Encontros virtuais na Casa Preta


Casa Charriot. Foto Caio Lírio

Continuam os encontros virtuais com artistas, pesquisadores e profissionais das artes da cena baianas que trazem importantes percepções sociais e coletivas no Podcast Casa Preta, ação que integra o Enxurrada III, projeto idealizado pelo Aldeia Coletivo. Começou em março e encerra dia 21 de abril  com um total de oito bate-papos , que trazem reflexões cotidianas sobre perspectivas não hegemônicas.

Diante da pandemia e das consequências do novo Coronavírus (Covid-19), a estratégia é à distância possibilitar diálogos e análises de assuntos que são comuns no dia-a-dia da Casa Preta Espaço de Cultura, localizada no bairro Dois de Julho. Com 10 anos de ocupação artística e um vírus que desde março de 2020 interferiu na dinâmica e produção cultura do casarão de fachada preta, a intenção é abarcar experiências que surgem e aconteceram na convivência dos coletivos e frequentadores do espaço, mas que são comuns para outras pessoas, mediante as estruturas sociais e vivências quais estamos submetidos.

Com um tema diferente e com convidados que possam contribuir nas reflexões propostas, em cada episódio tem um mediador(a) que faz parte de um dos grupos da casa ou estão integrados às ações que atuam em parceria do espaço, para que haja diversidade e contribuições mais plurais. Essa é a poética do Enxurrada da Casa Preta III, que tem apresentado desde o mês de janeiro lives com produções culturais (música, teatro e poesia urbanas) baseadas em diversidade racial, de gênero e religiosa durante quatro meses.

O público ainda terá mais quatro encontros posteriores a esses, com os temas: Dimensões sensíveis do cotidiano na produção cultural: Trabalho via apps, o dia na tela: posts, criações de conteúdo e edições de texto, redes sociais; Articulação: a importância de estar em canais de diálogo, grupos temáticos em redes sociais (o novo associativismo); O espaço cultural no território: experiências de relações com as comunidades do entorno;  14 e 21 de abril, respectivamente.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

Abril

03 de Abril – DJ Nay Kiesse e Cabôco Experiencia / MC Tipo A

07 de abril – PodCast 6 – Trabalho via apps, o dia na tela: posts, criações de conteúdo e edições de texto, redes sociais

10 de abril – Medeia Negra

14 de abril – PodCast 7 – Articulação: a importância de estar em canais de diálogo, grupos temáticos em redes sociais (o novo associativismo)

21 de abril – PodCast 8 – O espaço cultural no território: experiências de relações com as comunidades do entorno. Uma programação cultural de qualidade e diversificada, gratuita para o público adulto, jovem e infantil

24 de abril – Coletivo das Liliths e MC Di Cerqueira


Grupos se apresentam virtualmente no Valsa Salvador


Fotos: Divulgação

Doze grupos de valsa se apresentam virtualmente no projeto Valsa Salvador. Transmitido pelo youtube, às 19 horas do dia 30 de abril, o projeto pretende incentivar a dança, sobretudo nos bairros populares. Por isso, foram selecionados grupos de diferentes regiões.

Valsa Flexionando de Campinas de Pirajá/ Marechal Rondon, Valsa Sintonia do Amor oriunda de Castelo Branco/Vila Canária, Corpo De Baile Valsa Fênix de Itinga (Lauro de Freitas), Valsa Recomeçar de Beiru/Tancredo Neves, Grupo de Valsa Embalos de Um Sonho originária de Sussuarana Nova, Valsa Recordação de Castelo branco se apresentam. Todos os grupos receberam cachê de igual valor, certificado de participação e vídeos e fotos da apresentação.

A ideia é trazer de volta a riqueza e energia desta categoria de dança, que já encanta e trabalha com jovens nos bairros da cidade há mais de 20 anos. Também fazem parte o Grupo de Dança Nosso Sentimento de Cajazeiras XI, Corpo de Baile Sublime de Cajazeiras 10, Corpo de Baile Raízes Black nascida da Fazenda Grande do retiro e Uruguai, Corpo de Baile Valse D’amour de Santo Antônio Além do Carmo, Prestígio da Valsa de São Caetano e Grupo Romance da Valsa do Uruguai.

No dia 30 acontecerá a transmissão ao vivo em formato de programa de TV com um apresentador e dois comentaristas em estúdio, apresentando os grupos e falando sobre as apresentações, com participação ao vivo entrevistando presidentes, bailarinos e figuras marcantes da categoria Valsa. O público escolherá por votação virtual o melhor vídeo que receberá o Troféu Valsa Salvador.

