Espetáculo denuncia LGBTfobia, racismo e machismo


Divulgação

O espetáculo “Manifesto da Diversidade”, dirigido por Denys Silva, será apresentado gratuitamente ao público no dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, no canal do projeto no YouTube. A programação, devidamente adaptada ao momento em que o mundo atravessa uma pandemia, conta ainda com um bate-papo sobre diversidade no dia 10 de maio no perfil do projeto no Instagram.

“Manifesto da Diversidade” se revela como uma obra teatral poética que denuncia a LGBTfobia e traça paralelismos com o racismo e o machismo por meio da metáfora do ciclo de vida da borboleta e de uma pessoa trans no Brasil que, segundo estatística, é de 35 anos.

“Fazemos uma relação entre as quatro fases da borboleta e a vida de uma mulher trans. O Ovo que representa o obstáculo do nascimento; a Lagarta que ilustra a fome por autoconhecimento e as dificuldades desde caminhar; o Casulo faz alusão à morte subjetiva e ao processo de transição tão dolorido que leva esta a se fechar para o mundo; e, por fim, a Borboleta que finaliza o ciclo com a saída desse ‘armário’ para se transformar no ser alado pronto para vivenciar a plenitude do seu verdadeiro Eu”, revela Alex Gurunga, que assina o texto e parte do roteiro da obra.

O projeto se sustenta em uma reflexão lúdica sobre a opressão sofrida pela comunidade LGBTQIA+ no País e como essa realidade se configura para os brasileiros que fazem parte dessa minoria. “A arte-educação nos possibilita um aprendizado através da genuína expressão do autoconhecimento e o espetáculo discute com jovens e adolescentes formas pacíficas e artísticas de manifestação”, pontua Denys Silva.

O elenco é composto pelos artistas Alex Gurunga, Denise Rocha, Elivan Nascimento, Kenuu Alves e Tiago Costa, com participação especial de Fabiane Galvão.

A proposta é levar ao público um espetáculo composto por várias linguagens artísticas que falam sobre diversidade com foco no respeito à dignidade humana. Com um elenco de atores, dançarinos, performistas, transformistas, drags e militantes, que trarão suas expressões artísticas como forma de manifesto contra a opressão às minorias, o palco será espaço de diálogos virtuais.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e Centro de Culturas Populares e Identitárias (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

 


Show de Márcia Short com músicas de Ângela Maria


Márcia Short. Foto: Madson Silva/Canto do Galo Filmes

Márcia Short homenageará a cantora Ângela Maria, dona de uma das maiores vozes da MPB e expoente da Era do Rádio, no show “Sapoti” no dia 9 de maio, data em que é celebrado o Dia das Mães, às 17h, no canal da cantora no YouTube.

“Sapoti” traz a cantora Márcia Short, pioneira da axé music, ao palco com releituras de canções de Ângela Maria. Voltado ao público acima de 60 anos, o show resgata clássicos do repertório de Sapoti, apelido da cantora homenageada, eleita Rainha do Rádio em 1954. “Além de ser um presente para os mais velhos, é também uma forma de trazer esse repertório e a memória desta grande cantora e intérprete para a nova geração”, pontua Márcia.

O projeto original, que estreou em 2013 com direção artística de Andrezão Simões e direção musical de Gerson Silva, recebeu a bênção de Ângela Maria e já contou com participação de outras artistas, como Ivete Sangalo e Margareth Menezes. Gerson Silva assume a direção musical, na adaptação para live, e Gil Alves é responsável pela direção artística da proposta de Andrezão Simões.

“Sapoti” faz reverências à voz inigualável da música popular brasileira e leva um pouco de afeto àqueles que aderiram primeiro ao isolamento. “Vamos levar conforto, alegria e boa música em uma apresentação especial”, garante Márcia Short.

