Encontros virtuais na Casa Preta

Continuam os encontros virtuais com artistas, pesquisadores e profissionais das artes da cena baianas que trazem importantes percepções sociais e coletivas no Podcast Casa Preta, …



I Mostra de Teatro Solo Stella Maris

A descentralização de eventos teatrais é o ponto de partida para a realização da I Mostra de Teatro Solo Stella Maris Convida. Com transmissão ao …



Programação especial virtual dos 40 anos do BTCA


DesFace. Foto Paula Berbert/Divulgação

Há quatro décadas, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) vem marcando seu nome nas artes da Bahia e do Brasil. No dia 1º de abril, justo no mês em que se aclama o Dia Internacional da Dança (29 de abril), a companhia oficial de dança do estado completa 40 anos de trajetória, com um portfólio que inclui uma série de espetáculos de sucesso, turnês nacionais e internacionais, além de importante contribuição para a formação e qualificação de gerações de artistas da dança.

Num momento tão difícil da pandemia da Covid-19, o BTCA realiza, durante o mês de abril, as suas comemorações na internet e televisão, com exibições de espetáculos e documentário no YouTube e TVE Bahia, além de bate-papos especiais com os bailarinos-fundadores do BTCA e uma ação que festeja a companhia junto com o público, bem como a manutenção de suas tradicionais aulas abertas e do LAB BTCA.

Criado no ano de 1981, o BTCA é um corpo artístico estável mantido pelo Teatro Castro Alves (TCA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA). Para Wanderley Meira, diretor artístico do BTCA desde 2019, os 40 anos são uma idade com senso de maturidade, de reflexão sobre o lugar da companhia enquanto instituição pública.

“Para além desse histórico de realização de grandes espetáculos que representam a Bahia e o Brasil em circulações nacionais e internacionais, o que é muito importante, o BTCA busca ampliar suas relações com os artistas baianos independentes e com o interior do estado, compartilhando seus produtos artísticos, mas também a experiência construída ao longo desse tempo”, reflete.

Moacyr Gramacho, diretor geral do TCA, aponta que, de todas as transformações que acompanhou neste corpo, uma das mais revolucionárias foi a tomada de consciência da importância social que o Balé possui. “Estes anos recentes de atividades do BTCA, inclusive neste momento da pandemia, deixam claro que o TCA e o seu corpo artístico querem ver a casa atravessada por artistas de todo o país, principalmente da Bahia, compartilhando e vivenciando os conhecimentos construídos coletivamente”, comenta ele.

“Ser uma companhia pública é algo que exige responsabilidades guiadas pela democratização e pelo posicionamento de vanguarda. Isto vem sendo assumido de forma muito sólida e comprovada”, completa. Nas ações online, por exemplo, o BTCA atingiu todos os macroterritórios da Bahia, expressando sua força e potencial. Antes da interrupção pandêmica, em 2019, a companhia também circulou para além de Salvador, em cidades baianas a exemplo de Itabuna, Feira de Santana, Morro do Chapéu, Igaporã e Vitória da Conquista.

Pés a Pés. Foto por Aline Valadares/Divulgação

Já Rose Lima, diretora artística do TCA, que também atuou como diretora do BTCA no ano de 2009, vê a chegada aos 40 anos como a expressão da solidez e consistência do trabalho desenvolvido pelo Balé ao longo da sua história. “Vários bailarinos e coreógrafos passaram por esse corpo artístico, que sempre está assimilando muitas perspectivas artísticas para apresentá-las numa coerência de trabalho. Coreografias de sucesso, reflexões criativas, parcerias institucionais, atividades formativas para outros artistas da dança: tudo isso compõe a maneira com que o BTCA instiga a criação de dança na Bahia e no Brasil”, sintetiza.

