Zeca de Abreu e Luiz Marfuz são convidados do “Conversas Plugadas”


Zeca de Abreu. Foto/Divulgação

O projeto “Conversas Plugadas” passeará pelo processo criativo do espetáculo “A Filha da Monga”, que fará temporada no Domingo no TCA deste mês. Por isso, o papo,no dia 23 de setembro, quinta-feira, contará com a presença da atriz e diretora Zeca de Abreu, protagonista do solo, ao lado do dramaturgo, diretor, jornalista e professor Luiz Marfuz, responsável pelo texto e direção da peça. O papo será mediado pelo escritor Raimundo Matos, e terá transmissão ao vivo diretamente da Sala do Coro do Teatro Castro Alves, às 19h, no perfil do TCA no Instagram (@teatrocastroalvesoficial).

Nesta edição do “Conversas Plugadas”, a obra “A Filha da Monga”, que celebra os 30 anos de carreira de Zeca, é o foco do debate. O monólogo traz texto inédito de Luiz Marfuz, e nasce como resultado da formatura de Zeca pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O solo marca o encerramento de um ciclo interrompido três décadas atrás, quando a artista deixava a graduação para atuar em suas primeiras peças profissionais.

O público poderá interagir, enviando suas perguntas e comentários, que serão transmitidas à dupla convidada pelo mediador da noite. Zeca de Abreu e Luiz de Marfuz compartilharão algumas das suas experiências criativas nos bastidores de “A Filha da Monga”, contando sobre inspirações, desafios e reflexões sobre o teatro pensado para um registro audiovisual.

Zeca de Abreu – Com 30 anos de carreira teatral, Zeca de Abreu é atriz, diretora e produtora. Fundadora da Ouroboros Companhia de Investigação teatral, criada em 2003 inicialmente com o nome Trupe da Zequinha, grupo com o qual dirigiu os espetáculos “H2O Uma Fórmula de Amor”, com texto de Elísio Lopes Junior e direção de Zeca de Abreu, montagem vencedora do Prêmio Braskem de Teatro de melhor espetáculo infantojuvenil; “Cartas Portuguesas”, primeiro solo da atriz Zeca de Abreu, com direção de Cristina Leifer; “Destinatário Desconhecido”, versão teatral de Gil Vicente Tavares para o romance da autora norte-americana Kathrine Kressmann Taylor; “Distopias”, entre outros.

Zeca também foi premiada como Melhor Atriz pela peça “Um Prato de Mingau para Helga Brown”, na Bahia, e em Florianópolis ganhou o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Teatro Isnard Azevedo, com a peça “Pontapé”. Participou de inúmeros trabalhos no cinema, como os filmes “Irmã Dulce”, de Vicente Amorim, “Cidade Baixa”, de Sergio Machado, “Depois da Chuva”, de Claudio Marques e Marilia Hughes, “O Homem que não dormia” e “Eu me Lembro”, de Edgard Navarro, entre outros. Na televisão, protagonizou a série “A Saga de Marizete”, que realizou três temporadas no Mosaico Baiano, da TV Bahia, mesmo programa onde apresentou o quadro “Sofá da Zeca”, e atuou na novela “Segundo Sol”, da Rede Globo.

Luiz Marfuz. Foto Rodrigo Frota/Divulgação

Luiz Marfuz – Diretor teatral, dramaturgo, jornalista e professor da Escola de Teatro, Luiz Marfuz é doutor em Artes Cênicas, mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Bacharel em Administração e em Comunicação, todos pela UFBA. É membro permanente da Academia de Ciências da Bahia.

É autor das peças “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, “A capivara selvagem”, “A última sessão de teatro”, “Cuida Bem de Mim” (coautoria Filinto Coelho), “Meu nome é mentira” – todas encenadas – e “Senhora dos Infiéis”. É diretor atuante na cena baiana há 40 anos, em que se destacam os espetáculos “Comédia do Fim” (de Samuel Beckett), “Mãe Coragem” e “O casamento do pequeno burguês” (Bertolt Brecht), “Cabaré das ilusões” e “Bonitinha, mas ordinária” (Nelson Rodrigues), “Decamerão” (Boccaccio) e “Língua de Fogo” (Saul Below). Publicou os livros: “Beckett e a implosão da cena”, “Dramaturgia do acontecimento no telejornal: a emoção no palco da notícia”, “Senhora dos Infiéis”, “Harildo Déda, a matéria dos sonhos” (coautor Raimundo Leão), “Te pego pela palavra” (coorg. Márcio Meirelles).

Criou e liderou o projeto artístico-pedagógico Cuida Bem de Mim, 1996-2008, realizando 810 apresentações da peça homônima em 250 escolas públicas e teatros do país, atingindo 250 mil espectadores. É detentor de vários prêmios na área, a exemplo de Prêmio Braskem de Teatro (Melhor diretor, autor e espetáculo), Troféu Caymmi (melhor direção artística) e Troféu Martim Gonçalves (espetáculo e direção).

Raimundo Matos – Nascido em Baixa-Grande, Bahia, Raimundo Matos de Leão é Doutor e Mestre em Artes Cênicas. Escritor, arte-educador, escritor de literatura para crianças e adolescentes e dramaturgo. Professor aposentado da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Formado em Teatro e História, Raimundo atuou em Salvador, transferindo-se para São Paulo onde residiu durante trinta anos. Na capital paulista trabalhou em teatro, cinema e televisão.

Conversas Plugadas – Criado em 2007, o “Conversas Plugadas” proporciona aos profissionais, pesquisadores e estudantes de artes, bem como ao próprio corpo técnico do TCA, o contato direto com nomes de excelência dos diversos campos artísticos, em âmbito nacional e internacional. O projeto, assim, se alinha ao foco do Teatro Castro Alves de incentivar atividades de formação e desenvolvimento técnico de profissionais da cultura.

Teatro Castro Alves apresenta

“Conversas Plugadas”

Com: Zeca de Abreu e Luiz Marfuz

Mediação: Raimundo Matos

Quando: 23 de setembro (quinta-feira), 19h

Onde: Exibição ao vivo no Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial)

Diretamente da Sala do Coro do TCA

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