Com festas em diversas ilhas, arquipélago apresenta programação para 2023 Vários eventos e festas tradicionais farão parte do verão do município. Conhecido por suas belas …
O projeto “Sacadas Musicais”, que colocará em cena, para cantar das sacadas iluminadas de prédios seculares do Centro Histórico de Salvador o Coral Música das …
Conhecida como a protetora contra relâmpagos e tempestades, Santa Bárbara será homenageada por devotos, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Salvador no dia 4 de dezembro. O tríduo em preparação à festa termina dia 3 .
No dia festivo (4), a programação terá início com a alvorada, às 5h. Por volta das 6h haverá o repique de sinos. A Missa campal será às 8h, presidida pelo capelão, cônego Lázaro Muniz. Logo após a Celebração Eucarística acontecerá uma procissão, que sairá da Igreja do Rosário dos Pretos, passará pelas ruas Gregório de Mattos, João de Deus, Terreiro de Jesus, Praça da Sé e Ladeira da Praça. Ao chegar ao Corpo de Bombeiros (Barroquinha), os devotos farão uma parada para homenagear a padroeira da corporação e, logo após, seguirão para a Baixa dos Sapateiros, Rua Padre Agostinho e Pelourinho até retornar à Igreja.
O Festival de Cultura Popular toma conta das ruas, praças e largos do Centro Histórico de Salvador nos dias 25, 26 e 27 de novembro, sexta, sábado e domingo, colocando o público em contato, de forma gratuita, com toda a riqueza das manifestações culturais, do artesanato, e da comida do Recôncavo Baiano. Serão 22 atrações artísticas de Salvador, Santo Amaro, Acupe, Maragogipe, São Félix, São Bartolomeu, Saubara, São Brás e Maracangalha.
Uma edição especial da Feira da Sé será realizada, com 45 expositores, que colocarão à venda um mix de produtos de artesanato das regiões participantes do projeto. Peças da ceramista Dona Cadu, máscaras produzidas em Maragojipinho, imagens sacras em cerâmica, são alguns dos produtos que poderão ser adquiridos pelo público. Contando com a participação dos restaurantes e bares do Centro Histórico, foi montado o Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo, roteiro gastronômico especialmente criado para o festival e que conta com a participação de bares e restaurantes da região.
Serão realizados durante os três dias, cortejos com a Banda Didá, Filhos de Gandhy e Pierrot de Plataforma, com as manifestações culturais Lindro Amor, Nego Fugido, Caretas do Acupe, Mascarados de Maragogipe, Bumba Meu Boi, Burrinha, Charanga de São Félix e Chegança de Saubara.
No Largo do Cruzeiro do São Francisco acontecem as rodas de capoeira da Associação de Capoeira Mestre Bimba e sobem ao palco montado no local a quadrilha Asa Branca, as manifestações culturais Maculelê e Puxada de Rede e os grupos de samba de roda Filhos de Cadú, Samba Chula de São Brás, Samba de Roda João do Boi, Samba de Maragogó, Samba de Maracangalha e Samba de Dona Nicinha. No sábado, 26.11, às 18h, será realizado um show especial de Roberto Mendes.
Na sexta-feira, 25, as Baianas de Acarajé, grandes homenageadas desta primeira edição do Festival de Cultura Popular, celebram o Dia da Baiana do Acarajé e os 10 anos de reconhecimento do seu ofício como Patrimônio Imaterial da Bahia. Neste dia a abertura do festival será realizada pela Banda Didá, a partir das 10h. A banda de percussão feminina sairá do Largo do Cruzeiro do São Francisco e percorrerá as ruas do Pelourinho. A Feira da Sé também será aberta, assim como o roteiro gastronômico Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo.
À tarde o afoxé Filhos de Gandhy sairá em cortejo, também do Largo do Cruzeiro do São Francisco, e irá receber em frente à Igreja do Rosário dos Pretos os membros da Irmandade do Rosário dos Pretos, as senhoras da Irmandade da Boa Morte e as Baianas de Acarajé. Uma missa será celebrada pelo padre Lázaro Muniz. Depois todos sairão em cortejo rumo ao Cruzeiro do São Francisco, entoando o Hino ao Senhor do Bonfim.
