Tapete branco do Gandhy com paz e alfazema

A tradição de 67 anos que encanta os olhos de quem vê a passagem na avenida do tapete branco: Afoxé Filhos de Gandhy, tanto do Circuito Osmar (Campo Grande), dia 7 (domingo) e terça-feira (9) como no Dodô (Barra/Ondina) segunda-feira (8), sempre após 16 horas.




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A tradição de 67 anos  que encanta os olhos de quem vê a passagem na avenida do tapete branco: Afoxé Filhos de Gandhy, tanto do Circuito Osmar (Campo Grande), dia 7 (domingo) e terça-feira (9) como no Dodô (Barra/Ondina) segunda-feira (8), sempre após 16 horas.

Neste ano com com mais de cinco mil componentes desfilando ao som do ijexá, antes do primeiro dia desfile, domingo, como reza a tradição, desde os primórdios do bloco, fundado por trabalhadores da estiva, em sua maioria afrodescendentes que  cultuavam o candomblé, no primeiro dia de desfile, antes de saírem tem que fazer o ritual “padê”, no Largo do Pelourinho, próximo à sede.

Trata-se de um ritual aos orixás, na qual pedem a Exu permissão, oferecendo  alimentos e bebidas, com o objetivo de que não perturbe os trabalhos com seu lado brincalhão e que permita a boa vontade dos orixás, invocados no culto.Após a conclusão da oferenda foi  lançado um pombo branco da paz e o grito de saudação dos componentes: Ajayô! E o bloco  pode ir em direção à avenida, onde sai de sua sede no Pelô levando as cores dos orixás protetores, o branco de Oxalá e o azul de Ogum.

xxxxCom o tema “Gandhy – Tradição, Religião, Fé e Respeito”, uma reverência aos Templos dos Orixás, o bloco esbanjou o charme dos integrantes que têm a fama de trocar beijos pelo colar azul e branco, e jogar alfazema nas garotas.

E foi neste clima de animação que a professora paulista Rosana Albuquerque contou que ganhou o amor de seu “gandhy” Jonathas Freitas da Silva. “Foi no ano passado. Vim passar o carnaval em Salvador e quando o Gandhy passou ele jogou alfazema e depois me beijou, me deu o colar, mas trocamos telefone. Só sei que namoramos até agora”, contou sorridente.

Mas há quem não teve a mesma sorte que a professora e ficou só com o colar, como foi o caso da estudante Marília Santana. “Ele me beijou, me deu o colar e se perdeu no meio do bloco. Era lindo e que beijo!, exclamou a estudante. E foi assim o percurso do afoxé nas avenidas irradiando muita alegria, brincadeiras e despertando paixões.

 

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