifônicos. Desde o primeiro dos três discos, além de dois EPs, somando 15 anos de estrada, a banda chama atenção pela maneira com que mostra suas influências musicais, que passam pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. Formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra), Metá Metá já se apresentou em importantes festivais nacionais e internacionais.

Brisa Flow – Cantora selvagem que mistura seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul. Artista transdisciplinar, trabalha com linguagens musicais e atua como cantora, produtora musical, performer e pesquisadora. Constrói arte a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Com três álbuns lançados, sua música é um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários. Também é arte-educadora licenciada em Música. MC da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.

SHOWS DE SÁBADO, 21 DE OUTUBRO

DJ MVK0 – Cria do bairro do Sideral em Belém do Pará, entre descobertas e aprendizados na música, encontra na cultura do DJ uma forma de compartilhar sentimentos identitários através de sets carregados de música preta e periférica. Instigado inicialmente a mixar através da trap music e do funk das favelas, hoje sua seleção musical agrega vertentes como rap, trap funk, afrohouse e moombathon, além de ritmos brasileiros e latino-americanos. Abraçado pelo movimento hip-hop, em 2018 ingressou como DJ residente da batalha da beira, onde constrói conexões importantes para consolidação de seu trabalho. Com suas mixagens certeiras e versatilidade nas playlists, já aqueceu as pistas pra grandes nomes do rap nacional como Akira Presidente (RJ) e Nego Max (SP).

Sonora Amaralina.Foto: Caio Lirio/Divulgação
Sonora Amaralina – Formada em 2018, a Sonora Amaralina se destaca como a primeira orquestra de Cumbia da Bahia. Funde tradição e inovação, apresentando interpretações autênticas de músicas tradicionais de Cumbia, bem como composições autorais, que incorporam o sabor musical soteropolitano. Com sua energia contagiante, conquistou públicos diversos e mantém a sua marca musical em ascensão, contribuindo para a preservação cultural, a diversidade musical e a identidade da região, enquanto oferece uma experiência autêntica e especializada para o público. Sua música é uma celebração da cultura latina e da herança africana na América Latina.

Cabokaji – Encontro músico-performático dos cantores, compositores e pesquisadores da arte Caboclo de Cobre, ISSA, Ejigbo e Mayale Pitanga, movidos pela necessidade de pautar a herança dos povos originários com um olhar de reparação social, patrimonial, histórica e ambiental. Por meio de uma produção musical contemporânea calcada em ritmos eletrônicos e um discurso baseado no “sorriso como ferramenta política e dança como processo de cura”, o trabalho tem o objetivo de libertar corpos e mentes.

Cabokaji.Foto: Tamires Allmeida/Divulgação

Exalta as belezas afro-indígenas e inspiradas no universo do candomblé caboclo, dance hall, piseiro ou pisadinha, groove arrastado, guitarradas, funk, brega funk, côco, rock, adornados com timbres de ritmos de manifestações nordestinas, como o baião, maracatu, toré, rojão, com enfoque na cultura soteropolitana e diálogo com as tecnologias eletrônicas. É um emaranhado de referências contemporâneas, muitas delas nascidas nas periferias dos grandes centros urbanos.

Gerônimo Santana – Completando 50 anos de carreira em 2023, Gerônimo Santana é um dos maiores ícones da cultura da Bahia e considerado chanceler da música baiana. É compositor de sucessos como “Eu sou negão”, “É D’oxum”, “Menino do Pelô” e “Jubiabá”, entre outros, sendo reconhecido por sua originalidade e mistura de ritmos como ijexá, samba, lambada, afoxé, reggae, axé, jazz, entre outros. O artista embala o público com um som único que mescla a música afro-baiana com ritmos latinos, numa harmonia inconfundível e contagiante. Estudou Composição e Regência na Universidade Federal da Bahia, mas nunca abriu mão da música popular, tornando-se um artista semierudito. Reverenciado por seus pares, ele é desses músicos guardiões da música brasileira de raiz feita na atualidade.

