Cidades da Baianas que guardam muita história


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Uma vista de Cachoeira e a ponte que a liga à cidade de São Félix

Cidades com atrativos histórico,  religioso, de lazer e diversão que não se pode deixar de visitá-las. A exemplo de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, onde se realiza, em agosto, a grande Festa da Irmandade da Boa Morte e Itaparica, na Ilha do mesmo nome.

Cachoeira  conhecida como a “Cidade Monumento Nacional”

cachoeira -Cachoeira respira história em todas as esquinas. O autêntico estilo colonial da cidade está nas praças, ruas, becos, ladeiras, casas e monumentos, onde se destaca a arquitetura típica do Brasil Império. Os encantadores sobrados mostram toda a riqueza da época da nobreza e justificam o merecido título de “Cidade Monumento Nacional”.
O prédio, construído no século XVII, que hospedou o Imperador D. Pedro II, em 1858, e a Princesa Isabel e o Conde d´Eu, em 1885, durante a inauguração da ponte D. Pedro II (que liga Cachoeira a São Félix), atualmente abriga a fundação Hansen Bahia. Trata-se de uma homenagem ao alemão Karl Heinz Hansen, que morou nessa cidade por muito tempo e logo passou a ser chamado de Hansen Bahia. A fundação fica na Rua 13 de maio e reúne quase 13 mil peças do artista, entre xilogravuras, matrizes, dentre outras.
Outra construção do século XVII que merece destaque especial é o Convento de São Francisco do Paraguaçu, um dos conventos mais antigos da Bahia, que, atualmente, encontra-se parcialmente arruinado pela ação do tempo. O monumento é composto por cais, escadarias, terraço, cruzeiro, adro, além da igreja e do convento propriamente dito. Um aqueduto foi construído sobre os arcos que ligavam a cozinha ao poço, permitindo o transporte da água por gravidade – uma característica renascentista criada por Leonardo Da Vinci.
Localizado às margens do Lagamar do Iguape, o convento está em total harmonia com a paisagem local, uma das mais belas de se avistar durante os passeios de barco.

Itaparica uma cidade interiorana em uma ilha
Itaparica
A tranquila Itaparica remete o visitante a uma época saudosa, onde as pessoas, sentadas à porta de suas casas, passavam noites inteiras conversando. As ruas arborizadas e calçadas em pedras (paralelepípedos) dão o tom da singela paisagem local. Na Ponta de Areia, distrito próximo, pescadores calmamente tecem suas redes, confortados pela sombra de suas casas e pela beleza de um mar calmo e morno.
Ao longo da orla, inúmeros bares e restaurantes, com mesinhas colocadas nas calçadas, servem pratos e petiscos frescos, à base de frutos do mar. Peixes e caranguejos são os mais requisitados. As barracas oferecem batidas de frutas tropicais, e a tradicional cerveja está sempre gelada. Antigos saveiros e pequenos barcos em ruínas formam um cenário bem pitoresco, dando o testemunho necessário às famosas histórias de pescador. Grandes amendoeiras fornecem sombra, que, aliadas a uma constante e deliciosa brisa, completam a bela paisagem.
Reduto também da religiosidade, Itaparica concentra, no Porto do Santo, um verdadeiro santuário de oferendas, orações e demonstrações de fé. No local – rua Verão, próximo ao Terminal de Bom Despacho – romeiros pagam suas promessas e pedem por novas graças. O acesso é através de uma trilha em meio à Mata Atlântica. A energia mística e a natureza exuberante valem o passeio.

Monte Santo e a sua religiosidade
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A Praça Monsenhor Berenguer concentra grande parte do preservado casario colonial, a exemplo dos prédios residenciais e da Prefeitura, datados do século XVIII, e do imponente Canhão de Canudos, construído no final do século XIX.  O Museu do Sertão resguarda um vasto arquivo histórico e artístico. Uma curiosidade é a réplica do Meteorito de Bendegó, encontrado às margens do rio de mesmo nome, em 1784. Está aberto à visitação pública diariamente, das 08h às 12h e das 14h às 17h. Na zona rural, as fazendas Caixão, Maria de Lima, Pedra Branca, Santa Rita e Riacho da Onça preservam intactas inscrições rupestres seculares. Em plena caatinga, o local conhecido como Pedra Vermelha abriga fósseis pré-históricos, do período pré-colombiano.

Ilha de Itaparica e Salinas da Margarida

ILha de Itaparica

Neste roteiro, o turista aproveita a tranquilidade e a beleza da Ilha de Itaparica.

1º Dia – Salvador-Ilha de Itaparica – Travessia e acomodação (lancha para Mar Grande ou ferry boat para Itaparica, a depender da pousada escolhida). Sugestão para noite livre: bares da orla da Ilha de Itaparica.
2º Dia – Ilha de Itaparica – Após o café da manhã, passeio pelo Centro Histórico da cidade de Itaparica, Fortaleza de São Lourenço, Praça da Quitanda, Centro de Artesanato, Igreja Matriz, Campo Formoso, Fonte da Bica, passando pela Marina e retornando a pé pela orla. Caminhada em Porto dos Santos pela Reserva Ecológica de Venceslau Monteiro. Restante do dia livre. Noite Livre.
3º Dia – Ilha de Itaparica-Salinas da Margarida – Passeio de barco pela Baía de Todos-os-Santos indo até Salinas da Margarida, visitando: Praia da Ponte, Catedral de Nossa Senhora do Carmo (estilo neogótico), Laboratório da Maricultura (criação de camarões em cativeiro). Almoço em restaurante típico, em Salinas da Margarida. Jantar, de volta à Ilha de Itaparica, na Marina de Itaparica.
4º Dia – Ilha de Itaparica – Visita à Igreja Basílica de Nosso Senhor da Vera Cruz, no povoado de Baiacu. Almoço e banho de mar na praia de Barra do Gil . Caminhada opcional até a praia da Penha (visitação à Igreja Nossa Senhora da Penha). Noite Livre. Sugestão: bares da orla da Ilha de Itaparica.
5º Dia –Ilha de Itaparica – Embarque em lancha rápida para visita à costa oeste da Ilha, visitando: Ilha do Medo, Ilha de Matarandiba, Fonte do Tororó, Ponte do Funil, Ponta do Garcez e Ilha do amor. Parada em Cacha-Pregos para almoço e banho de mar.
6º Dia – Ilha de Itaparica-Salvador – Embarque em catamarã, ferry boat ou lancha, em Mar Grande, com destino Salvador. Fim do passeio.

(Fonte:bahia.com.br)

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