Confira a programação
Dia 25.11 – sexta-feira
10h – Abertura – Cortejo com a Banda Didá – saindo do Largo do Cruzeiro do São Francisco e percorrendo as ruas do Pelourinho.
10h – Abertura – Feira da Sé – Largo do Cruzeiro do São Francisco.
11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.
16h – Cortejo com os Filhos de Gandhy – 16h – saindo do Largo do Cruzeiro do São Francisco e recebendo na Igreja do Rosário dos Pretos os membros da Irmandade, as senhoras da Irmandade da Boa Morte e as Baianas de Acarajé. Logo em seguida será realizada a missa solene presidida pelo padre Lázaro Muniz. Após a missa todos seguem em cortejo para o Cruzeiro do São Francisco, entoando o Hino ao Senhor do Bonfim.
Dia 26.11 – sábado
10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Pierrot de Plataforma, de Salvador.
10h – Abertura – Feira da Sé – Largo do Cruzeiro do São Francisco.
10h30 – Apresentação de Maculelê e Puxada de Rede de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.
11h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Lindro Amor, de Santo Amaro.
12h – Apresentação do Samba Filhos de Cadú, de São Félix, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
14h – Roda de Capoeira com a Associação de Capoeira Mestre Bimba, no Largo do Cruzeiro do São Francisco.
15h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Nego Fugido, de Acupe, Santo Amaro.
15h30 – Apresentação do Samba Chula de São Brás, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
16h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Caretas do Acupe, Santo Amaro.
17h – Apresentação do Samba de Roda João do Boi, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
18h – Show de Roberto Mendes, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
Dia 27.11 – domingo
10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com Mascarados de Maragogipe.
10h30 – Apresentação do Samba de Maragogó, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.
11h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Bumba Meu Boi e a Burrinha de São Bartolomeu.
12h – Apresentação do Samba de Maracangalha, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
14h – Roda de Capoeira com a Associação de Capoeira Mestre Bimba – Largo do Cruzeiro do São Francisco.
15h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Charanga de São Félix.
15h30 – Apresentação da quadrilha Forró Asa Branca, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
16h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Chegança de Saubara.
17h – Apresentação do Samba de Dona Nicinha, no palco do Cruzeiro do São Francisco.
Encerramento do Festival de Cultura Popular.
O Festival de Cultura Popular é uma realização do Instituto ACM – Ação, Cidadania e Memória, com produção da Canjerê Produções, apoio da ACELEN, Rede Bahia, Correio, ACHE – Associação dos Empreendedores do Centro Histórico e apoio institucional da Prefeitura de Salvador.
Grupo realiza série de atividades gratuitas com objetivo de difundir a tradição do maracatu de baque virado, além de preservar e refletir sobre a cultura afro-brasileira.
O grupo Maracatu dos Ventos de Ouro, que tem como objetivo valorizar, difundir e expandir a tradição cultural do maracatu de baque virado está com uma série de iniciativas no mês de julho que compreende desde a realização de Oficinas de Introdução ao Maracatu com aulas de dança e percussão, até palestras, rodas de conversa e a realização do seu tradicional Cortejo Pernambaiano, que vai levar o som e a expressão cultural do maracatu para as ruas de Salvador. A programação completa pode ser acompanhada através do instagram @maracatuventosdeouro.
As oficinas acontecem todos os sábados de 8 de julho a 27 de agosto. Entre os instrumentos de percussão trabalhados estão alfaias, caixas, gonguês e agbês, além dos movimentos típicos da dança. As atividades contemplam ainda uma palestra de abertura sobre a história e fundamentos do maracatu de baque virado. Segundo Josy Garcia, fundadora e mestra do grupo, a oficina pretende manter viva a tradição cultural do maracatu, além de formar novas integrantes para o Grupo Maracatu Ventos de Ouro e Cortejo Pernambaiano.
“Essa é a nossa primeira turma presencial pós-pandemia e isso é muito significativo pra gente, porque mesmo continuando as atividades com as aulas virtuais, a energia de estarmos juntos ouvindo e tocando o som dos tambores é algo que só podemos sentir no encontro presencial”.
