O Corrupto está de volta no Teatro Módulo

  Disputadíssimo como marqueteiro em várias campanhas eleitorais pelo país, ele decidiu não se aliar a ninguém, mas deixar as possibilidades abertas para qualquer lado… …





Um novo conceito cultural: Festa Banzé


Performance da drag queen Vera Veremos na 2ª edição da festa. Foto divulgação Marcelo Costa

Vem aí a terceira edição da Banzé! Com um conceito diferenciado e inovador, a festa volta com o intuito de preencher um espaço na noite de Salvador incentivando o consumo de artistas importantes para a representatividade e diversidade. O evento será realizado no dia 2 de junho, a partir das 18h, na Casa Preta (Rua Areal de Cima, 40, Dois de Julho).

“Essa festa é para quem gosta de dançar, se divertir e curtir os principais artistas LGBTs e negros que estão repaginando a música brasileira, além de desfrutar de outras linguagens culturais”, explica o idealizador da Banzé, Filipe Moreira. “A palavra ‘banzé’ significa, entre outras coisas, clamor de vozes, algazarra, perturbar a ordem, e é exatamente o que estes artistas estão fazendo”, complementa.

Sobre a escolha do local para a realização do evento, a Casa Preta, Moreira explica que a Banzé não poderia ter outro endereço. “A Casa tem tudo a ver com o conceito da festa, fica no centro da cidade, é linda, arborizada, intimista, combina perfeitamente com a nossa proposta de promover diversão e interação”.

A produção contará com a discotecagem de Ícaro Ramos (Batuqueira), Ive Brito (Young Party e Crush) e Renato Cerqueira (Paredão da FACOM) e hits de artistas como Iza, Pabllo Vittar, Linn da Quebrada, Rincon Sapiência, Glória Groove e Larissa Luz farão parte da trilha sonora da festa que vem conquistando o público desde as duas primeiras edições, realizadas em agosto e setembro do ano passado.

Banzé

Data: 2 de junho

Horário: 18h

Local: Casa Preta (Rua Areal de Cima, 40, Dois de Julho)

Valor: R$ 10,00


3ª temporada de “Apaixonados” no Teatro da Cidade


Divulgação

O espetáculo “Apaixonados” em sua terceira temporada de sucesso nos dias 19 e 20, 26 e 27 de maio, 2 e 3 de junho, no Teatro da Cidade (Villa Campus de Educação), localizado na Avenida Paralela. No ritmo do humor, da autenticidade e da irreverencia, “Apaixonados” é uma comédia de tirar o fôlego, trazendo ao palco um panorama da paixão e seus efeitos psicossomáticos nos indivíduos e suas relações.

Em cena os espectadores vão conferir uma combinação de crônicas de Luís Fernando Veríssimo com textos de internautas que expõem os encontros e desencontros amorosos, passando pelos desafios da vida conjugal até a busca pelo desejo nos casais que envelhecem juntos.

Dirigido pela atriz e gestora cultural Andréa Elia, também diretora do Teatro da Cidade, o espetáculo é uma produção da ATO Realizações, do Curso ATO de Teatro, que desenvolve atividades de formação cultural na ACBEU (Corredor da Vitória e Magalhães Neto) e Villa Campus de Educação (Avenida Paralela), há 16 anos, tendo contribuído para a profissionalização de uma geração de atores.

Espetáculo: “Apaixonados” – Uma Comédia De Tirar O Fôlego

Local: Teatro da Cidade (Villa Campus de Educação)

Datas: 19 e 20 de maio, 26 e 27 de maio, 2 e 3 de junho

Horário: sábado às 20h / domingo Às 19 H

Ingresso: R$ 60,00 (Inteira) / R$ 30,00 (Meia)

Ficha Técnica

Direção: Andréa Elia

Diretor Assistente: Guilherme Stadtler

Coreografias: Allexandre Coutto

Dramaturgia: Andréa Elia

Obras Adaptadas: Crônicas De Luís Fernando Veríssimo

Blog Alexandrinas

Monólogos Vídeo Book

Elenco:  Ana Luiza Góis

Bruno Dantas

Catarina Brandão

Clara Brites

Daniela Onnis

Felipe Kraychete

Georginéia Resende

Giovanna Pinho

Goretti Gomes

Jaime Cunha

José Firmo

Patrícia Braga

Iluminação: Nathanael Lemos

Cenário: Gei Correa

Figurino: Andrea Elia E Elenco

Cenotécnicos: Cleiton Oliveira E Chico

Assistência Produção: Carolina Queiroz

Programação Visual: Renata Berenstein

Fotos: Fábio Bouzas, Abc

Realização:  Ato Produções


A Bofetada em cartaz no Teatro ISBA


Divulgação

A Bofetada, espetáculo da Cia Baiana de Patifaria, volta a cartaz no palco do Teatro ISBA, para temporada aos sábados e domingos, sempre às 20 horas, até 27 de maio.O público, que até então não tinha entrado na história, vira personagem e ri das piadas dos “patifes”, que adaptam e atualizam os textos e ‘cacos’ dos 11 personagens.

