Concha Negra: Cortejo Afro convida BaianaSystem e Núcleo de Ópera


O Cortejo Afro comanda a quarta edição do projeto Concha Negra, no dia 17 de dezembro (domingo), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), às 18h, encerrando o primeiro ano e abrindo alas para o verão. O espetáculo terá como convidados especiais a banda BaianaSystem e o Núcleo de Ópera da Bahia, além de abertura com a dupla performática Kaylane e Kathleen.  Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

A banda Cortejo Afro, criada em 2 de julho de 1998, na comunidade de Pirajá, faz uma batida percussiva que mistura ritmos africanos, batidas eletrônicas e pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana”. Sua origem, dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oiá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força.

O grupo é parte integrante do Bloco Cortejo Afro, idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que, há mais de 30 anos, desenvolve trabalhos ligados à estética e cultura africana. Em cena no carnaval de Salvador e nos seus famosos ensaios pré-carnavalescos desde 1999, eles apresentam releituras de experiências musicais e da estética afrodescendente, transmitindo alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro.

Convidados– Na mistura do Sound System com a guitarra baiana, o BaianaSystem é o sistema baiano contemporâneo de uma sonoridade universal e solar. Fenômeno da cena artística atual, é um dos principais nomes de um movimento independente que busca ressignificar a música urbana produzida na Bahia. Criada em 2009, a banda tem a guitarra baiana de Roberto Barreto junto à retórica provocativa de Russo Passapusso e às linhas de baixo de SekoBass, além da base percussiva (eletrônica ou orgânica), característica de ritmos afro-latinos como frevo, samba-reggae, pagode, groove arrastado, ijexá, kuduro, reggae, dub, entre outros.

Já o Núcleo de Ópera da Bahia (NOP), regido pelo maestro Aldo Brizzi, tem como solistas Graça Reis, Vanda Otero, Carlos Eduardo Santos, Josehr Santos e Henrique Moraes. Com um ano de vida, o NOP já tem currículo extenso na junção do erudito com o popular, das vozes líricas com o rufar dos tambores, em parcerias com nomes como Cortejo Afro e Gilberto Gil e apresentações na Europa. A companhia objetiva explorar a potencialidade dos cantores líricos da Bahia e dos demais artistas de diferentes segmentos envolvidos na produção de uma ópera, aproximando o gênero musical lírico do universo cultural brasileiro, através da sua popularização.

Para abrir a noite, a dupla Kaylane e Kathleen, duas jovens negras, usa teatro, música e poesia para questionar a sociedade sobre assuntos como racismo, homofobia, misoginia e invisibilidade do povo negro. A proposta é de exaltar a beleza e a inteligência de negros e negras, valorizando seus talentos, saberes e empoderamento em busca de uma sociedade igualitária.

Concha Negra – Cortejo Afro com participação de BaianaSystem e Núcleo de Ópera da Bahia
Abertura: Kaylane e Kathleen
Quando: 17 de dezembro (domingo), 18h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

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