Roda de conversas no Julho das Pretas: Nutricídio e Saúde do Povo Preto
Formado integralmente por mulheres, o grupo Maracatu dos Ventos de Ouro, também tem como propósito trazer à tona discussões sobre a mulher na sociedade, na arte, na percussão e na cultura, além de preservar e divulgar a cultura afro-brasileira. Nesse sentido, o grupo promoverá uma roda de conversas no dia 25 de julho, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, com o tema: Nutricídio e Saúde do Povo Preto.
O evento é gratuito e aberto ao público, acontece no IFBA, às 19h, com participação de Indira Ramos, nutricionista e especialista em saúde da família; Gisela Santos, enfermeira e mestranda em saúde coletiva no núcleo de estudo sobre Comunidade, Família e Saúde e Karine Santana, especialista em educação e políticas educacionais e doutora em Medicina em Saúde.
De acordo com Josy o tema foi escolhido por ser uma questão que tem se intensificado nos últimos anos como uma das formas de genocídio da população negra. “Se prestarmos atenção em quem não tem acesso à alimentação de qualidade, quem está nas ruas pedindo comida e quem mais sofre com a fome no Brasil, é o povo preto e periférico. Esse é um dos braços do racismo que nos atravessa e precisamos discutir isso”, destaca a mestra e diretora do grupo.
Cortejo Pernambaiano: Maracatu pelas ruas de Salvador
Foto Cirilo/Divulgação
O cortejo Pernambaiano é mais uma das iniciativas do grupo Maracatu dos Ventos de Ouro, um movimento cultural que reúne grupos de cultura popular da cidade e de outras regiões, realizando um grande desfile pelas ruas de Salvador ao som da percussão e danças típicas do maracatu, com o objetivo de difundir e fomentar a cultura popular afro-brasileira. O cortejo encerra as atividades da oficina em agosto, com apresentação dos alunos, e convida a população a participar e interagir com o grupo durante o cortejo.
Este projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Apoio a Grupos e Coletivos Culturais 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.
Oficinas de Introdução ao Maracatu
Opções: caixa, gonguê, agbê, alfaia e dança
Período: De 8 de julho a 27 de agosto, sempre aos sábados, das 15h30 às 18h
Local: Instituto Federal da Bahia – IFBA – Av. Araújo Pinho, nº39, Canela, Salvador – BA.
Roda de Conversas no Julho das Pretas: Nutricídio e Saúde do Povo Preto
25 de Julho (segunda), às 19h
Local: Instituto Federal da Bahia – IFBA – Av. Araújo Pinho, nº39, Canela, Salvador – BA.
Todos os anos o sol nasce diferente na Bahia no dia Dois de julho. Nossa data magna nos lembra o quanto somos guerreiros. Em 2022 temos mais uma vez esta certeza, depois de dois anos de resistência e batalhas contra a pandemia.E para celebrar em toda glória este ano as filarmônicas da Bahia voltam a fazer seu encontro em Salvador sob o céu do dois de julho, com o 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de julho, que será realizado no dia 2 de julho, no Campo Grande, a partir das 18 horas, com entrada franca.
O 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de julho será aberto pela Banda da 6ª Região Militar, que tocará o “Hino ao Dois de Julho” e em seguida o dobrado “100 anos do Batalhão Pirajá”, composto por Fred Dantas em 2020. Se apresentarão na sequência as filarmônicas Sociedade Filarmônica Minerva, de Morro do Chapéu, Lyra Santamarense, de Jiribatuba, Vera Cruz, Ilha de Itaparica e Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro, de Nova Soure irão tocar dobrados e encerrarão suas apresentações com arranjos de música popular.
No show de encerramento a Oficina de Frevos e Dobrados (foto) vai apresentar o resultado da recente restauração do dobrado “O Navio Negreiro”, do mestre cachoeirano Tranquillino Bastos e a polaca “Maria Almeida”, com solo do trompetista Joatan Nascimento.
A soprano Irma Ferreira vai homenagear a figura do Caboclo e a axé music baiana interpretando vários arranjos para voz e banda filarmônica sem uso de instrumentos elétricos.
O 31º Encontro de Filarmônicas no Dois de Julho é promovido pela Fundação Gregório de Mattos e produzido pela Oficina de Frevos e Dobrados, sob a batuta do maestro Fred Dantas. Nos anos de 2020 e 2021 o encontro aconteceu de forma virtual reunindo filarmônicas de várias regiões da Bahia.
