Maria Bethânia apresenta novo show “Claros Breus”


Foto Jorge Bispo/ Divulgação

Maria Bethânia retornou aos palcos este ano com o novo show “Claros Breus” que, antes de se apresentar em casas grandes, fez pre-estreia no intimista Clube Manouche no Rio de Janeiro em quatro apresentações em julho, com casa abarrotada. Um desejo seu, uma saudade de sentir o público de pertinho, igual quando cantava em boate nos anos 60/70 e as pessoas que iam lhe assistir ficavam bem próximas.

Após esta temporada, o show ficou maior, com novas músicas no roteiro, ganhou cenário de Bia Lessa e teve a estreia oficial da turnê com duas apresentações no Credicard Hall, em São Paulo, em agosto, e três em Portugal, no mês de setembro.

“Claros Breus” vem com muitas canções novas, outras inéditas na sua voz, músicos que tocam com ela pela primeira vez, e também nova direção musical e arranjos. Neste novo show, Bethânia quis fazer diferente, mostrar as músicas inéditas ao público antes de registrá-las em disco.

Dentre as músicas inéditas tem: de Adriana Calcanhoto (“A Flor Encarnada”), Chico César (“Luminosidade” e “Águia Nordestina”) e Roque Ferreira (“Música, Música”). Canta também canções inéditas na sua voz como “O Universo na Cabeça do Alfinete” (Lenine/ Lula Queiroga), “Sinhá” (Chico Buarque/João Bosco), entre outras, além de incluir o samba-enredo da Mangueira campeão do carnaval deste ano, “História pra Ninar Gente Grande” (Tomaz Miranda, Deivid Domênico, Mama, Márcio Bola, Ronie Oliveira, Danilo Firmino e Manu da Cuíca,), mesclados com versos de Mario de Andrade dedicados a Carlos Drummond de Andrade (“O Poeta Come Amendoim”), um excerto de “Poema Sujo”, de Ferreira Gullar, e o poema “Quero Ser Tambor” do moçambicano José Craveirinha.

Também no repertório clássicos de sua obra como “Grito de Alerta”, “Sangrando” (Gonzaguinha), “Negue” (de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), “Brincar de Viver” (Guilherme Arantes/Jon Lucien), “Pronta Pra Cantar” e “Drama” (ambas de Caetano Veloso) “Olhos nos Olhos”, “Rosa dos Ventos” (estas duas de Chico Buarque), além de “Sonho Impossível”, de Joe Darion e Mitch Leigh, em versão de Chico Buarque e Ruy Guerra, e outras que fazem parte da trilha sonora da vida de muita gente. E, para rechear o clima do show e relembrar as noites boêmias do Rio, quando os músicos atuavam em clubes e iam ouvir-se uns aos outros, tem “Sábado em Copacabana”, de Dorival Caymmi e Carlos Guinle.

O maestro baiano Letieres Leite, com quem ela trabalha pela primeira vez, assina a direção musical e arranjos, acompanhado de Jorge Hélder, contrabaixo, único parceiro de outros shows e trabalhos, Carlinhos 7 cordas, violões de 6 e 7 cordas, Pretinho da Serrinha, percussões acústica e eletrônica, e os também baianos Marcelo Galter, piano e sintetizadores, e Luizinho do JêJe, percussões acústica e eletrônica.

A direção e cenário são de Bia Lessa, o desenho de luz de Binho Schaefer e Bia Lessa, e o figurino de Maria Bethânia é assinado por Gilda Midani. Bia construiu um cenário vermelho com centenas de pequenas velas acesas que ladeiam todo o chão e uma cortina menor sobreposta ao fundo, em dobras, remetendo a um espaço mais intimista, com projeção de imagens.

Maria Bethânia – “Claros Breus”

Quando: 08 de dezembro de 2019 (domingo), 19h

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto:

Arquibancada: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

Camarote: R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia)

Classificação indicativa: 14 anos

VENDAS

Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em http://site.ingressorapido.com.br/tca.

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