Os patifes Mário Bezerra, Marcos Barretto, Rodrigo Villa e Lelo Filho já estão em sala de ensaio para atualizarem os textos do espetáculo. Como é de costume, as novas manchetes do noticiário político-social-econômico brasileiro irão se misturar aos bordões e cenas musicais que levam o público às gargalhadas: ‘é a minha cara’, ‘oxente’, ‘momento lindo, maravilhoso’, ‘adoro, chega choro’.

Eleonora que finge amar Vânia Leão, que ama Dirce Mendonça, que ama Anitta, que não ama ninguém porque é uma raposa. A atriz que não apresenta o espetáculo, pois a situação política brasileira está um sufoco. Pandora que ficou para titia e dá aula de dialeto javanês. Fanta Maria que, pra não enlouquecer de vez, vive “rebobinando” e adora tomar choque na escada rolante da Politécnica.

A Bofetada – completa 30 anos de encenação nos palcos soteropolitanos desde que estreou na pequena Sala do Coro do TCA, em 1988, tendo sido assistida por mais de 2 milhões de espectadores até hoje. A concepção original é de Fernando Guerreiro. Os três esquetes que compõem o espetáculo são de Mauro Rasi, Miguel Magno e Ricardo de Almeida. Lelo Filho assina a direção, com o diretor assistente Odilon Henriques.

A montagem reúne três esquetes. A primeira esquete, “O Calcanhar de Aquiles” – extraído de Pedra, a tragédia – de Mauro Rasi traz a atriz decadente Eleonora (interpretada pelo ator Mário Bezerra) que obriga a crítica de teatro Vânia Leão (Marcos Barretto) e a namorada Dirce (Rodrigo Villa) a assistirem sua montagem apoteótica na qual interpretará sozinha 60 personagens de uma tragédia grega.

As duas esquetes seguintes (extraídos de “Quem tem medo de Itália Fausta”), são assinados por Miguel Magno e Ricardo de Almeida. Em “O Ponto e a Atriz”, vários gêneros teatrais são ironizados ao resgatar a função do Ponto, figura que lembrava o texto para as divas das grandes companhias de teatro.

A última esquete, “Fanta e Pandora”, o ensino do teatro é o foco central e o público é transformado em personagem com quem as duas professoras universitárias, Fanta Maria (interpretada por Lelo Filho desde 1988) e Pandora Luzia (Rodrigo Villa) interagem numa improvável aula sobre a influência de dois fonemas no teatro javanês, durante os últimos 15 do século XII a.C..

A Bofetada
Quando: De 14 de abril a 27 de maio, às 20h.
Onde: Teatro ISBA – (Av. Oceânica, 2717 – Ondina – 71 4009-3622)
Ingressos: inteira R$ 60,00/ meia R$ 30,00 – a bilheteria funciona de terça a quinta, das 14h às 19h, e de sexta a domingo, de 15h às 20h.
Recomendação etária: 14 anos


De Um Tudo prorroga a temporada devido ao grande sucesso


O espetáculo musical “De Um Tudo” retrata de forma satírica e bem humorada a identidade baiana e devido ao grande sucesso de bilheteria  anuncia as últimas apresentações dessa curta temporada. Indicada em cinco categorias na 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, a peça estará em cartaz nesse sábado (14) e nos dias 21 e 28 de abril, no Teatro Sesc Casa do Comércio (Pituba), sempre a partir das 20h.

“De um Tudo” discute a baianidade para além dos rótulos e propõe uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. Com direção de Fernando Guerreiro, a peça mergulha no “baianês” com muito humor e também com uma profunda reflexão sobre as heranças culturais do lugar. “Este é um trabalho de reconhecimento da nossa maneira de ser e reflexo de uma baianidade construída a partir de Jorge Amado, Caribé, Caymmi e também de todos nós”, ressalta o ator Diogo Lopes Filho.