Conheça mais sobre as Filarmônicas
Banda de Música da 6ª Região Militar (Salvador). Maestro: subtenente Martins
Divulgação
Desde os tempos remotos a música é utilizada não só como meio de comunicação nos campos de batalha, mas também como elementos psicológico, animando as tropas. Napoleão Bonaparte valorizava tanto essa formação que, em 1813 escreveu para seu ministro da guerra: “passei em revista a vários regimentos que não tinham banda. Isso é intolerável. Apresse-se para envia-las.”
A Banda da 6ª Região Militar sempre promoveu um forte elo entre o Exército e a comunidade soteropolitana. A função da banda de música é de fundamental importância nas diversas atividades do quartel, executando hinos, dobrados e canções militares, principalmente a pulsação da marcha a pé firme, a marcialidade e a vibração para o desfile das tropas militares.
Atualmente a Banda da 6ª Região Militar é composta por 33 integrantes sob a chefia e regência do subtenente José Sandro Prazeres Martins da Costa
Sociedade Filarmônica Minerva (Morro do Chapéu). Mestre: Alberto Caetano
O ciclo do garimpo nas Lavras Diamantinas se refletiu, felizmente, na criação ou manutenção de diversas bandas filarmônicas sob patrocínio dos famosos coronéis que reinavam soberanos em suas cidades. Em Morro do Chapéu foi fundada em 21 de outubro de 1906, a Filarmônica Minerva pelo coronel Francisco Dias Coelho, um coronel diferente à sua época, por ser um homem negro e pelo grande amor à cultura de um modo geral.
Desde a sua fundação a Minerva tem interagido com a vida social da sua cidade, tendo educado várias gerações de músicos. Foi pioneira na organização de um encontro de filarmônicas que já chega a uma década de realizações. Atualmente seu corpo musical conta com 48 músicos, enquanto a sua escolinha de música – mantida através de convênio com a empresa Enel Green Power, possui 80 alunos. A Minerva participou do 29º Encontro de Filarmônicas, que foi realizado de forma virtual, e pela Lei Aldir Blanc realizou uma série de gravações divulgadas on line, de excelente qualidade.
Filarmônica Lyra Santamarense – Jiribatuba, Vera Cruz – Ilha de Itaparica. Mestre: Antonio Carlos de Miranda
A Sociedade Filarmônica Lyra Santamarense é um verdadeiro tesouro cultural e histórico instalado em uma vila de pescadores da ilha de Itaparica, que se mantém em atividade graças a várias gerações de abnegados. Foi fundada em 20 de abril de 1936 em Jiribatuba, antiga freguesia de Santo Amaro do Catu, distrito da cidade de Vera Cruz, detentora de um grande acervo cultural material, conhecida por ser um celeiro de músicos, terra do samba de roda, rica em história e tradição.
A Lyra Santamarense é uma entidade sem fins lucrativos onde, através da sua escolinha de música, crianças e jovens aprendem a ler partitura e a tocar instrumentos musicais de sopro e percussão de forma gratuita. O apoio dos seus sócios contribuintes e da comunidade de Jiribatuba, garante também a participação da sua banda, que atualmente é composta por cerca de 45 músicos, nos encontros de filarmônicas, concursos, festivais em toda Bahia, além de desfiles cívicos, festas religiosas e inaugurações, honrosamente representando a ilha de Itaparica.
Mesmo com as limitações materiais, com regência do maestro Antonio Carlos de Miranda segue firme e persistente na sua função social, levando conhecimento musical e alegria para toda a comunidade, tendo participado do 30º Encontro de Filarmônicas no 2 de julho, que foi realizado de forma virtual, e tendo obtido premiação pela Lei Aldir Blanc, realizou uma série excelente de gravações divulgadas on line, que além da musicalidade, divulga belas imagens da localidade de Jiribatuba, na Ilha de Itaparica.
Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro – Nova Soure. Mestre: Marcelo Araújo dos Santos
Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro. Divulgação
A Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro foi fundada em 15 de fevereiro de 1973 pelos idealistas Antônio Guilherme da Silva e José França Paes, com o objetivo de difundir o ensino gratuito da música e manter uma banda de música para abrilhantar os festejos sociais, políticos e cívicos do município e da região. A filarmônica completará 50 anos de existência em 2023.
