Tom Zé faz show na Concha


Foto: ®Andre Conti/Divulgação

A cantora Luê, de Belém do Pará, com sua inseparável rabeca em mãos, canta as músicas dos seus dois discos – “A Fim de Onda” (2013) e “Ponto de Mira” (2017) – e os singles que demonstram a experimentação com a música popular proveniente de sua terra natal. Na abertura, Maya, vinda do subúrbio ferroviário de Salvador, passeia pelas vertentes da black music, mesclando suas referências às levadas do R&B, trap, pop e pagotrap.

Getúlio Abelha, dos bares e inferninhos da cena alternativa de Fortaleza, Ceará, furou a bolha da cena musical local e despontou com seu forró eletrônico, pautado numa sonoridade plural e pop, com atitude punk. No palco, promessa de explosão pura, com figurinos coloridos e impactantes, performance avassaladora e bailarinos coreografados. Para abrir a noite, Nininha Problemática, drag queen negra e periférica, personagem criada em 2017 pelo ator Digo Santos, faz música inspirada nos guetos de Salvador.

Para a data final, Tom Zé dispensa apresentações. Aos 85 anos, o artista nascido em Irará, na Bahia, exala o frescor de sempre e reserva seu lugar como uma das figuras mais originais da música popular brasileira. Com quase três dezenas de discos lançados, tem uma obra comprometida com a invenção, que evoca sátira e política em presença enérgica. Também do interior baiano vem A Trupe Poligodélica, diretamente de Juazeiro, para fazer as honras da casa ao ídolo com sua sonoridade influenciada por várias vertentes da música popular brasileira e internacional, com pitadas de psicodelia e muita poesia.

HISTÓRICO do TOCA! – O “TOCA!” foi criado em 2018 e realizou, no Pátio do Goethe-Institut Salvador-Bahia, 19 edições com shows de artistas da Bahia, do Brasil e convidados do exterior em dois anos. Foram três calendários montados neste período: TOCA! 2018, TOCA! Verão 2018/2019 e TOCA! 2019, que apresentaram Jaloo; Ana Müller; IFÁ convidando Lazzo Matumbi; francisco, el hombre; Tuyo e Ronei Jorge; Metá Metá e Analog Africa; Majur e Duda Beat; Lazzo Matumbi; IFÁ convidando Anelis Assumpção; Afrocidade e Neo Muyanga; Mulamba; Rita Benneditto; Phill Veras e Edu; Larissa Luz e Larissa Lacerda; Filipe Catto e Ace of Diamonds; Panteras Negras convidando Luedji Luna e Okwei Odili; Marcelo Jeneci; Vanguart e Arthur Matos; e Carne Doce e Andrea Martins.

Já em 2020, o “TOCA!” se reinventou diante do contexto da pandemia da Covid-19, lançando o seu formato audiovisual, o “TOCA! na Mão”: uma produção em videocast, com direção de Larissa Lacerda, que mistura shows com entrevistas e participação de Livia Nery, Manuela Rodrigues, Rachel Reis e Giovani Cidreira. Em 2021, ampliando seu formato digital, reuniu 12 artistas em novos videocasts – Tiganá Santana, Josyara, Hiran, Yan Cloud, Jadsa, Vírus, Neila Kadhí, Ian Lasserre, Fatel, Mirceia Jordana, Juli e Andrezza Santos – e quatro episódios do podcast “TOCA! na Escuta”, discutindo a produção cultural no campo da música, com participação de profissionais de reconhecida atuação na área. Todos os conteúdos, que somam mais de 25 mil visualizações, podem ser acessados em https://linktr.ee/tocasalvador.

Para fotos em alta de todos os artistas, acesse: https://bit.ly/toca2022

TOCA!

= EDIÇÃO JULHO

Luê

Show de abertura: Maya

Quando: 22 de julho (sexta-feira), 20h (portões abertos às 18h30)

Onde: Pátio do Goethe-Institut Salvador-Bahia

Quanto: Lote 1 – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Lote 2 – R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

= EDIÇÃO AGOSTO

Getúlio Abelha

Show de abertura: Nininha Problemática

Quando: 19 de agosto (sexta-feira), 20h (portões abertos às 18h30)

Onde: Pátio do Goethe-Institut Salvador-Bahia

Quanto: Lote 1 – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Lote 2 – R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

= EDIÇÃO SETEMBRO

Tom Zé

Show de abertura: A Trupe Poligodélica

Quando: 2 de setembro (sexta-feira), 19h (portões abertos às 17h30)

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Classificação indicativa: 18 anos

Vendas: https://linktr.ee/tocasalvador


Festa em homenagem ao Dia Mundial do Rock


Lutte. Divulgação

Comemorado anualmente no dia 13 de julho, o Dia Mundial do Rock vai ser ainda mais especial em Salvador, neste final de semana. A Diva Entretenimento promove neste sábado, dia 09 de julho, o evento “Dia Mundial do Rock – Rock, Burger e Beer”, que acontecerá no Pátio de São Joaquim, a partir das 17 horas.