Para representar este “modus vivendi” baiano, Guerreiro escolheu um elenco de peso, como a cantora Ana Mametto – em sua estreia como atriz – Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana. Assinam o roteiro Alan Miranda e Daniel Arcades (reconhecido como Melhor Autor no Prêmio Braskem de Teatro 2017),

As músicas inéditas, destaque no espetáculo, são assinadas pelo cantor e compositor Gerônimo Santana e conduzem as histórias e conflitos vividos pelos personagens ao longo de toda a apresentação. A direção musical é assinada por Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas durante todo o espetáculo.

O cenário, assinado por Euro Pires, reproduz e resgata um lugar tipicamente baiano: as coloridas barracas de festas populares, que no espetáculo é representada pela Barraca de Dona Nadú. O espetáculo conta também com direção coreográfica de Rita Brandi, figurino de Euro Pires e iluminação de Irma Vidal. “De um Tudo” é uma realização de Paula Hazin e produção executiva de Rafael Rebouças e Saulo Robledo.

Sobre a 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro

Os espetáculos vencedores da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro serão conhecidos durante cerimônia de premiação realizada na sala principal do Teatro Castro Alves, no mês de maio de 2018.

De Um Tudo – INDICADO MELHOR ESPETÁCULO ADULTO

Fernando Guerreiro – INDICADO MELHOR DIRETOR

Alan Miranda e Daniel Arcardes – INDICADO MELHOR TEXTO

Ana Mametto – INDICADA REVELAÇÃO

Gerônimo Santana – INDICADO CATEGORIA ESPECIAL pela Composição Musical do espetáculo

FICHA TÉCNICA

Direção – Fernando Guerreiro

Texto – Alan Miranda e Daniel Arcardes

Música – Gerônimo Santana

Direção Musical – Yacoce Simões

Elenco: Alexandre Moreira, Ana Mametto, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior, Gerônimo Santana E Yacoce Simões

Cenário e Figurino – Euro Pires

Iluminação – Irma Vidal

Operador de Luz – Leandro dos Reis

Direção de Movimento – Rita Brandi

Maquiagem – Marie Thaurout

Cenotécnicos – Prisk e Guguinha

Técnico de Som – Marcos Marmund

Projeto Gráfico – Belmiro Neto e Pat Simplicio

Fotos – Marina Alfaya

Produção Executiva – Rafael Rebouças e Saulo Robledo

Realização – Paula Hazin

Assessoria de Imprensa – Mônica Carvalho (MC Comunicação)

Espetáculo Musical “De Um Tudo” – ULTIMAS APRESENTAÇÕES

Local: Teatro Sesc Casa do Comércio

Data e hora: Sábados de abril (Dias 14, 21 e 28), às 20h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)

Vendas: no local e no compreingressos.com

Classificação: 14 anos

 


Quaseilhas é a primeira peça em idioma africano


Uma visita às memórias para lembrar do futuro. A busca por sair dos limites do tempo. É de tudo isso que é feito o Quaseilhas, com concepção, direção e oríkì de Diego Pinheiro (A Bunda de Simone, Oroboro e Arbítrio), que faz temporada de estreia de 12 a 29 de abril, de quinta a sábado, às 19h e aos domingos, às 18h30, no Forte do Barbalho. A obra cênica faz um trânsito entre as lacunas da memória afro-diaspórica, tendo como ponto de partida as memórias familiares do criador e dos seus colaboradores, Laís Machado, Diego Alcantara e Nefertini Altan, mesclando visualidades, canto e performatividades.

Quaseilhas é a primeira obra cênica autoral brasileira integralmente em idioma africano, o yorùbá. A escrita se deu através da estrutura do oríkì, literatura oral dos povos yorùbá, como linha de acesso aos vazios dessa memória e como ferramenta de criação dentro desses espaços vagos. A pesquisa e o espetáculo contam com o apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, através do Setorial de Teatro 2016 – 22/2016, da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

A obra nasce da pesquisa de Diego Pinheiro sobre o Tempo enquanto consciência da carne, do corpo afro-diaspórico em qualidade de uma performance que é lembrança. Um estudo sobre ausências, os vazios da memória. Uma ausência que permita que algo novo aconteça. Quaseilhas representa um Retorno ao Futuro, um primeiro resultado prático e público desse trabalho de investigação que já dura em torno de três anos. Nessa busca por um Não-Tempo ou o vazio – que por vezes Pinheiro chama de água parada -, o artista começou a se indagar como performar sobre as ausências e as possibilidades que são geradas no confronto com as memórias, as indagações e fabulações que se dão nesse exercício. A reconstrução de uma memória perdida pelos corpos afro-diaspóricos ao longo desses quatro séculos de diáspora: a oportunidade de preencher as lacunas deixadas pelo esquecimento com o exercício de inventar.

