Nova diretora do BTCA, Ana Paula Bouzas, no “Conversas Plugadas”


Ana Paula Bouzas. Foto Fábio Bouzas/Divulgação

O “Conversas Plugadas”, projeto do Teatro Castro Alves (TCA) que em toda edição traz reconhecidos profissionais do campo das artes compartilhando experiências, apresenta mais um papo que passeia pelos 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), também olhando para as perspectivas futuras da companhia oficial de dança da Bahia.

Nesta quinta-feira, 29 de julho, às 19h, Ana Paula Bouzas, nova diretora artística do BTCA, participa do “Conversas Plugadas”, sob mediação de Rose Lima, diretora artística do TCA. A live será transmitida no perfil do TCA no Instagram (@teatrocastroalvesoficial).

O encontro virtual da dupla passeará pelos novos rumos e projetos do BTCA, refletindo sobre a sua produção artística em tempos de pandemia da Covid-19, e os desdobramentos para além dela.

A ideia é discutir de que modo o BTCA encara os desafios criativos, pensando e absorvendo as novas maneiras do fazer artístico em dança. Na relação com o audiovisual, por exemplo, a companhia de dança já trazia a excelência do seu elenco para as telas, em produtos sempre conectados às questões que inquietam o mundo contemporâneo.

As duas revisitarão momentos históricos do Balé para colocar os tempos passado, presente e futuro em diálogo. Ana Paula Bouzas fez parte do elenco BTCA entre os anos de 1989 e 1990, além de assinar a coreografia do filme “Abraço no Tempo” em 2020, e, agora, retorna como diretora artística. Já Rose Lima assumiu interinamente a direção do BTCA no ano de 2009.

Ana Paula Bouzas – Nascida em Salvador, ela tem mais de 30 anos de carreira. Além de bailarina, atriz e coreógrafa, atua também como diretora cênica, diretora de movimento e preparadora de elenco em teatro, dança, cinema e televisão. Tem licenciatura em Dança e pós-graduação em Preparação Corporal em Artes Cênicas pela Faculdade Angel Vianna (RJ).

Desenvolve investigações como artista/bailarina solo, apresentando trabalhos em eventos de dança e teatro no Brasil e em vários países. Bouzas coleciona diversos prêmios, entre eles, o APTR, da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, de melhor atriz coadjuvante (2008) pelo espetáculo “Dona Flor e seus dois maridos”, e o Prêmio Dança Tápias (2007), de melhor intérprete pelo solo “Do lugar de onde estou já fui embora”.

Rose Lima. Divulgação

Rose Lima – Desde 2007, a arquiteta Rose Lima conduz a Direção Artística do TCA, respondendo pelo pensamento da ocupação artística dos palcos da casa e de toda sua prática produtiva nos bastidores, para compor a programação artístico-cultural promovida pelo Complexo ou abrigada por ele. Planejamento, desenvolvimento, execução, acompanhamento e avaliação das ações estão em suas atribuições, tendo implantado projetos como o “Domingo no TCA”, o “Conversas Plugadas” e o “Concha Negra”. Faz parte do grupo gestor do projeto Novo.TCA, que abrange a ampliação, reforma e requalificação do equipamento. Rose é mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo iniciado sua carreira na área da cultura na década de 1990.

Conversas Plugadas – Criado em 2007, o “Conversas Plugadas” proporciona aos profissionais, pesquisadores e estudantes de artes, bem como ao próprio corpo técnico do TCA, o contato direto com nomes de excelência dos diversos campos artísticos, em âmbito nacional e internacional. O projeto, assim, se alinha ao foco do Teatro Castro Alves de incentivar atividades de formação e desenvolvimento técnico de profissionais da cultura.

Teatro Castro Alves apresenta

“Conversas Plugadas” – Edição #BTCA40anos

Com: Ana Paula Bouzas, diretora artística do BTCA

Mediação: Rose Lima, diretora artística do TCA

Quando: 29 de julho (quinta-feira), 19h

Onde: Exibição ao vivo no Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial)


Rafa Chagas lança mais um novo single pela Candyall Music


Dendezeiros Kevin Oux

De portas abertas para novos talentos, a Candyall Music, Selo do mestre Carlinhos Brown, segue lançando novos trabalhos no mercado musical. Nos últimos meses, diversos lançamentos aconteceram, entre eles, o trabalho solo de um dos atuais vocalistas da banda Timbalada, Rafa Chagas, que se prepara para lançar, no dia 30 de julho, seu mais novo single, “Ninguém Está Notando”.