Para animar a festa com muito rock’n roll, o comando será dos cantores Marcio Mello e Lutte (com o show especial “Toca Raul”), além das bandas Guns’n Roses Cover e Red Hot Chilli Peppers Cover. Além dos shows, o evento vai contar com estações com venda da melhor cerveja do mundo, Heineken, e do melhor hambúrguer de Salvador, Bravo Burguer. “Vai ser o momento de reviver hits de grandes nomes do rock nacional e internacional.

Tudo isso regado a melhor cerveja do mundo, Heineken e ao melhor hambúrguer de Salvador”, antecipa Guiga Sampaio, sócio da Diva Entretenimento. As vendas ainda estão abertas no Sympla e na loja da DIVA, no Salvador Shopping, Piso L1 (sem taxa).

Dia Mundial do Rock – Rock, Buger e Beer

Sábado, 09 de julho de 2022, a partir das 17 horas

Pátio de São Joaquim, Comércio, Salvador

Atrações: Marcio Mello + Lutte (com o show especial “Toca Raul”) + Guns’n Roses Cover + Red Hot Chilli Peppers Cover

Valores:

Individual: R$ 79,90

Pacote de 4 acessos: R$ 69,97 (cada ingresso)

Vendas: https://www.sympla.com.br/dia-mundial-do-rock__1607573 ou na Loja Diva – Salvador Shopping Piso L1.

Informações: (71) 98136-7184

Realização: Diva Entretenimento


Roupa Nova se apresenta na Concha do TCA


Foto: Giu Pera. Divulgação

Mais de 20 milhões de cópias vendidas, 38 discos lançados e 35 temas de novela: é assim que a banda Roupa Nova segue em 2022 com números que impressionam e shows cada vez mais lotados. Uma trajetória aplaudida de pé por quem conhece a história da única banda com quatro décadas de estrada e a mesma formação desde o início da atividade no Brasil.

Considerado um dos melhores shows nacionais, Roupa Nova atrai para suas apresentações um público dos mais diversos. São gerações que atravessaram as mudanças na música e seguem fiéis em cada palco que pisam Cleberson Horsth, Ricardo Feghali, Kiko, Nando, Paulinho (in memorian), Serginho Herval e Fábio Nestares, que chegou para somar e se tornou o sétimo integrante.

Tudo começou em 1980, quando foram chamados para gravar um tema de final de ano da Rádio Cidade. Mariozinho Rocha, produtor naquela ocasião, sugeriu que o nome da banda mudasse para o que hoje é um nome conhecido e amado por todo Brasil.

Quando o assunto é trilha de novela, Roupa Nova é recordista, são responsáveis por tocar o “Tema da Vitória”, composto e arranjado por Eduardo Souto Neto, que mais tarde se tornaria tema de Ayrton Senna, pela música tema do “Xou da Xuxa” e do “Vídeo Show”, todos da Rede Globo, além do “Rock in Rio”. Nas canções mais famosas estão “Whisky a Go-Go”, “Dona”, “Volta pra Mim”, “Anjo”, “Seguindo no Trem Azul”, “A Viagem”, “Coração Pirata”, entre muitas outras.

Vencedores do Grammy Latino de “Melhor Álbum Pop Contemporâneo brasileiro”, com o disco “Roupa Nova em Londres”, gravado em 2009, nos estúdios de Abbey Road na capital britânica, a banda acumula discos de ouro e platina, como com o álbum “Roupa Nova 30 anos”, de 2010.

Em 2015, o grupo lançou o CD e DVD “Todo Amor do Mundo”, que conta com participações de Tico Santa Cruz, Alexandre Pires, Ed Motta e Angélica. O trabalho intercala canções e narrativas trazendo partes da história da banda desde antes do seu início, na década de 1960.