A realização é do @talentosdebairro sendo um Projeto contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Agenda
O quê: Doze grupos de valsa (Formato Virtual)
Onde: Transmitido pelo YouTube do evento:@valsasalvador
Instagram:@valsasalvador
Quando: 30 de de abril (domingo)
Horário: 19h
Quanto: Gratuito


I Mostra de Teatro Solo Stella Maris


O Avô e o Rio. Foto Anderson Moreira /Divulgação

A descentralização de eventos teatrais é o ponto de partida para a realização da I Mostra de Teatro Solo Stella Maris Convida. Com transmissão ao vivo e online de sete espetáculos, entre os dias 3 e 10 de abril, às 18h, a iniciativa busca fomentar o teatro, além de difundir e inserir no circuito cultural da cidade, o Teatro Lizete Ribeiro, espaço de amplas instalações localizado no bairro de Stella Maris, que abrigará essa primeira mostra.
Além de reforçar essa localidade de Salvador a partir da produção teatral, a iniciativa visa valorizar artistas baianos. “Com esse projeto levaremos um pouco do que temos a oferecer do mundo teatral, dando uma maior visibilidade ao bairro de Stella Maris e outros do entorno, como as Praias do Flamengo e Ipitanga. Esperamos que o público consiga valorizar esses ‘produtos locais’, ou seja, os nossos talentos que estarão em cena”, comenta a coordenadora da I Mostra de Teatro Solo Stella Maris Convida, Tereza Machado.
As apresentações serão transmitidas pelo canal da Mostra, no youtube. Na abertura, o público vai conferir a exibição da peça Sobejo. O solo retrata a biografia fictícia da personagem Georgina Serrat, uma dona de casa que depositou a fé sobre sua felicidade no casamento e tem seus sonhos frustrados pelas agressões de um marido violento. Em um misto de flashbacks e depoimentos, uma mulher enclausurada em suas memórias, detalha um cotidiano cruel e desenrola uma teia que desemboca num final surpreendente.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Espetáculos
03/04 (Sábado) – O avô e o rio
04/04 (Domingo) – Dona Coca
06/04 (Terça) – Diário de uma vagina
07/04 – (Quarta) – Encruzilhada
08/04 – (Quinta) Major Oliveira
09/04 – (Sexta) – Tentáculos (estréia)
10/04 – (Sábado) – Sobejo
SERVIÇO
O que: I Mostra de Teatro Solo Stella Maris Convida
Quando: Espetáculos entre 03 e 10 de abril
Onde: no canal da Mostra Stella Maris Convida no youtube, sempre às 18h – https://www.youtube.com/channel/UCZlmEOa-4XDUmSR590i2S_w

 

 

 

 


Lançamento de CDs com Ternos de Reis do Alto Sertão da Bahia


Terno Curral de Varas.Divulgação

O Projeto Antiquis realiza o lançamento digital da “Série Reisados” com três CDs que registram as canções entoadas pelos Ternos de Reis mais tradicionais e antigos localizados no Alto Sertão da Bahia. Os discos estarão disponíveis em todas as plataformas digitais a partir do dia 1º de abril. A iniciativa realiza ainda duas lives para falar sobre a riqueza e importância dos registros da memória do Reisado nos dias 02 e 03 de abril, através do youtube do Antiquis, que contará com a participação de integrantes dos reisados, pesquisadores da área de cultura e patrimônio e mediação de Anderson Cunha, produtor musical e idealizador do projeto.Os dois primeiros volumes já tinham sido lançados em mídia física e agora ganham versão digital. O primeiro apresenta o Terno de Reis de Dona Vande da Fazenda Boa Sorte (Caetité-Ba), único Terno da região totalmente formado por mulheres; o segundo traz um dos reiseiros mais antigos e respeitados da região, Seu Alziro de Morrinhos (Guanambi-Ba). O terceiro volume, ainda inédito, conta com o Terno de Reis centenário da comunidade de Curral de Varas, localizado também no distrito de Morrinhos.

Terno de Reis Dona Vande. Divulgação

Produtor musical e idealizador do projeto, Anderson Cunha explica que a intenção é ajudar a registrar essa tradição centenária que é toda construída na oralidade e passada por gerações dentro das famílias. “O reisado é um traço muito marcante da identidade cultural do Alto Sertão e que ainda resiste mesmo frente ao avanço tecnológico. Uma tradição religiosa que remonta de séculos atrás, trazida pelos imigrantes portugueses e espanhóis e que, chegando no sertão, incorporou elementos das culturas indígenas e africanas, resultando numa manifestação única”, ressalta o produtor.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Identitárias – CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Sobre “Série Reisados – trata-se de uma coleção de registros dos ternos de reis mais tradicionais e antigos do Alto Sertão Baiano. Cada álbum traz as apresentações que os ternos de reis fazem nas casas por onde passam visitando as comunidades nos festejos da festa de Reis durante as celebrações natalinas. São ladainhas e louvações em devoção ao Natal, músicas que atravessam gerações e sobreviveram até hoje na oralidade.

