Inscrições para Festival de Teatro do Subúrbio


Fotos Mila Souza/Divulgação

Até o dia 15 de fevereiro estão abertas as inscrições para o Festival de Teatro do Subúrbio – FTS / Ano 5, que vai selecionar espetáculo teatral profissional e amador, de grupos, companhias e/ou artistas sediados e/ou oriundos dos subúrbios e periferias de todo Brasil. Idealizado pela 1A Múltipla – Ideias e Ações Culturais e o Coletivo de Produtores Culturais, o Festival, o Festival vai promover um ciclo de mostra destas produções, contribuindo com o processo de formação de público, difusão do teatro brasileiro e profissionalização.

Os proponentes deverão enviar vídeos de suas montagens gravados e editados conforme especificações da convocatória e enviados no momento da inscrição. Os vídeos serão avaliados por uma curadoria formada por artistas e produtores culturais que integram o Coletivo, além de curadoras convidadas, Simone Braz e Geise Oliveira. As inscrições estão sendo feitas no site www.coletivodeprodutores.com.br, onde também está o edital.

Com realização inteiramente online, a mostra dos espetáculos do FTS / Ano 5 será de 23 a 28 de março de 2021 no Youtube do Festival, com acesso gratuito. Poderão se inscrever espetáculos de todo o país, sem restrição temática. O resultado será divulgado nas redes sociais do Festival e do Coletivo de Produtores Culturais do Subúrbio, no início de março.

Sem caráter competitivo, o Festival terá em sua programação apresentação de espetáculos convidados (com notório reconhecimento nacional), apresentação de espetáculos selecionados (após curadoria das inscrições) e apresentações do Painel Cênico (espetáculo teatral, de grupos,companhias e/ou artistas iniciantes e/ou amadores). Mais informações sobre esta edição podem ser obtidas nos perfis do instagram @coletivodeprodutores e @ftssuburbio.

O Festival de Teatro do Subúrbio nasceu da inquietação de jovens agitadores culturais da região, tendo como objetivo criar um circuito no qual os grupos das periferias de Salvador estivessem inseridos, numa troca constante com diversos profissionais do segmento. Desde 2009, quando da sua primeira edição, o Festival já alcançou mais de 6 mil pessoas e por ele já passaram mais de 40 espetáculos.

Edital – O Festival de Teatro do Subúrbio foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Festival de Teatro do Subúrbio

Quando: Inscrições online até 15 de fevereiro | Mostra: 23 a 28 de março

Quanto: gratuito

Onde: Youtube do Festival de Teatro do Subúrbio (acesse aqui)

Mais informações: www.coletivodeprodutores.com.br

 

 


Lançamento de série de podcasts com Memórias do Teatro da Bahia


Fotos/Divulgação

É no cenário desafiador ao compartilhamento e fruição presencial da arte, por conta dos impactos do coronavírus (Covid-19), que o ator, diretor e dramaturgo teatral João Guisande intensifica sua pesquisa sobre as histórias e vivências de artistas do Teatro da Bahia e lança a plataforma digital Memórias do Teatro da Bahia (www.memoriadoteatrodabahia.com.br). De 09 a 26 de Fevereiro, a galeria online abrigará 07 podcasts, que tem como tema “O que o teatro baiano tem?” e conta com a participação de artistas da quinta arte.

Barbara Laís

Os sete episódios integram o II Ato do projeto idealizado por Guisande, que aposta em processos de diálogo que enfatizam a escuta a uma parcela das pessoas que fizeram e fazem o teatro baiano acontecer. No dia 09 de fevereiro, o primeiro podcast a ser lançado traz memórias e vivências na Escola de Teatro da UFBA (Etufba), espaços e coletivos teatrais e muito mais.

Mediado por João Guisande, ator, dramaturgo, diretor e formado pela da ETUFBA, o podcast de estreia tem a participação da produtora cultural e atriz Selma Santos (A Mulher de Roxo – 2012 | Dorotéia – 1987) e do ator Marcelo Praddo, que em 2017 recebeu o Prêmio Braskem de Teatro 2017, em seu monólogo Os Pássaros de Copacabana, do Teatro NU 10+.

Fernando Antônio

Para a série de entrevistas estarão presentes as vozes potentes de atores, atrizes, produtores, diretores e multiartistas, no intuito de ampliar a visão e o debate a respeito do teatro feito na Bahia – Gildon Oliveira, Paula Lice, Ronei Jorge, Jarbas Bittencourt, Luciano Bahia, Márcio Meirelles, Elizete Desteffani, Hebe Alves, Romualdo Lisboa, Monica Santana, Fábio Vidal, Luiz Marfuz, Ana Paula Bouzas e Diego Araúja -, através do compartilhamento de experiências, análises e prospecções.