V FESTIVAL PAISAGEM SONORA

Quando: 20 e 21 de outubro de 2023 (sexta e sábado)

Onde: Santo Amaro – Recôncavo da Bahia

Pavilhão de aulas do Cecult | Praça da Purificação | Arquivo Público Municipal

Quanto: Gratuito

Site: www.paisagemsonorabahia.org

Apoio: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC/UFRB), Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer – Prefeitura de Santo Amaro, Rádio Educadora FM Bahia e TVE Bahia

Realização: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Cecult/UFRB) e Fundação Nacional de Artes (Funarte)

20 de outubro (sexta-feira)

10h às 12h: ABERTURA

Saudação dos Alabês + Lançamento dos guias musicais do Paisagem Sonora + Lançamento da consulta pública do Plano de Cultura da UFRB

Onde: Arquivo Público Municipal

14h às 16h: DROPS DO PAISAGEM

Encontro com Brisa Flow

Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult

16h às 19h: MESA MÚSICA E COMUNICAÇÃO

Mediação: Nadja Vladi, Tatiana Lima e Juliana Gutmann

Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult

A partir das 19h: SHOWS

Com: DJ Lerry + Atração local + Coletivo Xaréu + Sapopemba + Metá Metá + Brisa Flow

Onde: Praça da Purificação

21 de outubro (sábado)

9h às 12h e 14h às 18h: MINICURSO

Profissão artista: programa de gestão de carreira com estratégia

Com: Júlia Salgado

Onde: Arquivo Público Municipal

14h às 16h: DROPS DO PAISAGEM

Encontro com Sapopemba

Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult

A partir das 19h: SHOWS

Com: DJ MVK0 + Atração local + Sonora Amaralina + Cabokaji + Gerônimo Santana

Onde: Praça da Purificação
Oficinas técnicas prévias

Direção de Palco, com Tio Bill

Iluminação, com Milena Pitombo

Sonorização, com Caetano Bezerra

Quando: 18 e 19 de outubro, 9h às 13h

Onde: Pavilhão de Aulas do Cecult


A Ilha de Boipeba prepara a II Festa Literária


Cortejo da Zambiapunga Alê Galatas. Divulgação

O bicentenário da Independência da Bahia será celebrado como tema principal da II Festa Literária de Boipeba (FLIPEBA) nos dias 04, 05, 06 e 07 de outubro. Organizada por um coletivo independente, com o apoio do Governo do Estado através da Fundação Pedro Calmon / Secretaria de Cultura (Secult), o evento terá como tema principal  “Mulheres da independência, o protagonismo das mulheres baianas na história do Brasil”.

A programação contará com mesas de diálogo, palestras, oficinas, lançamentos literários, intervenções artísticas, apresentações musicais, exposições e desfiles de manifestações culturais da Ilha, com o cortejo da Zambiapunga e do Bumba me Boipeba.  “Ano passado, fizemos tudo de forma independente com o respaldo da prefeitura e articulação dos comerciantes locais. Neste ano, com o sucesso da primeira edição, já conseguimos atrair o apoio da esfera estadual o que tem possibilitado que a Flipeba consolide-se no cenário das festas literárias da Bahia”, pondera Manoela Ramos, escritora e uma das organizadoras do evento.

Mesa de escritores. Divulgação

Tendo como público alvo os estudantes das escolas da Ilha e de outras partes do município, o evento também é uma oportunidade para potencializar o turismo cultural. “Esse modelo de evento que ganhou visibilidade com a Festa de Paraty e se espalhou pelo país, consegue unificar as demandas de vários setores da sociedade em prol do desenvolvimento econômico, social e cultural de um lugar. No nosso caso, contribui para atrair um turismo mais sustentável, com uma visão mais respeitosa, e fortalece a cultura local”, afirma Gilvan Reis, jornalista e um dos  organizadores do evento.

