Festival Internacional da Sanfona de Juazeiro com oficinas, jam session e shows


Foto Juliana Cardoso/ Usina de Fotos

A VIII edição do Festival Internacional da Sanfona, em Juazeiro, está com inscrições abertas para a oficina “Sanfona para Todos”, que será nos dias 17 e 18 de novembro, das 8h às 12h, no formato híbrido, presencialmente, para os que puderem comparecer às aulas no Grande Hotel de Juazeiro, ou virtualmente, através da plataforma Google Meet.

As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, até o dia 5 de novembro pelo link disponível no Instagram @festivaldasanfona ou clicando aqui https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform

Como o próprio nome já diz, é uma oficina para todos os sanfoneiros, independentemente do nível de habilidade com o instrumento, portanto, artistas iniciantes, intermediários ou avançados podem participar.

As aulas serão ministradas pelo professor paraibano Edglei Miguel, idealizador e fundador da escola “A Sanfonada”, integrada à Universidade Estadual da Paraíba, que já formou mais de 400 alunos.

Edglei Miguel é instrumentista, cantor e compositor. Filho do maestro Edmar Miguel, Edglei é natural de Campina Grande e teve seu talento revelado ainda na infância. Aos 7 anos de idade chegou ao quadro de músicos da Orquestra Sanfônica da Paraíba.

Realizou diversos trabalhos com artistas como: Inaudete Amorim, Os Três do Nordeste, Antônio Barros e Cecéu, Marinês, Carlos Moura e Jorge de Altinho. Em 2003 criou a banda “Forró de Mãe Joana”. E participou da Orquestra Sinfônica de Campina Grande, como membro solista tocando com a sanfona, do erudito ao popular. Gravou um CD musical e sete DVDs de aulas de sanfona.

O Festival traz uma vasta programação que contempla, além da oficina, jam sessions, shows de artistas nacionais e internacionais e um espaço democrático voltado para todos os sanfoneiros apresentarem um pouco do seu trabalho, na Jam Sanfona Session.

O evento tem o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, além de ser uma realização da Conspiradoria Projetos e Produções e Toca Pra Nós Dois Produções e Eventos Ltda.

Agenda

VII Festival Internacional da Sanfona

Quando: 17 e 19 de novembro
Onde: Juazeiro/Ba
Inscrição das oficinas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform
Inscrição das JAM SESSIONS : https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform
Aberto ao PúblicoSanfoneiros do Brasil e do exterior podem participar da Jam Session

Com inscrições até 6 de novembro o evento conta mais uma vez na sua programação de um espaço dedicado aos apaixonados pelo instrumento. São artistas ou simplesmente anônimos que apreciam a sanfona ou acordeom, como é chamado em alguns lugares do Brasil e do mundo.

A Jam Sanfona Session é realizada desde a primeira edição do festival. Um momento para reunir talentos interpretando os mais diversos ritmos e melodias, voltado para divulgar e exibir os talentos de grandes artistas, músicos locais e amadores, sem discriminação. As apresentações acontecem nos intervalos dos shows do festival.

O termo jam vem das iniciais Jazz After Midinight, que no bom português significa Jazz Depois da Meia Noite, bastante É que nos anos 1950, depois da meia noite, os músicos nos Estados Unidos tinham o hábito, ao saírem dos seus concertos, de se reunirem para tocar de improviso. Assim surgiram as famosas jam sessions. Com os anos o termo passou a ser empregado em reuniões de músicos de outros estilos de música popular.

As inscrições são gratuitas e os interessados podem enviar seu vídeo com até 3 minutos tocando a música de sua preferência até 6 de novembro através do formulário disponibilizado no Instragram @festivaldasanfona ou clicando aqui https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform

Programação dos Shows VIII Festival Internacional da Sanfona

17/11 (quinta-feira)
Janderson do Acordeon (Feira Santana-BA),
Adriana Sanches (São Paulo-SP)
Rafael Meninão (Rio de Janeiro-RJ)

18/11 (sexta-feira)
Jó do Acordeon (Juazeiro-BA)
Denise do Acordeon (São Paulo-SP)
Petar Ralchev (Bulgária)

19/11 (sábado)
Gervilson Duarte (Juazeiro-BA)
Edglei Miguel (Campina Grande-PB) e Alice D’Ângelo (9 anos)
Yilin Han (China)

