Religiosos de terreiros e ativistas defendem lugares sagrados


Fotos Mônica Silveira Divulgação

Representantes das Comunidades de Terreiros das nações Angola, Jeje, Ketu e Umbanda do entorno da Pedra de Xangô receberam ativistas e lideranças religiosas do sitio natural sagrado Lagoa do Abaeté, bem como Milena Tavares, Diretora de Patrimônio e Humanidades, como representante da Fundação Gregório de Mattos, sábado passado(20/02). O encontro teve como objetivo reverenciar Xangô, Nzazi e Sogbo e, sobretudo, fortalecer as conexões e redes em defesa dos espaços sagrados e dos espaços verdes na cidade de Salvador.Patrimônio cultural da cidade, a Pedra de Xangô é uma formação geológica de mais de bilhões de anos, localizada na região central da cidade de Salvador-Bahia, em áreas de remanescentes de quilombos e do bioma Mata Atlântica. Outrora, o lugar era rota de fugas, portal da liberdade, moradas de indígenas e quilombolas e de divindades africanas e afro-brasileiras. Na atualidade, sede de um Parque Urbano, de uma Área de Proteção Ambiental – APA Municipal Vale do Assis Valente e de um Parque em Rede Pedra de Xangô, criados no PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) de 2016, os dois últimos, através de emenda popular. Considerando a complexidade do projeto, o Município de Salvador, em 2020, optou por implantar o Parque Urbano Pedra de Xangô e em paralelo desenvolver estudos para implantação das outras unidades.

 

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