Maragojipe tem Carnaval com influência africana, indígena e veneziana

As máscaras, fantasias e grupos tradicionais estão garantidos no Carnaval de Maragojipe 2016, cidade a 155 km de Salvador, na região do Recôncavo Baiano, no período de 6 a 9 de fevereiro.


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As máscaras, fantasias e grupos tradicionais estão garantidos no Carnaval de Maragojipe 2016,  cidade a 155 km de Salvador, na região do Recôncavo Baiano, no período de 6 a 9 de fevereiro.

A informação é da  Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) que apoia duas ações na festa deste ano, totalizando R$ 223 mil de investimento. A primeira, acontece através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) que firmou um convênio com a prefeitura local . A segunda ação é o projeto ‘Matizes’ que durante seis meses promove seminários, oficinas, capacitação e exposição para assegurar a economia criativa e a salvaguarda do festejo.
Bem Imaterial – Segundo o diretor do Ipac, as diversas culturas da festa estão evidentes nas vestimentas, fantasias e máscaras; algumas até remetendo ao carnaval veneziano. Já as influências indígenas e africanas estão em músicas. “Ou em instrumentos musicais, máscaras populares e manifestações que ocorrem nas ruas da cidade”, diz João Carlos. Por essas e outras qualidades a festa recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Bahia em 2009, via IPAC. Muitas dessas tradições são passadas entre gerações de costureiras de fantasias, artesãos de máscaras, instrumentistas e responsáveis por folguedos.
“Sem a contribuição do Ipac/SecultBA seria complicado o Carnaval de Maragojipe acontecer”, destaca a prefeita Vera Lúcia. “O termo de cooperação com o IPAC foi essencial. Só com o recurso do município ficaria difícil realizar o evento. A participação do IPAC é decisiva para o fortalecer e preservar essa identidade cultural”, comenta a controladora geral de Maragojipe, Maria das Graças Carvalho.
10 Mil Turistas – Segundo o coordenador de Turismo do município, Fábio Nascimento, cerca de 10 mil turistas frequentam o carnaval na cidade, anualmente. “Temos um cais no estuário do rio onde atracam embarcações de pequeno porte e a ponte para grande porte. No ano passado recebemos mais de 200 embarcações”, lembra Nascimento.

 

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