VOLTANDO AOS PALCOS – A TVE Bahia vai exibir os espetáculos que a companhia oficial de dança da Bahia e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) encenaram dentro do projeto “Voltando aos Palcos”, do TCA. Os dois corpos artísticos se uniram para a criação de seis obras inéditas, realizadas na Sala do Coro do TCA e transmitidas ao vivo entre outubro e dezembro. As montagens voltam à programação televisiva para ofertar arte aos telespectadores na temporada de celebração do #BTCA40anos. Durante o mês de abril, as peças poderão ser vistas sempre aos sábados, 18h30, com reprise aos domingos, às 20h, pelo canal e pelo portal www.irdeb.ba.gov.br/tveonline.

O primeiro espetáculo escalado, nos dias 3 e 4, é “desFace”, com criação coreográfica de Fátima Berenguer e que reúne no elenco os bailarinos Douglas Amaral, Fernanda Santana, Joely Pereira, Mirela França e Ruan Wills junto aos músicos Francisco Roa (violino) e Serghei Iurcik (viola). O trabalho mergulha nas diversas proteções que usamos para distrair os que nos cercam, frutos de desejos reprimidos e abafados por medo do julgamento. Em “Atravessar”, nos dias 10 e 11, amor e presença surgem numa concepção coreográfica de Dina Tourinho, com assistência de Rosa Barreto e Dayana Brito, tendo no elenco os bailarinos Cristian Rebouças, Dayana Brito, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Mônica Nascimento e Rosa Barreto e o violoncelista Thomaz Rodrigues.

Para os dias 17 e 18, “Cria” é palavra pequena que carrega uma mágica: além de ser verbo e sujeito, tem o poder de mudar o mundo. Tem criação e interpretação das dançarinas Dayana Brito e Mirela França, acompanhadas de quarteto de cordas da OSBA – Francisco Roa e Eduardo Salazar (violinos), Laís Guimarães (viola) e Guilherme Venturato (violoncelo). Além disso, o espetáculo “Pés a Pés” também compõe a programação destes dois dias, numa homenagem aos griôs tropicalistas, com coreografia dos dançarinos Jai Bispo e Paullo Fonseca e quinteto de cordas da OSBA: Thiago Neres (viola), Luiz Daniel Sales (violoncelo), Gabriel Couto (contrabaixo), José Fernandes e João Campos (violinos),

Atravessar. Foto por Inara Rosas/Divulgação

Fechando a temporada, nos dias 24 e 25, uma dobradinha de “Entre a minha mão e a sua há mais que um abraço” e “Umbigo”. O primeiro trabalho expande o sucesso de “Um Concerto para o Guarda-Roupa”, em que o maior equipamento de cultura da Bahia realizou um vídeo, com já mais de 33 mil visualizações apenas no YouTube, para homenagear artistas, profissionais e públicos das artes, como um abraço de acolhimento e reverência para todos que escreveram e escrevem a história do TCA e da cultura da Bahia. O elenco é o mesmo: os bailarinos Jai Bispo e Luiza Meireles e os músicos Eduardo Torres, piano, e Mário Soares, violino, desdobram este abraçar.

Já “Umbigo”, com criação de Wanderley Meira e Rosa Barreto e assistência de coreografia de Mônica Nascimento e Ticiana Garrido, tematiza a maternidade: uma investigação sobre o corpo feminino, que é passagem para a vida e, por esse motivo, cheio de mitos, mistérios e conceitos sociais, religiosos e culturais. No elenco, estão os bailarinos intérpretes Cristian Rebouças, Joely Pereira, Maria Ângela Tochilovsky, Marcos Napoleão, Lila Martins e Rosa Barreto, sob a perspectiva musical da spalla e violinista da OSBA Priscila Plata Rato, com participação do artista Marcelo Jardim.