Terno de Reis Alziro.Divulgação

Sobre Antiquis- é uma organização independente que reúne profissionais de diferentes áreas para o estudo e registro da memória cultural do Alto Sertão da Bahia. As pesquisas têm por objetivo a busca de vestígios das tradições ancestrais que ainda resistem ao tempo, seu registro para consultas e, contribuir, no que for possível, para o esforço e a manutenção das manifestações culturais junto às suas comunidades.

O isolamento da região permitiu, ao longo das décadas, que as tradições populares – sua música, dança e poesia – fossem preservadas em boa parte de sua essência. Porém, com o tempo e influência da comunicação de massa, essas tradições correm o risco de desaparecer. Os projetos da Antiquis registram parte de uma cultura que ajudou a moldar a identidade do Sertão e permitem às próximas gerações o acesso a um universo antes escondido.

01/04: Lançamento dos 3 CDs em todas as plataformas digitais

02/04 | 19h: Live: Lançamento do Terno de Reis da Comunidade de Curral de Varas (Vol. III)⠀⠀
Convidados: Aloísio José e Dra. Sandra Célia Coelho | Mediação: Anderson Cunha

03/04 | 19h: Live: Dona Vande e Seu Alziro e o registro da memória do Reisado
Convidados: Zamana Brisa, Sabrina Alves | Mediação: Anderson Cunha

Lives serão transmitidas no canal do youtube: Antiquis

Acompanhe em:

Site: www.antiquis.com.br

Facebook: @antiquis.nucleo

Instagram: @antiquis.nucleo

Youtube: Antiquis

Ficha Técnica

Coordenação Geral – Anderson Cunha

Produção Lançamento Digital – Edmilia Barros

Designer – Pietro Leal

Coordenação de redes sociais – Tiana Dias

Assessoria de imprensa – Gisele Santana

Desenvolvimento Web – Fagner Barboza

 


Programação especial virtual dos 40 anos do BTCA


DesFace. Foto Paula Berbert/Divulgação

Há quatro décadas, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) vem marcando seu nome nas artes da Bahia e do Brasil. No dia 1º de abril, justo no mês em que se aclama o Dia Internacional da Dança (29 de abril), a companhia oficial de dança do estado completa 40 anos de trajetória, com um portfólio que inclui uma série de espetáculos de sucesso, turnês nacionais e internacionais, além de importante contribuição para a formação e qualificação de gerações de artistas da dança.

Num momento tão difícil da pandemia da Covid-19, o BTCA realiza, durante o mês de abril, as suas comemorações na internet e televisão, com exibições de espetáculos e documentário no YouTube e TVE Bahia, além de bate-papos especiais com os bailarinos-fundadores do BTCA e uma ação que festeja a companhia junto com o público, bem como a manutenção de suas tradicionais aulas abertas e do LAB BTCA.

Criado no ano de 1981, o BTCA é um corpo artístico estável mantido pelo Teatro Castro Alves (TCA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA). Para Wanderley Meira, diretor artístico do BTCA desde 2019, os 40 anos são uma idade com senso de maturidade, de reflexão sobre o lugar da companhia enquanto instituição pública.

“Para além desse histórico de realização de grandes espetáculos que representam a Bahia e o Brasil em circulações nacionais e internacionais, o que é muito importante, o BTCA busca ampliar suas relações com os artistas baianos independentes e com o interior do estado, compartilhando seus produtos artísticos, mas também a experiência construída ao longo desse tempo”, reflete.

Moacyr Gramacho, diretor geral do TCA, aponta que, de todas as transformações que acompanhou neste corpo, uma das mais revolucionárias foi a tomada de consciência da importância social que o Balé possui. “Estes anos recentes de atividades do BTCA, inclusive neste momento da pandemia, deixam claro que o TCA e o seu corpo artístico querem ver a casa atravessada por artistas de todo o país, principalmente da Bahia, compartilhando e vivenciando os conhecimentos construídos coletivamente”, comenta ele.