Agenda

VII Festival Internacional da Sanfona

Quando: 17 e 19 de novembro
Onde: Juazeiro/Ba
Inscrição das oficinas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform
Inscrição das JAM SESSIONS : https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScvftoFq8meoV_4x7Bb2U-VB2oa_gjzzuxFRtHzqdj1QtRk_g/viewform
Aberto ao Público

 


Nelson Rufino e Ilê Aiyê na programação musical da Flica


Divulgação

Evento em Cachoeira ainda contará no Palco dos Ritmos com Sued Nunes e artistas locais, orquestras e filarmônicas

Uma diversa programação musical foi preparada para a décima edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica. O evento que acontece entre os dias 3 e 6 de novembro apresenta nomes como Filarmônica Lyra Ceciliana, Novos Cachoeiranos, Samba de Roda Suerdik, Nelson Rufino, Orquestra Reggae de Cachoeira, Sued Nunes e Ilê Aiyê.

A programação ainda contará com o Território Flica e o Circuito de Cultura Popular com atrações de locais como Cachoeira, Salvador, Maragogipe, São Félix e Lençóis. O evento é uma realização da Fundação Hansen Bahia em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, conta com o patrocínio da Bahiagás e do Estado da Bahia e tem a LDM como livraria oficial, com apoio da Prefeitura de Cachoeira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB e Instituto Ibirapitanga.

No dia 3 se apresenta a Filarmônica Lyra Ceciliana, Novos Cachoeiranos e Gege Nagô. A Filarmônica Lyra Ceciliana tem mais de 150 anos de história. Com cerca de 50 músicos, a atração apresenta um vasto repertório. Os Novos Cachoeiranos reúnem atualmente vinte e dois músicos. O grupo tem como base a cultura musical do recôncavo baiano, por meio das sonoridades dos músicos das filarmônicas, do candomblé e do samba de roda, em constante diálogo com as sonoridades contemporâneas. A noite termina com o Gege Nagô, um coral afrobarroco de voz e percussão, que mantem a tradição cultural inaugurada pelos Tincõas.

A noite do dia 4 será de samba. Com o Samba de Roda Suerdieck como primeira atração. Também conhecido como Samba de D. Dalva é um dos mais tradicionais Sambas de Roda do Recôncavo baiano. Nelson Rufino encerra a programação musical do dia. Dono de canções como Verdade, Todo menino é um rei e Nas águas de Amaralina e de seis CDs gravados, tem canções gravados por Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Alcione e tantos outros.

A Orquestra Feminina do Recôncavo abre o dia 5. A atração é seguida pela primeira orquestra do Recôncavo Baiano, a Orquestra Reggae de Cachoeira. A atração, que conta com 21 músicos, reúne duas tradições culturais marcantes da região: o instrumental da filarmônica e o estilo reggae, agregando composições dos jamaicanos Bob Marley e Gregory Isaacs e de artistas de referências do reggae baiano.

A noite termina com a cantora e compositora Sued Nunes que traz referências de suas experiências e trajetória enquanto mulher, negra, baiana e de candomblé nas suas canções. Suas músicas falam sobre ancestralidade, representatividade e pertencimento, com influências na musicalidade de artistas e grupos baianos como Margareth Menezes, Lazzo Matumbi, Cortejo Afro, Olodum e Baiana System. Sua canção Povoada viralizou no TikTok com quase 400 mil visualizações na rede, a canção é replicada e ganhou diversos vídeos. O clipe da música no YouTube conta com quase 700 mil views e aproximadamente 1,2 milhões de plays no Spotify.

O Ilê Aiyê encerra a programação musical da Flica 2022, no domingo, dia 6. Primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê já foi cantado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercury e Margareth Menezes. Quando a performance poderosa do Ilê Aiyê ganhar o palco da Flica, o público ouvirá o ritmo de surdos e repiques do Mais Belo dos Belos com canções como Pérola Negra e Negrume da Noite e canções mais recentes.

