Jazz no MAM


Banda_JAM_no_MAM_fotoD_Ligia_RizerioJAM no MAM é um evento que entrou  na “Toplist” do portal TripAdvisor, avaliado pelo público como um dos melhores programas para se fazer em Salvador. As jam sessions continuam até o dia 18 de fevereiro (quando faz uma pausa para o Carnaval). Com a banda Geleia Solar acontece aos sábados das 18h às 21h, no Solar do Unhão (Museu de Arte Moderna- MAM), em ótima localização com vista para o mar.

Com as performances criadas a partir da sonoridade que a Banda Jam no Mam e músicos de todo o mundo elaboram conforme a regra número um do jazz: tema e improvisação. O evento é patrocinado pela Vivo, por meio da plataforma Vivo Transforma e Governo do Estado, através do Programa Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

O termo jam, que em inglês também significa “geleia”, vem das iniciais Jazz After Midinight. Nos anos 1950, nos EUA, depois da meia noite, ao saírem dos seus concertos nas Big Bands, os músicos se reuniam para fazer o que eles mais gostavam: improvisar!

Criando uma verdadeira “sessão geleia”, surgiam assim as famosas jam sessions. Em Salvador, a JAM no MAM faz uma inversão das tradicionais jam sessions: antes dos músicos saírem para tocar nas inúmeras festas que acontecem na cidade, eles têm a oportunidade de se reunir ao pôr do sol.

Para seus criadores, a JAM no MAM surgiu de uma necessidade de se fazer música fora dos formatos habituais do mercado baiano. Mercado esse que, ao mesmo tempo em que emprega e estimula a mão de obra local, tira de circulação a figura do músico idealista, que se dedica a um tipo de música considerado “fora dos padrões” das rádios, festas e casas de espetáculo locais.

Representando um espaço aberto à participação de quaisquer instrumentistas, desde que sejam profissionais ou em formação, as jams passam a ser um dos poucos espaços na cidade para a prática do jazz com total liberdade artística, possibilitando o exercício da improvisação. Além de contribuir para a formação de plateia da música instrumental e para o intercâmbio entre músicos que estejam de passagem na cidade, o projeto proporciona um espaço aberto para que artistas jovens, ainda em formação, possam tocar e exercitar a arte da improvisação ao lado de músicos profissionais.

Jam no Mam -mar

IMPROVISAÇÃO – A JAM no MAM é um projeto da Huol Criações e acontece aos sábados na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia, ao ar livre e de frente para o mar, com ingresso a preço popular (R$ 8,00, a inteira). Ele oferece performances de música instrumental com a Banda Jam no Mam, dedicada a desenvolver uma sonoridade que bebe na fonte da pluralidade de ritmos da cultura popular local. A Banda JAM no MAM possui um rico repertório instrumental autoral e de standards do jazz, e é quem “segura as pontas” em todas as jam. O grupo é formado por Ivan Huol, Ivan Bastos, André Becker, Rowney Scott, Gabi Guedes, Paulo Mutti, Joatan Nascimento, Felipe Guedes e Bruno Aranha.

O evento entrou este ano na “Toplist” do portal TripAdvisor, avaliado pelo público como um dos melhores programas para se fazer em Salvador. Além disso, os números impressionam: de agosto de 2007 até agosto de 2016, foram realizadas mais de 430 jam sessions, com um público superior a 560 mil espectadores e uma média geral de cerca de 1,3 mil pessoas por sessão.
HISTÓRICO – A JAM no MAM é um projeto baseado nas jam sessions que eram realizadas entre 1993 e 2001 no Museu de Arte Moderna da Bahia (também sob a coordenação do músico Ivan Huol). Em 25 de agosto de 2007 o projeto retornou num local mais amplo no próprio Museu, de cara com a Baía de Todos os Santos, e assumiu o apelido pelo qual já era conhecido pelos seus frequentadores: JAM no MAM! Nessa fase recente já passaram e tocaram por lá músicos brasileiros de renome: Carlos Malta,Elza Soares, Toninho Horta, Flávio Venturini, César Camargo Mariano, Teco Cardoso, Artuzinho Maia; além de músicos estrangeiros, como Joshua Redman, Steve Coleman, Walter Blanding, Graham Haynes, dos EUA;, além de Canadá, Argentina, Colômbia, Itália, França, Bélgica, Alemanha, Áustria, Irlanda, Chile, Cuba, Argélia, Japão, Dinamarca, dentre outros.

Além de contribuir para a formação de plateia em música instrumental e para o intercâmbio entre músicos que estejam de passagem na cidade, a JAM no MAMproporciona um espaço aberto para que músicos jovens, ainda em formação, possam tocar e exercitar a arte da improvisação ao lado de músicos profissionais. Com sua longevidade, o ambiente jazzístico na Bahia também floresceu e este projeto vitorioso contribuiu para o amadurecimento da cena instrumental no Estado, que hoje conta com importantes iniciativas que também investem na mesma direção, como a Neojibá, a Orquestra Afro-Sinfônica e a Orkestra Rumpilezz, transformando Salvador num grande celeiro para a nova geração de músicos instrumentistas, sejam eles novos talentos locais ou artistas vindos de fora.

 

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