Carnaval poderá ser adiado


Divulgação

O Carnaval poderá ser adiado em Salvador para o final do mês de maio ou começo do mês de junho, caso não tenha uma vacina até novembro deste ano, de acordo com o prefeito da cidade, ACM Neto. Ele também adiantou que não haverá Festival da Primavera, em setembro, e nem o Festival Virada, no final de ano que acontece em cinco dias com várias atrações.

Para o prefeito sem uma vacina e uma clareza em relação à imunidade coletiva até o mês de novembro, a prefeitura não terá elementos de segurança para manter o carnaval. Segundo ele, sem um plano de imunização coletiva contra a Covid-19, até o mês de novembro, o carnaval poderá ser adiado na capital baiana.

Ele explicou que “caso cheguemos ao mês de novembro sem segurança plena para realizar o carnaval em fevereiro, eu acredito que ninguém vai autorizar que a festa aconteça, eu não autorizaria”. Como o Carnaval é uma grande festa nacional, o prefeito de Salvador também pensou na possibilidade de adiamento dos festejos, em um novo calendário único em todas as capitais onde a festa é uma tradição.

Diante disto, ACM Neto entende que para a realização da festa momesca é necessário que os governos consigam promover a festa estabelecendo a segurança da população. Sobre isto, ele falou na possibilidade de dialogar com prefeitos de outras capitais, para que se estabeleça um calendário comum para a realização do carnaval. “Eu vou defender que os prefeitos possam organizar um calendário comum. Procurarei o prefeito do Rio de Janeiro, de São Paulo e de outras cidades também, para ver se é possível a gente construir um agendamento do carnaval”, explicou.

Prefeito ACM Neto. Divulgação

O prefeito enfatizou que “carnaval só deverá ocorrer se puder acontecer em ambiente de total e completa segurança. Repito que, caso cheguemos em novembro, sem uma definição de segurança coletiva com relação ao coronavírus, penso eu, que seria uma boa alternativa nós discutirmos o adiamento do carnaval para o final do mês de maio ou começo do mês de junho, sem que ele conflite com o calendário junino”.

Como os festejos juninos do Nordeste são fortes, ACM Neto não acha justo planejar o carnaval de forma a prejudicar o São João, que já não ocorreu neste ano por conta da pandemia do coronavírus. Para ele não se trata de defender o adiamento do carnaval, mas sim que a festa seja realizada com segurança à saúde das pessoas, para evitar ondas de contágio do coronavírus.

“Que fique claro, hora nenhuma eu disse que defendo o adiamento do carnaval, o que eu disse e repito é que não podemos realizar sem ter segurança pela saúde das pessoas. Não adianta alimentarmos especulação agora, porque essa decisão será tomada em novembro. Agora temos que ser objetivos: se não chegar um plano de imunização coletiva até lá, que é o mais provável que aconteça, não poderemos realizar carnaval. Quem sabe aconteça alguma coisa que surpreenda esse cenário? Vamos avaliar, com responsabilidade, já que o carnaval é um feriado importantíssimo para a Bahia, sobretudo do ponto de vista econômico”, finalizou o prefeito de Salvador.

 

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