Podemos esperar conversas acaloradas sobre o uso da musicalidade em cena, produção nos centros urbanos e interiores, dramaturgias históricas e criadores, os desafios aos corpos e produções dissidentes na cadeia técnica e criativa, entre outros temas transversais das artes teatrais. “Esse projeto é uma celebração a nossa memória coletiva e diversa. Inclusive, sete episódios não dão conta da imensidão que é o teatro baiano”, realça Guisande.

Para o diretor, dramaturgo e artista visual Diego Aráuja, o registro de produções e de artistas criadores e pesquisadores é de extrema importância e que ter suas memórias e vivências/experimentações enquanto artista preto possibilita que as futuras gerações saibam quais caminhos criativos foram traçados no passado. “Não se pode falar de uma memória de teatro baiano sem as falas de artistas negros, que moveram a produção teatral baiana nos últimos 10 anos”, descreve Araúja, que participa do segundo podcast, a ser lançado dia 11 de fevereiro e traz a dramaturgia feita por baianos como tema.

O II Ato, com podcasts a serem lançados em fevereiro de 2021 na Galeria Online, é parte integrante do projeto Memórias do Teatro da Bahia, que além dos sete episódios seriados é composto por dramatizações textuais, exposições e material audiovisual inédito. Para realização, Guisande contou com o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Lançamento de Podcasts – Memórias do Teatro da Bahia – galeria on line

Quando: 09, 11, 16, 18, 22, 24 e 26 de fevereiro

Onde: www.memoriadoteatrodabahia.com.br

Quanto: gratuito

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Com tema “Na crise Crie” Educarte abre inscrições  


Kalip/ Divulgação

Projeto promoverá oficinas e workshop com multilinguagens artísticas voltadas para o desenvolvimento técnico de jovens e agentes culturais de periferias

Com a meta de usar o momento de pandemia para desenvolvimento profissional vem aí o projeto Educarte: Na Crise Crie. O projeto propõe uma série de oficinas e workshops voltados para jovens e agentes culturais da periferia. As inscrições vão até o 31 de janeiro de 2021, online por formulário no Instagram do projeto (@educarte.talento).

A programação é inteiramente gratuita com oficinas de Hip Hop com Creu SD (@IAMCREUSD), Street Jazz com Kely Adriane (@KELY_ADRIANE), Ritmos com Thiago Diamante (@THIAGODIAMANTEOFICIAL), Twerk com Taila Samile (@TAILASAMILE) e AfroHouse com Kalip (@KALIPSANTOS), todas online pelo ZOOM.

Os cursos serão ministrados por profissionais de regiões periféricas de Salvador com foco para formação de jovens e agentes culturais que desenvolvam projetos culturais em comunidades, paralisados pela pandemia. O projeto traz oportunidade de qualificação e desenvolvimento técnico para retomada das atividades pós-pandemia com maior crescimento cultural nos bairros.

Taila/Divulgação

Cada aula terá limite de até 30 participantes respeitando as regras de distanciamento social e todos os protocolos de saúde obrigatórios. Além disso, o projeto proporcionará apoio a projetos de dança dos bairros colocando à disposição quatro professores e coreógrafos para auxiliar na retomada das atividades e reconstrução coreográfica das suas montagens.

Ao final do período, cada oficina de dança produzirá um vídeo como resultado das ações que serão publicadas na página criada pelo projeto e canais de conteúdo de dança de Salvador. Projeto contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Agenda
Projeto Educarte: Na Crise Crie
Inscrições: Até 31 janeiro de 2021
Formulario on line no Instagram: @educarte.talento
Onde: Plataforma do ZOOM
Vagas: 30 participantes
Evento online

 


Especial do Samba Junino com Augusto Conceição


Divulgação

Evento vai ao ar no próximo dia 29 de janeiro, às 19 horas, no Canal Conexão FGM, Youtube da Fundação Gregório de Matos

Ativista do movimento batizado, em meados dos anos 70, de samba junino, Augusto Conceição e banda darão o tom do Especial do Samba Junino: ”Pokett Nery convida suas estrelas”, que vai ao ar no próximo dia 29 de janeiro, às 19 horas, no Canal Conexão FGM, Youtube da Fundação Gregório de Matos. A rainha do Samba Junino Pocket Nery será a anfitriã do show gravado, que contará com as dançarinas Tininha e Jujuba, no Espaço Cultural Casa do Maestro.

O evento resultará em conteúdos que farão parte de um documentário que transversaliza o Samba Junino e o universo LGBT, realizado a partir da biografia de Pocket Nery. Moradora do Alto das Pombas, em Salvador, Nery é referência na cidade, enaltecida como mestra do samba duro, ritmo principal do Samba Junino, manifestação da cultura popular que em 2018 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador, pela FGM.

Com a experiência de já ter tocado com nomes como Gerônimo, Carlinhos Brown, Edson Gomes e Lazzo Matumbi, Conceição é versado em música clássica. Toca pandeiro, surdo e timbal. Com forte influência do Candomblé, o samba de roda surgiu na sua vida com as “festas de caboclo” que aconteciam em sua casa.