“Ser uma companhia pública é algo que exige responsabilidades guiadas pela democratização e pelo posicionamento de vanguarda. Isto vem sendo assumido de forma muito sólida e comprovada”, completa. Nas ações online, por exemplo, o BTCA atingiu todos os macroterritórios da Bahia, expressando sua força e potencial. Antes da interrupção pandêmica, em 2019, a companhia também circulou para além de Salvador, em cidades baianas a exemplo de Itabuna, Feira de Santana, Morro do Chapéu, Igaporã e Vitória da Conquista.

Pés a Pés. Foto por Aline Valadares/Divulgação

Já Rose Lima, diretora artística do TCA, que também atuou como diretora do BTCA no ano de 2009, vê a chegada aos 40 anos como a expressão da solidez e consistência do trabalho desenvolvido pelo Balé ao longo da sua história. “Vários bailarinos e coreógrafos passaram por esse corpo artístico, que sempre está assimilando muitas perspectivas artísticas para apresentá-las numa coerência de trabalho. Coreografias de sucesso, reflexões criativas, parcerias institucionais, atividades formativas para outros artistas da dança: tudo isso compõe a maneira com que o BTCA instiga a criação de dança na Bahia e no Brasil”, sintetiza.

VOLTANDO AOS PALCOS – A TVE Bahia vai exibir os espetáculos que a companhia oficial de dança da Bahia e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) encenaram dentro do projeto “Voltando aos Palcos”, do TCA. Os dois corpos artísticos se uniram para a criação de seis obras inéditas, realizadas na Sala do Coro do TCA e transmitidas ao vivo entre outubro e dezembro. As montagens voltam à programação televisiva para ofertar arte aos telespectadores na temporada de celebração do #BTCA40anos. Durante o mês de abril, as peças poderão ser vistas sempre aos sábados, 18h30, com reprise aos domingos, às 20h, pelo canal e pelo portal www.irdeb.ba.gov.br/tveonline.

O primeiro espetáculo escalado, nos dias 3 e 4, é “desFace”, com criação coreográfica de Fátima Berenguer e que reúne no elenco os bailarinos Douglas Amaral, Fernanda Santana, Joely Pereira, Mirela França e Ruan Wills junto aos músicos Francisco Roa (violino) e Serghei Iurcik (viola). O trabalho mergulha nas diversas proteções que usamos para distrair os que nos cercam, frutos de desejos reprimidos e abafados por medo do julgamento. Em “Atravessar”, nos dias 10 e 11, amor e presença surgem numa concepção coreográfica de Dina Tourinho, com assistência de Rosa Barreto e Dayana Brito, tendo no elenco os bailarinos Cristian Rebouças, Dayana Brito, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Mônica Nascimento e Rosa Barreto e o violoncelista Thomaz Rodrigues.

Para os dias 17 e 18, “Cria” é palavra pequena que carrega uma mágica: além de ser verbo e sujeito, tem o poder de mudar o mundo. Tem criação e interpretação das dançarinas Dayana Brito e Mirela França, acompanhadas de quarteto de cordas da OSBA – Francisco Roa e Eduardo Salazar (violinos), Laís Guimarães (viola) e Guilherme Venturato (violoncelo). Além disso, o espetáculo “Pés a Pés” também compõe a programação destes dois dias, numa homenagem aos griôs tropicalistas, com coreografia dos dançarinos Jai Bispo e Paullo Fonseca e quinteto de cordas da OSBA: Thiago Neres (viola), Luiz Daniel Sales (violoncelo), Gabriel Couto (contrabaixo), José Fernandes e João Campos (violinos),

Atravessar. Foto por Inara Rosas/Divulgação

Fechando a temporada, nos dias 24 e 25, uma dobradinha de “Entre a minha mão e a sua há mais que um abraço” e “Umbigo”. O primeiro trabalho expande o sucesso de “Um Concerto para o Guarda-Roupa”, em que o maior equipamento de cultura da Bahia realizou um vídeo, com já mais de 33 mil visualizações apenas no YouTube, para homenagear artistas, profissionais e públicos das artes, como um abraço de acolhimento e reverência para todos que escreveram e escrevem a história do TCA e da cultura da Bahia. O elenco é o mesmo: os bailarinos Jai Bispo e Luiza Meireles e os músicos Eduardo Torres, piano, e Mário Soares, violino, desdobram este abraçar.