Com produção musical de Jaguar Andrade e Rafael Tudesco, a nova canção terá clipe com Direção assinada por Fred Soares. “Escrevi essa canção no início da pandemia, quando tínhamos muitos sentimentos misturados, como ainda temos agora, mas naquele momento eu fui presenteado com o meu filho Zayan, e seu nome tem esse significado muito forte Terra prometida.

Naquele momento a minha paternidade fluiu não só em meus comportamentos, mas também na música. Eu me vi na obrigação de ser humano e pai de deixar uma mensagem positiva e construtiva não só para o meu filho como para o mundo. E a partir daí nasceu a música”, conta Rafa.

“É sempre uma honra assinar com um artista multi talentoso como Rafa Chagas. Vamos, além de trabalhar seu posicionamento artístico, encontrar maneiras de impulsionar seu trabalho como compositor. Já tivemos a oportunidade de estar juntos nos projetos da Mukindala e também na Timbalada. E agora, estar desde o princípio neste projeto paralelo é bastante gratificante”, conta Flávio Dultra, diretor da Candyall Music.

“Minha relação com meu mestre Carlinhos Brown é uma relação de respeito, de referência, de influência, e tenho ele como um pai também. Um pai da música, um pai de conselhos, um pai de visão. Agradeço muito a Deus por ter colocado Carlinhos no meu caminho artístico, pois ele é o cara que pavimentou um caminho de luz na vida de muitos”, pontua Rafa, que além de cantor e compositor, tem diversos hits na voz de outros artistas como Bruno Cardoso, Léo Santana, Xanddy e Márcio Victor.

Rafa Chagas assumiu os vocais e fez bonito à frente da Mukindala no verão de 2015. Com carreira artística iniciada ainda na infância com a banda Yeba Beats, dirigida pelo tio Magary Lord, Rafa liderou o grupo Lactosamba aos 16 anos, e em 2017 assumiu a linha de frente da Banda Timbalada, com Buja Ferreira e Paula Sanffer. Sua assinatura está, inclusive, em diversas músicas da nova formação da Timbalada, na canção Sou Timbaleiro Sou, Sagrado Mar entre outras.


Casa do Benin já está reaberta ao público


Foto Jefferson Peixoto/Secom

A Casa do Benin, um dos espaços culturais situados no Pelourinho e administrados pela Prefeitura, através da Gerência de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM), já está de portas abertas depois de um período fechada, por força da pandemia de Covid-19. As visitas podem ser feitas de terça a sexta-feira, das 10h às 16h, e devem ser agendadas pelo número (71) 3202-7890, ou e-mail casadobenin@ salvador. ba. gov. br ou, ainda, através do perfil @casadobenin no Instagram.Os agendamentos podem ser marcados individualmente ou para grupos, desde que não haja mais de 15 visitantes no equipamento cultural – limite adotado em função dos protocolos sanitários. As atividades no local também podem ser pautadas, desde que sejam devidamente respeitadas as medidas de saúde vigentes.

“Além de uma exposição permanente composta em sua maioria por peças trazidas por Pierre Verger da África, a Casa do Benin conta com a galeria Lina Bo Bardi para exposições temporárias, o auditório Gilberto Gil, o Espaço Gourmet Jeje-Nagô para eventos gastronômicos, sala multiuso e um terraço com vista para o Centro Histórico”, descreveu o gerente de equipamentos culturais da FGM, Chicco Assis.

O gestor sublinhou que o equipamento valoriza as contribuições culturais legadas pelos povos africanos trazidos para Salvador na condição de escravizados, fortalecendo os elos da capital baiana com a África e sua diáspora. “Ao visitar esse espaço, além de um mergulho histórico e cultural pelos trânsitos atlânticos, a que Pierre Verger denominou de ‘fluxos e refluxos’, o público também apreciará o minucioso trabalho arquitetônico de Lina Bo Bardi, que promoveu o diálogo do casarão colonial com a arquitetura moderna”, concluiu Assis.

