Padre Antônio Maria no encerramento das homenagens a Irmã Dulce


Milhares de devotos e admiradores da vida e obra de Irmã Dulce irão participar neste próximo domingo (12) e segunda-feira (13), em Salvador, da programação em homenagem ao dia da beata baiana. A oitava edição da Festa em honra à Bem-Aventurada Dulce dos Pobres terá como ponto alto a Missa Solene, no dia 13, às 9h, no Santuário da freira (Largo de Roma), presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

Os festejos dedicados ao Anjo Bom da Bahia no mês de agosto contarão também com a 2ª Caminhada Irmã Dulce, no dia 12, às 8h, com saída da Igreja do Bonfim em direção ao Santuário. O domingo será marcado ainda pela Tarde de Louvor com o padre Antônio Maria, às 14h30, também na igreja da religiosa. Amigo e admirador de Irmã Dulce, o padre compôs a música que hoje é hino da Bem-Aventurada, “Anjo Azul dos Alagados”.

Para o reitor do Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, frei Giovanni Messias, celebrar o dia de Irmã Dulce é refletir constantemente sobre o seu exemplo de vida. “O nosso coração se alegra por mais um ano celebrarmos a Festa da Bem-Aventurada, que é um testemunho para nossa vida. Irmã Dulce é um modelo de seguimento de amor, solidariedade e determinação”, destaca. Este ano, a festa da Mãe dos Pobres tem como tema “Com Irmã Dulce, no amor e na fé encontraremos as forças necessárias para a nossa missão”.

O 13 de agosto – Por ocasião de sua Beatificação, ocorrida em maio de 2011, Irmã Dulce recebeu o título de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo o dia 13 de agosto como data oficial da celebração de sua festa litúrgica. O significado da data remete a 1933, quando a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Naquele mesmo ano, no dia 13 de agosto, com 19 anos de idade, ela recebeu o hábito e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, Maria Rita começou a manifestar interesse pela vida religiosa desde cedo, ainda no início da adolescência. Aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização de sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa marca as raízes da criação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde 100% SUS do país, com 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano. Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, e está atualmente em processo de Canonização. Para ser canonizada (declarada Santa) é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana.

Programação em homenagem a Irmã Dulce

Data: 12 de agosto (domingo)

8h – Caminhada Irmã Dulce, com saída da Igreja do Bonfim em direção ao Santuário da Bem-Aventurada;

14h30 – Tarde de Louvor com o padre Antônio Maria, no Santuário da Bem-Aventurada.

Data: 13 de agosto (segunda-feira)

9h – Missa Solene, presidida por Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil;

14h – Momento de Louvor;

17h – Missa dos Devotos e Funcionários da OSID.

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