Com mais de 30 anos de carreira, Márcia Short possui uma trajetória musical reconhecida e reverenciada pelo público. Voz versátil da música brasileira, a intérprete passeia por diversos estilos musicais. Entoa do samba-reggae ao MPB, passando pelo axé.

A cantora já conquistou públicos no Brasil e no mundo e deposita no projeto “Sapoti”, que nasceu de uma lembrança afetiva por ter crescido ouvindo a mãe cantar Ângela Maria, carinho especial por considerá-lo um presente para sua mãe, amiga e parceira.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.


Programação de shows da Enxurrada Casa Preta III


Dicerqueira.Foto: @coletivoiso/Divulgação

O projeto Enxurrada Casa Preta III finaliza as ações com diversidade musical, artística e de gênero, em um final de semana de shows exibidos nos canais do Youtube e Facebook da Casa Preta Espaço de Cultura. As apresentações acontecem dia 7, 8 e 9 de maio e conectam a ancestralidade e a arte em três dias de reflexões sobre a folclorização, colonização, aculturação e desprezo pela história afro-ameríndia, em um retorno a todas contribuições, direitos básicos, lutas e referências das raízes que forjaram o país.

No dia 7 de maio, às 19h, a programação começa com protagonismo negro e feminino, com as ricas rimas que conectam poesias à perspectiva de cura, a narração falada e corpórea de situações cotidianas, com o Slam das Minas, grupo formado por mulheres nascidas e viventes de bairros periféricos de Salvador. Singa (São Caetano) e NegaFya (Sussuarana) trazem suas poesias protestos para refletir sobre corpos dissidentes através das experiências dos corpos negros e periféricos.

Cabokaji. Foto: Tamires Allmeida

“No slam as nossas poesias trazem muito a denúncia. Falamos da solidão da mulher negra, genocídio da juventude negra, da violência contra a mulher e abandono, mas numa perspectiva de mulheres pretas em comunidade”, trouxe Singa.

Em seguida, às 20h, o público tem encontro marcado com Cabokaji, banda premiada pelo Natura Musical para a produção do seu primeiro disco, bem como vencedora na categoria “Melhor Arranjo para Música com Letra” do 18° Festival de Música da Educadora FM, formada pelo trio soteropolitano Caboclo de Cobre, ator, compositor fundador do Aldeia Coletivo, ISSA, cantor, compositor e pesquisador, e Ejigbo, músico multi instrumentista e arranjador.

Um show que promete um universo não conhecido pela sociedade contemporânea e eurocêntrica, dotado de saberes, costumes, belezas e mistérios, em conexão com o rap de MC tipo A que expõe as arapucas do sistema contra o povo negro e periférico.

Slam das Minas/Divulgação

Já no sábado, dia 8 de maio, às 20h, o encontro será regado a um mergulho dançante pelas vertentes da música negra, periférica e diaspórica através do mete dança baiano de DJ Nai Kiese, primeira DJ mulher a orquestrar batalhas de freestyle no mundo, Cabôco Experiência, que evidencia em sua apresentação a riqueza das heranças vivas e presentes no cotidiano brasileiro, expondo o duro processo de embranquecimento, higienização racial e inviabilização das culturas tradicionais, junto a MC Coscarque, que potencializa o show com rimas improvisadas, a influência no Hip Hop, cultura urbana e arte negra.

Quem fecha o festival e sintetiza a formação e resistências do povo brasileiro, dia 9 de maio, às 18h, é a banda Los Pesos, formada por Donna Liu, o multi-instrumentistas Mr. Dko, e Dj Tau Brasil. Às 20h, o Coletivo Liliths e DiCerqueira , finalizam as apresentações com referências nas narrativas dissidentes, míticas e afro diaspóricas, em uma experiência sonora que celebra também as vidas LGBTQIA+.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Programação

07 de maio – Sexta – 19h Slam das minas / 20h Cabokaji e Tipo A

08 de maio – Sábado – 20h Dj Nai +Cabôco Experiência e Mc Coscarque

09 de maio- Domingo- 18h – LOS PESOS / 20h – coletivo Lilliths e DICERQUEIRA


5ª edição do CineBaru tem filme baiano como um dos ganhadores


“Reduto”, do diretor Michel Santos, ganhou o prêmio de Júri Técnico. Outros dois filmes baianos levaram a menção honrosa.