 


Luciano Menderete lança single de piano solo, feito na Chapada Diamantina


Luciano Menderete. Divulgação

Luciano Menderete, inicia seu novo projeto musical com o single “Meditaçao”, que estará disponível nas plataformas de streaming a partir do dia 6 de agosto de 2021. A música faz parte de um EP instrumental, que foi gravado durante a quarentena na Chapada Diamantina, e traz um ambiente de relaxamento profundo que segundo o autor, “expressa vibrações elevadas”.

Luciano, já tem participado em incontáveis projetos das mais variadas formas, seja escrevendo arranjos para orquestra sinfônica, tocando piano em grupos de salsa, ou compondo afrobeats para Caeté Raiz, banda na que também é baixista e arranjador. Nasceu na Argentina, e começou sua vida musical com 6 anos, viajou pelos países da américa do sul e do Caribe, e atualmente mora na Bahia.

Meditação é o primeiro lançamento da sua carreira solo e traz um ambiente de calma -“afinando a mente e o coração com o universo” – explica Luciano. O single foi gravado apenas com um piano e é uma preparação para continuar ouvindo o resto das músicas do EP. “Em Meditação cada silêncio é um convite a um relaxamento cada vez mais profundo e cada frase, um convite a respirar” comenta Isa Cardona, cantora e musicoterapeuta.

O EP, MusiCalma, é um álbum esperançador, nasce do silêncio, da introspecção e do femenino no homem, de se entregar a viver a paternidade e as relações com amor, de disfrutar de tocar e de ser tocado, de se dar o tempo para respirar e admirar as cores do mundo cada manhã. Meditação é um convite a nos esvaziar do mundo exterior e nos conectar com nós mesmos, para iniciar a viagem com alegria de ser quem a gente é” Reflete Luciano.

Ficha técnica

Nome da música: Meditação

Gênero: instrumental/piano/relaxamento

Lançamento : 06/08/2021

Compositor e intérprete: Luciano Menderete

Gravada por: Pablo Rozas em Estudio Vivo

Mix: Gustavo Filograsso em Estúdio Vivo

Mastering: Estudio Pangea.

Arte de Capa: Luciano Alonso


Fase Verde: teatro, circos, museus, galerias de arte e biblioteca liberados


Foto: Bruno Concha/Secom

Com o início da fase verde do plano de retomada das atividades econômicas em Salvador, a partir desta sexta-feira (9), espaços como teatros, circos, centros culturais, museus, galerias de arte, bibliotecas e similares, assim como parques públicos municipais, estão autorizados a abrir as portas ao público. Esses estabelecimentos deverão seguir uma série de protocolos sanitários para garantir um retorno seguro, a fim de coibir e minimizar os riscos de contágio da Covid-19. Todas regras estão definidas no decreto 34.124, publicado na quinta-feira (8) em edição extra no Diário Oficial do Município (DOM).

Teatros – No caso dos teatros, estes locais podem funcionar sem restrição de dias e horários, com capacidade máxima de público por apresentação de 50% em cada sala de espetáculo. Em complexos que possuam mais de uma sala, deve-se escalonar os horários de início e encerramento das sessões, de maneira a reduzir o número de frequentadores acessando o local ao mesmo tempo.

Em um mesmo procedimento de compra de ingresso poderão ser adquiridas até duas poltronas vizinhas. Na aquisição de ingresso para poltrona única, o assento vizinho que poderia ser adquirido deve ser bloqueado no sistema, ficando imediatamente indisponível para venda.

Além disso, a comercialização de ingressos e a concessão de cortesias passam a ser preferencialmente virtuais e, quando o acesso for gratuito, deverá ser feito agendamento pela internet.

A venda física dos bilhetes, por sua vez, poderá ser realizada desde que sejam colocados dispensadores de álcool a 70% ao lado de cada bilheteria e haja separação através de barreiras físicas entre os trabalhadores do teatro – que deverão estar usando máscaras e face shield – e os clientes.

E mais: as salas devem ser abertas com pelo menos 30 minutos de antecedência e evitar se buscar eliminar filas para apresentação do ingresso. Caso não seja possível, o estabelecimento terá que providenciar marcações no chão com 1,5 metro de distância entre as pessoas.

No início e ao final de cada espetáculo, as portas de acesso e saída das salas e dos corredores devem permanecer abertas, sendo higienizadas ao final da sessão. Também fica limitado o acesso ao palco e aos camarins apenas aos artistas e equipes técnicas, sempre mantendo o distanciamento previsto no protocolo geral.