DOMINGO NO TCA: MEMÓRIAS EM MOVIMENTO – O Domingo no TCA de abril, no dia 4, será especial #BTCA40 anos, com a exibição do documentário “Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves”. O filme, com direção de Giovani Lima, ficará disponível a partir das 11h, no canal do TCA no YouTube (www.youtube.com/teatrocastroalvesoficial) e, nesta mesma hora, será exibido na TVE Bahia, que fará reprise em 9 de abril, sexta, às 20h, pela televisão e pelo portal www.irdeb.ba.gov.br/tveonline.

A narrativa de 90 minutos acompanha a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. “Memórias em Movimento” parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970, abordando a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.

“Memórias em Movimento” tem produção da Malagueta Filmes, com roteiro de Eduardo Costa, direção de fotografia de Rogério Sampaio, montagem de Xande Mendonça, trilha sonora de Luizinho Assis e produção executiva de Cid Andrade, Gabriel Pires e Aline Fontes. A obra foi produzida para o Canal Curta!, financiada pela Ancine através do FSA/BRDE.

Audição BTCA 1981. Foto Acervo BTCA

BATE-PAPO DOS PÉS À CABEÇA: ESPECIAL 40 ANOS – A série “Bate-papo dos Pés à Cabeça” ganha edição especial #BTCA40anos com a participação dos quatro bailarinos-fundadores da companhia. Wanderley Meira, diretor artístico do BTCA, ficará à frente da mediação dos encontros online, nas sextas de abril, às 19h, com transmissão ao vivo no canal do Balé no YouTube (www.youtube.com/BaleTeatroCastroAlvesBTCA). A agenda seguirá a ordem alfabética de bailarinos, estreando em 9 de abril, com Anna Paula Drehmer; na semana seguinte, dia 16, será a vez de Evandro Macedo; já a terceira edição, no dia 23, conta com Konstanze Mello; encerrando a série, Paullo Fonseca, em 30 de abril.

Na proposição deste formato, os artistas engajam reflexões em conversas descontraídas ao vivo pela internet, discutindo aspectos técnicos da linguagem da dança, além de pensamentos e conceitos que compõem a estética ou a prática do BTCA. Durante a transmissão, o público tem a possibilidade de interagir, enviando suas perguntas que serão lidas pelo mediador.

MOMENTO #BTCA40anos – Ao longo de todo o mês de abril, a campanha “Momento #BTCA40 anos” ocupa os perfis do Balé nas redes sociais (@btca.oficial no Instagram e no Facebook). A iniciativa busca trazer à tona momentos afetivos do público com a companhia, além de declarações dos bailarinos do BTCA e pessoas que já trabalharam com o corpo artístico. O público poderá gravar depoimentos de até dois minutos de duração, que passarão por curadoria e entrarão na programação de homenagens que ocuparão as plataformas digitais do BTCA.

AULAS ABERTAS – Esta é uma atividade tradicional: todos os meses, os dançarinos do BTCA compartilham seus conhecimentos em aulas públicas, atualmente desenvolvidas em ambiente digital. As turmas são voltadas a pessoas com experiência intermediária ou avançada em dança, com 10 vagas cada, sempre iniciadas às 15h. Em abril, as segundas-feiras são de Balé Clássico, com Leonard Henrique. Nas quartas, mais uma vez Balé Clássico, com Anna Paula Drehmer. Nas quintas-feiras, Pilates com Ticiana Garrido. Para participar, é necessário garantir lugar, por ordem de inscrição, no dia de cada aula, através de link disposto das 9h às 11h nas redes sociais do BTCA.

LAB BTCA – O Laboratório BTCA de Criação e Realização em Artes Cênicas (LAB BTCA), projeto de extensão do Balé Teatro Castro Alves, acontece há mais de 10 anos e visa a contribuir com a formação empreendedora de artistas. As aulas proporcionam aos participantes a experiência de criação de um produto artístico, incluindo as dinâmicas de gestão e produção. Neste mês de abril, uma edição especial acontece com foco na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, em parceria com a Coordenação de Dança da Funceb e a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Juventude de Santo Antônio de Jesus. Os bailarinos do BTCA orientam artistas do município em construções de pequenos solos com a temática “O Espaço do Eu”.