Pela primeira vez em cinco anos, dois filmes saíram vencedores do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema. Os filmes são “Reduto”, do diretor Michel Santos (BA), e “Sonhos no chão, sementes da educação”, do diretor Lucas Bois (MG). O anúncio foi feito na sessão de encerramento da Mostra, neste domingo.

“Reduto” traz o olhar do autor sobre duas cidades que fazem parte da sua história: Cachoeira, no Recôncavo Baiano, símbolo de resistência e luta pela abolição da escravatura, e Luís Eduardo Magalhães, no extremo Oeste do estado, capital nacional do agronegócio.

O contraponto entre esses dois locais é também o contraponto das narrativas criadas sobre eles. Michel Santos encontra seu “reduto” no cinema, espaço onde ele pode ressignificar o olhar há tanto tempo ‘envenenado’ pelo agro e pelo tóxico. “Estou muito feliz e emocionado. Falar da força que tem um filme para a transformação me toca muito porque o cinema é isso”, disse Michel após ganhar o prêmio.

“Sonhos no chão, sementes da educação” conta a história da reintegração de posse que ocorreu no acampamento quilombo Campo Grande, no município de Campo do Meio (MG), em agosto do ano passado. 14 famílias foram despejadas e a Escola Popular Eduardo Galeano foi destruída.

O curta documentário traz depoimentos sobre os sonhos e as lutas travadas pelos moradores, educandos e representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na criação da escola e na sustentação de uma educação popular. “Nem sei o que dizer, estou muito feliz. Eu vi de perto a importância da escola na vida de tanta gente e no MST e o filme busca mostrar isso, que a derrubada de uma escola em plena pandemia é um absurdo ao quadrado”, disse Lucas durante a premiação.

O CineBaru distribuiu menções honrosas para os filmes “Ângela”, da diretora Marília Nogueira (BA), e “Meia lata d’água ou lagarto camuflado”, do diretor Plínio Gomes (BA). Além disso, o filme “Trindade”, do diretor Rodrigo Meireles, ganhou o Prêmio Aquisição SescTV, fruto de uma parceria que a Mostra mantém com o SescTV há quatro anos. O prêmio consiste no licenciamento da obra para o canal SescTV, o canal cultural do Sesc, por um período de 24 meses e com o valor de R$ 4 mil reais.

Neste ano, a Mostra contou com a inscrição de 135 produções audiovisuais. Foram selecionados 36 curtas-metragens, sendo 27 filmes para a Mostra Competitiva Regional e 9 filmes para a Mostra Sertãozin (infantojuvenil). A curadoria e o júri, ambos compostos por integrantes da equipe e convidadas externas, teve um olhar especial para filmes dirigidos e/ou protagonizados por mulheres, negras, negros, indígenas e LGBTQIA+.

Financiamento – Para custear a produção do CineBaru e fortalecer as ações em prol da democratização do cinema no território baiangoneiro, a mostra segue com a campanha de financiamento coletivo (acesse aqui).

O CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema também tem o apoio financeiro da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e do Governo Federal, via Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc – LAB.




Quilombo musical Ybytu-Emi lança “O Tempo e o Vento”


Andrea Magnoni/Divulgação

Em mais de cinco séculos de apropriação de Pindorama, resistir é o verbo imperativo usado por povos negros e indígenas e está excessivamente presente no nosso cotidiano. É nesse levante musical, com um grito rasgado, que o Aldeia Coletivo e a produtora musical Aquahertz Beats lançam no próximo dia 6 de maio Ybytu-Emi – O Tempo e o Vento, álbum futurístico composto por corpos quilombos advindos da cena musical “marginal” soteropolitana e baiana, disponível nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Amazon e Youtube.