Já “Umbigo”, com criação de Wanderley Meira e Rosa Barreto e assistência de coreografia de Mônica Nascimento e Ticiana Garrido, tematiza a maternidade: uma investigação sobre o corpo feminino, que é passagem para a vida e, por esse motivo, cheio de mitos, mistérios e conceitos sociais, religiosos e culturais. No elenco, estão os bailarinos intérpretes Cristian Rebouças, Joely Pereira, Maria Ângela Tochilovsky, Marcos Napoleão, Lila Martins e Rosa Barreto, sob a perspectiva musical da spalla e violinista da OSBA Priscila Plata Rato, com participação do artista Marcelo Jardim.

DOMINGO NO TCA: MEMÓRIAS EM MOVIMENTO – O Domingo no TCA de abril, no dia 4, será especial #BTCA40 anos, com a exibição do documentário “Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves”. O filme, com direção de Giovani Lima, ficará disponível a partir das 11h, no canal do TCA no YouTube (www.youtube.com/teatrocastroalvesoficial) e, nesta mesma hora, será exibido na TVE Bahia, que fará reprise em 9 de abril, sexta, às 20h, pela televisão e pelo portal www.irdeb.ba.gov.br/tveonline.

A narrativa de 90 minutos acompanha a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. “Memórias em Movimento” parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970, abordando a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.

“Memórias em Movimento” tem produção da Malagueta Filmes, com roteiro de Eduardo Costa, direção de fotografia de Rogério Sampaio, montagem de Xande Mendonça, trilha sonora de Luizinho Assis e produção executiva de Cid Andrade, Gabriel Pires e Aline Fontes. A obra foi produzida para o Canal Curta!, financiada pela Ancine através do FSA/BRDE.

Audição BTCA 1981. Foto Acervo BTCA

BATE-PAPO DOS PÉS À CABEÇA: ESPECIAL 40 ANOS – A série “Bate-papo dos Pés à Cabeça” ganha edição especial #BTCA40anos com a participação dos quatro bailarinos-fundadores da companhia. Wanderley Meira, diretor artístico do BTCA, ficará à frente da mediação dos encontros online, nas sextas de abril, às 19h, com transmissão ao vivo no canal do Balé no YouTube (www.youtube.com/BaleTeatroCastroAlvesBTCA). A agenda seguirá a ordem alfabética de bailarinos, estreando em 9 de abril, com Anna Paula Drehmer; na semana seguinte, dia 16, será a vez de Evandro Macedo; já a terceira edição, no dia 23, conta com Konstanze Mello; encerrando a série, Paullo Fonseca, em 30 de abril.

Na proposição deste formato, os artistas engajam reflexões em conversas descontraídas ao vivo pela internet, discutindo aspectos técnicos da linguagem da dança, além de pensamentos e conceitos que compõem a estética ou a prática do BTCA. Durante a transmissão, o público tem a possibilidade de interagir, enviando suas perguntas que serão lidas pelo mediador.

MOMENTO #BTCA40anos – Ao longo de todo o mês de abril, a campanha “Momento #BTCA40 anos” ocupa os perfis do Balé nas redes sociais (@btca.oficial no Instagram e no Facebook). A iniciativa busca trazer à tona momentos afetivos do público com a companhia, além de declarações dos bailarinos do BTCA e pessoas que já trabalharam com o corpo artístico. O público poderá gravar depoimentos de até dois minutos de duração, que passarão por curadoria e entrarão na programação de homenagens que ocuparão as plataformas digitais do BTCA.

AULAS ABERTAS – Esta é uma atividade tradicional: todos os meses, os dançarinos do BTCA compartilham seus conhecimentos em aulas públicas, atualmente desenvolvidas em ambiente digital. As turmas são voltadas a pessoas com experiência intermediária ou avançada em dança, com 10 vagas cada, sempre iniciadas às 15h. Em abril, as segundas-feiras são de Balé Clássico, com Leonard Henrique. Nas quartas, mais uma vez Balé Clássico, com Anna Paula Drehmer. Nas quintas-feiras, Pilates com Ticiana Garrido. Para participar, é necessário garantir lugar, por ordem de inscrição, no dia de cada aula, através de link disposto das 9h às 11h nas redes sociais do BTCA.

LAB BTCA – O Laboratório BTCA de Criação e Realização em Artes Cênicas (LAB BTCA), projeto de extensão do Balé Teatro Castro Alves, acontece há mais de 10 anos e visa a contribuir com a formação empreendedora de artistas. As aulas proporcionam aos participantes a experiência de criação de um produto artístico, incluindo as dinâmicas de gestão e produção. Neste mês de abril, uma edição especial acontece com foco na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, em parceria com a Coordenação de Dança da Funceb e a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Juventude de Santo Antônio de Jesus. Os bailarinos do BTCA orientam artistas do município em construções de pequenos solos com a temática “O Espaço do Eu”.