Chico César e outras atrações no Festival Mundo Pensante Online


Foto Marcos Lauro

No Festival Mundo Pensante, a diversidade artística é o ponto forte. Para sua edição comemorativa de 10 anos, o evento anuncia o line-up de sua estreia no formato on-line. Os convidados deste ano são Anelis Assumpção, Chico César, Di Melo, Funmilayo Afrobeat Orquestra, Luê, Metá Metá e UriaS. Os shows acontecem nos dias 26 (sexta) e 27 (sábado), com transmissão gratuita na página do YouTube do Mundo Pensante.

O designer, músico, produtor e fundador do Mundo Pensante Paulo Papaleo comanda a festa, trazendo para o digital o conteúdo registrado no palco do Mundo Pensante.

Além das apresentações dos artistas convidados, serão exibidas performances compactas de novos talentos da música, em formato de drops. Pelo palco do MP também passarão Vivian Marques e o DJ NUts no comando das pick-ups.

Programação:

Dia 26

Inicio: 19h

Canal do YouTube:

https://www.youtube.com/user/mundopensantesp

 

Show cases novos talentos

Di Melo Imorrível. Foto Lorena Dini/Divulgação

 

Di Melo – O cantor, poeta, pintor e compositor Di Melo, o Imorrível, é um dos grandes nomes da black music brasileira. Nessa apresentação, o artista reúne desde faixas do seu cultuado disco de estreia, Di Melo (1975), até novas produções.

Metá Metá – Com sua fusão de influências que misturam elementos da canção brasileira com a música africana, o jazz e o rock, o trio formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra) apresenta canções do seu último álbum “MM3” e algumas músicas de sua trajetória, como “Trovoa” e “Oya”.

Anelis Assumpção. Foto Renato Stockler/Divulgação

Anelis Assumpção – A cantora e compositora, filha de Itamar Assumpção, mistura afrobeat e grooves brasileiros nas canções de seu último álbum lançado, “Taurina” (2018). Além das faixas de seu terceiro trabalho, a artista revisita os discos, “Sou Suspeita Estou Sujeita Não sou Santa” (2011) e “Amigos Imaginários” (2014)

DJ Vivian Marques – A DJ une hip hop e um caldeirão de ritmos no comando das pick-ups.

Dia 27

Inicio: 19h

Canal do YouTube:

https://www.youtube.com/user/mundopensantesp

Show cases novos talentos

Luê – A cantora paraense conecta o dub e o reggae à música latina e eletrônica, mas ainda com a presença da rabeca e de sons da região Norte do Brasil, marcas do início de sua trajetória. O single “Virou o Zoínho” (VICIEI) é um dos destaques do repertório dessa apresentação.

UriaS – A cantora, compositora e modelo transexual apresenta as músicas do seu EP de estreia. A faixa “Diaba”, com 12.058.587 é uma das escolhidas para o setlist dessa noite.

Funmilayo Afrobeat Orquestra – Surgida em abril de 2019, a Funmilayo Afrobeat Orquestra é uma banda composta somente por mulheres negras: Stela Nesrine (saxofone), Larissa Oliveira (trompete), Sthe Araújo (percussão), AfroJu Rodrigues (percussão), Ana Goes (sax contralto), Suka Figueiredo (sax barítono), Priscila Hilário (bateria), Bruna Duarte (contrabaixo), Jasper (guitarra), Rosa Couto (voz e bloco sonoro), Tamiris Silveira (teclado) e Vanessa Soares (dança).

Durante a apresentação, a banda irá tocar faixas já conhecidas do público, como “Negração”e “Shuffering and Shmiling”.

Chico César – Compositor, cantor, jornalista e escritor, Chico explicita a irreverência, a criatividade e a poética, características de sua obra ao longo de sua trajetória.