Ação que integra o projeto Areté – Tempo de Festa, Ybytu-Emi é um desejo de reconstrução do sentimento de brasilidade; reconta uma história que não foi registrada, mas está em nós. Concebido pelos artistas músico-performers Caboclo de Cobre e ISSA – que assinam a direção musical e artística, respectivamente -, o álbum com nove canções exalta evidencia, salvaguarda e difundede forma justa a voz indígena, do negro banto e jeje-nagô, do sertanejo, das rezadeiras, benzedeiras, parteiras, a voz ao encanto.

Esta obra é ponto de convergência entre tradição e contemporaneidade, ancestral e hi-teck, popular e ritualístico, eletrônico e sagrado, sintético e orgânico, ciência-histórico-acadêmica e ciência-histórico-oral. Ybytu-emi é um grito rasgado, um sopro da história brasileira e de muitos espalhados por este chão. “Somos a tentativa de escuta de um coração brasileiro, uma outra narrativa, o entendimento de uma outra forma de vida, somos a construção de novos sonhos. Talvez um teatro épico musicado, uma obra do agora, exaltando os que se foram e fortalecendo os que estão vivos em matéria”, Caboclo de Cobre, que também assina .

Com nove canções inéditas, Ybytu-Emi é um território quilombo formado pelos intérpretes Caboclo de Cobre, ISSA, Donna Liu, Mister DKO, Valente Silva, Mariana Damásio, Sérgio, May Pitanga, Marcelo Santanna, além da participação especial de Vandal de Verdade, Juracy Tavares, MC Tipo A e MC Irck. Cantores que trazem potencialidades distintas e que exaltam de forma justa a memória indígena e afro diaspórica.

A musicalidade em Ybytu-Emi é o ancestral e o contemporâneo, o couro e o digital, musicalidade afroindígena em confluência orgânica. A ritualidade das religiões afro indígenas têm o coro como rítmica de convocação, coro este muito comum a espetáculos teatrais de protesto ou épico e como o projeto é formado por artistas da música, do teatro e da performance adotar a teatralidade e ritualização em coro a obra torna-a mais coletiva.

Repertório

Andrea Magnoni/Divulgação

De acordo com Caboclo de Cobre, repertório Ybytu-Emi tem uma liturgia dividida em blocos: Prólogo, que traz um louvor a uma força maior negra e indígena; o nordestino; a negritude e a brasilidade; subdividido em: o anúncio, a saudação, existência e resistência, o nativo, o encontro, o sertão, o negro, o feminino. Palavras e nortes que impulsionam a ritualização e a musicalidade.

1 – Agô de Licença (Caboclo de Cobre) – Uma reflexão sobre o processo de encantamento, fundamento maior da cultura e ritos de caboclos.

2 – Nzambi Que Manda (Donna Liu e Mister DKO) – Dichote na cultura de caboclo é um sotaque/desafio/ameaça cantada. Neste dichote conclama-se uma revolução sob a guarda de Nzambi, divindade maior para os povos de nação banto.

3 – Cobra Coral (ISSA, Caboclo de Cobre e Vandal) – Criação de um referencial simbólico para a articulação entre movimentos negros e indígenas, a própria Cobra Coral, para enfrentamento do sistema vigente, unificando forças e implementando pautas para nichos específicos.

4- Eu Vi Gemer (Aldeia Coletivo) – O que é ser BRASILEIRO? Não importa a resposta, o que importa é o percurso, não haverá respostas escurecidas e muito menos acobreadas se não percebermos o grande processo de invisibilização da herança e contribuição ameríndia, a expressão afrobrasileira não dá conta de explicitar a contribuição indígena e positiva na construção da diáspora africana no Brasil.

