
Nas comemorações dos 109 anos de emancipação de Itabuna, no sul da Bahia, será inaugurado o Teatro Municipal de Itabuna Candinha Dória, nesta sexta-feira, 26 de julho. A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) vai ser a primeira atração a subir neste novo palco, fazendo o seu prestigiado “CineConcerto”, com repertório de trilhas sonoras do cinema.
Logo em seguida, a cantora Ivete Sangalo encerra a noite solene, que terá a presença do governador Rui Costa. Já no sábado, dia 27, a OSBA retorna com o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) para encenar o recém-estreado “A História do Soldado”, mais nova criação conjunta dos corpos artísticos do Teatro Castro Alves (TCA).
As sessões, ambas iniciadas às 19h30, serão reservadas a convidados, com transmissão ao vivo em telão externo para toda a população. Uma ampla programação paralela ainda ocupa espaços urbanos da cidade, incluindo nomes como Simone e Simaria, Luiz Caldas e Chiclete com Banana.
Com capacidade para receber 600 pessoas e diversos tipos de espetáculos, o novo equipamento possui também um amplo foyer e sistemas modernos de infraestrutura. O Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), firmou convênio com a Prefeitura Municipal de Itabuna para repasse de R$ 20 milhões necessários à conclusão da obra, que ficou paralisada por mais de 10 anos e foi retomada graças à viabilização destes recursos.
A ocasião é ideal para a primeira incursão do “CineConcerto” no interior da Bahia. O projeto, que coloca em cena o maestro Carlos Prazeres e os músicos da OSBA fantasiados de figuras cinematográficas, explora sucessos memoráveis da sétima arte, mostrando a intimidade existente entre a música clássica e as emoções dos públicos mais variados. Temas de “Star Wars”, “Harry Potter”, “Indiana Jones” e “Jurassic Park” são exemplos do repertório.
Já “A História do Soldado”, estreado no último final de semana com cinco apresentações com lotação máxima na Sala do Coro do TCA, traz a composição original do russo Igor Stravinsky (1882-1971) e uma releitura da dramaturgia do suíço Charles-Ferdinand Ramuz (1878-1947). Com texto e direção assinados por Wanderley Meira e coreografia de Jorge Silva, o espetáculo também terá regência do maestro Carlos Prazeres. A adaptação faz a história do soldado que vende seu violino ao diabo ganhar uma discussão contemporânea sobre o lugar do artista e da arte na atualidade.