Autor de sucessos consagrados pelo público, como “Mama África” e “À Primeira Vista”, o paraibano tem nove álbuns lançados: “Aos Vivos” (1995), “Cuscuz Clã” (1996), “Beleza Mano” (1997), “Mama Mundi” (2000), ” Respeitem os meus cabelos brancos” (2002), “De uns tempos pra cá” (2005), “Francisco, Forró Y Frevo” (2008), “Estado de Poesia” (2015) e “O Amor é um Ato Revolucionário” (2019).

Nessa apresentação, o músico passeia por antigas composições e apresenta músicas compostas durante a pandemia.

DJ Nuts – Um dos principais DJs brasileiros traz em seu DNA o repertório brasileiro, predominante em suas apresentações pelo mundo todo.


4ª edição Festival de Artes de Alagoinhas


Divulgação

Festival de Artes de Alagoinhas chega a sua 4ª edição consolidando-se como um dos mais importantes eventos do território Litoral Norte e Agreste Baiano. Este ano, os artistas alagoinhenses são os grandes protagonistas do festival, que conta com extensa programação de shows, espetáculos teatrais, mostra de vídeo, intervenção urbana, exposição virtual, oficinas artísticas, além de uma entrevista pública com o jornalista e escritor Jean Wyllys e a dramaturga e diretora de teatro negro de candomblé, Onisajé.

O encontro desses dois grandes expoentes do cenário cultural alagoinhense, que acontecerá no dia 4 de abril, terá ainda show do rapper Hiran, principal nome da nova geração de artistas da cidade. A única convidada de fora a participar dessa festa das artes alagoinhense é a cantora Márcia Short que se apresenta no dia 28 de março. O festival acontece de 22 de março a 04 de abril, inteiramente online e gratuito, com transmissões no canal FESTA – Festival de Artes de Alagoinhas no Youtube. Confira a programação completa aqui.

Marcia Short/ Divulgação

“Ao mesmo tempo que a pandemia nos super conectou globalmente, ela também voltou os nossos olhares para as nossas aldeias, os nossos pares, a nossa família. Por isso, o IV FESTA faz essa homenagem aos nossos artistas, mostrando a potência que é o cenário artístico de Alagoinhas”, explica o ator e produtor do festival, Nando Zâmbia.

A programação conta ainda com outros alagoinhenses como as bandas Sangue Real e Dendê Jazz, a atriz Fabíola Nansurê, a cantora Caffé Pitta, o cantor Di Freitas, os atores Luiz Antônio Sena Jr e Anderson Danttas, dentre outros. “Além disso, dar espaço e visibilidade aos produtos artísticos e narrativas de artistas negros, feministas, LGBTQI+ e periféricos está no DNA do festival e a nossa curadoria passa por isso também”, conclui Zâmbia.

O Festival de Artes de Alagoinhas (FESTA) tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Festival de Artes de Alagoinhas (FESTA) – Surgiu em 2016, como um festival de teatro dentro da programação da Semana de Arte e Cultura do Litoral Norte e Agreste Baiano, território no qual o município de Alagoinhas está inserido. O evento ganhou pujança em sua segunda edição, em 2017, quando ultrapassou os limites da Semana de Arte e criou agenda própria não apenas com espetáculos teatrais, mas também shows, performances, saraus, oficinas e exposições.

Em 2018, o Festival passou a pensar estratégias de intervenções na cidade, rompendo os muros do Centro de Cultura de Alagoinhas para ocupar também a Escola Modelo Luís Eduardo Magalhães e o Teatro da Praça do CEU. Nas três primeiras edições do FESTA, já passaram pelos palcos da cidade 12 espetáculos baianos e um moçambicano, além de 11 shows, mostra de cinema, seis oficinas e performances, dois saraus, duas entrevistas públicas. Em 2021, consolida-se como um dos festivais mais importantes do território Litoral Norte e Agreste Baiano.