Estão confirmados os nomes da escritora e rapper Nega Fyah, do booktuber Matheus Buente, do rapper Vandal, da escritora e comunicadora Lili Almeida, da pescadora e contadora de histórias Dolinha, da escritora Jaqueline Santana, da jornalista Valéria Lima, do contador de histórias Mário Omar, o poeta Lucas Matos, Deko Lipe, do roteirista Fil Braz, do jornalista Uran Rodrigues,  além das autoridades como Bruno Monteiro, secretário de Cultura, Cintia Rosemberg, escritora e vice-prefeita de Cairu. Na grade musical, a Festa contará com o show de Dão, Maíra, Danzi,dDaiane Félix, de Freddinho O Louco, do grupo de samba de roda local Raízes do Mangue, além de outras atrações que serão anunciadas nos próximos dias. No encerramento, a obra “2 do 7” da TV Pelourinha e da Escola Olodum encenará na Praça Principal a história da Independência. O evento é gratuito.

“O Governo do Estado apoia a realização de festas e feiras literárias em toda Bahia, entendendo esses eventos como essenciais para formação de novos públicos leitores e também para o contato das comunidades dos municípios e dos territórios com as mais variadas linguagens artísticas. Afinal de contas, as festas e feiras literárias ocupam o lugar que é da cultura por excelência, o espaço público. Dessa forma, toda população tem acesso às oportunidades e ao encantamento que a cultura produz. Isso é fundamental em um projeto que entende a cultura como uma ferramenta potente de transformação social. Com a Flipeba não será diferente, afinal, essa feira literária traz a possibilidade de uma poderosa ocupação cultural nessa ilha que guarda tantas identidades de um povo baiano ávido por arte”, afirma o secretário de Cultura Bruno Monteiro.

Para se atualizar da programação, acompanhe o perfil da Flipeba no instagram  (@flipeba).

Serviço
O quê – Festa Literária de Boipeba (FLIPEBA)
Quando – Dias 04, 05, 06, 07 de outubro


Festival de Forró da Chapada em Mucugê


Foto: Renato Lima/Prefeitura Municipal de Municipal

Vem aí o Melhor Festival de Forró do Mundo. Targino Gondim apresenta entre os dias 12 e 14 de outubro a quinta edição do Festival de Forró da Chapada, em Mucugê. Um dos nomes mais requisitados do forró do Brasil, Targino é o idealizador e curador do evento que movimenta o turismo em toda a região. No dia 13, o evento recebe a banda pernambucana Fulô de Mandacarú.

Entre os nomes já confirmados também estão Quinteto Sanfônico do Brasil, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Sebastian Silva e Rennan Mendes. No local além dos shows,  aulas de dança, sanfona e ritmo. “A cidade já abraçou o festival. Lá o evento já é esperado. Além de aquecer a economia da região, levamos alegria e incrementamos o fluxo turístico da região,” informa Targino.

No dia 13 de outubro, o Festival de Forró da Chapada terá a participação especial da banda pernambucana, Fulô de Mandacarú. Consolidada como um produto do São João da Bahia, a Fulô de Mandacaru está inaugurando uma nova forma de fazer música nordestina, trata-se do Forró Eletrizante. Este ano, eles lançaram um DVD na web que leva este mesmo nome e que também batiza o álbum disponível nas plataformas digitais.

Bahia – A Fulô de Mandacaru abraçou e foi abraçada pelo estado que mais tem festas de São João no Brasil. Seu trabalho ganhou notoriedade na “Boa Terra” a partir do ano de 2017, quando viu seu número de shows saltar de forma exponencial tanto em Salvador quanto no interior baiano.  Além de aumentar a participação nos festejos juninos, a banda também ocupou, com constância, espaços relevantes como os palcos do Pelourinho e de cidades como Irecê, Senhor do Bonfim, Santo Estêvão, dentre outros.

Agenda
V Festival de Forró da Chapada
Dias: 12 a 15/10
Onde: Mucugê, na Chapada Diamantina- Ba
Aberto ao Público