Sempre inovando, nesses 40 anos de muitos acordes, a banda lançou o álbum “As Novas do Roupa”, composto por 11 canções inéditas, que estão disponíveis nas principais plataformas digitais.

Em 2020, a banda comemorou 40 anos de carreira e havia preparado um grande evento para a gravação do projeto comemorativo, mas com a chegada repentina da pandemia da Covid-19, o show foi adiado. No mesmo ano, Roupa Nova perdeu um de seus integrantes. Paulinho faleceu em 14 de dezembro deixando um vazio e muita saudade no coração de todos os admiradores da banda.

Em 2021, além de algumas lives realizadas, Roupa Nova retornou aos palcos em outubro e segue com a agenda cheia.

Para 2022, a banda prepara um inédito e emocionante projeto comemorativo de 40 anos, com participações especiais, sucessos que transcendem as barreiras da música, e claro, dar continuidade ao sonho da banda com uma linda e merecida homenagem a Paulinho e à fantástica trajetória de seis artistas completos, amados e aclamados Brasil afora.

Roupa Nova
Quando: 24 de julho de 2022 (domingo), 19h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Quanto:
Arquibancada 1º lote: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)
Arquibancada 2º lote: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Arquibancada 3º lote: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)
Camarote: R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia)
Classificação indicativa: 16 anos

VENDAS
Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves (clique aqui para informações de funcionamento) ou no site e aplicativo da Sympla (www.sympla.com.br).

MEIA-ENTRADA
– A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para o evento.
– O Teatro Castro Alves cumpre a Lei Federal 12.933 de 29/12/2013, que determina que a comprovação do benefício de meia-entrada é obrigatória para aqueles que gozam deste direito.
Clique aqui para mais informações e lista de documentos comprobatórios válidos

PROTOCOLOS COVID-19
Para entrar no Complexo do TCA, é exigida a comprovação da vacinação contra a Covid-19, inclusive com a dose de reforço da vacina para todo o público alcançado por esta etapa da Campanha de Imunização. Crianças de 5 a 11 devem ter tomado ao menos a primeira dose da vacina, observado o prazo de agendamento para a segunda dose.
Clique aqui para mais informações

 


Fanfarras de escolas municipais voltam ao desfile do Dois de Julho


Fotos: Otávio Santos/Secom

Depois de dois anos suspenso devido à pandemia de Covid-19, o cortejo em celebração à Independência do Brasil na Bahia volta a ser realizado em Salvador neste ano de 2022. Em cinco escolas municipais, as fanfarras já estão nos preparativos finais para fazer uma linda apresentação ao público.

Um dos grupos a se apresentar é a Marcial Alexandrina Santos Pita (Famasp), em Pirajá. Composto por 85 músicos, sendo alunos e ex-alunos da Escola Municipal Alexandrina Santos Pitta, o grupo desfila na tarde de sexta-feira (1º), em Pirajá, e no sábado (2), também no turno vespertino, no trecho que vai da Praça Municipal ao Campo Grande.

Para o desfile de retomada, a Masp Show preparou um repertório especial, com músicas cívicas e sucessos da atualidade. De acordo com o regente Emerson Brito, este é o momento mais aguardado durante o ano.

“São mais de quatro horas de apresentação, adaptada a cada público presente ao longo do percurso. É um desfile pensado só para o Dois de Julho”, pontuou.

A Famasp existe desde 1998 e tem integrantes de diversas idades, desde crianças a adultos, que aprendem a tocar um instrumento, ler partituras, se capacitar como músicos e até mesmo competir com outras bandas marciais. A sede da banda coleciona troféus e boas histórias, que refletem na grande expectativa do grupo em poder voltar a representar a cidade durante o desfile de Independência.

“Estamos nos preparando para fazer uma ótima apresentação para o público. Eu mesmo venho de outro bairro duas ou três vezes na semana para ensaiar e aprimorar a execução das canções. Acredito que vamos dar uma animada legal no público na avenida”, declarou um dos músicos, Alexandre Souza.

Já a estandarte da Famasp, Emily Oliveira, disse que voltar a fazer os desfiles traz uma ansiedade muito boa. “Tô muito animada”, pontuou.

As demais fanfarras municipais que se apresentarão no desfile do Dois de Julho são, pela manhã, as da Escola Municipal Teodoro Sampaio (Famtesa), situada em Santa Cruz, e da Escola Municipal de Fazenda Coutos (Fanfac). À tarde, além da Famasp, também participam do ato cívico as fanfarras das escolas municipais da Palestina (Famup) e Barbosa Romeu (Bams’c), do bairro de São Cristóvão.