Na Timbalada, foi arranjador, diretor, cantava e tocava trombone. Em 1993, com o estouro da Timbalada, Augusto levou a diversos países da Europa e também ao Japão toda sua musicalidade e conhecimento, aproveitando para aprimorar a sua já vasta cultura. Para Ivete Sangalo compôs as canções Bug Bug Bye Bye e Pererê.

Hoje atua no Samba do Vai Kem Ké, junto com produtor cultural Lomanto Oliveira, onde além dos dois, jovens percussionistas e “sambadeiras” tocam, cantam, dançam como as festas de caboclo da sua infância onde todos podem entrar cantando e dançando a vontade.

O evento acontece no Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. Nesta data, em 2004, pela primeira vez no Brasil, travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para falar aos parlamentares brasileiros sobre a realidade desse segmento.

O projeto tem produção da Obá Cacauê, direção de Rick Caldas, roteiro de Fabíola Aquino e Moisés.A.Neuma. Com apoio financeiro da Fundação Gregório de Matos, via Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Apoio institucional da Fundação Pierre Verger e da Iglu Loc.

Exibição do Especial do Samba Junino: “Pocket Nery convida suas estrelas”
Quando: dia 29 de janeiro de 2021; às 19 hs, dia da Visibilidade Trans
Onde:Canal Conexão FGM Youtube GRATUITO -https://www.youtube.com/channel/UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg
Informações para a imprensa Fabíola Aquino – Contato: (71) 99145-7119

 


Monólogo En(cruz)ilhada pelo projeto Enxurrada Casa Preta III


Foto Rodrigo Veloso

Integrante do Bando de Teatro Olodum, o ator Leno Sacramento apresenta no dia 30 de Janeiro, às 20h, o monólogo En(cruz)ilhada, pelo projeto Enxurrada Casa Preta III, pelos canais de Youtube e facebook do casarão centenário de fachada Preta. No espetáculo, a vítima não está sozinha e o público é conduzido junto ao ator à várias reflexões sobre vida e morte. A morte social, cultural, financeira, estética e psicológica.En(cruz)ilhada nos apresenta o corpo negro sendo julgado como réu. Sacramento, que também assina a dramaturgia, retrata seu personagem nas mais diversas formas de assassinato do negro que, em suas variáveis, tem como agente o racismo naturalizado e velado na realidade brasileira. A peça é dirigida por Roquildes Junior e ocupou diversas programações com o ator que estrelou essa e outras obras do cinema e teatro brasileiro como Cabaré da Rrrrraça, Áfricas e Ó Paí, ó.

Para encenar ao vivo, o ator de En(cruz)ilhada e a equipe técnica do Enxurrada Casa Preta III respeitam todos os protocolos sanitários de prevenção e combate ao novo Coronavírus (COVID-19). O projeto, que busca fortalecer os discursos ameríndios e de negritudes, ocupa a Casa Preta Espaço de Cultura em suas três edições.

A Casa Preta é conhecida por solidificar cultural e socialmente artistas, iniciativas e coletivos que partilham da valorização da herança indígena e afro-brasileira. Enxurrada III abre através da música e do teatro possíveis trajetos coletivos e de acesso à produções culturais baseadas em diversidade racial, de gênero e religiosa durante quatro meses.

O Enxurrada da Casa Preta III é financiado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Programação – Janeiro a Abril

JANEIRO

30 de janeiro – Encruzilhada/Leno Sacramento

31 de Janeiro – DJ DMT e Los Perifas

FEVEREIRO

06 de fevereiro – Pedro Rosa Morais

27 a 27 de fevereiro – Ocupação Slam das Minas

MARÇO

03 de março – PodCast 1 – gestão de espaços culturais alternativos com a participação de outras casas de cultura da cidade

10 de março – PodCast 2 – Debate com intelectuais acerca do racismo estrutural, religioso e ambiental

13 de março – Cabokaji e MC Coscarque

17 de março – PodCast 3 – Debate com intelectuais acerca do racismo estrutural religioso e ambiental

20 de março – Los Pesos

24 de março – PodCast 4 – Produção e Gestão Cultural: como montar um portfólio, realizar assessoria de si mesmo e/ou dividir as funções em trabalhos colaborativos

31 de março – PodCast 5 – Dimensões sensíveis do cotidiano na produção cultural: relações raciais, de gênero e sexualidades

ABRIL

03 de Abril – DJ Nay Kiesse e Cabôco Experiencia / MC Tipo A

07 de abril – PodCast 6 – Trabalho via apps, o dia na tela: posts, criações de conteúdo e edições de texto, redes sociais

10 de abril – Medeia Negra

14 de abril – PodCast 7 – Articulação: a importância de estar em canais de diálogo, grupos temáticos em redes sociais (o novo associativismo)

24 de abril – Coletivo das Liliths e MC Di Cerqueira

28 de abril – PodCast 8 – O espaço cultural no território: experiências de relações com as comunidades do entorno. Uma programação cultural de qualidade e diversificada, gratuita para o público adulto, jovem e infantil.

2 anexos