E nesse exercício de apagar o esquecimento, o artista exercitou um olhar para sua família Araújo, enraizada no bairro de Alagados (Itapagipe), na Cidade Baixa de Salvador, onde a relação com as águas e seus movimentos sempre tangenciou o cotidiano, emerge a escrita em forma de oríkì, uma forma literária yorùbá, que reverencia os feitos de uma família, de uma comunidade, de uma pessoa ou de um ancestral. Uma identidade em forma de literatura oral, declamada ou cantada. Os oríkì construídos por Pinheiro em língua portuguesa foram traduzidos para língua yorùbá, pelo tradutor e consultor Misbah Akanni, e assim será cantado pelos alárìnjó.

Quaseilhas também marca uma inspiração na teatralidade yorùbá, por meio dos alárìnjó, uma arte que envolve dança, teatro, canto e máscara para reverenciar os ancestrais e data do século XVII, sempre envolvendo o uso de máscaras, a manipulação de instrumentos musicais, virtuose física e a circulação pelos territórios, para contar histórias e nasce do culto aos Egunguns. A partir da inspiração na forma tradicional teatral nigeriana, que os performers atuam de forma integrada: Diego Alcântara, Laís Machado e Nefertite Altan serão Alárìnjó, cantando oríkì e também evocando suas lembranças e memórias ancestrais, também criando melodias e modos de performar rompendo os limites entre as linguagens artísticas.

A experimentação na linguagem artística excederá o lugar do corpo, chegando também na cenografia, que prevê a construção de todo um espaço que evoca as antigas palafitas de Alagados, e que se concebe para facilitar os jogos atmosféricos propostos pelos Alárìnjó. O público estará dentro do ambiente, concebido pelo diretor Diego Pinheiro e pelo cenógrafo Erick Saboya, e das sonoridades compostas pelos diretores musicais Ubiratan Marques e André Oliveira, este que estará em cena ao lado dos músicos Sanara Rocha e Gabriel Batatinha. A visualidade do espetáculo ainda conta com a figurinista e maquiadora Tina Melo, o iluminador Luiz Guimarães e a captação projeção de vídeos por Nina La Croix e Ani Haze.

 

Quaseilhas
Espetáculo de Diego Pinheiro

De 12 a 29 de abril, de quinta a sábado, às 19h e domingo, às 18h30

Onde: Forte do Barbalho (End: Rua Mal. Gabriel Botafogo, s/n – Barbalho)

Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada)

Ficha Técnica

Direção, concepção e oríkì de Diego Pinheiro

Alárìnjó: Diego Alcantara, Laís Machado e Nefertiti Altan

Estagiárias em Assistência de Direção: Daiane Nascimento e Fracislene Sales

Tradução e consultoria em yorùbá: Misbah Akanni

Direção Musical: Ubiratan Marques e André Oliveira

Músicos: André Oliveira, Sanara Rocha e Gabriel Batatinha

Voz em OFF: Misbah Akanni.

Orientação Vocal Para Canto: Carlos Eduardo Santos

Técnico de Som e Desenho Sonoro: André Oliveira

Instalação Cenográfica: Diego Pinheiro e Erick Saboya Bastos

Assistente de cenografia: Vinícius Bustani

Cenotecnia: Oxe Arte

Chefe de cenotecnia: Filipe Cipriani

Cenotécnico: Leandro Gabriel (Ticão)

Assistente de cenotecnia: Nei Ferreira

Estagiário de cenotecnia: Israel Santos

Concepção de Luz: Luiz Guimarães

Assiste de Iluminação e operação de luz: Gleice Ferreira

Elétrica: Fred Alvin

Figurino, maquiagem e cabelos: Tina Melo

Costureira: Saraí Reis

Concepção Videográfica: Nina La Croix

Vídeo Mapping e VJ: Ani Haze

Teasers de Divulgação: Nina La Croix

Registro Fotográfico: Shai Andrade

Projeto Gráfico: Laíza Ferreira

Diagramação do Projeto Gráfico: Laís Machado e Christina Bakker

Webdesign: Laís Machado

Produção e administração financeira: Giro Planejamento Cultural

Assessoria de Imprensa: Mônica Santana

REALIZAÇÃO da ÀRÀKÁ – Plataforma de Criação em Arte