5 – Nação (Valente Silva, Juracy Tavares, Caboclo de Cobre, MC Tipo A e MC Irck) – Um passeio histórico sobre a formação do Brasil, migrações, entrelaçamentos de culturas, além de questionar cientificamente o ódio/racismo religioso na atualidade, financiado e sedimentado pela violência cristã neopentecostal.

6 – Céu Lilás (ISSA e Caboclo de Cobre) – Esta composição dá conta de um mergulho no catolicismo popular nordestino, surgido no seio da nação tupinambá no nordeste do Brasil, dando origem a uma falange de oráculos e novas conformações de zeladores e sacerdotes, criando uma nova religião cabocla-cristã que atrela as divindades a elementos naturais.

7- Banquete do Rei (ISSA, Donna Liu e Caboclo de Cobre) – “Nossa Casa” para mim… Tem cheiro de charuto, de vinho, de suor dançado, tem cheiro de passado, do que veio antes, e é parte do que sou, de onde vim! Esta é uma celebração a fim de evocar a justiça através do grande Rei Xangô.

8 – Marejê (Donna Liu e Mister DKO) – É a voz feminina e as águas encantadas das yabás para vencer a revolução e derrubar os muros para a libertação. É um banhar-se para se reconhecer e para a auto cura!  “Ela pode fluir, ela pode destruir”!

9 – Nzinga (Valente Silva, ISSA e Caboclo de Cobre) – Exaltação a grande Rainha Nzinga Mbandi, a Rainha Guerreira, construindo uma plataforma de belezas presentes em comunidades tradicionais Brasil a fora, utilizando a leveza e o sorriso do Axé baiano como ferramenta para a manutenção e salvaguarda de heranças tão caras.

Ybytu-Emi

Divulgação

Ybytu significa Vento (ar em movimento, uma divindade) e Emi o sopro (o ar lançado por Olorum para que o Ara-Aiyê, corpo na terra, pulsasse vida). Para muitas culturas indígenas e africanas não há vida sem sopro e existência sem o vento. Ybytu-emi é o resultado do encontro entre as inspirações/expirações/transpirações dos povos pretos e vermelhos, e de uma construção mútua na busca pela reconstituição da liberdade, materializada no elemento ar.

O Vento anuncia o que está por vir e o Tempo dar conta de uma articulação negro-indígena que está para acontecer. O tempo é o trajeto, as perguntas e as respostas que se apresentam no caminho, ou no caminhar; o vento é a liberdade, “condição humana que nos é cerceada, arrancada”. Mas, o Novo Tempo chega com o vento e a informação, que por hora escondida, no tempo certo vai se espalhar. Com ela, a liberdade se torna o próprio vento e não só livre das opressões, mas das auto-opressões, dos vícios destrutivos, livres do orgulho e da avareza ocidental.

Projeto

Areté – Tempo de Festa tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Program Aldir Blanc), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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Ficha-técnica

Concepção: Caboclo de Cobre e ISSA

Coordenação de Produção: Mariana Damásio

Produção Musical: AquaHertz

Direção Musical: ISSA

Direção Artística: Caboclo de Cobre

Produção Executiva: Sérgio e Heverton

Designer Gráfico: Cairo Mello

Interpretes – Caboclo de Cobre, ISSA, Donna Liu, Mister DKO, Valente Silva, Mariana Damásio, Sérgio, May Pitanga, Marcelo Santanna,

Participação: Vandal, Juracy Tavares, MC Tipo A e MC Irck

Contribuição: Jocker Guiguio, Luã Jeferson, João Paulo Rangel, Marry Rodrigues, Diana Pinto, Marina Fonseca e Gabriel Carneiro

Percussão: Heverton e Mister DKO

Guitarra: Mayale Pitanga e ISSA

Baixo: Ejigbô Oni

Comunicação: Nsanga Comunicação | Rafael Brito

Realização: AquaHertz Beats e Aldeia Coletivo