Sobre a Flica Com primeira edição em 2011, há 10 anos a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) se estabelece como um dos principais encontros literários do Brasil, tornando-se um local de reunião de multidões criativas de todas as origens. A festa nasceu e se afirmou no Recôncavo da Bahia, no município de Cachoeira, região estratégica para o entendimento do desenvolvimento socioeconômico e cultural do Brasil e pano de fundo para escritores como Gregório de Matos, Castro Alves, João Ubaldo Ribeiro e Jorge Amado. O evento é uma realização da Fundação Hansen Bahia em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, conta com o patrocínio da Bahiagás e do Estado da Bahia e tem a LDM como livraria oficial., com apoio da Prefeitura de Cachoeira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -UFRB e Instituto Ibirapitanga.

Agenda

10ª edição Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA

Quando: 03 a 06 de novembro (quinta-feira á domingo)

Aberto ao Público


Exposição resgata o Museu de Arte Popular de Lina Bo Bardi


Foto Geraldo Moniz/Divulgação

Depois de 60 anos, como atitude de redemocratização e compromisso histórico, a Secult/Ipac/Dimus via MAM-Bahia passam a salvaguardar e exibir a ‘Coleção de Arte Popular’ no Solar do Unhão com cerca de 1.000 peças, resgatando a ideia de Lina Bo Bardi por um  Museu de Arte Popular na Bahia

Será aberta amanhã sexta-feira (21.10), às 17h, e continua até dezembro/2022, a exposição ‘Reminiscências Museu de Arte Popular’ no Museu de Arte Moderna (MAM-Bahia). Depois de 60 anos a Secretaria de Cultura do Estado e o IPAC/Dimus, através do MAM, como uma ação de redemocratização e compromisso histórico, voltam a salvaguardar e expor a ‘Coleção de Arte Popular Lina Boa Bardi’ no seu local de origem, o Solar do Unhão.

Formada por cerca de 1.000 peças de arte popular nordestina coletadas desde o final da década de 1950 e início dos anos 1960, é integrada por carrancas da proa de barcaças do Rio São Francisco, ex-votos, imaginária, esculturas em cerâmica representando animais e figuras humanas, fifós/candeeiros, panelas, potes de barro, brinquedos, utensílios domésticos e objetos de uso diário criados a partir de materiais recicláveis. A exposição tem acesso gratuito e estará aberta de terça-feira a domingo, sempre das 13h às 17h.

BIENAL e NORDESTE no UNHÃO – A coleção tem o nome em homenagem a arquiteta e designer ítalo-brasileira, também primeira diretora do MAM (1959-1964), Lina Bo Bardi (1914–1992), pois foi ela que deu continuidade ao acervo de arte popular iniciado pelo cenógrafo e diretor de teatro pernambucano, Martim Gonçalves (1919–1973) que implantava a pioneira Escola de Teatro da UFBA. A partir da amizade e afinidade entre os dois foram viabilizadas duas mostras com essas peças: ‘Exposição Bahia’ de Arte Popular Nordestina na 5ª Bienal Internacional de São Paulo (1959); e a exposição ‘Nordeste’ no Solar do Unhão (1963).

Foi também Lina Bo Bardi que concebeu e coordenou as obras de restauro do complexo arquitetônico-histórico do Solar do Unhão, originário do século XVII e tombado como Patrimônio do Brasil em 1943. Desde o início, Lina planejou criar dois museus no Unhão: o de Arte Popular e o de Arte Moderna, incluindo um Centro de Estudos e Trabalhos Artesanais (CETA) como uma escola produtiva de arte e design que unia o saber popular ao acadêmico. Impedida e pressionada pelo Golpe Militar em 1964, Lina foi obrigada a abandonar as suas ideias inovadoras e à frente do seu tempo.

ESPAÇO LINA BO BARDI – A abertura da exposição ‘Reminiscências Museu de Arte Popular’ marca o resgate do Museu de Arte Popular (MAP) no MAM-Bahia, como um ato de redemocratização em relação à ditadura militar e reafirma o complexo educacional-museológico da proposta inicial de Lina Bo Bardi para o Unhão. “O MAM hoje detém o Espaço Lina Bo Bardi, composto pela sala da exposição ‘Reminiscências’, outra sala para pesquisas e a grande sala das Oficinas do MAM para práticas educativas e de formação, e isso é o reinício do MAP”, explica o diretor do MAM-Bahia, Pola Ribeiro.

