Congresso sobre a importância do Turismo Religioso


Igreja do Bonfim em foto divulgação de Rita Barreto (Setur)

A estruturação dos roteiros turísticos que contribuam para ampliar o número de visitantes movidos pela fé está na pauta de discussão do Congresso Brasileiro de Turismo Religioso, que acontece entre os dias 9 e 12 de maio, numa iniciativa da Arquidiocese de Salvador, com apoio da Secretaria do Turismo da Bahia (Setur).

A meta é identificar os meios disponíveis para potencializar atrativos e promover a troca de saberes na cadeia produtiva do turismo religioso. A bem sucedida experiência do Santuário de Aparecida será analisada durante o evento, a partir de seus resultados: são 12 milhões de romeiros por ano, taxa anual de crescimento próxima de 10% e reflexos positivos sobre a economia local.

Com o Memorial de Irmã Dulce, os santuários de Bom Jesus da Lapa e de Nossa Senhora das Candeias e inúmeros outros atrativos religiosos, a Bahia tem potencial para expandir este segmento, afirma o secretário estadual do Turismo, José Alves.

“Para avançar neste processo, a Setur atua na capacitação profissional, a fim de contribuir para a excelência dos serviços”, destacou.

Santuário de Bom Jesus da Lapa em foto divulgação

Coordenador do congresso, o padre Manoel Filho afirma que a programação oferece oportunidades para discussão sobre o potencial econômico do turismo religioso. “Além da comunidade católica, queremos despertar a atenção das empresas para a força do turismo religioso”, disse.

Iniciativas para o desenvolvimento sustentável do segmento em outros estados, como o Círio de Nazaré e seus reflexos na economia do Pará, integram a programação. Dentre os convidados, também estão o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e o reitor do Santuário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo.

As inscrições para o congresso estão abertas e podem ser feitas pelo site

http://www.congressoturismoreligioso.com.br/

A taxa de participação é de R$ 200, se paga até sexta-feira (20), dando direito também a visitas a atrativos religiosos da capital baiana. Depois, o valor será de R$ 220.

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