Férias escolares: jogos, brincadeiras e atividades educativas


Foto: Shutterstock/ Divulgação da Assessoria de Imprensa

Embora o período seja de descanso, é possível criar uma programação lúdica que una diversão e aprendizagem

Mesmo que o avanço da vacinação nos permita diminuir as restrições no combate à pandemia, é importante manter os principais cuidados, como evitar aglomerações e continuar usando máscaras. Isso não quer dizer, no entanto, que crianças e jovens, no período de férias escolares, devem abrir mão de brincadeiras e exercícios para aproveitar o tempo livre. É ainda melhor quando conseguimos unir tudo isso a atividades que agreguem conhecimento e ajudem nos processos de aprendizagens. Para isso, não são necessários muitos recursos. Com boas doses de afeto e criatividade, os tutores podem criar dinâmicas incríveis para os pequenos.

Thiago Zola, gerente de projetos estratégicos da Mind Lab, empresa de tecnologias e soluções educacionais, defende a importância de criar um cronograma que conte com brincadeiras livres, para que as próprias crianças definam o que farão. Para essas atividades, o mais recomendado é espaço ao ar livre, de preferência com contato com a natureza: grama, areia, árvores. Mas dentro de casa também é possível formar uma série de atividades. Se é possível pensar a grade curricular com jogos que auxiliam no processo de aprendizagem, em casa, durante as férias, isso não precisa ser diferente. Pensando nisso, a Mind Lab traz sugestões de exercícios para fazer com a criançada, separada por faixa etária.

• De 3 a 6 anos:

A partir dos três anos, a criança já está apta a desenvolver atividades que exijam certa coordenação motora. Inclusive, é até importante estimular essas habilidades. Quebra-cabeça, brinquedos de montar e desmontar, ou de encaixe são atividades que podem ser feitas com repetição e que ajudam na concentração. Quase todo processo de aprendizagem da infância ocorre a partir dos cinco sentidos. O cérebro do bebê faz conexões entre neurônios que transmitem e guardam as informações. Por isso o estímulo – por meio de atividades sensoriais – é fundamental. Uma alternativa muito interessante é a “caixa sensorial”, que pode ser de papelão, com objetos de diferentes texturas e formas são escondidas para que a criança, pelo tato, descubra o que é, ou simplesmente sinta as consistências. Uma simples bacia com água pode resultar em uma brincadeira divertida: coloque objetos de diferentes densidades, para que a criança entenda que alguns irão afundar e outros, boiar. Mesclar água quente e fria também auxilia na compreensão dos sentidos.

• A partir dos 7 anos:

Nessa fase, as crianças estão desenvolvendo de forma significativa a autonomia, por isso podem escolher as brincadeiras, roupas e demais preferências. Além disso, elas já têm a capacidade de se concentrar por mais tempo na mesma tarefa. Portanto, basta passar as instruções das brincadeiras, mesmo as mais elaboradas, porque elas contam com um repertório maior. Um exemplo é o jogo da mímica: a comunicação não verbal é uma forma muito rica de expressar sentimentos, ter controle do corpo e é um ótimo estímulo à criatividade. Jogos de raciocínio e de desafios também são muito importantes, além de divertidos.

• A partir dos 12 anos:

Mudanças muito importantes acontecem na vida da criança nessa fase e que se refletem no comportamento, corpo e forma que ela se relaciona com o mundo. Com raciocínio lógico já bem estruturado, ela passa a constituir a própria linha de raciocínio, por meio de construção de hipóteses, experimentações, além de compreender com mais facilidade as emoções, similaridades e diferenças nas pessoas. Por isso, experimentos científicos, principalmente os que têm apelo visual, são muito interessantes e que podem ser realizados em casa, sem recursos muito específicos. Apostar em jogos de tabuleiro é uma alternativa ótima, também porque, nessa idade, crianças e jovens tendem a passar muito tempo diante das telas.

“Cada criança é única e tem suas singularidades. Ao tutor, cabe compreender suas preferências e respeitar seus espaços. Ter tempo de qualidade junto das crianças e adolescentes é importante porque cria laços, estabelece segurança, confiança e uma relação saudável, que influencia inclusive a vida acadêmica deles”, lembra Thiago.

Sobre a Mind Lab

Mind Lab é uma empresa brasileira e líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias educacionais inovadoras para o aprimoramento de habilidades e competências cognitivas, sociais, emocionais e éticas. Com a proposta de trabalhar o desenvolvimento humano para uma vida mais harmônica e feliz, as metodologias e aplicações da marca ampliam os potenciais de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos ao redor do mundo, com a utilização de jogos de raciocínio que provocam a vivência de situações do cotidiano. É parceira de mais de mil instituições de ensino do setor público e privado no Brasil e conta com cerca de 20 mil professores certificados para aplicação de suas metodologias, em 17 estados. Com resultados comprovados em mais de 21 países ao longo de mais de 20 anos, a metodologia Mind Lab atende milhões de alunos, sendo reconhecida e apoiada por importantes instituições nacionais e internacionais.

 

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