Abertas as inscrições de residências criativas em Dança para artistas do interior


Divulgação

Espaços para trocar experiências e criar juntos com orientação de artistas experientes em Dança, essas são as residências criativas promovidas pela Mostra Liquidificador de Corpos. As inscrições estão abertas até o dia 24/03 para artistas do interior da Bahia que queiram participar dessa formação com processo criativo. A ficha de inscrição é online, disponível no link https://apptuts.bio/liquidificador.

São ofertadas duas residências, ‘Tempo em movimento’ e ‘Parkour de cozinha’. A primeira é direcionada à criação de videoperformance com orientação do artista Fernando Pereira, que acumula experiências em Dança e Audiovisual. A segunda é uma proposta do bailarino João Rafael Neto que traz a prática do parkour para ser realizado dentro de casa, se relacionando com esses ambientes que se tornaram nosso abrigo de proteção durante a pandemia.

As aulas serão online e realizadas entre os dias 29/03 e 02/04, através de plataformas de videochamada, uma pela manhã e outra no turno da tarde, respectivamente. Foram disponibilizadas 15 vagas para cada turma. Durante a residência, os artistas participantes criarão um produto artístico que será lançado durante a mostra.

“Pensamos essas atividades voltadas aos artistas que já são da cena de Dança, unindo todos em um novo desafio, em uma criação coletiva. Esses momentos, além de aprendizagem com dois potentes artistas que também iniciaram suas carreiras no interior, são oportunidade para criar conexões entre os corpos dançantes que estão fora das metrópoles”, diz Adriano Alves, coordenador geral da mostra.

A Mostra Itinerante Liquidificador de Corpos é realizada desde 2014 pelo Coletivo Trippé e se adapta ao virtual para sua edição 2021. A programação de obras coreográficas deve ser realizada entre os dias 02 e 10 de abril, com atividades em diversas plataformas da internet. Para acompanhar as novidades, é só acessar os perfis da mostra nas redes sociais (@liquidificadordecorpos).

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.


Espetáculo “Criança Ferida” aborda homossexualidade na infância


Foto Caio Lírio/ Divulgação

Estreia nesta sexta, 19 de março, às 20h, a peça “Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay”, que retrata o preconceito contra a homossexualidade, baseada em situações cotidianas. A trama mistura relatos biográficos e de ficção do autor e ator, Vinicius Bustani, que construiu a narrativa após revelar aos pais, familiares e amigos sua sexualidade.

Muito além de rever questionamentos, hábitos e chavões, “Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay” se propõe a falar sobre homofobia velada e já naturalizada nas relações mais íntimas das pessoas, que acaba por criar gerações de crianças solitárias, confusas, com sensação de isolamento e falta de lugar no mundo.

Bustani reforça como a compreensão do outro sobre a sexualidade afeta a formação do indivíduo. “A gente não se dá conta da nossa sexualidade. Somos informados pelo mundo, apontados pelos outros como gays e muito cedo recebemos essa informação como uma coisa negativa”.

Foto Paula Figueiredo/ Divulgação

Dirigido por Paula Lice, o espetáculo recebeu o Prêmio da Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT, outorgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), e foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2018, na categoria Texto. Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay terá exibição única no palco virtual do projeto Catálogo Brasileiro de Teatro.

O Catálogo Brasileiro de Teatro é uma realização da Fred Soares Produções e sua versão online conta com o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Ficha Técnica

Direção Musical: Heitor Dantas

Direção de arte: Lia Cunha e Tiago Ribeiro

Desenho de Luz: Larissa Lacerda

Arte gráfica: Lia Cunha

Operação de Luz: Larissa Lacerda/Juliana Molla

Operação de Som: Daniel Silveira

Produção: Tais Bichara e Vinicius Bustani

Assessoria de Comunicação: Daniel Silveira

Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay

Quando: 19 de março

Horário da estreia: 20h

Exibição gratuita: Canal Fred Soares Produções, no Youtube