Filarmônicas da Bahia voltam ao Dois de Julho


Minerva Cachoeirana. Divulgação

Todos os anos o sol nasce diferente na Bahia no dia Dois de julho. Nossa data magna nos lembra o quanto somos guerreiros. Em 2022 temos mais uma vez esta certeza, depois de dois anos de resistência e batalhas contra a pandemia.E para celebrar em toda glória este ano as filarmônicas da Bahia voltam a fazer seu encontro em Salvador sob o céu do dois de julho, com o 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de julho, que será realizado no dia 2 de julho, no Campo Grande, a partir das 18 horas, com entrada franca.

O 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de julho será aberto pela Banda da 6ª Região Militar, que tocará o “Hino ao Dois de Julho” e em seguida o dobrado “100 anos do Batalhão Pirajá”, composto por Fred Dantas em 2020. Se apresentarão na sequência as filarmônicas Sociedade Filarmônica Minerva, de Morro do Chapéu, Lyra Santamarense, de Jiribatuba, Vera Cruz, Ilha de Itaparica e Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro, de Nova Soure irão tocar dobrados e encerrarão suas apresentações com arranjos de música popular.

No show de encerramento a Oficina de Frevos e Dobrados (foto) vai apresentar o resultado da recente restauração do dobrado “O Navio Negreiro”, do mestre cachoeirano Tranquillino Bastos e a polaca “Maria Almeida”, com solo do trompetista Joatan Nascimento.

A soprano Irma Ferreira vai homenagear a figura do Caboclo e a axé music baiana interpretando vários arranjos para voz e banda filarmônica sem uso de instrumentos elétricos.

O 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de Julho é promovido pela Fundação Gregório de Mattos e produzido pela Oficina de Frevos e Dobrados, sob a batuta do maestro Fred Dantas. Nos anos de 2020 e 2021 o encontro aconteceu de forma virtual reunindo filarmônicas de várias regiões da Bahia.

Conheça mais sobre as Filarmônicas

Banda de Música da 6ª Região Militar (Salvador). Maestro: subtenente Martins

Divulgação

Desde os tempos remotos a música é utilizada não só como meio de comunicação nos campos de batalha, mas também como elementos psicológico, animando as tropas. Napoleão Bonaparte valorizava tanto essa formação que, em 1813 escreveu para seu ministro da guerra: “passei em revista a vários regimentos que não tinham banda. Isso é intolerável. Apresse-se para envia-las.”

A Banda da 6ª Região Militar sempre promoveu um forte elo entre o Exército e a comunidade soteropolitana. A função da banda de música é de fundamental importância nas diversas atividades do quartel, executando hinos, dobrados e canções militares, principalmente a pulsação da marcha a pé firme, a marcialidade e a vibração para o desfile das tropas militares.

Atualmente a Banda da 6ª Região Militar é composta por 33 integrantes sob a chefia e regência do subtenente José Sandro Prazeres Martins da Costa

Sociedade Filarmônica Minerva (Morro do Chapéu). Mestre: Alberto Caetano

O ciclo do garimpo nas Lavras Diamantinas se refletiu, felizmente, na criação ou manutenção de diversas bandas filarmônicas sob patrocínio dos famosos coronéis que reinavam soberanos em suas cidades. Em Morro do Chapéu foi fundada em 21 de outubro de 1906, a Filarmônica Minerva pelo coronel Francisco Dias Coelho, um coronel diferente à sua época, por ser um homem negro e pelo grande amor à cultura de um modo geral.

Desde a sua fundação a Minerva tem interagido com a vida social da sua cidade, tendo educado várias gerações de músicos. Foi pioneira na organização de um encontro de filarmônicas que já chega a uma década de realizações. Atualmente seu corpo musical conta com 48 músicos, enquanto a sua escolinha de música – mantida através de convênio com a empresa Enel Green Power, possui 80 alunos. A Minerva participou do 29º Encontro de Filarmônicas, que foi realizado de forma virtual, e pela Lei Aldir Blanc realizou uma série de gravações divulgadas on line, de excelente qualidade.