O curador do MAM, Daniel Rangel, ressalta que a atitude da Secult/IPAC/Dimus/MAM mostra o entendimento e a pertinência simbólica do gesto do resgate histórico do MAP, tornando o sonho uma realidade. “A retomada do projeto ‘utópico’ de reservar um espaço permanente para o MAP e a arte do povo no MAM, colocando essa coleção de Arte Popular em diálogo constante com a produção moderna e contemporânea do museu, se tornou aqui uma missão poética e política”, revela Daniel.

Como a ‘Coleção de Arte Popular Lina Bo Bardi’ é muito extensa com cerca de 1.000 peças, novas exposições serão montadas depois da ‘Reminiscências Museu de Arte Popular’. Mais informações sobre o museu via telefones (71) 31176132 e 31176139 (segunda a sexta, 9h às 12h e 13h às 15h). Acesse o instagram @bahiamam e site www.mam.ba.gov.br.

 


Homenagem aos 50 Anos da Jornada Internacional de Cinema da Bahia e a Guido Araújo


Guido e Marcelo Quesada em Praga . Foto Divulgação

A Fundação Cultural do Estado, por meio da Cinemateca da Bahia (Funceb/Dimas) em parceria com NordestLab, TVE e Facom/UFBA, homenageia os 50 anos da Jornada Internacional de Cinema da Bahia e cinco anos sem Guido Araújo.

Na programação gratuita, entre os dias 20 e 21 de outubro, a partir das 18h30, no Teatro do Goethe-Institut Salvador/ICBA, serão realizados os Diálogos Audiovisuais – Ano 3, afim de lançar luz à longa trajetória de Guido Araújo, um dos principais mediadores culturais no cinema brasileiro.

Nos dias 20 e 21 de Outubro, serão exibidos documentários em curta metragem premiados nas edições de 1970, 1980 e 1990, da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, uma proposta curatorial que busca contemplar alguns dos temas, abordagens e perspectivas que foram gestadas nestes anos.

Para abrir o ciclo de homenagens a Guido, no dia 20 de outubro, às 18h30 será exibido o filme “As mortes das velas do recôncavo”, dirigido por Guido Araújo. Na sequência, a professora Dra. Izabel Melo, apresenta uma Aula Magna com o tema: Professor, cineclubista, crítico, programador: Guido Araújo e as muitas faces do cinema.

No dia 21 de outubro, será a vez de exibição dos filmes premiados nas Jornadas, a partir das 17h, no Teatro do Goethe-Institut Salvador/ICBA. São eles: Agreste – Dirigido por Robinson Barreto, com duração de 11 minutos; Porta de Fogo – Dirigido por Edgard Navarro (BA), com duração de 21 minutos; Memória de Sangue – Dirigido por Conceição Sena, com duração de 12 minuto.

Às 18h, será aberta a mesa: O legado da Jornada de Cinema da Bahia: Um olhar prismático, com mediação da professora Dra. Izabel Melo e participações da professora Dra. Ana Rosa Marques (UFRB); do professor, Dr. Lecco França (UEFS) e do Cineasta Edgard Navarro.

Ainda neste ciclo de homenagens e diálogos, será realizada a Sessão Cinemateca da Bahia – ano 3, em parceria com a TVE, TVT SP e TV Kirimurê. As obras que compõem os novos programas foram premiadas durante a Jornada Internacional de Cinema da Bahia, nas décadas de 1970, 1980 e 1990. A programação será composta por 11 filmes, divididos em quatro programas que serão divulgados em breve.

Sobre Guido

Guido Araújo atuou como docente das disciplinas de Cinema na Facom entre os anos 1971 a 1999. Ingressou na Universidade em 1968, criando na UFBA o Grupo Experimental de Cinema. Para além das atividades docentes e de extensão, foi reconhecido realizador de filmes documentários, fazendo parte no cenário brasileiro como um dos idealizadores do cinema documental etnográfico, sendo também um dos precursores do cinema moderno brasileiro.

Entre 1972 e 2011, ele dirigiu a Jornada Internacional de Cinema da Bahia nas suas 39 edições. A Jornada tornou-se um dos mais importantes encontros de cinema do Brasil e responsável pela formação de diversas gerações de realizadores do audiovisual baiano. Como documentarista, dirigiu filmes focados no interior da Bahia como Maragogipinho, Feira da Banana, A Morte das Velas do Recôncavo, Lambada em Porto Seguro, Raso da Catarina e Festa de São João no Interior da Bahia.


Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) acontece em novembro


Amadinho. Foto de Rafaela Ventura/Divulgação

A sexta edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho – Flipelô acontece de 1 a 6 de novembro no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, e desta vez presta homenagem aos personagens de Jorge Amado. Realização da Fundação Casa de Jorge Amado e do Sesc, a Flipelô  mais uma vez promoverá uma ampla programação de forma inteiramente gratuita e para todas as idades.

A Flipelô , além de enaltecer a literatura, beneficia diretamente a comunidade do Pelourinho, contribuindo para o fomento do comércio local, o turismo e as atividades produtivas de todo o sítio histórico, além de movimentar e promover o mundo das artes. Assim comemora de maneira grandiosa mais um aniversário de Jorge Amado, que estaria completando 110 anos de vida em 2022.

“Será uma alegria realizar uma edição da Flipelô homenageando

Angela Fraga/Divulgação

os personagens de Jorge Amado, quando teremos a oportunidade de confirmar a atualidade e a importância da toda a sua criação literária, no Pelourinho, berço e cenário de parte da sua criação”, comemora Angela Fraga, diretora-executiva da Fundação Casa de Jorge Amado e curadora da Flipelô .

O que vai acontecer – Mesas de debates, com escritores locais, nacionais e internacionais, espetáculos de música e teatro, recitais de poesia, lançamentos de livros, Espaço das Editoras Baianas, contações de história e uma ampla programação infantil com oficinas e ações formativas.

Algumas atividades também serão exibidas no canal do Youtube da Flipelô  e redes socais do evento. Um apoio significativo está sendo programado para possibilitar a acessibilidade das pessoas com deficiência e a maior parte dos eventos terá audiodescrição e tradução de libras.

Através da já tradicional Rota Gastronômica Amados Sabores, diversos restaurantes e bares do Centro Histórico irão participar e criar pratos exclusivos para a Flipelô 2022. A Rota das Artes comtemplará exposição de obras de arte de artistas visuais que atuam no Centro Histórico, vivem e têm ateliês no local.

A Flipelô  +, que reúne instituições e empresas sediadas no Centro Histórico, desenvolverá uma programação própria e diversas lojas situadas no Pelourinho vão oferecer descontos e produtos especiais.

A Estação de Metrô do Campo da Pólvora será mais uma vez ativada com a ação “Vá de Metrô para a Flipelô  – disponibilizando vans que farão o traslado gratuito da estação até o Taboão e os estacionamentos da região irão praticar uma tarifa especial durante os dias de programação.

O Tema – A Flipelô  2022 vai celebrar o legado deixado por Jorge Amado, através de seus personagens – criaturas que traduzem a imagem do povo, da cultura e da diversidade da Bahia marcada no imaginário de todos e que fazem com que o leitor se identifique como protagonista das suas histórias. Talvez seja esta uma das receitas do sucesso e da permanência da obra de Jorge Amado, um dos maiores patrimônios culturais do país, com mais de 37 romances publicado

Foto Ricardo Prado/Divulgação

Jorge Amado foi um dos mais premiados e populares escritores brasileiros. Dono de uma obra numerosa, sempre privilegiando a Bahia como cenário de suas narrativas, cativou o público com suas histórias que foram largamente adaptadas para outras linguagens artísticas. Traduzido para 49 idiomas, em 57 países, é até os dias atuais aclamado nacional e internacionalmente. Jorge Amado conciliou realismo e lirismo poético, a temática sobre as desigualdades sociais e erotismo, trazendo consigo uma identificação afetiva com o povo brasileiro e revelando ao mundo o “jeito baiano de ser”.

“O personagem é que faz o romance…”

Jorge Amado

Fundação Casa de Jorge Amado – A casa de fachada azul, no Largo do Pelourinho, é um dos principais pontos turísticos de Salvador. Nessa casa emblemática está guardado o acervo de Jorge Amado e Zélia Gattai. A vida e a obra dos escritores são reconhecidas, estudadas e lembradas por cerca de 100 mil visitantes que vão à Fundação Casa de Jorge Amado anualmente. Com 35 anos de história, a Casa também dissemina a cultura e o fazer literário. A Fundação Casa de Jorge Amado é mantida com apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia e Shopping da Bahia e é considerada um ponto de referência na geografia cultural de Salvador.