O uso constante de máscaras nos camarins deverá ser respeitado o limite de uma pessoa a cada quatro metros quadrados. Está proibido o compartilhamento de figurinos e maquiagens entre os artistas e facultado o uso de máscaras pelos artistas durante as apresentações, atuações e performances, desde que respeitado o limite mínimo de distanciamento de, pelo menos, cinco metros com o público. Caso necessário, as primeiras fileiras de poltronas poderão ser bloqueadas para garantir esse distanciamento.

Circos – Já os circos podem funcionar de segunda-feira a domingo, das 10h às 23h. A capacidade em cada sessão será baseada no distanciamento dos assentos, não podendo exceder o limite máximo de 50% da arquibancada ou 200 pessoas, o que for menor, incluindo neste limite os trabalhadores e prestadores de serviço.

Em um mesmo procedimento de compra de ingressos, podem ser adquiridos até quatro assentos vizinhos. Outra regra a ser observada é que o público deve permanecer sentado durante todo o espetáculo.

A saída das pessoas deverá ser escalonada por fileiras de assentos, começando por aquelas mais próximas das portas, terminando pelas mais distantes. Além disso, devem ser evitados intervalos durante as apresentações. Não sendo possível, os espectadores têm que ser orientados a permanecer em seus lugares.

Os serviços de preparação dos artistas para o espetáculo, como maquiagem, cabelereiro, auxílio para vestir e trocar figurinos, quando realizado por pessoas não pertencentes ao mesmo grupo familiar, devem ser feitos por profissionais usando os EPIs adequados e mantendo todos os requisitos de segurança necessários.

Vale reforçar que, assim como nos teatros, o acesso ao palco e aos camarins está limitado apenas aos artistas e equipes técnicas, sempre mantendo o distanciamento previsto no protocolo geral e uso constante de máscaras. Ainda nos camarins, deverá ser respeitado o limite de uma pessoa a cada quatro metros quadrados.

Não devem ser compartilhados itens entre os artistas durante o espetáculo, a exemplo de toalhas e garrafas de água. Os microfones devem ser de uso exclusivo para cada artista e deverão ser higienizados ao final das apresentações.

Espaços culturais – Os centros culturais, museus, galerias de arte, bibliotecas e similares podem funcionar das 10h às 20h, sem restrição de dias da semana, inclusive feriados. O limite máximo de ocupação simultânea é de 50% da capacidade máxima de cada estabelecimento, não podendo exceder o máximo de 200 pessoas simultâneas.

A venda de ingressos deve ser virtual, preferencialmente, enquanto que as visitas terão horários previamente marcados, inclusive quando o acesso for gratuito. Sempre que possível, deverão ser designadas portas específicas para entrada e saída dos frequentadores e, no caso de impossibilidade, será de responsabilidade da administração do estabelecimento organizar o fluxo para evitar aglomerações.

Os frequentadores deverão ser orientados a permanecer no local por um período máximo de uma hora, sempre observando o afastamento mínimo de 1,5 metro. O uso de máscaras é obrigatório durante toda a visitação.

O circuito a ser seguido pelos frequentadores deve ser de mão única e estar sinalizado de forma clara e visível. A higienização de objetos manuseados, a exemplo de livros, deve ser realizada antes e após cada uso.

Quando possível, deve-se manter as portas e janelas abertas para melhorar a ventilação do local e, no caso de ambiente refrigerado, o sistema não poderá ser mantido no modo de recirculação do ar. Os elevadores são restritos a idosos, pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção e só podem ser utilizados ao mesmo tempo por pessoas que pertençam a uma mesma unidade familiar.

Não podem ser exibidas obras, exposições e filmes interativos, estando proibida, ainda, a realização de apresentações ou performances interativas ou que estimulem o contato ou a redução do distanciamento mínimo entre as pessoas. Além disso, está proibida a realização de palestras, oficinas, reuniões, exposição, apresentação, eventos e similares que estimulem ou ensejem interação, assim como visitas guiadas e o uso de audioguias.

Está permitida a exibição de filmes ou vídeos apenas em espaços abertos, com duração máxima de 15 minutos, distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas e uso de máscaras. Os estabelecimentos devem retirar ou isolar fisicamente sofás, bancos, poltronas e cadeiras dos espaços comuns.