A cidade de Nova Soure foi originada da Missão Jesuítica de Natuba que, no final do século XVI conquistou a confiança dos índios Kiriris, juntando-se a eles colonizadores portugueses que em 1758, oficializaram o distrito de Nossa Senhora da Conceição de Soure. A cidade, hoje com cerca de 27 mil habitantes, tem orgulho da sua banda filarmônica e da sua unidade de iniciação, a Escola de Música Antônio Guilherme da Silva.
De fato, vários talentos alcançaram emprego e renda em bandas militares e profissionais advindos da filarmônica 8 de dezembro, que hoje conta com 26 músicos ativos, e mais 30 alunos, entre crianças e adolescentes, nos turnos matutino e vespertino.
O Encontro de Filarmônicas – do qual a Filarmônica 8 de dezembro participou de formas virtual na sua 30ª edição – é agora de forma presencial uma oportunidade única de incentivo para continuar a sua luta de manter a tradição das filarmônicas sendo um exemplo no Nordeste da Bahia. A Sociedade Filarmônica 8 de Dezembro é regida por Marcelo Araújo dos Santos, músico formado na Escola de Música Antônio Guilherme da Silva.
Oficina de Frevos e Dobrados (Salvador) – Filarmônica anfitriã. Mestre: Fred Dantas.
Soprano Irma Ferreira. Divulgação
No ano de 1991 a Oficina de Frevos e Dobrados, já com nove anos de atividades, se uniu ao compositor Moraes Moreira para uma campanha nacional de valorização das bandas de música, que resultou em programas de TV, viagens e a gravação de uma linda música, Bandas de lá e de cá. Em uma dessas reuniões, com o mestre Manoel Zinho, da cidade de Aramari, surgiu a ideia de se criar um encontro de filarmônicas no 2 de julho.
Moraes participou por dois anos da ação, que teve continuidade com a Oficina de Frevos e Dobrados, em parceria com a Fundação Gregório de Mattos. O Encontro é uma das melhores ações da Oficina quer também inclui aulas de música, participação em eventos significativos como o Carnaval e a Lavagem do Bonfim, pesquisa e recuperação de antigas partituras e a criação de um novo repertório que projeta a filarmônica na contemporaneidade.
Este ano a Oficina traz a participação da soprano Irma Ferreira como convidada especial, cantora que iniciou a série de convites para que artistas reconhecidos fizessem junto com a filarmônica o encerramento festivo do Encontro de Filarmônicas. Depois dela participaram Margareth Menezes, Armandinho e Gerônimo.
Um dos eventos mais tradicionais da cultura popular baiana, o Campeonato Estadual de Quadrilhas Juninas segue até domingo (19), na Praça da Revolução, em Periperi. A iniciativa – que está na 13ª edição e tem o patrocínio do Governo do Estado, por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) – faz parte da programação do São João da Bahia e teve início nesta quinta-feira.
Ao todo, 46 quadrilhas, procedentes de todas as regiões da Bahia, participam da competição, apresentando espetáculos de música e dança, com coreografias tradicionais. Disputam o grupo de acesso 38 equipes, sendo que as quatro primeiras colocadas subirão para o grupo especial em 2023.
No domingo (19), será a vez das agremiações do grupo especial disputarem o título de melhor quadrilha junina da Bahia. Entre as quadrilhas que vão se apresentar estão a Cia da Ilha, de Itaparica, campeã de 2019; a campeã nacional, Asa Branca; Encantos do Nordeste, de Barreiras; e Forró do ABC, que comemora, em 2022, 40 anos de apresentações.
A programação, que reúne as famílias na arena armada na Praça da Revolução, contará, ainda, com a apresentação de um grupo de idosos e três de integrantes mirins. O evento costuma levar uma multidão ao subúrbio ferroviário de Salvador.
Na avaliação do superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, a agenda traz ganhos à economia da Bahia: “é um incentivo à economia do estado, que movimenta e emprega, temporariamente, uma cadeia produtiva de profissionais da área”.
Para Carlos Brito, presidente da Federação Baiana de Quadrilhas Juninas (Febaq), o apoio do Governo do Estado mantém viva a tradição da cultura junina. “É importante porque esses grupos não são apenas de apresentações de espetáculos, mas desenvolvem ações culturais e sociais o ano inteiro em suas comunidades”, lembra.