Encontros musicais de jazz da JAM no MAM vão até maio


Fotos divulgação de Ligia Rizério

A JAM no MAM  2018 retoma suas apresentações todos os sábados, às 18h, até 5 de maio na área externa com vista para o mar  do Museu de Arte Moderna da Bahia, no Solar do Unhão, com músicos profissionais e em formação para jam sessions com “sotaque baiano”, onde a força da música instrumental e a improvisação jazzística se mesclam à pluralidade rítmica da cultura local. A nova temporada em Salvador segue até o dia 12 de maio e tem patrocínio da Stella Artois e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Os ingressos custam R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia).

 A banda Geleia Solar será a primeira a tocar, assumindo seu papel de anfitriã do público e dos artistas que frequentam o projeto. A Geleia Solar é formada por André Becker, Bruno Aranha, Felipe Guedes, Gabi Guedes, Ivan Bastos, Ivan Huol, Joatan Nascimento, Matias Traut, Paulo Mutti e Rowney Scott, todos eles músicos reconhecidos no cenário instrumental brasileiro, e nessa temporada contará sempre com uma mulher instrumentista como integrante convidada – um legado do projeto “JAM no MAM com as Mina”, realizado em 2017.

 A banda Geleia Solar se dedica tanto a valorizar um repertório com peças de várias gerações de compositores instrumentais baianos (incluindo aí composições autorais), quanto standards da bossa nacional e do jazz internacional, devidamente adaptados para o “estilo JAM no MAM”, onde a força percussiva da cultura baiana cria uma sonoridade ímpar nas interpretações de cada música. Após a primeira hora de introdução, o palco será aberto a músicos de todo o mundo que, sem ensaio prévio, juntam-se nas jam sessions para tocar e criar experimentações sonoras sempre inusitadas e de altíssima qualidade.

“A JAM atrai cada vez mais os músicos já preparados, diferentemente dos primórdios, onde o clima era mais de karaokê”, lembra Ivan Huol, diretor artístico e baterista da JAM no MAM. Ele acredita que os artistas já entendem que o palco do projeto é para instrumentistas profissionais, ou em formação, para o exercício da improvisação no que o projeto chama de “jazz”, independentemente do ritmo ou do idioma. “Aqui, nosso acento afro-baiano, oriundo do candomblé, sambas de roda e afins, dá um novo sabor aos solos de percussão”, comenta, para completar, posteriormente, “Nossa musicalidade é fundamental para nos afirmarmos enquanto cultura, universalizando ainda mais nosso conceito do que é ‘jazz’”.

HISTÓRIA BAIANA – Nos últimos anos, a música instrumental floresceu na Bahia e a JAM no MAM fez parte dessa história. Mais que isso, contribuiu de maneira inquestionável para a construção do cenário que se apresenta hoje no estado. Foram 18 anos comemorados em agosto de 2017, ano em que a JAM no MAM atingiu a representativa marca de mais de 600 mil pessoas frequentando presencialmente o projeto (a média geral é de 1.288 pessoas por sessão) para conferir as performances musicais. Uma maioridade que formou algumas gerações de músicos bastante experimentadas na arte da improvisação jazzística, sempre atenta à nossa musicalidade brasileira e/ou baiana. E, claro, que conquistou uma plateia superlativa em número e diversidade, capaz de surpreender músicos de todo o mundo.

JAM NO MAM

Data: até 12/05, sempre aos sábados. Patrocínio da Stella Artois e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Local: Museu de Arte Moderna da Bahia (Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão).

Horário: Das 18h às 21h.

Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia). Vendas na bilheteria do local no dia de cada jam, a partir d

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