Filarmônica Lyra Santamarense – Jiribatuba, Vera Cruz – Ilha de Itaparica. Mestre: Antonio Carlos de Miranda

A Sociedade Filarmônica Lyra Santamarense é um verdadeiro tesouro cultural e histórico instalado em uma vila de pescadores da ilha de Itaparica, que se mantém em atividade graças a várias gerações de abnegados. Foi fundada em 20 de abril de 1936 em Jiribatuba, antiga freguesia de Santo Amaro do Catu, distrito da cidade de Vera Cruz, detentora de um grande acervo cultural material, conhecida por ser um celeiro de músicos, terra do samba de roda, rica em história e tradição.

A Lyra Santamarense é uma entidade sem fins lucrativos onde, através da sua escolinha de música, crianças e jovens aprendem a ler partitura e a tocar instrumentos musicais de sopro e percussão de forma gratuita. O apoio dos seus sócios contribuintes e da comunidade de Jiribatuba, garante também a participação da sua banda, que atualmente é composta por cerca de 45 músicos, nos encontros de filarmônicas, concursos, festivais em toda Bahia, além de desfiles cívicos, festas religiosas e inaugurações, honrosamente representando a ilha de Itaparica.

Mesmo com as limitações materiais, com regência do maestro Antonio Carlos de Miranda segue firme e persistente na sua função social, levando conhecimento musical e alegria para toda a comunidade, tendo participado do 30º Encontro de Filarmônicas no 2 de julho, que foi realizado de forma virtual, e tendo obtido premiação pela Lei Aldir Blanc, realizou uma série excelente de gravações divulgadas on line, que além da musicalidade, divulga belas imagens da localidade de Jiribatuba, na Ilha de Itaparica.

Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro – Nova Soure. Mestre: Marcelo Araújo dos Santos

Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro. Divulgação

A Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro foi fundada em 15 de fevereiro de 1973 pelos idealistas Antônio Guilherme da Silva e José França Paes, com o objetivo de difundir o ensino gratuito da música e manter uma banda de música para abrilhantar os festejos sociais, políticos e cívicos do município e da região. A filarmônica completará 50 anos de existência em 2023.

A cidade de Nova Soure foi originada da Missão Jesuítica de Natuba que, no final do século XVI conquistou a confiança dos índios Kiriris, juntando-se a eles colonizadores portugueses que em 1758, oficializaram o distrito de Nossa Senhora da Conceição de Soure. A cidade, hoje com cerca de 27 mil habitantes, tem orgulho da sua banda filarmônica e da sua unidade de iniciação, a Escola de Música Antônio Guilherme da Silva.

De fato, vários talentos alcançaram emprego e renda em bandas militares e profissionais advindos da filarmônica 8 de dezembro, que hoje conta com 26 músicos ativos, e mais 30 alunos, entre crianças e adolescentes, nos turnos matutino e vespertino.

O Encontro de Filarmônicas – do qual a Filarmônica 8 de dezembro participou de formas virtual na sua 30ª edição – é agora de forma presencial uma oportunidade única de incentivo para continuar a sua luta de manter a tradição das filarmônicas sendo um exemplo no Nordeste da Bahia. A Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro é regida por Marcelo Araújo dos Santos, músico formado na Escola de Música Antônio Guilherme da Silva.

Oficina de Frevos e Dobrados (Salvador) – Filarmônica anfitriã. Mestre: Fred Dantas.

Soprano Irma Ferreira. Divulgação

No ano de 1991 a Oficina de Frevos e Dobrados, já com nove anos de atividades, se uniu ao compositor Moraes Moreira para uma campanha nacional de valorização das bandas de música, que resultou em programas de TV, viagens e a gravação de uma linda música, Bandas de lá e de cá. Em uma dessas reuniões, com o mestre Manoel Zinho, da cidade de Aramari, surgiu a ideia de se criar um encontro de filarmônicas no 2 de julho.

Moraes participou por dois anos da ação, que teve continuidade com a Oficina de Frevos e Dobrados, em parceria com a Fundação Gregório de Mattos. O Encontro é uma das melhores ações da Oficina quer também inclui aulas de música, participação em eventos significativos como o Carnaval e a Lavagem do Bonfim, pesquisa e recuperação de antigas partituras e a criação de um novo repertório que projeta a filarmônica na contemporaneidade.

Este ano a Oficina traz a participação da soprano Irma Ferreira como convidada especial, cantora que iniciou a série de convites para que artistas reconhecidos fizessem junto com a filarmônica o encerramento festivo do Encontro de Filarmônicas. Depois dela participaram Margareth Menezes, Armandinho e Gerônimo.